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<s>[INST] Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Aciclovir com outros remédios? [/INST] Resultados de EficáciaComprimidoEstudos clínicos em pacientes com herpes labial, demonstraram redução significativa da duração da dor, tempo de cura e área da primeira lesão, com tratamento de 200mg de ACV, 5x/dia durante 5 dias, quando comparado com placebo.1Estudos clínicos em pacientes pediátricos apresentando gengivoestomatite, com média de idade de 2 anos, demonstraram que o tratamento com ACV oral na dose de 200 mg 5x/dia, durante 5 a 7 dias, reduziu significativamente a duração da atividade viral, lesões orais, extraorais, febre e dificuldade de deglutição em ≥ 50 % dos pacientes comparado ao grupo placebo.2,3Estudo randomizado e duplo-cego, envolvendo 119 pacientes adultos com infecção primária e 31 pacientes com não-primária, apresentando primeiro episódio de herpes genital tratados com 200 mg 5x/dia de ACV durante 10 dias, demonstraram redução da duração da atividade viral, tempo de cura e duração da dor local.4Estudo randomizado e duplo-cego envolvendo 156 pacientes adultos com herpes genital recorrente receberam tratamento com ACV oral na dose de 400 mg 2x/dia por um ano seguido de 200 mg 5x/dia por cinco dias. A administração diária de ACV oral foi superior ao placebo no tratamento de herpes genital recorrente.5Estudo duplo-cego, placebo controlado avaliou 49 pacientes adultos com doença hematológica maligna candidatos a transplante de medula, que receberam ACV na dose de 400 mg 5x/dia. O tratamento com ACV oral promoveu profilaxia efetiva contra a reativação do vírus do herpes simples em pacientes severamente imunossuprimidos capazes da ingestão de droga oral.6Estudos clínicos placebo controlado, demonstraram que administração oral de ACV é efetivo no tratamento de herpes zoster em pacientes adultos e idosos. O tratamento com ACV reduziu a severidade e duração dorash, da dor, propagação dorashpara as áreas adjacentes e incidência da disseminação de lesões/ulcerações.7,8Referências Bibliográficas1. RABORN, GW. et al. Oral Aciclovir and herpes labialis: a randomized, double-blind, placebo-controlled study. J Am Dent Assoc, 115(1): 38-42, 1987.2. AMIR, J. et al. Treatment of herpes simplex gingivostomatitis with Aciclovir in children: a randomised double blind placebo-controlled study. BMJ, 314(7097): 1800-1803, 1997.3. DUCOULOMBIER, H. et al. Herpetic stomatitis-gingivitis in children: controlled trial of Aciclovir versus placebo. Ann Pediatr, 35(3): 212-216, 1988.4. MERTZ, GJ. et al. Double-blind placebo-controlled trial of oral acyclovir in first-episode genital herpes simplex virus infection. JAMA, 252(9): 1147-51, 1984.5. MATTISON, HR. et al. A double-blind, placebo-controlled trial comparing long-term suppressive with short-term oral Aciclovir therapy for management of recurrent genital herpes. Am J Med, 85(2A): 20-25, 1988.6. WADE, JC. et al. Oral acyclovir for prevention of herpes simplex virus reactivation after marrow transplantation. Ann Intern Med, 100(6): 823-8, 1984.7. PALMIERI, G. et al. A clinical sturdy on two oral formulations of acyclovir in the treatment of herpes zoster. Acta Toxicol, 14: 105- 112, 1993.8. WOOD, MJ. et al Efficacy of oral Aciclovir treatment of acute herpes zoster. Am J Med, 85(2A): 79-83, 1988.CremeAciclovir reduziu significativamente a replicação viral, formação de novas lesões e a duração dos sintomas nos casos de herpes genital recorrente (81,5% dos casos).11 - Fiddian, AP. Et al. Topical acyclovir in the treatment of genictal herpes: a comparison with systemic therapy. J Antimicrob Chemother, 12 (Suppl B): 67-77, 1983.Solução injetávelAciclovir injetável, quando administrado a pacientes com infecção mucocutânea por Herpes simplex, resultou em cicatrização das lesões (p<0,004) e resolução da dor (p<0,01) mais rápidas.Meyers, JD. et al. Multicenter collaborative trial of intravenous acyclovir for treatment of mucocutaneous Herpes simplex virus infection in the immunocompromised host. Am J Med, 73(1A): 229-235, 1982.O uso endovenoso de Aciclovir é capaz de reduzir a mortalidade da meningoencefalite herpética em 71,5%.Kennedy PG. Viral encephalitis. J Neurol. 2005 Mar;252(3):268-72. Epub 2005 Mar 11.Pomada oftálmicaAciclovir pomada oftálmica promoveu a cicatrização em 94% dos casos de ceratite por Herpes simplex em pacientes tratados por 14 dias, com cicatrização mais rápida (p<0,01) que a dos pacientes tratados comadenosinaarabnosídeo, que obtiveram 82% de cura.Young, BJ. et al. A randomised double-blind clinical trial of acyclovir (Zovirax) and adenine arabinoside in herpes simplex corneal ulceration. Br J Ophthalmol, 66(6): 361-363, 1982.Características FarmacológicasComprimidoPropriedades farmacodinâmicasMecanismo de açãoO Aciclovir é um nucleosídeo sintético, análogo da purina, com atividade inibitóriain vitroein vivocontra os vírus da família herpesvírus, incluindo vírus Herpessimplex(VHS), tipos 1 e 2; vírusVaricella zoster(VVZ); vírusEpstein Barr(VEB) e Citomegalovirus (CMV). Em culturas celulares, o Aciclovir tem maior atividade antiviral contra o VHS-1, seguido (em ordem decrescente de potência) pelo VHS-2, VVZ, VEB e CMV.A atividade inibitória do Aciclovir sobre VHS-1, VHS-2, VVZ, VEB e CMV é altamente seletiva. Uma vez que a enzima timidina quinase (TQ) de células normais não-infectadas não utiliza o Aciclovir como substrato, a toxicidade do Aciclovir para as células do hospedeiro mamífero é baixa. No entanto, a TQ codificada pelo VHS, VVZ e VEB converte o Aciclovir em monofosfato de Aciclovir, um análogo nucleosídeo que é, então, convertido em difosfato e, finalmente, em trifosfato, por enzimas celulares. O trifosfato de Aciclovir interfere com a DNA- polimerase viral e inibe a replicação do DNA viral, resultando na terminação da cadeia seguida da incorporação do DNA viral.Efeitos farmacodinâmicosA administração prolongada ou repetida de aciclovir em pacientes seriamente imunocomprometidos pode resultar na seleção de cepas de vírus com sensibilidade reduzida, que podem não responder ao tratamento contínuo com Aciclovir.A maioria das cepas com sensibilidade reduzida, isoladas clinicamente, mostrou-se relativamente deficiente em TQ viral. No entanto, também foram relatadas cepas com TQ viral ou DNA-polimerase alteradas. A exposição do VHS isolado clinicamente ao Aciclovir,in vitro, também pode levar ao aparecimento de cepas menos sensíveis. A relação entre a sensibilidade do VHS isolado clinicamente, determinadain vitroe a resposta clínica ao tratamento com Aciclovir não está bem definida.Todos os pacientes devem ser orientados, a fim de evitar a potencial transmissão do vírus, particularmente quando há lesões ativas presentes.Propriedades farmacocinéticasAbsorçãoO Aciclovir é apenas parcialmente absorvido no intestino. As médias das concentrações plasmáticas máximas atingidas em estado estável de equilíbrio (Cmáx), após doses de 200 mg, administradas a cada quatro horas, foram de 3,1 µM (0,7 µg/mL) e os níveis plasmáticos mínimos equivalentes (Cmín) foram de 1,8 µM (0,4 µg/mL). Os níveis de Cmáxcorrespondentes após doses de 400 mg e 800 mg, administradas a cada quatro horas, foram de 5,3 µM (1,2 µg/mL) e 8 µM (1,8 µg/mL) respectivamente, e os níveis equivalentes de Cmín foram de 2,7 µM (0,6 µg/mL) e 4µM (0,9 µg/mL).Em adultos, as médias das concentrações plasmáticas máximas atingidas (Cmáx) após infusão por uma hora de 2,5 mg/kg; 5 mg/kg; 10 mg/kg ou 15 mg/kg foram 22,7 µM (5,1 µg/mL); 43,6 µM (9,8µg/mL); 92 µM (20,7 µg/mL) e 105 µM (23,6 µg/mL), respectivamente.Os níveis mínimos equivalentes (Cmín), sete horas mais tarde, foram de 2,2 µM (0,5 µg/mL); 3,1 µM (0,7µg/mL); 10,2 µM (2,3 µg/mL) e 8,8 µM (2,0µg/mL), respectivamente.Em crianças com mais de 1 ano de idade, foram observados médias das concentrações plasmáticas máximas (Cmáx) e níveis mínimos (Cmín) semelhantes quando uma dose de 250 mg/m2 foi substituída por 5mg/kg, e uma dose de 500 mg/m2 foi substituída por 10 mg/kg.Em recém-nascidos (0-3 meses de vida) tratados com doses de 10 mg/kg, administradas por um período de infusão de uma hora a cada oito horas, a Cmáxverificada foi de 61,2 µM (13,8 µg/mL) e a Cmín, de 10,1 µM (2,3 µg/mL).Um grupo separado de recém nascidos tratados com 15mg/kg a cada 8 horas apresentou aumento de dose proporcional aproximado, com um Cmáxde 83,5 µM (18,8 µg/mL) e Cmin de 14,1 µM (3,2 µg/mL).DistribuiçãoOs níveis do fluido cérebro-espinhal são de aproximadamente 50% dos níveis plasmáticos correspondentes. A ligação àsproteínasplasmáticas é relativamente baixa (9 a 33%), e não estão previstas interações medicamentosas que envolvam deslocamento do sítio de ligação.EliminaçãoEm adultos, a meia-vida plasmática final do Aciclovir, após administração de Aciclovir IV por infusão, é de aproximadamente 2,9 horas.A maior parte da droga é excretada inalterada pelos rins. Oclearancerenal do Aciclovir é substancialmente superior ao da creatinina, indicando que a secreção tubular, além da filtração glomerular, contribui para a eliminação renal da droga. A 9- carboximetoximetilguanina é o único metabólito significativo do Aciclovir, responsável por 10-15% da dose excretada na urina. Quando o Aciclovir é administrado uma hora após 1 g de probenecida, a meia-vida final e a área sob a curva de tempo da concentração plasmática estendem-se para 18% e 40%, respectivamente.Em recém-nascidos (0 a 3 meses de vida) tratados com 10 mg/kg administrados por infusão, durante um período de uma hora a cada oito horas, o tempo de meia-vida terminal foi de 3,8 horas.Populações de pacientes especiaisEm pacientes com insuficiência renal crônica, verificou-se que a meia-vida final foi de 19,5 horas. A meia-vida média do Aciclovir durante a hemodiálise foi de 5,7 horas. Os níveis plasmáticos de Aciclovir caíram aproximadamente 60% durante a diálise.Em idosos, oclearancecorporal total cai com o aumento da idade, associado à diminuição noclearanceda creatinina, apesar de haver pouca alteração na meia-vida plasmática final.Os estudos não demonstraram alterações no comportamento farmacocinético do Aciclovir ou dazidovudinaquando ambos foram administrados simultaneamente a pacientes infectados pelo HIV.CremePropriedades farmacodinâmicasMecanismo de açãoO Aciclovir é um agente antiviral muito ativoin vitrocontra o vírus Herpessimplex(VHS), tipos 1 e 2, e o vírusVaricella zoster(VVZ). Sua toxicidade em células infectadas de mamíferos é baixa.O Aciclovir é fosforilado em seu composto ativo, o trifosfato de Aciclovir, após penetrar nas células infectadas pelo herpes. A primeira etapa desse processo requer a presença da timidina quinase codificada pelo VHS. O trifosfato de Aciclovir age como inibidor e substrato para a DNA-polimerase específica do herpes, impedindo a síntese do DNA viral, sem afetar os processos celulares normais.Aciclovir creme reduziu significativamente o tempo de evolução da erupção (p < 0,02) e o tempo para a resolução da dor (p < 0,03) comparado com o creme placebo, em dois grandes estudos duplo-cegos, randomizados, envolvendo 1.385 pacientes com herpes labial recorrente. Aproximadamente 60% dos pacientes começaram o tratamento nos estágios iniciais da lesão (prodrômico ou de eritema) e 40% nos estágios tardios da doença (pápula ou vesícula).Propriedades farmacocinéticasEstudos farmacológicos demonstram mínima absorção do Aciclovir após aplicações tópicas contínuas de Aciclovir creme.Solução injetávelMecanismo de açãoO Aciclovir é um nucleosídeo sintético, análogo da purina, com atividade inibitóriain vitroein vivocontra os vírus da família herpesvírus, incluindo o vírus Herpessimplex(VHS), tipos 1 e 2; vírusVaricella zoster(VVZ), vírusEpstein Barr(VEB) eCitomegalovírus(CMV). Em culturas celulares, o Aciclovir tem maior atividade antiviral contra VHS-1, seguido (em ordem decrescente de potência) por VHS-2, VVZ, VEB e CMV.A atividade inibitória do Aciclovir sobre VHS-1, VHS-2, VVZ e VEB é altamente seletiva. Uma vez que a enzima timidina quinase (TQ) de células normais, não infectadas, não utiliza o Aciclovir como substrato, a toxicidade do Aciclovir para células do hospedeiro mamífero é baixa. Entretanto, a TQ codificada pelos VHS, VVZ e VEB converte o Aciclovir em monofosfato de Aciclovir, um análogo nucleosídeo que é, então, convertido em difosfato e, finalmente, em trifosfato por enzimas celulares. O trifosfato de Aciclovir interfere com a DNA-polimerase viral e inibe a replicação do DNA viral, resultando na terminação da cadeia seguida da incorporação do DNA viral.Propriedades farmacodinâmicasA administração prolongada ou repetida de Aciclovir em pacientes seriamente imunocomprometidos pode resultar na seleção de cepas de vírus com sensibilidade reduzida, que podem não responder ao tratamento contínuo com Aciclovir.A maioria das cepas com sensibilidade reduzida, isoladas clinicamente, mostrou-se relativamente deficiente em TQ viral. No entanto, também foram relatadas cepas com TQ viral ou DNA-polimerase alteradas. A exposição do VHS isolado clinicamente ao Aciclovir, in vitro, também pode levar ao aparecimento de cepas menos sensíveis. A relação entre a sensibilidade do VHS isolado clinicamente, determinada in vitro, e a resposta clínica ao tratamento com Aciclovir não está bem definida.Todos os pacientes devem ser orientados, a fim de evitar a potencial transmissão do vírus, particularmente quando há lesões ativas presentes.Propriedades farmacocinéticasAbsorçãoEm adultos, as concentrações médias plasmáticas máximas (Cmáx) após infusão por uma hora de 2,5 mg/kg; 5 mg/kg; 10 mg/kg ou 15 mg/kg foram 22,7 µM (5,1 µg/mL); 43,6 µM (9,8 µg/mL); 92 µM (20,7 µg/mL); 105 µM (23,6 µg/mL), respectivamente. Os níveis mínimos equivalentes (Cmín), sete horas mais tarde, foram de 2,2 µM (0,5 µg/mL); 3,1 µM (0,7 µg/mL); 10,2 µM (2,3 µg/mL); 8,8 µM (2,0 µg/mL), respectivamente.Em crianças com mais de 1 ano de idade, foram observados níveis médios de pico (Cmáx) e mínimos (Cmín) semelhantes quando uma dose de 250 mg/m2foi substituída por 5mg/kg e uma dose de 500 mg/m2 foi substituída por 10 mg/kg. Em recém-nascidos (0-3 meses de vida) tratados com doses de 10 mg/kg, administradas por um período de infusão de uma hora a cada oito horas, a Cmáxverificada foi de 61,2 µM (13,8 µg/mL), e a Cminde 10,1 µM (2,3 µg/mL).DistribuiçãoOs níveis de Aciclovir no fluido cerebroespinhal são de aproximadamente 50% dos níveis plasmáticos correspondentes. A ligação do Aciclovir às proteínas plasmáticas é relativamente baixa (9 a 33%). Não estão previstas interações medicamentosas que envolvam deslocamento do sítio de ligação.EliminaçãoEm adultos, a meia-vida plasmática final do Aciclovir, após administração de Aciclovir por infusão, é de aproximadamente 2,9 horas. A maior parte da droga é excretada inalterada pelos rins. Oclearancerenal do Aciclovir é substancialmente superior ao da creatinina, indicando que a secreção tubular, além de filtração glomerular, contribui para a eliminação renal da droga. A 9-carboximetoximetilguanina é o único metabólito significativo do Aciclovir, responsável por 10-15% da dose excretada na urina. Quando o Aciclovir é administrado uma hora após 1 g de probenecida, a meia-vida final e a área sob a curva de tempo da concentração plasmática estendem-se para 18% e 40%, respectivamente.Em recém-nascidos (0 a 3 meses de idade) tratados com 10 mg/kg administrados por infusão por um período de uma hora a cada oito horas, o tempo de meia-vida terminal foi de 3,8 horas.Populações de pacientes especiaisEm pacientes com insuficiência renal crônica, verificou-se que a meia-vida final foi de 19,5 horas. A meia-vida média do Aciclovir durante a hemodiálise foi de 5,7 horas. Os níveis plasmáticos de Aciclovir caíram aproximadamente 60% durante a diálise.Em idosos, oclearancecorporal total cai com o aumento da idade, associado à diminuições noclearanceda creatinina, apesar de haver pouca alteração na meia-vida plasmática final.Pomada oftálmicaPropriedades farmacodinâmicasMecanismo de açãoO Aciclovir é um agente antiviral muito ativoin vitrocontra o vírus Herpessimplex(VHS), tipos 1 e 2, e o vírusVaricelazoster (VVZ). Sua toxicidade em células infectadas de mamíferos é baixa.O Aciclovir é fosforilado em seu composto ativo, o trifosfato de Aciclovir, após penetrar nas células infectadas pelo Herpes. A primeira etapa desse processo requer a presença da timidina quinase codificada pelo vírus. O trifosfato de Aciclovir age como inibidor e substrato para a DNA-polimerase específica do Herpes vírus, evitando a síntese do DNA viral, sem afetar os processos celulares normais.Propriedades farmacocinéticasO Aciclovir é rapidamente absorvido através do epitélio corneano e tecidos oculares superficiais, de modo que concentrações tóxicas para o vírus são alcançadas no humor aquoso.Não foi possível detectar, por meio dos métodos existentes, a presença de Aciclovir no sangue após a aplicação tópica de Aciclovir pomada oftálmica, mas traços do Aciclovir são detectáveis na urina. Entretanto, esses níveis não são terapeuticamente significativos.</s>
<s>[INST] Quais cuidados devo ter ao usar o Aciclovir? [/INST] Bula do Profissional do Medicamento Zovirax®.</s>
<s>[INST] Encontrado em 578 farmácias [/INST] Para o alívio sintomático dacefaleia, odontalgia,dor de gargantarelacionada aresfriados,dismenorreia, mialgia ou artralgia,lombalgiae dor artrítica de pequena intensidade;Noresfriadocomum ou na gripe, para o alívio sintomático da dor e dafebre.</s>
<s>[INST] Encontrado em 578 farmácias [/INST] ComprimidoHipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, a outros salicilatos ou a qualquer outro componente do produto;História deasmainduzida pela administração de salicilatos ou substâncias com ação similar, principalmenteanti-inflamatóriosnão-esteroides;Úlceras gastrintestinais agudas;Diátese hemorrágica;Insuficiência renal grave;Insuficiência hepática grave;Insuficiência cardíacagrave;Associado aometotrexatoem doses iguais ou maiores que 15 mg/semana;Último trimestre de gravidez.Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.Comprimido revestidoO ácido acetilsalicílico não deve ser utilizado nas seguintes situações:Hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, a outros medicamentos que contenham salicilatos ou a qualquer um dos componentes do medicamento;Histórico de crise de asma ou reações de hipersensibilidade (por exemplo,urticária,angioedema,rinitegrave, choque) induzidas pela administração de salicilatos ou substâncias com ação semelhante, principalmente anti-inflamatórios não esteróides;Úlceras gastrintestinais agudas;Diátese hemorrágica;Insuficiência renal grave;Insuficiência hepática grave;Insuficiência cardíaca grave;Em associação ao metotrexato em doses maiores que 20 mg/semana com doses antiinflamatórias do ácido acetilsalicílico ou com doses analgésicas ou antipiréticas (veja item “6. Interações medicamentosas);Coadministração deanticoagulantes oraiscom ácido acetilsalicílico utilizado nas doses anti-inflamatórias, analgésicas ou antipiréticas e em pacientes com histórico deúlceragastroduodenal;A partir do início do 6° mês de gestação ( acima de 24 semanas deamenorreia).Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.</s>
<s>[INST] Ácido Acetilsalicílico, para o que é indicado e para o que serve? [/INST] ComprimidoTomar os comprimidos preferencialmente após as refeições, com bastante líquido.Adultos1 a 2 comprimidos. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas, não excedendo 8 comprimidos por dia.Crianças a partir de 12 anos1 comprimido. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas, até 3 vezes por dia.Ácido Acetilsalicílico não deve ser administrada por mais de 3 a 5 dias sem consultar seu médico ou cirurgião-dentista.No caso de administração acidental ou uso em crianças, veja o item “Quais cuidados devo ter ao usar o Ácido Acetilsalicílico?”.Comprimido revestidoTomar os comprimidos preferencialmente após as refeições, com bastante líquido.Adultos1 a 2 comprimidos com repetição de dose conforme necessário após um período mínimo de 4 horas. A dose diária máxima não deve exceder 6 comprimidos.Idosos1 comprimido com repetição de dose conforme necessário após um período mínimo de 4 horas. A dose diária máxima não deve exceder 4 comprimidos.Crianças com mais de 12 anos de idade (40 kg ou mais)1 comprimido com repetição de dose conforme necessário após um período mínimo de 4 horas. A dose diária máxima não deve exceder 3 comprimidos.O ácido acetilsalicílico não deve ser tomado por mais de 3 dias para febre e 3 a 4 dias para dor, salvo sob orientação médica.O ácido acetilsalicílico deve ser usado com cautela em pacientes com função renal ou hepática prejudicada ou problemas de circulação.Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.</s>
<s>[INST] Quais as contraindicações do Ácido Acetilsalicílico? [/INST] ComprimidoDistúrbios do trato gastrintestinal superior e inferior como sinais e sintomas dedispepsia, dor gastrintestinal e abdominal, raramente inflamação gastrintestinal, úlcera gastrintestinal, levando potencialmente, mas muito raramente, a úlcera gastrintestinal com hemorragia e perfuração, com respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais.Devido a seu efeito inibitório sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico pode estar associado com o aumento do risco de sangramento. Foram observadas hemorragias tais como hemorragia intra e pós-operatória, hematomas, epistaxe, hemorragias urogenital e sangramento gengival.Foram raros a muito raros os relatos de hemorragias graves, como hemorragia do trato gastrintestinal e hemorragia cerebral (especialmente em pacientes com hipertensão não controlada e/ ou em uso concomitante de agentes anti-hemostáticos), que em casos isolados podem ter potencial risco de morte.A hemorragia pode provocaranemiapós-hemorrágica/ anemia por deficiência deferro(por exemplo, sangramento oculto) com respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais, tais como astenia, palidez e hipoperfusão.Reações de hipersensibilidade com suas respectivas manifestações clínicas e laboratoriais incluem doença respiratória exacerbada por Ácido Acetilsalicílico, reações leves a moderadas que afetam potencialmente a pele, o trato respiratório, o trato gastrintestinal e osistema cardiovascular, com sintomas tais comorashcutâneo, urticária,edema, prurido, rinite, congestão nasal, alterações cardio–respiratórias e, muito raramente, reações graves, como choque anafilático.Disfunção hepática transitória com aumento das transaminases hepáticas tem sido relatada muito raramente.Há relatos de tinitos e tonturas, que podem ser indicativos de uma sobredose.Há relatos de hemólise eanemia hemolíticaem pacientes que sofrem de deficiência grave de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).Há relatos de comprometimento renal e doença dos rins aguda.Ácido acetil salicílico deve ser usado com cautela em pacientes com função hepática anormal e com função renal anormal.Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos - VIGIMED, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.Comprimido revestidoAs reações adversas listadas a seguir foram identificadas durante o uso pós aprovação do ácido acetilsalicílico. Considerando que as reações são reportadas voluntariamente e afetadas por vários fatores, não é possível estimar a frequência das reações adversas.,Podem ocorrer distúrbios do trato gastrintestinal superior e inferior como sinais e sintomas de dispepsia, dor gastrintestinal e abdominal; raramente inflamação gastrintestinal, úlcera gastrintestinal, levando potencialmente, mas raramente, a hemorragia e perfuração gastrintestinal, com respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais.Por seu efeito inibitório sobre as plaquetas, o ácido acetilsalicílico pode estar associado a um aumento do risco de sangramento. Foram observados sangramentos tais como hemorragia peri-operatória, hematomas, epistaxe, hemorragia urogenital e sangramento gengival.Foram raros a raríssimos os relatos de hemorragias graves, como hemorragia do trato gastrintestinal, hemorragia cerebral (especialmente em pacientes com hipertensão não controlada e/ ou em uso concomitante de agentes anti-hemostáticos), que em casos isolados podem ter potencial risco de morte.A hemorragia pode provocar anemia pós-hemorrágica/por deficiência de ferro (por exemplo, sangramento oculto) com respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais, tais como astenia, palidez e hipoperfusão.Podem ocorrer reações de hipersensibilidade com suas respectivas manifestações clínicas e laboratoriais, inclusive doença respiratória exacerbada por Ácido Acetilsalicílico, reações leves a moderadas que potencialmente afetam a pele, o trato respiratório, o trato gastrintestinal e o sistema cardiovascular, com sintomas tais como erupção cutânea, urticária, edema, prurido, rinite, congestão nasal, alterações cardio – respiratórias e, muito raramente, reações graves, incluindo choque anafilático.Muito raramente foi relatada disfunção hepática transitória com elevação das transaminases hepáticas.Há relatos de zumbidos e tonturas, que podem ser indicativos de sobredose.Hemólise e anemia hemolítica em pacientes com formas severas de deficiência de glicose6-fosfato desidrogenase (G6PD) foram relatadas.Insuficiência renal e falência renal aguda foram relatadas.Ácido acetil salicílico deve ser usado com cautela em pacientes com função hepática anormal e com função renal anormal.O ácido acetilsalicílico pode causar a síndrome de Reye, uma rara, mas grave reação, com possível risco de morte, que se apresenta como distúrbio da consciência, comportamento anormal ouvômitos, em crianças com doença viral.Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos - VIGIMED, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.</s>
<s>[INST] Como usar o Ácido Acetilsalicílico? [/INST] A toxicidade por salicilatos (doses acima de 100 mg/ kg/ dia por mais de 2 dias consecutivos podem ser tóxicas) pode resultar de intoxicação crônica, terapeuticamente adquirida e de intoxicação aguda (sobredose) com potencial risco de morte, que pode ser causada por ingestão acidental em crianças ou intoxicação acidental.Intoxicação crônica por salicilatosA intoxicação crônica por salicilatos pode ser insidiosa, uma vez que os sinais e sintomas não são específicos. A intoxicação crônica leve por salicilatos, ou salicilismo, normalmente ocorre somente após o uso repetido de altas doses. Os sintomas incluemtontura, vertigem, tinitos, surdez, sudorese, náuseas e vômitos, dor de cabeça e confusão, podendo ser controlados pela redução da dose. Tinitos podem ocorrer com concentrações plasmáticas entre 150 e 300 mcg/ mL. Reações adversas mais graves ocorrem com concentrações acima de 300 mcg/ mL.Intoxicação aguda por salicilatosA principal manifestação da intoxicação aguda é uma alteração grave do equilíbrio ácido - base, o qual pode variar com a idade e a gravidade da intoxicação. A apresentação mais comum nas crianças é a acidose metabólica. A gravidade da intoxicação não pode ser estimada apenas pela concentração plasmática. A absorção do ácido acetilsalicílico pode ser retardada devido à diminuição do esvaziamento gástrico, formação de concreções no estômago, ou como resultado da ingestão de preparações com revestimento entérico. O tratamento da intoxicação por ácido acetilsalicílico é determinado por sua extensão, estágio e sintomas clínicos e de acordo com as técnicas de tratamento padrão. Dentre as principais medidas deve-se acelerar a excreção do fármaco, bem como restaurar o metabolismo ácido – base e eletrolítico.Devido aos efeitos fisiopatológicos complexos da intoxicação por salicilatos, sinais e sintomas/ achados investigativos podem incluir:Sinais e sintomasAchados investigativosMedidas terapêuticasIntoxicação leve a moderadaLavagem gástrica, administração repetida decarvão ativadoe diurese alcalina forçadaTaquipneia, hiperventilação e alcalose respiratóriaAlcalemia, alcalúriaManuseio de fluídos e eletrólitosDiaforeseNáusea e vômitoIntoxicação moderada a graveLavagem gástrica, administrações repetidas de carvão ativado, diurese alcalina forçada ehemodiálisenos casos gravesAlcalose respiratória com acidose metabólica compensatóriaAcidemia, acidúriaManuseio de fluídos e eletrólitosHiperpirexiaManuseio de fluídos e eletrólitosRespiratórios: desde hiperventilação,edema pulmonarnão cardiogênico até parada respiratória e asfixiaCardiovasculares: desde arritmias ehipotensãoà parada cardíacaPor exemplo: pressão arterial, alteração do ECGPerda de fluídos e eletrólitos:desidratação, desde oligúria até insuficiência renalPor exemplo:hipocalemia, hipernatremia,hiponatremiae alteração da função renalManuseio de fluídos e eletrólitosAlteração do metabolismo daglicosee cetoseHiperglicemia,hipoglicemia(especialmente em crianças); Aumento dos níveis de cetonaTinitos e surdezGastrintestinais: sangramento gastrintestinalHematológicos: desde inibição da agregação plaquetária até a coagulopatiasPor exemplo: prolongamento do tempo de protrombina, hipoprotrombinemiaNeurológicos: encefalopatia tóxica edepressãodoSistema Nervoso Centralcom manifestações variando desde letargia e confusão até coma e convulsõesEm caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.</s>
<s>[INST] Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Ácido Acetilsalicílico? [/INST] Não use este medicamento em caso de gravidez,gastriteou úlcera do estômago e suspeita dedengueoucatapora.</s>
<s>[INST] Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Ácido Acetilsalicílico maior do que a recomendada? [/INST] ComprimidoInterações contraindicadasMetotrexato em doses iguais ou maiores que 15 mg/semanaAumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por agentes anti-inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato, ligado àsproteínasplasmáticas, pelos salicilatos).Interações que requerem precaução para usoMetotrexato em doses inferiores a 15 mg/semanaAumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por agentes anti-inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato, ligado às proteínas plasmáticas, pelos salicilatos).Anticoagulantes, trombolíticos/ outros inibidores da agregação plaquetária/ homeostasiaAumento do risco de sangramento.Outros anti-inflamatórios não-esteroides com salicilatos em altas dosesAumento do risco de úlceras e sangramento gastrintestinal devido ao efeito sinérgico.Inibidores seletivos da recaptação deserotonina(SSRIs)Aumento do risco de sangramento gastrintestinal alto devido a possível efeito sinérgico.DigoxinaAumento da concentração plasmática de digoxina devido a diminuição na excreção renal.Medicamentos paradiabetes, como por exemplo, insulina e sulfonilureiasAumento do efeito hipoglicemiante por altas doses do ácido acetilsalicílico via ação hipoglicêmica do ácido acetilsalicílico e deslocamento da sulfonilureia de sua ligação à proteína plasmática.Diuréticosem associação com o ácido acetilsalicílico em altas dosesDiminuição da filtração glomerular por diminuição da síntese das prostaglandinas renais.Glicocorticoides sistêmicos, excetohidrocortisonausada como terapia de reposição nadoença de AddisonDiminuição dos níveis de salicilato plasmático durante o tratamento com corticosteroides e risco de sobredose de salicilato após interrupção do tratamento, por aumento da eliminação de salicilatos pelos corticosteroides.Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) em associação com o ácido acetilsalicílico em altas dosesDiminuição da filtração glomerular por inibição das prostaglandinas vasodilatadoras. Além disso, diminuição do efeito anti-hipertensivo.Ácido valproicoAumento da toxicidade do ácido valproico devido ao deslocamento dos sítios de ligação às proteínas.ÁlcoolAumento do dano à mucosa gastrintestinal e prolongamento do tempo de sangramento devido a efeitos aditivos do ácido acetilsalicílico e do álcool.Uricosúricos como benzobromarona e probenecidaDiminuição do efeito uricosúrico (competição pela eliminação de ácido úrico no túbulo renal).Comprimido revestidoSeguir as definições aplicáveis no texto subsequente:Doses anti-inflamatórias de ácido acetilsalicílico são definidas como "≥ 1 g sob a forma de dose única e/ou ≥ 3 g por dia".Doses analgésica ou antipirética de ácido acetilsalicílico são definidas como "≥ 500 mg como dose única e/ou <3 g por dia".Várias substâncias estão envolvidas em interações, devido às suas propriedades inibidoras de agregação plaquetária:Abciximabe, ácido acetilsalicílico,cilostazol,clopidogrel, epoprostenol, eptifibatida,iloprosta, trometamol,prasugrel, ticlopidina,tirofibana,ticagrelor.A utilização de múltiplos inibidores da agregação de plaquetas aumenta o risco de sangramento, assim como a sua combinação com a heparina ou moléculas relacionadas, anticoagulantes orais ou outros trombolíticos, e consequentemente, deve ser feita a manutenção da monitoramento clínico regularmente.Interações contraindicadas:Metotrexato em doses maiores que 20 mg/semana utilizado com ácido acetilsalicílico nas doses anti-inflamatórias, analgésicas ou antipiréticas: aumento da toxicidade de metotrexato, em especial a toxicidade hematológica (devido à redução na depuração renal do metotrexato pelo ácido acetilsalicílico);Anticoagulantes orais utilizados com ácido acetilsalicílico nas doses anti-inflamatórias, analgésicas ou antipiréticas e em pacientes com histórico de úlcera gastroduodenal: risco aumentado de hemorragia.Interações não recomendadas:Outros fármacos anti-inflamatórios não-esteróides com salicilatos em altas doses: aumento do risco de úlceras e sangramento gastrintestinal devido a efeito sinérgico;Heparinas de baixo peso molecular (e moléculas relacionadas) e as heparinas não fracionadas em doses anticoagulantes, ou em pacientes idosos (≥ 65 anos), independente da dose de heparina, e para doses anti-inflamatórias, analgésicas ou antipiréticas do ácido acetilsalicílico: risco aumentado de hemorragia (inibição da agregação plaquetária e agressão da mucosa gastroduodenal pelo ácido acetilsalicílico). Outro medicamento antiinflamatório, analgésico ou antipirético deve ser usado;Clopidogrel (além das indicações aprovadas para essa combinação em pacientes com síndrome coronariana aguda): risco aumentado de hemorragia. Se a coadministração não puder ser evitada, é recomendado o monitoramento clínico;Ticlopidina: aumento do risco de hemorragia. Se a coadministração não puder ser evitada, é recomendado o monitoramento clínico;Uricosúricos, comobenzbromaronae probenecida: diminuição do efeito uricosúrico (competição com o ácido úrico pela eliminação tubular renal);Glicocorticóides sistêmicos, exceto a hidrocortisona utilizada como terapia de reposição na doença de Addison: diminuição dos níveis de salicilato plasmático durante o tratamento com corticosteroides e risco de superdose de salicilato após interrupção do tratamento, por aumento da eliminação de salicilatos pelos corticosteroides, aumentando o risco de hemorragia;Pemetrexede em pacientes com insuficiência renal leve a moderada (depuração decreatininaentre 45 mL/min e 80 mL/min): risco aumentado de toxicidade pelo pemetrexede (devido à diminuição da depuração renal do pemetrexede pelo ácido acetilsalicílico) com doses anti-inflamatórias do ácido acetilsalicílico;Anagrelida: risco aumentado de hemorragia e diminuição do efeitoantitrombótico. Se a coadministração não puder ser evitada, é recomendado o monitoramento clínico.Interações que requerem precaução para usoDiuréticos (por exemplo:furosemida,bumetanida, diuréticos de alça;hidroclorotiazida,clortalidona,indapamida(diuréticos tiazídicos);espironolactona, amilorida (diuréticos poupadores de potássio);manitol(diurético osmótico)), inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) (por exemplo:captopril,ramipril,enalapril,lisinopril) e os antagonistas dos receptores da angiotensina II (por exemplo: losartana,valsartana) utilizados com ácido acetilsalicílico nas doses anti-inflamatórias, analgésicas ou antipiréticas: insuficiência renal aguda pode ocorrer em pacientes desidratados, devido à diminuição da taxa de filtração glomerular secundária à diminuição da síntese de prostaglandinas renais. Além disso, pode ocorrer redução do efeito anti-hipertensivo. Certifique-se de que o paciente está hidratado e a função renal é monitorada no início do tratamento;Metotrexato em doses iguais ou inferiores a 20 mg/semana utilizado com ácido acetilsalicílico nas doses anti-inflamatórias, analgésicas ou antipiréticas: aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por agentes anti-inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato, ligado às proteínas plasmáticas, pelos salicilatos);Clopidogrel (nas indicações aprovadas para essa combinação em pacientes com síndrome coronariana aguda): risco aumentado de hemorragia. É recomendado o monitoramento clínico;Gastrointestinais de ação local,antiácidose carvão: excreção renal aumentada do ácido acetilsalicílico devido a alcalinização da urina. Recomenda-se administrar medicações gastrointestinais de ação local e antiácidos com pelo menos 2 horas de intervalo da administração do ácido acetilsalicílico;Pemetrexede em pacientes com função renal normal: risco aumentado da toxicidade pelo pemetrexede (devido à diminuição da depuração renal do pemetrexede pelo ácido acetilsalicílico) com doses anti-inflamatórias do ácido acetilsalicílico. A função renal deve ser monitorada.Outras interaçõesGlicocorticoides (exceto a hidrocortisona utilizada na terapia de reposição) com doses analgésicas e antipiréticas do ácido acetilsalicílico: risco aumentado de hemorragia;Deferasiroxcom doses anti-inflamatórias, analgésicas ou antipiréticas do ácido acetilsalicílico: risco aumentado de úlceras e hemorragias gastrointestinais;Heparinas de baixo peso molecular (e moléculas relacionadas) e as heparinas não fracionadas em doses preventivas em pacientes com menos de 65 anos de idade: a coadministração atua em diferentes níveis da hemostasia aumentando o risco de hemorragia. Portanto, em pacientes com menos de 65 anos de idade, a coadministração de heparinas em doses de prevenção (ou moléculas relacionadas) e ácido acetilsalicílico, qualquer que seja a dose, deve ser considerada através da manutenção do monitoramento clínico e monitoramento laboratorial, conforme necessário;Trombolíticos/ outros inibidores da agregação plaquetária/ hemostasia: aumento do risco de sangramento;Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs): aumento do risco de sangramento do trato gastrintestinal alto por possível efeito sinérgico (por exemplo:citalopram,escitalopram,fluoxetina,fluvoxamina,paroxetina, sertralina);Digoxina: a diminuição da excreção renal provoca elevação das concentrações plasmáticas de digoxina;Medicamentos para diabetes, como por exemplo, insulina e sulfonilureias: aumento do efeito hipoglicemiante por altas doses do ácido acetilsalicílico via ação hipoglicêmica do ácido acetilsalicílico e deslocamento da sulfonilureia ligada às proteínas plasmáticas;Ácido valpróico: aumento da toxicidade do ácido valpróico por deslocamento dos sítios de ligação às proteínas;Álcool: aumento do dano à mucosa gastrintestinal e aumento do tempo de sangramento pelos efeitos aditivos do ácido acetilsalicílico e álcool.</s>
<s>[INST] Riscos do Ácido Acetilsalicílico [/INST] ComprimidoÁcido Acetilsalicílico deve ser utilizada com cautela nos seguintes casos:Hipersensibilidade aanalgésicos, agentes anti-inflamatórios ou anti-reumáticos, ou na presença de outras alergias;História de úlceras gastrintestinais, incluindo úlcera crônica ou recorrente, ou história de sangramentos gastrintestinais;Tratamento concomitante com anticoagulantes;Pacientes com comprometimento da função renal ou da circulação cardiovascular (por exemplo: doença reno-vascular, insuficiência cardíaca congestiva, depleção de volume, cirurgia de grande porte, sepsis ou eventos hemorrágicos graves) uma vez que o ácido acetilsalicílico pode aumentar o risco de comprometimento renal e insuficiência renal aguda;Comprometimento da função hepática.O ácido acetilsalicílico pode desencadear broncoespasmo e crises de asma ou outras reações de hipersensibilidade. Os fatores de risco são: asma pré-existente,rinite alérgica, pólipos nasais ou doença respiratória crônica. Este conceito também se aplica para pacientes que apresentem reações alérgicas (por exemplo, reações cutâneas, prurido e urticária) a outras substâncias.Devido ao efeito inibitório da agregação plaquetária, o qual persiste por vários dias após a administração, o ácido acetilsalicílico pode levar a um aumento da tendência a sangramentos durante e após intervenções cirúrgicas (inclusive cirurgias de pequeno porte, como por exemplo, extrações dentárias).Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção do ácido úrico, podendo desencadear crises degotaem pacientes predispostos.Em pacientes que sofrem de deficiência grave de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), o ácido acetilsalicílico pode induzir a hemólise ou anemia hemolítica. Dose elevada, febre ou infecções agudas são fatores que podem aumentar o risco de hemólise.CriançasProdutos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser utilizados por crianças e adolescentes para quadros de infecções virais, com ou sem febre, sem antes consultar um médico. Em determinadas doenças virais, especialmente as causadas por varicela e vírus influenza A e B, há o risco da Síndrome de Reye, uma doença muito rara, mas com possível risco de morte, que requer intervenção médica imediata. Embora a relação causal não tenha sido comprovada, o risco pode aumentar com o uso de ácido acetilsalicílico. A ocorrência de vômitos persistentes na vigência destas doenças pode ser um sinal da Síndrome de Reye.Crianças ou adolescentes não devem usar este medicamento para catapora ou sintomas gripais antes que um médico seja consultado sobre a Síndrome de Reye, uma rara, mas grave doença, associada a este medicamento.Gravidez e lactaçãoGravidezO uso do ácido acetilsalicílico é contraindicado no último trimestre de gestação, apresentando categoria de risco na gravidez D para tal período. Durante os dois primeiros trimestres de gestação, o ácido acetilsalicílico deve ser utilizado com cautela, se realmente necessário, apresentando categoria de risco na gravidez C para tal período.Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.A inibição da síntese das prostagladinas pode afetar adversamente a gravidez e/ou o desenvolvimento embrionário/fetal. Dados de estudos epidemiológicos levantam a questão de um aumento do risco de aborto e de malformações após o uso de inibidores da síntese de prostaglandinas no início da gravidez. Acredita-se que o risco aumente com a dose e a duração do tratamento. Os dados disponíveis não confirmam qualquer associação entre a ingestão do ácido acetilsalicílico e um aumento do risco de aborto. Para o ácido acetilsalicílico, os dados epidemiológicos disponíveis sobre malformações não são consistentes, mas não se pode excluir um risco aumentado de gastroquise. Um estudo prospectivo com aproximadamente 14.800 gestantes expostas precocemente durante a gestação (1° ao 4° mês) não demonstrou qualquer associação com uma elevada taxa de malformação.Estudos em animais têm demonstrado toxicidade reprodutiva.Durante o primeiro e segundo trimestre da gravidez, medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser administrados, exceto se realmente necessários. Durante o primeiro e segundo trimestre da gravidez ou em mulheres que estejam tentando engravidar, as doses e o tempo de tratamento com medicamentos contendo ácido acetilsalicílico devem ser os menores possíveis.Durante o terceiro trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese de prostaglandinas podem expor:O feto a:Toxicidade cardiopulmonar (com fechamento prematuro do ducto arterioso e hipertensão pulmonar);Disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com oligohidramnio.A mãe e a criança no final da gravidez a:Possível aumento do tempo de sangramento, um efeito antiagregante plaquetário que pode ocorrer até mesmo após doses muito baixas;Inibição das contrações uterinas provocando trabalho de parto prolongado.Consequentemente, o ácido acetilsalicílico é contraindicado durante o terceiro trimestre de gestação.LactaçãoOs salicilatos e seus metabólitos metabólitos são excretados no leite materno em pequenas quantidades. Como não foram observados até o momento efeitos adversos no lactente após uso eventual, a interrupção da amamentação é geralmente desnecessária. Entretanto, a amamentação deve ser descontinuada durante o uso regular (contínuo) ou de altas doses deste medicamento.Efeitos sobre a capacidade para dirigir veículos e operar máquinasNão foram observados efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.Não há necessidade de recomendações especiais para o uso do produto em idosos, crianças (acima de 12 anos) ou pacientes de grupos de risco, desde que observadas as advertências, precauções e posologia mencionadas nesta bula.Comprimido revestidoÁcido Acetilsalicílico deve ser utilizada com cautela nos seguintes casos:Hipersensibilidade a outros analgésicos, agentes anti-inflamatórios ou antirreumáticos, ou na presença de outras alergias;História de úlceras gastrintestinais, incluindo úlcera crônica ou recorrente ou história de sangramentos gastrintestinais;Disfunção renal ou circulação cardiovascular comprometida (ex.: doença vascular renal, insuficiência cardíaca congestiva, depleção de volume, cirurgia de grande porte,sepseou eventos hemorrágicos significativos), já que o ácido acetilsalicílico pode aumentar o risco de comprometimento renal e insuficiência renal aguda;Disfunção hepática.O ácido acetilsalicílico pode desencadear broncoespasmo e crises de asma ou outras reações de hipersensibilidade. Os fatores de risco são: asma preexistente, febre do feno, pólipos nasais ou doença respiratória crônica. Isto também é aplicável a pacientes que apresentem reações alérgicas (por exemplo, reações cutâneas, prurido e urticária) a outras substâncias.Devido a seu efeito inibitório sobre a agregação plaquetária que persiste por alguns dias após a administração, o ácido acetilsalicílico pode levar a um aumento da tendência a sangramentos durante e após intervenções cirúrgicas (inclusive cirurgias de pequeno porte, como por exemplo, extrações dentárias)Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção do ácido úrico, podendo desencadear crises de gota em pacientes predispostos.Em pacientes que sofrem da deficiência grave de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), o ácido acetilsalicílico pode induzir hemólise ou anemia hemolítica. Os fatores que podem aumentar o risco de hemólise são: dose alta, febre ou infecções agudas, por exemplo.CriançasProdutos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser utilizados por crianças e adolescentes em infecções virais com ou sem febre, sem antes consultar um médico. Em certas doenças virais, especialmente as causadas por varicela e vírus influenza A e B, há risco da Síndrome de Reye, uma doença muito rara, mas com possível risco de morte e que requer ação médica imediata. O risco pode aumentar durante o uso concomitante com ácido acetilsalicílico, embora a relação causal não tenha sido comprovada. Vômitos persistentes na vigência destas doenças podem ser um sinal da Síndrome de Reye.Crianças ou adolescentes não devem usar esse medicamento para catapora ou sintomas gripais antes que um médico seja consultado sobre a síndrome de Reye, uma rara, mas grave doença associada a este medicamento.Gravidez e lactaçãoGravidezO uso do ácido acetilsalicílico é contraindicado no último trimestre de gestação, apresentando categoria de risco na gravidez D para tal período. Durante os dois primeiros trimestres de gestação, o ácido acetilsalicílico deve ser utilizado com cautela, se realmente necessário, apresentando categoria de risco na gravidez C para tal período.Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.A inibição da síntese das prostaglandinas pode afetar adversamente a gestação e/ou o desenvolvimento embrionário/fetal. Dados de estudos epidemiológicos chamam a atenção quanto a um aumento de risco de aborto e de malformações após o uso de inibidores da síntese de prostaglandinas no início da gravidez. Acredita-se que o risco aumente com a dose e duração do tratamento. Os dados disponíveis não confirmam qualquer associação entre a ingestão do ácido acetilsalicílico e um aumento do risco de aborto. Para o ácido acetilsalicílico, os dados epidemiológicos disponíveis sobre malformações não são consistentes, porém um risco maior de gastrosquise não pode ser excluído. Um estudo prospectivo com aproximadamente 14.800 gestantes expostas no início da gestação (1° ao 4° mês) não demonstrou qualquer associação com uma elevada taxa de malformações. Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva.Medicamentos a base de ácido acetilsalicílico somente devem ser utilizados durante o primeiro e segundo trimestre da gestação, se realmente necessários; nestes períodos ou em mulheres que estejam tentando engravidar, as doses e a duração do tratamento devem ser as menores possíveis.Durante o terceiro trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese de prostaglandinas podem expor:O feto a:Toxicidade cardiopulmonar (com fechamento prematuro do ducto arterioso e hipertensão pulmonar);Disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com oligohidramnio.A mãe e a criança no final da gravidez a:Possível aumento do tempo de sangramento, pelo efeito anti–agregante plaquetário que pode ocorrer até mesmo após doses muito baixas;Inibição das contrações uterinas provocando trabalho de parto retardado ou prolongado.Consequentemente, o ácido acetilsalicílico é contraindicado para gestantes que estejam após o quinto mês de gravidez, ou seja, acima de 24 semanas sem menstruar (em amenorreia).LactaçãoOs salicilatos e seus metabólitos são excretados no leite materno em pequenas quantidades. O uso deste medicamento não é recomendado durante a amamentação. A amamentação deve ser interrompida durante o uso regular (contínuo) ou de altas doses deste medicamento.Capacidade para dirigir veículos e operar máquinasNão se observaram efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.</s>
<s>[INST] Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Ácido Acetilsalicílico com outros remédios? [/INST] Resultados de EficáciaComprimidoO ácido acetilsalicílico é um analgésico e antipirético utilizado para alívio sintomático de dores leves a moderadas. Tem sido empregado como padrão para comparação e avaliação de novas substâncias da mesma classe.Comprimido revestidoO ácido acetilsalicílico é um analgésico antipirético utilizado para alívio sintomático de dores leves a moderadas. Tem sido empregado como padrão para comparação e avaliação de novas substâncias da mesma classe.Foram incluídos 1014 pacientes em dois estudos independentes utilizando o modelo de dor pós-cirurgia dentária com o objetivo de avaliar o Ácido Acetilsalicílico. Os estudos clínicos foram realizados a fim de confirmar os resultados dos estudos de dissolução pré-clínicos e de farmacocinética humana, que indicaram um início de ação analgésica mais rápido sem comprometer a duração do efeito e a segurança. Estudos duplo-cegos com grupos paralelos compararam o Ácido Acetilsalicílico com o Ácido Acetilsalicílico comprimido e com placebo.A velocidade de início de ação analgésica foi medida levando em conta dois parâmetros, a saber:Tempo para alcançar o primeiro alívio percebido da dor; eTempo para alcançar o alívio significativo da dor.Em ambos os estudos o Ácido Acetilsalicílico foi significativamente mais rápida (p<0,038% - 0,001) que o Ácido Acetilsalicílico comprimido e que o placebo em ambas as medidas de tempo para início de ação (primeiro alívio percebido da dor e alívio significativo da dor).Não houve diferença significativa entre o Ácido Acetilsalicílico comprimido revestido e o Ácido Acetilsalicílico comprimido em relação a intensidade e duração do efeito e ambos os tratamentos foram significativamente melhores que o placebo. Em relação ao tempo para alcançar o primeiro alívio percebido da dor, o início de ação do Ácido Acetilsalicílico foi 19,8 e 16,3 minutos para as doses de 650 mg e 1.000 mg, respectivamente, comparados com 23,7 e 20 minutos para o Ácido Acetilsalicílico comprimido. Em relação ao tempo para alcançar o alívio significativo da dor, o início de ação do Ácido Acetilsalicílico foi 48,9 e 49,4 minutos para as doses de 650 mg e 1.000 mg, respectivamente, comparados com 119,2 e 99,2 minutos para o Ácido Acetilsalicílico comprimido. O alívio significativo da dor foi duas vezes mais rápido com o Ácido Acetilsalicílico (49 minutos versus 119 minutos e 49 minutos versus 99 minutos) em comparação com o Ácido Acetilsalicílico comprimido. Os estudos clínicos de eficácia demonstraram que o início de eficácia analgésica foi significativamente melhorado do ponto de vista estatístico, enquanto a eficácia geral (duração e intensidade do efeito) permaneceu inalterada. (Cooper, S.A.; Voelker, M. Evaluation of onset of pain relief from microionized aspirin in dental pain model. Imflammopharmacol: 20:233-242, 2012).Características FarmacológicasComprimidoPropriedades FarmacodinâmicaO ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos fármacos anti-inflamatórios não-esteroides, com propriedade analgésica, antipirética e anti-inflamatória. Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da enzima ciclooxigenase, envolvida na síntese das prostaglandinas.O ácido acetilsalicílico, em doses orais de 0,3 a 1,0 g, é usado para o alívio da dor e de quadros febris, tais como resfriados e gripes, para controle da temperatura e alívio das dores musculares e das articulações.Também é usado nos distúrbios inflamatórios agudos e crônicos, tais comoartrite reumatoide, osteoartrite eespondilite anquilosante.O ácido acetilsalicílico também inibe a agregação plaquetária, bloqueando a síntese do tromboxano A2nas plaquetas. Por esta razão, é usado em várias indicações relativas ao sistema vascular, geralmente em doses diárias de 75 a 300 mg.Propriedades FarmacocinéticasApós a administração oral, o ácido acetilsalicílico é rápida e completamente absorvido no trato gastrintestinal. Durante e após a absorção, o ácido acetilsalicílico é convertido oÁcido salicílico, seu principal metabólito ativo. Os níveis plasmáticos máximos do ácido acetilsalicílico são atingidos após 10 a 20 minutos e os do ácido salicílico após 0,3 a 2 horas.Tanto o ácido acetilsalicílico quanto o ácido salicílico ligam-se extensivamente às proteínas plasmáticas e são rapidamente distribuídos por todo o organismo. O ácido salicílico passa para o leite materno e atravessa a placenta.O ácido salicílico é eliminado predominantemente por metabolismo hepático. Seus metabólitos são o ácido salicilúrico, o glicuronídeo salicílico fenólico, o glicuronídeo salicilacílico, o ácido gentísico e o ácido gentisúrico.A cinética da eliminação do ácido salicílico é dose-dependente, uma vez que o metabolismo é limitado pela capacidade dasenzimashepáticas. A meia-vida de eliminação varia de 2 a 3 horas após doses baixas até cerca de 15 horas com doses altas. O ácido salicílico e seus metabólitos são excretados principalmente por via renal.Dados de segurança pré-clínicosO perfil de segurança pré-clínico do ácido acetilsalicílico está bem documentado.Nos estudos com animais, os salicilatos em altas doses provocaram dano renal, mas não causaram outras lesões orgânicas.O ácido acetilsalicílico tem sido extensamente estudadoin vivoein vitroquanto à mutagenicidade.Não foi observada nenhuma evidência relevante de potencial mutagênico ou carcinogênico.Os salicilatos apresentaram efeitos teratogênicos em estudos com animais de espécies diferentes.Foram descritos distúrbios de implantação, efeitos embriotóxicos e fetotóxicos, e comprometimento da capacidade de aprendizado da prole após exposição pré-natal.Comprimido revestidoPropriedades FarmacodinâmicasO ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos fármacos anti-inflamatórios não-esteroides, com propriedades analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias. Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível das enzimas ciclooxigenase, envolvidas na síntese das prostaglandinas.Estudos clínicos do ácido acetilsalicílico em doses orais variando entre 0,3 e 1,0 g demonstraram eficácia no alívio da dor de cabeça do tipo tensional, enxaqueca,dor de dente, dor de garganta, dismenorreia primária, dor muscular e articular e condições febris, como resfriados ou gripe, para a redução da temperatura corporal. Também é usado em distúrbios inflamatórios agudos e crônicos, como artrite reumatoide, osteoartrite e espondilite anquilosante.O ácido acetilsalicílico também inibe a agregação plaquetária, bloqueando a síntese do tromboxano A2nas plaquetas. Por esta razão, é usado em várias indicações relacionadas ao sistema vascular, geralmente em doses diárias de 75 a 300 mg.Propriedades FarmacocinéticasAbsorçãoÁcido Acetilsalicílico oferece alívio rápido da dor em condições de dor aguda de leve a moderada. O alívio rápido da dor é atribuído ao início rápido da ação devido ao tempo reduzido para se obter a concentração plasmática máxima. O tamanho reduzido das partículas do princípio ativo ácido acetilsalicílico e um componente efervescente oferecem desintegração rápida do núcleo do comprimido.Após administração oral, a absorção gastrintestinal do ácido acetilsalicílico nesta formulação é muito rápida e completa. Durante e após a absorção, o ácido acetilsalicílico é convertido em seu principal metabólito ativo, o ácido salicílico. A média de níveis plasmáticos máximos é alcançada em aproximadamente 17,5 minutos para o ácido acetilsalicílico e em aproximadamente 45 minutos para o ácido salicílico, conforme estudos de biodisponibilidade realizados. Em comparação aos comprimidos convencionais de ácido acetilsalicílico, o tempo para a concentração plasmática máxima do ácido acetilsalicílico e do ácido salicílico foi reduzido pelos fatores 2,6 e 4,0, respectivamente, com esta formulação.Um início de ação subsequente clinicamente mais rápido foi demonstrado em estudos comparativos de eficácia clínica em mais de 1000 pacientes com dor de dente pós-operatória. Nesses estudos, o tempo até o primeiro alívio perceptível da dor, o tempo até o primeiro alívio perceptível da dor confirmado e o tempo até o alívio significativo da dor em comparação com comprimidos convencionais de ácido acetilsalicílico foram significativamente melhores do ponto de vista estatístico, enquanto a eficácia geral (duração e intensidade do efeito) permaneceu inalterada. Em comparação com comprimidos convencionais de ácido acetilsalicílico, o alívio significativo da dor foi duas vezes mais rápido (49 minutosversus99 minutos).DistribuiçãoTanto o ácido acetilsalicílico quanto o ácido salicílico são amplamente ligados a proteínas plasmáticas e rapidamente distribuídos por todo o corpo. O ácido salicílico passa para o leite materno e atravessa a placenta.EliminaçãoO ácido salicílico é eliminado predominantemente por metabolismo hepático. Seus metabólitos são o ácido salicilúrico, a glucuronídeo salicilfenólico, o glucoronídeo salicilacílico, o ácido gentísico e o ácido gentisúrico.A cinética de eliminação do ácido salicílico é dose dependente, já que o metabolismo é limitado pela capacidade das enzimas hepáticas. A meia-vida de eliminação, portanto, varia de 2 a 3 horas após doses baixas a até aproximadamente 15 horas em doses elevadas. O ácido salicílico e seus metabólitos são excretados principalmente pelos rins.Dados de segurança pré-clínicosO perfil de segurança pré-clínico do ácido acetilsalicílico é bem documentado.Nos testes com animais, os salicilatos em altas doses provocaram lesão renal, sem nenhuma outra lesão orgânica.O ácido acetilsalicílico tem sido extensivamente estudadoin vivoein vitroquanto à mutagenicidade. Não foi observada nenhuma evidência relevante de potencial mutagênico. O mesmo se aplica aos estudos de carcinogenicidade.Os salicilatos apresentaram efeitos teratogênicos em estudos com animais de espécies diferentes (por exemplo, malformações cardíacas e esqueléticas, defeitos da linha média).Foram descritos problemas de implantação, efeitos embriotóxicos e fetotóxicos, e comprometimento da capacidade de aprendizado da prole após exposição pré-natal.</s>
<s>[INST] Quais cuidados devo ter ao usar o Ácido Acetilsalicílico? [/INST] Bula do Profissional do Medicamento Aspirina®.</s>
<s>[INST] Encontrado em 571 farmácias [/INST] Comprimido Efervescente (1g e 500mg) / Comprimido de Liberação Prolongada / Solução OralÁcido Ascórbico(Vitamina C) é indicado nos estados em que há aumento das necessidades de vitamina C no organismo, como exemplo:Deficiência de Vitamina C;Auxiliar dosistema imunológico(sistema de defesa contra infecções);Nas fases de crescimento;Nas dietas restritivas e inadequadas;Auxiliar nas anemias carenciais;Comoantioxidante;Em processos de cicatrização e pós-cirúrgicos;Doenças crônicas e convalescença.Comprimido Efervescente (2g)Este medicamento é destinado ao tratamento de todos os estados em que há deficiência ou aumento das necessidades de vitamina C no organismo. Está também indicado como auxiliar do sistema imunológico e ainda nas fases de crescimento.</s>
<s>[INST] Encontrado em 571 farmácias [/INST] Comprimido Efervescente (1g e 500mg) / Comprimido de Liberação Prolongada / Solução OralMedicamentos à base de vitamina C não devem ser utilizados por:Pacientes com hipersensibilidade ao Ácido Ascórbico (Vitamina C) ou a qualquer outro componente do produto;Pacientes com cálculo nos rins ou com presença de oxalatos ou ácido oxálico na urina.Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com falência ou insuficiência renal grave.Comprimido Efervescente (2g)Ácido Ascórbico (Vitamina C) não deve ser utilizado por pacientes com reconhecida hipersensibilidade ao Ácido Ascórbico (Vitamina C) ou a qualquer outro componente do produto.Ácido Ascórbico (Vitamina C) é contraindicado em pacientes com litíase urinária acompanhada por oxalúria.Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência renal severa.Este medicamento é contraindicado para menores de 10 anos.</s>
<s>[INST] Ácido Ascórbico (Vitamina C), para o que é indicado e para o que serve? [/INST] Comprimido Efervescente (1g e 500mg)Os comprimidos efervescentes devem ser administrados por via oral.Os comprimidos efervescentes devem ser completamente dissolvidos em água antes de serem administrados por via oral.Comprimido efervescente 500 mg1 comprimido ao dia.Ácido Ascórbico (Vitamina C) 500 mg/comprimido efervescenteCrianças acima de 10 anosPosologia diária recomendadaIDR*% IDRAdultos500 mg45 mg1111,1 %*Ingestão Diária Recomendada.Comprimido efervescente 1 g1 comprimido ao dia.Ácido Ascórbico (Vitamina C) 1000 mg/comprimido efervescenteCrianças acima de 10 anosPosologia diária recomendadaIDR*% IDRAdultos1000 mg45 mg2222,22 %*Ingestão Diária Recomendada.Não há estudos dos efeitos de Ácido Ascórbico (Vitamina C) administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.Comprimido de Liberação ProlongadaTomar um comprimido ao dia, por via oral, preferencialmente pela manhã. Engolir com quantidade suficiente de água sem mastigar. Não manter o comprimido na boca.Ácido Ascórbico (Vitamina C) 500 mg/comprimidoCrianças acima de 10 anosPosologia diária recomendadaIDR*% IDRAdultos500 mg45 mg1111,1%*Ingestão Diária Recomendada.Não há estudos dos efeitos de Ácido Ascórbico (Vitamina C) administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.Ácido Ascórbico (Vitamina C) comprimido de liberação prolongada não deve ser partido ou mastigado.Solução OralIngerir Ácido Ascórbico (Vitamina C) solução oral por via oral. As gotas poderão ser diluídas em água ou sucos, conforme estabelecido na posologia.Uso em adultos20 gotas até 4 vezes ao dia.Uso em crianças4 gotas até 4 vezes ao dia, ou a critério médico.Gotejar com o frasco na vertical e bater levemente no fundo para iniciar o gotejamento.Ácido Ascórbico (Vitamina C) 200 mg/mL-Posologia diária recomendadaIDR% IDRMínimaMáximaMínimaMáxima0-6 meses40 mg160 mg25 mg160%640%7-11 meses40 mg160 mg30 mg133,3%533,3%1-3 anos40 mg160 mg30 mg133,3%533,3%4-6 anos40 mg160 mg30 mg133,3%533,3%7-10 anos40 mg160 mg35 mg114,3%457,1%Adultos200 mg800 mg45 mg444,4%1777,8%*Ingestão Diária Recomendada.Não há estudos dos efeitos de Ácido Ascórbico (Vitamina C) administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.Comprimido Efervescente (2g)Comprimidos efervescente 2 g1 comprimido ao dia, dissolvido em água.Os comprimidos devem ser completamente dissolvidos em água antes de serem administrados por via oral.Ácido Ascórbico (Vitamina C) )2000 mg/comprimido efervescenteCrianças acima de 10 anosPosologia diária recomendadaIDR*% IDRAdultos2000 mg45 mg4444,44 %*Ingestão Diária Recomendada.Não há estudos dos efeitos de Ácido Ascórbico (Vitamina C) administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.</s>
<s>[INST] Quais as contraindicações do Ácido Ascórbico (Vitamina C)? [/INST] Reação muito comum (> 1/10);Reação comum (> 1/100 e ≤ 1/10);Reação incomum (> 1/1.000 e ≤ 1/100);Reação rara (> 1/10.000 e ≤ 1/1.000);Reação muito rara (≤ 1/10.000).Com administração de altas doses por tempo prolongado, existe a rara possibilidade de ocorrer escorbuto de rebote, distúrbiosdigestivos, eritema,cefaleia, aumento da diurese e litíase oxálica ou úrica em pacientes com insuficiência renal e naqueles predispostos à calculose.Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/notivisa, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.</s>
<s>[INST] Como usar o Ácido Ascórbico (Vitamina C)? [/INST] Não use este medicamento em caso de doença grave dos rins.</s>
<s>[INST] Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Ácido Ascórbico (Vitamina C)? [/INST] A administração concomitante comindinavire doses elevadas de Ácido Ascórbico (Vitamina C) reduziram significativamente a concentração sérica de indinavir.O uso de mais de 500mg de Ácido Ascórbico (Vitamina C) com deferoxamina pode causar comprometimento da função cardíaca.</s>
<s>[INST] Riscos do Ácido Ascórbico (Vitamina C) [/INST] O Ácido Ascórbico (Vitamina C) deve ser descontinuado antes do exame de sangue oculto nas fezes.Aconselha-se precaução em pacientes com:Metabolismo deferroprejudicado (por exemplo, hemossiderose,hemocromatose).Hiperoxalúria e história de cálculos renais de oxalato (hiperoxalúria ocorre com altas doses de Ácido Ascórbico (Vitamina C)).Gravidez e lactaçãoCategoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.Ácido Ascórbico (Vitamina C) passa a barreira placentária. Quando doses de Ácido Ascórbico (Vitamina C) acima da faixa terapêutica, foram utilizadas durante a gravidez, sintomas paradoxais de avitaminose foram observados em alguns neonatos.Ácido ascórbico é excretado no leite materno.Populações especiaisEm pacientes com insuficiência renal, Ácido Ascórbico (Vitamina C) deve ser utilizado somente com orientação e supervisão médica.Comprimido Efervescente (1g e 500mg) / Comprimido de Liberação Prolongada / Solução OralAs doses de Ácido Ascórbico (Vitamina C) podem interferir nos testes de avaliação daglicosena urina sem alterar a glicose no sangue em diabéticos. Nestes casos o uso de Ácido Ascórbico (Vitamina C) deve ser interrompido pelo menos 7 dias antes do exame.A Ácido Ascórbico (Vitamina C) pode alterar o resultado de alguns outros exames de laboratório.A Ácido Ascórbico (Vitamina C) pode aumentar a excreção de ferro com o uso de desferoxamina.Exclusivo Comprimido Efervescente (1g e 500mg)Nas dietas com restrição de sódio considerar que cada comprimido efervescente de 500 mg e 1 g contém 0,25 g de sódio por comprimido. Em pacientes comfenilcetonúria, considerar que Ácido Ascórbico (Vitamina C) efervescente de 500 mg e 1g contém 0,070g de aspartamo por comprimido.Atenção fenilcetonúricos: contém fenilalanina.Este produto contém o corante amarelo de tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quaisasmabrônquica, especialmente em pessoas alérgicas aoácido acetilsalicílico.Exclusivo Solução OralAtenção diabéticos: este medicamento contém sacarose (450 mg de sacarose).Comprimido Efervescente (2g)Nos diabéticos as doses de vitamina C podem interferir nos testes de avaliação da glicosúria sem alterar a glicemia e nestes casos o uso de Ácido Ascórbico (Vitamina C) deve ser interrompido pelo menos 7 dias antes do exame.A vitamina C pode potencializar a ação quelante da desferoxamina. O uso da vitamina C pode alterar o resultado de outros exames de laboratório (sangue oculto nas fezes, desidrogenase lática, transaminases e bilirrubina).Nas dietas com restrição de sódio considerar que cada comprimido efervescente de 2 g contém 0,24 g de sódio por comprimido. Em pacientes com fenilcetonúria, considerar que Ácido Ascórbico (Vitamina C) efervescente 2 g contém 0,070 g de aspartamo por comprimido.Atenção fenilcetonúricos: contém fenilalanina.Este produto contém o corante amarelo de tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.</s>
<s>[INST] Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Ácido Ascórbico (Vitamina C) com outros remédios? [/INST] Resultados de EficáciaComprimido Efervescente (1g e 500mg) / Comprimido de Liberação Prolongada / Solução OralEm estudo clínico prospectivo, pacientes diagnosticados comresfriadocomum receberam 2g de Ácido Ascórbico (Vitamina C) como 2 comprimidos efervescentes em um copo de água. Amostras de sangue foram tomadas 2 e 4 horas após a medicação. Durante o período de resfriado, observou-se aumento das concentrações de Ácido Ascórbico (Vitamina C) no plasma dos pacientes e aumento da concentração de Ácido Ascórbico (Vitamina C) nos leucócitos das pacientes do sexo feminino. (Wilsonet al, 1975)O efeito da vitamina C via oral foi avaliada em idosos internados por longos períodos, com baixos níveis de vitamina C e leucócitos no plasma. Vitamina C 1 g, administrada diariamente durante 28 dias mostrou-se associada à pequena, mas significativa, melhora clínica e ganho de peso quando comparado com a terapia placebo. (Schorahet al, 1979).Avaliou-se os efeitos fotoprotetores da suplementação oral com Ácido Ascórbico (Vitamina C) em 12 pacientes portadores de protoporfiria eritropoiética que receberam vitamina C 1 g por dia ou placebo, durante 4 semanas, seguido por um período de cruzamento de mais 4 semanas. Nove pacientes já estavam recebendo beta-caroteno na entrada. Oito pacientes afirmaram que eles foram capazes de tolerar melhor sol durante o período de vitamina C, 2 pacientes durante o período em que receberam placebo e 2 não notaram diferença entre os dois períodos. Embora estes resultados não tenham alcançado significância estatística, sugerem que vitamina C via oral possa reduzir fotossensibilidade em alguns pacientes com protoporfiria eritropoiética. (Boffaet al, 1996).Em estudo clínico controlado por placebo, 16 indivíduos do sexo masculino foram divididos para receber Ácido Ascórbico (Vitamina C) 200mg 2x/dia (Cápsulas gelatinosas) ou placebo. Os indivíduos foram avaliados após realizaram teste de corrida prolongada intermitente (90-min) 14 dias após início da suplementação. A atividade sérica de creatinaquinase (CK) e as concentrações de mioglobina não foram afetadas pela suplementação. No entanto, a suplementação de vitamina C teve efeitos benéficos sobre a dor muscular, função muscular, e as concentrações plasmáticas de malandialdeído. Além disso, apesar das concentrações plasmáticas de interleucina-6 aumentarem imediatamente após o exercício em ambos os grupos, os valores no grupo que recebeu Ácido Ascórbico (Vitamina C) foram menores do que no grupo placebo 2 horas após o exercício (p <0,05). Estes resultados sugerem que a suplementação prolongada de vitamina C apresenta alguns efeitos benéficos na recuperação de exercícios em pacientes desacostumados. (Thompsonet al, 2001).Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, 57 pacientes idosos internados por infecção respiratória aguda (bronquitee broncopneumonia) foram alocados para receber ou 200 mg de vitamina C (comprimidos de 100mg) por dia ou placebo por 4 semanas. Observou-se aumento significativo nos níveis de leucócitos e concentração de vitamina C, mesmo na presença de infecção respiratória aguda. Utilizando um sistema de escore clínico baseado em sintomas principais da doença respiratória, os pacientes suplementados com a vitamina saíram significativamente melhor do que aqueles que receberam placebo. (Huntet al, 1994).Em um estudo randomizado, duplo-cego, conduzido na Tazmânia, 215 crianças anêmicas foram tratadas inicialmente paramaláriae infecção por helmintos e, em seguida receberam ferro oral eácido fólicotrês vezes por semana, durante 12 semanas. O grupo I recebeu placebo e tratamento de malária sintomática, grupo II recebeu placebo e tratamento presuntivo mensal com sulfametoxazol-pirimetamina (SP), e o grupo III recebeu SP evitaminasA e C 100mg por 3x/semana. A concentração média de hemoglobina aumentou de 6,6 a 10,2 g/dL, sem diferenças significativas entre os grupos. Uma maior proporção de pacientes do grupo III apresentou normalização dos estoques de ferro do que no grupo II (p = 0,012). Esses resultados sugerem que a terapia com vitaminas A e C aceleraram a recuperação dos estoques de ferro durante a administração de sulfametoxazol-pirimetamina. (Tomasheket al, 2001).Referências:Micromedex Healthcare Series: Document Drugdex®Evaluations acid ascorbic. Disponível em: http://www.thomsonhc.com/hcs/librarian/PFDefaultActionId/pf.PrintReadyThompson D, Williams C, Kingsley M, Nicholas CW, Lakomy HK, McArdle F, Jackson MJ. Muscle soreness and damage parameters after prolonged internittent shuttle-running following acute vitamin C supplementation. Int J Sports Med. 2001;22:68-75Wilson CW. Ascorbic acid function and metabolism during colds. Ann N Y Acad Sci. 1975 Sep 30;258:529-39.Boffa MJ, Ead RD, Reed P, Weinkove C. A double-blind, placebo-controlled, crossover trial of oral vitamin C in erythropoietic protoporphyria. Photodermatol Photoimmunol Photomed. 1996 Feb;12(1):27-30.Hunt C, Chakravorty NK, Annan G, Habibzadeh N, Schorah CJ. The clinical effects of vitamin C supplementation in elderly hospitalised patients with acute respiratory infections. Int J Vitam Nutr Res. 1994;64(3):212-9.Paolisso G, Balbi V, Volpe C, Varricchio G, Gambardella A, Saccomanno F, Ammendola S, Varricchio M, D'Onofrio F. Metabolic benefits deriving from chronic vitamin C supplementation in aged non-insulin dependent diabetics. Am Coll Nutr. 1995 Aug;14(4):387-92.Schorah CJ, Newill A, Scott DL, Morgan DB. Clinical effects of vitamin C in elderly inpatients with low bloodvitamin-C levels. Lancet. 1979 Feb 24;1(8113):403-5.Tomashek KM, Woodruff BA, Gotway CA, Bloland P, Mbaruku G. Randomized intervention study comparing several regimens for the treatment of moderateanemiaamong refugee children in Kigoma Region, Tanzania. Am J Trop Med Hyg. 2001 Mar-Apr;64(3-4):164-71.Comprimido Efervescente (2g)Em estudo clínico randomizado, cruzado, envolvendo 21 pacientes que tiveraminfartodo miocárdio foram submetidos à dois testes ergométricos, prévio e após receber 2g de Ácido Ascórbico (Vitamina C). Concentrações de noradrenalina no plasma foram avaliadas em repouso e no pico do esforço. No teste ergométrico após a administração de Ácido Ascórbico (Vitamina C), o consumo máximo de oxigênio (VO (2)) melhorou ao longo da linha de base. O aumento da freqüência cardíaca foi significativamente correlacionada com o pico de VO (2) em cada teste. A ingestão de Ácido Ascórbico (Vitamina C), antes do exercício, melhorou a resposta ao exercício em pacientes pós-infarto do miocárdio (Katoet al, 2006).Em estudo clínico prospectivo, pacientes diagnosticados com resfriado comum receberam 2g de Ácido Ascórbico (Vitamina C) como 2 comprimidos efervecentes em um copo de água. Amostras de sangue foram tomadas 2 e 4 horas após a medicação. Durante o período de resfriado, observou-se aumento das concentrações de Ácido Ascórbico (Vitamina C) no plasma dos pacientes e aumento da concentração de Ácido Ascórbico (Vitamina C) nos leucócitos das pacientes do sexo feminino (Wilsonet al, 1975).Características FarmacológicasO Ácido Ascórbico (Vitamina C) é uma vitamina hidrossolúvel essencial ao metabolismo humano e que deve ser ingerida pelo organismo de forma regular para manter adequada reserva interna. Uma vez ingerida a vitamina C é distribuída amplamente em todos os tecidos do organismo onde serve de substrato para diversas atividades metabólicas. A vitamina C participa de funções do sistema imunológico aumentando a atividade das células de defesa, sendo importante para o combate a quadros infecciosos virais e bacterianos. A vitamina C participa na síntese docolágenoe na manutenção da integridade do tecido conjuntivo, das cartilagens, matriz óssea, dentina, pele e tendões. Está também envolvida nos processos cicatriciais. O Ácido Ascórbico (Vitamina C) acelera ainda a absorção intestinal de íons de ferro, influenciando sua distribuição no organismo e sendo importante para a prevenção daanemia ferropriva. A vitamina C age como antioxidante, eliminando os radicais livres, nutrindo e protegendo as células dos danos causados pelos oxidantes. Alguns estudos têm sugerido que a vitamina C participaria do processo de prevenção da doença ateroscleótica. Observou-se que fumantes têm menores concentrações séricas de Ácido Ascórbico (Vitamina C) eventualmente necessitando de sua suplementação ou mesmo sua utilização no combate aos oxidantes derivados do cigarro. Uma vez ingerida no organismo, a absorção do Ácido Ascórbico (Vitamina C) ocorre na parte superior do intestino delgado sendo necessária a existência de sódio para a sua absorção. Calcula-se que as reservas corporais totais de Ácido Ascórbico (Vitamina C) cheguem a 3g sendo o Ácido Ascórbico (Vitamina C) eliminado totalmente pela urina quando em excesso no organismo.Exclusivo Comprimido Efervescente (1g e 500mg)Ácido Ascórbico (Vitamina C) efervescente 500 mg e 1 g contém 0,25 g de sódio por comprimido. Ambos possuem 0,070 g de aspartamo e os glicídios correspondem a menos de 2 calorias por comprimido.Tempo médio de início de açãoTempo para pico de concentração plasmática do Ácido Ascórbico (Vitamina C) após ingestão oral é de 2 a 3 horas.Exclusivo Comprimido de Liberação ProlongadaÁcido Ascórbico (Vitamina C) comprimidos de liberação prolongada de 500mg não contém sódio nem glicídios.Tempo médio de início de açãoEstudos indicam que as preparações de liberação lenta de Ácido Ascórbico (Vitamina C) produzem níveis de pico mais baixos do que as formas farmacêuticas regulares, mas com níveis ligeiramente superiores às 12 horas e pico às 8 horas após a administração.Exclusivo Solução OralÁcido Ascórbico (Vitamina C) solução oral possui 0,03 g/mL de sódio e os glicídios correspondem a menos de 3 calorias/mL.Tempo médio de início de açãoTempo para pico de concentração plasmática do Ácido Ascórbico (Vitamina C) após ingestão oral é de 2 a 3 horas.Exclusivo Comprimido Efervescente (2g)Ácido Ascórbico (Vitamina C) comprimido efervescente 2 g contém 0,24 g de sódio por comprimido. Possui 0,070 g de aspartamo e os glicídios correspondem a menos de 2 calorias por comprimido.Tempo médio de início de açãoTempo para pico de concentração plasmática do Ácido Ascórbico (Vitamina C) após ingestão oral é de 2 a 3 horas.</s>
<s>[INST] Quais cuidados devo ter ao usar o Ácido Ascórbico (Vitamina C)? [/INST] Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Cewin.</s>
<s>[INST] Encontrado em 571 farmácias [/INST] Comprimido Efervescente (1g e 500mg) / Comprimido de Liberação Prolongada / Solução OralÁcido Ascórbico(Vitamina C) é indicado nos estados em que há aumento das necessidades de vitamina C no organismo, como exemplo:Deficiência de Vitamina C;Auxiliar dosistema imunológico(sistema de defesa contra infecções);Nas fases de crescimento;Nas dietas restritivas e inadequadas;Auxiliar nas anemias carenciais;Comoantioxidante;Em processos de cicatrização e pós-cirúrgicos;Doenças crônicas e convalescença.Comprimido Efervescente (2g)Este medicamento é destinado ao tratamento de todos os estados em que há deficiência ou aumento das necessidades de vitamina C no organismo. Está também indicado como auxiliar do sistema imunológico e ainda nas fases de crescimento.</s>
<s>[INST] Encontrado em 571 farmácias [/INST] Comprimido Efervescente (1g e 500mg) / Comprimido de Liberação Prolongada / Solução OralMedicamentos à base de vitamina C não devem ser utilizados por:Pacientes com hipersensibilidade ao Ácido Ascórbico (Vitamina C) ou a qualquer outro componente do produto;Pacientes com cálculo nos rins ou com presença de oxalatos ou ácido oxálico na urina.Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com falência ou insuficiência renal grave.Comprimido Efervescente (2g)Ácido Ascórbico (Vitamina C) não deve ser utilizado por pacientes com reconhecida hipersensibilidade ao Ácido Ascórbico (Vitamina C) ou a qualquer outro componente do produto.Ácido Ascórbico (Vitamina C) é contraindicado em pacientes com litíase urinária acompanhada por oxalúria.Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência renal severa.Este medicamento é contraindicado para menores de 10 anos.</s>
<s>[INST] Ácido Ascórbico (Vitamina C), para o que é indicado e para o que serve? [/INST] Comprimido Efervescente (1g e 500mg)Os comprimidos efervescentes devem ser administrados por via oral.Os comprimidos efervescentes devem ser completamente dissolvidos em água antes de serem administrados por via oral.Comprimido efervescente 500 mg1 comprimido ao dia.Ácido Ascórbico (Vitamina C) 500 mg/comprimido efervescenteCrianças acima de 10 anosPosologia diária recomendadaIDR*% IDRAdultos500 mg45 mg1111,1 %*Ingestão Diária Recomendada.Comprimido efervescente 1 g1 comprimido ao dia.Ácido Ascórbico (Vitamina C) 1000 mg/comprimido efervescenteCrianças acima de 10 anosPosologia diária recomendadaIDR*% IDRAdultos1000 mg45 mg2222,22 %*Ingestão Diária Recomendada.Não há estudos dos efeitos de Ácido Ascórbico (Vitamina C) administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.Comprimido de Liberação ProlongadaTomar um comprimido ao dia, por via oral, preferencialmente pela manhã. Engolir com quantidade suficiente de água sem mastigar. Não manter o comprimido na boca.Ácido Ascórbico (Vitamina C) 500 mg/comprimidoCrianças acima de 10 anosPosologia diária recomendadaIDR*% IDRAdultos500 mg45 mg1111,1%*Ingestão Diária Recomendada.Não há estudos dos efeitos de Ácido Ascórbico (Vitamina C) administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.Ácido Ascórbico (Vitamina C) comprimido de liberação prolongada não deve ser partido ou mastigado.Solução OralIngerir Ácido Ascórbico (Vitamina C) solução oral por via oral. As gotas poderão ser diluídas em água ou sucos, conforme estabelecido na posologia.Uso em adultos20 gotas até 4 vezes ao dia.Uso em crianças4 gotas até 4 vezes ao dia, ou a critério médico.Gotejar com o frasco na vertical e bater levemente no fundo para iniciar o gotejamento.Ácido Ascórbico (Vitamina C) 200 mg/mL-Posologia diária recomendadaIDR% IDRMínimaMáximaMínimaMáxima0-6 meses40 mg160 mg25 mg160%640%7-11 meses40 mg160 mg30 mg133,3%533,3%1-3 anos40 mg160 mg30 mg133,3%533,3%4-6 anos40 mg160 mg30 mg133,3%533,3%7-10 anos40 mg160 mg35 mg114,3%457,1%Adultos200 mg800 mg45 mg444,4%1777,8%*Ingestão Diária Recomendada.Não há estudos dos efeitos de Ácido Ascórbico (Vitamina C) administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.Comprimido Efervescente (2g)Comprimidos efervescente 2 g1 comprimido ao dia, dissolvido em água.Os comprimidos devem ser completamente dissolvidos em água antes de serem administrados por via oral.Ácido Ascórbico (Vitamina C) )2000 mg/comprimido efervescenteCrianças acima de 10 anosPosologia diária recomendadaIDR*% IDRAdultos2000 mg45 mg4444,44 %*Ingestão Diária Recomendada.Não há estudos dos efeitos de Ácido Ascórbico (Vitamina C) administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.</s>
<s>[INST] Quais as contraindicações do Ácido Ascórbico (Vitamina C)? [/INST] Reação muito comum (> 1/10);Reação comum (> 1/100 e ≤ 1/10);Reação incomum (> 1/1.000 e ≤ 1/100);Reação rara (> 1/10.000 e ≤ 1/1.000);Reação muito rara (≤ 1/10.000).Com administração de altas doses por tempo prolongado, existe a rara possibilidade de ocorrer escorbuto de rebote, distúrbiosdigestivos, eritema,cefaleia, aumento da diurese e litíase oxálica ou úrica em pacientes com insuficiência renal e naqueles predispostos à calculose.Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/notivisa, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.</s>
<s>[INST] Como usar o Ácido Ascórbico (Vitamina C)? [/INST] Não use este medicamento em caso de doença grave dos rins.</s>
<s>[INST] Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Ácido Ascórbico (Vitamina C)? [/INST] A administração concomitante comindinavire doses elevadas de Ácido Ascórbico (Vitamina C) reduziram significativamente a concentração sérica de indinavir.O uso de mais de 500mg de Ácido Ascórbico (Vitamina C) com deferoxamina pode causar comprometimento da função cardíaca.</s>
<s>[INST] Riscos do Ácido Ascórbico (Vitamina C) [/INST] O Ácido Ascórbico (Vitamina C) deve ser descontinuado antes do exame de sangue oculto nas fezes.Aconselha-se precaução em pacientes com:Metabolismo deferroprejudicado (por exemplo, hemossiderose,hemocromatose).Hiperoxalúria e história de cálculos renais de oxalato (hiperoxalúria ocorre com altas doses de Ácido Ascórbico (Vitamina C)).Gravidez e lactaçãoCategoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.Ácido Ascórbico (Vitamina C) passa a barreira placentária. Quando doses de Ácido Ascórbico (Vitamina C) acima da faixa terapêutica, foram utilizadas durante a gravidez, sintomas paradoxais de avitaminose foram observados em alguns neonatos.Ácido ascórbico é excretado no leite materno.Populações especiaisEm pacientes com insuficiência renal, Ácido Ascórbico (Vitamina C) deve ser utilizado somente com orientação e supervisão médica.Comprimido Efervescente (1g e 500mg) / Comprimido de Liberação Prolongada / Solução OralAs doses de Ácido Ascórbico (Vitamina C) podem interferir nos testes de avaliação daglicosena urina sem alterar a glicose no sangue em diabéticos. Nestes casos o uso de Ácido Ascórbico (Vitamina C) deve ser interrompido pelo menos 7 dias antes do exame.A Ácido Ascórbico (Vitamina C) pode alterar o resultado de alguns outros exames de laboratório.A Ácido Ascórbico (Vitamina C) pode aumentar a excreção de ferro com o uso de desferoxamina.Exclusivo Comprimido Efervescente (1g e 500mg)Nas dietas com restrição de sódio considerar que cada comprimido efervescente de 500 mg e 1 g contém 0,25 g de sódio por comprimido. Em pacientes comfenilcetonúria, considerar que Ácido Ascórbico (Vitamina C) efervescente de 500 mg e 1g contém 0,070g de aspartamo por comprimido.Atenção fenilcetonúricos: contém fenilalanina.Este produto contém o corante amarelo de tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quaisasmabrônquica, especialmente em pessoas alérgicas aoácido acetilsalicílico.Exclusivo Solução OralAtenção diabéticos: este medicamento contém sacarose (450 mg de sacarose).Comprimido Efervescente (2g)Nos diabéticos as doses de vitamina C podem interferir nos testes de avaliação da glicosúria sem alterar a glicemia e nestes casos o uso de Ácido Ascórbico (Vitamina C) deve ser interrompido pelo menos 7 dias antes do exame.A vitamina C pode potencializar a ação quelante da desferoxamina. O uso da vitamina C pode alterar o resultado de outros exames de laboratório (sangue oculto nas fezes, desidrogenase lática, transaminases e bilirrubina).Nas dietas com restrição de sódio considerar que cada comprimido efervescente de 2 g contém 0,24 g de sódio por comprimido. Em pacientes com fenilcetonúria, considerar que Ácido Ascórbico (Vitamina C) efervescente 2 g contém 0,070 g de aspartamo por comprimido.Atenção fenilcetonúricos: contém fenilalanina.Este produto contém o corante amarelo de tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.</s>
<s>[INST] Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Ácido Ascórbico (Vitamina C) com outros remédios? [/INST] Resultados de EficáciaComprimido Efervescente (1g e 500mg) / Comprimido de Liberação Prolongada / Solução OralEm estudo clínico prospectivo, pacientes diagnosticados comresfriadocomum receberam 2g de Ácido Ascórbico (Vitamina C) como 2 comprimidos efervescentes em um copo de água. Amostras de sangue foram tomadas 2 e 4 horas após a medicação. Durante o período de resfriado, observou-se aumento das concentrações de Ácido Ascórbico (Vitamina C) no plasma dos pacientes e aumento da concentração de Ácido Ascórbico (Vitamina C) nos leucócitos das pacientes do sexo feminino. (Wilsonet al, 1975)O efeito da vitamina C via oral foi avaliada em idosos internados por longos períodos, com baixos níveis de vitamina C e leucócitos no plasma. Vitamina C 1 g, administrada diariamente durante 28 dias mostrou-se associada à pequena, mas significativa, melhora clínica e ganho de peso quando comparado com a terapia placebo. (Schorahet al, 1979).Avaliou-se os efeitos fotoprotetores da suplementação oral com Ácido Ascórbico (Vitamina C) em 12 pacientes portadores de protoporfiria eritropoiética que receberam vitamina C 1 g por dia ou placebo, durante 4 semanas, seguido por um período de cruzamento de mais 4 semanas. Nove pacientes já estavam recebendo beta-caroteno na entrada. Oito pacientes afirmaram que eles foram capazes de tolerar melhor sol durante o período de vitamina C, 2 pacientes durante o período em que receberam placebo e 2 não notaram diferença entre os dois períodos. Embora estes resultados não tenham alcançado significância estatística, sugerem que vitamina C via oral possa reduzir fotossensibilidade em alguns pacientes com protoporfiria eritropoiética. (Boffaet al, 1996).Em estudo clínico controlado por placebo, 16 indivíduos do sexo masculino foram divididos para receber Ácido Ascórbico (Vitamina C) 200mg 2x/dia (Cápsulas gelatinosas) ou placebo. Os indivíduos foram avaliados após realizaram teste de corrida prolongada intermitente (90-min) 14 dias após início da suplementação. A atividade sérica de creatinaquinase (CK) e as concentrações de mioglobina não foram afetadas pela suplementação. No entanto, a suplementação de vitamina C teve efeitos benéficos sobre a dor muscular, função muscular, e as concentrações plasmáticas de malandialdeído. Além disso, apesar das concentrações plasmáticas de interleucina-6 aumentarem imediatamente após o exercício em ambos os grupos, os valores no grupo que recebeu Ácido Ascórbico (Vitamina C) foram menores do que no grupo placebo 2 horas após o exercício (p <0,05). Estes resultados sugerem que a suplementação prolongada de vitamina C apresenta alguns efeitos benéficos na recuperação de exercícios em pacientes desacostumados. (Thompsonet al, 2001).Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, 57 pacientes idosos internados por infecção respiratória aguda (bronquitee broncopneumonia) foram alocados para receber ou 200 mg de vitamina C (comprimidos de 100mg) por dia ou placebo por 4 semanas. Observou-se aumento significativo nos níveis de leucócitos e concentração de vitamina C, mesmo na presença de infecção respiratória aguda. Utilizando um sistema de escore clínico baseado em sintomas principais da doença respiratória, os pacientes suplementados com a vitamina saíram significativamente melhor do que aqueles que receberam placebo. (Huntet al, 1994).Em um estudo randomizado, duplo-cego, conduzido na Tazmânia, 215 crianças anêmicas foram tratadas inicialmente paramaláriae infecção por helmintos e, em seguida receberam ferro oral eácido fólicotrês vezes por semana, durante 12 semanas. O grupo I recebeu placebo e tratamento de malária sintomática, grupo II recebeu placebo e tratamento presuntivo mensal com sulfametoxazol-pirimetamina (SP), e o grupo III recebeu SP evitaminasA e C 100mg por 3x/semana. A concentração média de hemoglobina aumentou de 6,6 a 10,2 g/dL, sem diferenças significativas entre os grupos. Uma maior proporção de pacientes do grupo III apresentou normalização dos estoques de ferro do que no grupo II (p = 0,012). Esses resultados sugerem que a terapia com vitaminas A e C aceleraram a recuperação dos estoques de ferro durante a administração de sulfametoxazol-pirimetamina. (Tomasheket al, 2001).Referências:Micromedex Healthcare Series: Document Drugdex®Evaluations acid ascorbic. Disponível em: http://www.thomsonhc.com/hcs/librarian/PFDefaultActionId/pf.PrintReadyThompson D, Williams C, Kingsley M, Nicholas CW, Lakomy HK, McArdle F, Jackson MJ. Muscle soreness and damage parameters after prolonged internittent shuttle-running following acute vitamin C supplementation. Int J Sports Med. 2001;22:68-75Wilson CW. Ascorbic acid function and metabolism during colds. Ann N Y Acad Sci. 1975 Sep 30;258:529-39.Boffa MJ, Ead RD, Reed P, Weinkove C. A double-blind, placebo-controlled, crossover trial of oral vitamin C in erythropoietic protoporphyria. Photodermatol Photoimmunol Photomed. 1996 Feb;12(1):27-30.Hunt C, Chakravorty NK, Annan G, Habibzadeh N, Schorah CJ. The clinical effects of vitamin C supplementation in elderly hospitalised patients with acute respiratory infections. Int J Vitam Nutr Res. 1994;64(3):212-9.Paolisso G, Balbi V, Volpe C, Varricchio G, Gambardella A, Saccomanno F, Ammendola S, Varricchio M, D'Onofrio F. Metabolic benefits deriving from chronic vitamin C supplementation in aged non-insulin dependent diabetics. Am Coll Nutr. 1995 Aug;14(4):387-92.Schorah CJ, Newill A, Scott DL, Morgan DB. Clinical effects of vitamin C in elderly inpatients with low bloodvitamin-C levels. Lancet. 1979 Feb 24;1(8113):403-5.Tomashek KM, Woodruff BA, Gotway CA, Bloland P, Mbaruku G. Randomized intervention study comparing several regimens for the treatment of moderateanemiaamong refugee children in Kigoma Region, Tanzania. Am J Trop Med Hyg. 2001 Mar-Apr;64(3-4):164-71.Comprimido Efervescente (2g)Em estudo clínico randomizado, cruzado, envolvendo 21 pacientes que tiveraminfartodo miocárdio foram submetidos à dois testes ergométricos, prévio e após receber 2g de Ácido Ascórbico (Vitamina C). Concentrações de noradrenalina no plasma foram avaliadas em repouso e no pico do esforço. No teste ergométrico após a administração de Ácido Ascórbico (Vitamina C), o consumo máximo de oxigênio (VO (2)) melhorou ao longo da linha de base. O aumento da freqüência cardíaca foi significativamente correlacionada com o pico de VO (2) em cada teste. A ingestão de Ácido Ascórbico (Vitamina C), antes do exercício, melhorou a resposta ao exercício em pacientes pós-infarto do miocárdio (Katoet al, 2006).Em estudo clínico prospectivo, pacientes diagnosticados com resfriado comum receberam 2g de Ácido Ascórbico (Vitamina C) como 2 comprimidos efervecentes em um copo de água. Amostras de sangue foram tomadas 2 e 4 horas após a medicação. Durante o período de resfriado, observou-se aumento das concentrações de Ácido Ascórbico (Vitamina C) no plasma dos pacientes e aumento da concentração de Ácido Ascórbico (Vitamina C) nos leucócitos das pacientes do sexo feminino (Wilsonet al, 1975).Características FarmacológicasO Ácido Ascórbico (Vitamina C) é uma vitamina hidrossolúvel essencial ao metabolismo humano e que deve ser ingerida pelo organismo de forma regular para manter adequada reserva interna. Uma vez ingerida a vitamina C é distribuída amplamente em todos os tecidos do organismo onde serve de substrato para diversas atividades metabólicas. A vitamina C participa de funções do sistema imunológico aumentando a atividade das células de defesa, sendo importante para o combate a quadros infecciosos virais e bacterianos. A vitamina C participa na síntese docolágenoe na manutenção da integridade do tecido conjuntivo, das cartilagens, matriz óssea, dentina, pele e tendões. Está também envolvida nos processos cicatriciais. O Ácido Ascórbico (Vitamina C) acelera ainda a absorção intestinal de íons de ferro, influenciando sua distribuição no organismo e sendo importante para a prevenção daanemia ferropriva. A vitamina C age como antioxidante, eliminando os radicais livres, nutrindo e protegendo as células dos danos causados pelos oxidantes. Alguns estudos têm sugerido que a vitamina C participaria do processo de prevenção da doença ateroscleótica. Observou-se que fumantes têm menores concentrações séricas de Ácido Ascórbico (Vitamina C) eventualmente necessitando de sua suplementação ou mesmo sua utilização no combate aos oxidantes derivados do cigarro. Uma vez ingerida no organismo, a absorção do Ácido Ascórbico (Vitamina C) ocorre na parte superior do intestino delgado sendo necessária a existência de sódio para a sua absorção. Calcula-se que as reservas corporais totais de Ácido Ascórbico (Vitamina C) cheguem a 3g sendo o Ácido Ascórbico (Vitamina C) eliminado totalmente pela urina quando em excesso no organismo.Exclusivo Comprimido Efervescente (1g e 500mg)Ácido Ascórbico (Vitamina C) efervescente 500 mg e 1 g contém 0,25 g de sódio por comprimido. Ambos possuem 0,070 g de aspartamo e os glicídios correspondem a menos de 2 calorias por comprimido.Tempo médio de início de açãoTempo para pico de concentração plasmática do Ácido Ascórbico (Vitamina C) após ingestão oral é de 2 a 3 horas.Exclusivo Comprimido de Liberação ProlongadaÁcido Ascórbico (Vitamina C) comprimidos de liberação prolongada de 500mg não contém sódio nem glicídios.Tempo médio de início de açãoEstudos indicam que as preparações de liberação lenta de Ácido Ascórbico (Vitamina C) produzem níveis de pico mais baixos do que as formas farmacêuticas regulares, mas com níveis ligeiramente superiores às 12 horas e pico às 8 horas após a administração.Exclusivo Solução OralÁcido Ascórbico (Vitamina C) solução oral possui 0,03 g/mL de sódio e os glicídios correspondem a menos de 3 calorias/mL.Tempo médio de início de açãoTempo para pico de concentração plasmática do Ácido Ascórbico (Vitamina C) após ingestão oral é de 2 a 3 horas.Exclusivo Comprimido Efervescente (2g)Ácido Ascórbico (Vitamina C) comprimido efervescente 2 g contém 0,24 g de sódio por comprimido. Possui 0,070 g de aspartamo e os glicídios correspondem a menos de 2 calorias por comprimido.Tempo médio de início de açãoTempo para pico de concentração plasmática do Ácido Ascórbico (Vitamina C) após ingestão oral é de 2 a 3 horas.</s>
<s>[INST] Quais cuidados devo ter ao usar o Ácido Ascórbico (Vitamina C)? [/INST] Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Cewin.</s>
<s>[INST] Ácido Benzoico + Associações, para o que é indicado e para o que serve? [/INST] Ajuda a fortalecer a pele.</s>
<s>[INST] Quais as contraindicações do Ácido Benzoico + Associações? [/INST] Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.</s>
<s>[INST] Encontrado em 565 farmácias [/INST] Este medicamento é destinado ao tratamento e prevenção dos estados de carência do Ácido Fólico. É utilizado em casos de anemias hemolíticas eanemiamegaloblásticanão-perniciosas. O uso de Ácido Fólico no período que antecede e durante a gestação diminui a incidência de malformações do tubo neural. Também pode ser usado na prevenção da displasia cervical.</s>
<s>[INST] Encontrado em 565 farmácias [/INST] O Ácido Fólico não deve ser administrado até que se tenha descartado o diagnóstico deanemia perniciosa, já que o mesmo corrige as manifestações hematológicas e mascara a anemia perniciosa, possibilitando a evolução de danos neurológicos. Este medicamento não deve ser utilizado em caso de hipersensibilidade ao Ácido Fólico ou a qualquer outro componente da formulação.Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica.</s>
<s>[INST] Ácido Fólico, para o que é indicado e para o que serve? [/INST] Ácido Fólico deve ser ingerido com água ou um pouco de líquido. O tratamento da deficiência de Ácido Fólico deve ser acompanhado por uma dieta de suplementação alimentar equilibrada.A dose recomendada é de 1 comprimido ao dia, ou a critério médico.</s>
<s>[INST] Quais as contraindicações do Ácido Fólico? [/INST] O Ácido Fólico é um medicamento bem tolerado nas doses recomendadas, apresentando baixa incidência de efeitos colaterais.Raramente podem ocorrer distúrbios gastrintestinais, tais comonáuseas, distensão abdominal,flatulênciae reações alérgicas, tais como eritema, prurido e/ouurticária.Existem relatos na literatura de que doses de 15mg/dia possam produzir alterações nosistema nervoso central, como distúrbio do sono e irritabilidade. Doses elevadas de Ácido Fólico (maior que 15mg/dia) podem comprometer a absorção intestinal dozinco.Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.</s>
<s>[INST] Como usar o Ácido Fólico? [/INST] Existem poucos relatos de ingestão de doses elevadas de ácido fólico, no entanto estes casos não acarretam sintomas relevantes. No caso de reações adversas, suspender a administração de ácido fólico e, se necessário, utilizar medicação sintomática.Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.</s>
<s>[INST] Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Ácido Fólico? [/INST] As necessidades de Ácido Fólico podem estar aumentadas em pacientes fazendo o uso deanalgésicosem uso prolongado, anticonvulsivantes e estrogênios.O uso simultâneo com o Ácido Fólico pode diminuir os efeitos dos anticonvulsivantes, do grupo da hidantoína, podendo ser necessário um aumento na dose do anticonvulsivante.Colestiraminae sulfonamidas podem interferir na absorção de Ácido Fólico.</s>
<s>[INST] Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Ácido Fólico maior do que a recomendada? [/INST] A deficiência do Ácido Fólico não ocorre em indivíduos sadios que recebem uma dieta equilibrada e suficiente. A deficiência de somente uma dasvitaminasB é rara, sendo que a ingestão de uma dieta inadequada normalmente ocasiona deficiências vitamínicas múltiplas.Para profilaxia de deficiência de Ácido Fólico é preferível melhorar a dieta à suplementação.Para o tratamento da deficiência de Ácido Fólico a suplementação é preferível.Não se recomenda o uso de Ácido Fólico no tratamento da anemia perniciosa. O Ácido Fólico nunca deve ser administrado sozinho ou em combinação com quantidades inadequadas devitamina B12para o tratamento de anemia megaloblástica não diagnosticada.Metotrexato,pirimetamina, triantereno e trimetoprima atuam como antagonistas de folato pela inibição da di-idrofolato redutase, esse antagonismo é mais significativo com doses elevadas e/ou uso prolongado. Nos pacientes em que se administram esses medicamentos, deve-se utilizar leucovorina cálcica (ácido folínico).Categoria de risco na gravidez: Categoria A.Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista.</s>
<s>[INST] Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Ácido Fólico com outros remédios? [/INST] Resultados de EficáciaEstudos realizados na Hungria pelo pesquisador Andrew E. Czeizel são considerados ponto de referência decisivo na área de prevenção de defeitos do tubo neural. Um estudo realizado com quase 5.500 gestantes, concluiu que o uso desuplemento vitamínico, contendo 0,8mg de Ácido Fólico, reduz o aparecimento de bebês com malformação do tubo neural, assim como do trato urinário e dosistema cardiovascular, além de diminuir os sintomas de enjoos, náuseas e vômitos durante o primeiro trimestre de gravidez. Também restringe a incidência de partos prematuros e melhora a qualidade do leite materno.Referências Bibliográficas1. CZEIZEL, A.E., DUDÁS I. Prevention of the first occurrence of neural-tube defects by periconceptional vitamin supplementation. N Engl J Med. v. 327, p. 1832-1835, 1992.2. CZEIZEL, A.E. Prevention of congenital abnormalities by periconceptional multivitamin supplementation. Brit Med J. v. 306, p.1645-1648, 1993. Eur J Obstet Gynec Reprod Biol. v. 75, p.151-161, 1998.3. CZEIZEL, A.E. The primary prevention of birth defects: Multivitamins or folic acid?. Int J Med Sci. v 1, p. 50-61, 2004.Características FarmacológicasO Ácido Fólico medicamentoso é conhecido também como ácido pteroilglutâmico. Difere essencialmente do Ácido Fólico alimentar, uma vez que está sob a forma de monoglutamato, enquanto que o Ácido Fólico contido nos alimentos está sob a forma de poliglutamato. O Ácido Fólico sofre biotransformação hepática sendo convertido em seu metabólito ativo, o ácido tetraidrofólico.O Ácido Fólico é encontrado em quase todos os alimentos, em pequenas quantidades sob a forma de poliglutamatos, sendo inutilizados no cozimento ou na forma de preparo destes alimentos.O Ácido Fólico é uma vitamina essencial na multiplicação celular de todos os tecidos, já que é indispensável à síntese do DNA e consequentemente à divisão celular. A carência do Ácido Fólico vai afetar diretamente todos os tecidos, mas os efeitos prejudiciais são mais imediatos nos tecidos que se renovam numa velocidade mais rápida. Assim, os elementos figurados do sangue, o epitélio intestinal (especialmente o delgado) e mucosas em geral, vão se renovar de forma incompleta na carência de Ácido Fólico, originando graves distúrbios orgânicos que não apresentam sinais clínicos muito evidentes, havendo dificuldade no diagnóstico de sua carência.Propriedades FarmacocinéticasO Ácido Fólico é quase completamente absorvido pelo trato gastrintestinal (duodeno). A eliminação é renal, quase completamente como metabólitos. O excesso de Ácido Fólico ingerido (acima da Ingestão Diária Recomendada - IDR) é excretado através da urina, a maioria sob a forma inalterada. Doses pequenas como 0,2mg têm um aproveitamento biológico total. Doses elevadas, acima de 15mg têm uma taxa de excreção que varia entre 50 a 90%.O Ácido Fólico, após a conversão a ácido tetraidrofólico, é necessário para a síntese normal de purina e timidilato, metabolismo deaminoácidoscomo aglicinae metionina, metabolismo de histidina e eritropoiese.</s>
<s>[INST] Quais cuidados devo ter ao usar o Ácido Fólico? [/INST] Bula do Profissional do Medicamento Afopic®.</s>
<s>[INST] Encontrado em 559 farmácias [/INST] Ácido Mefenâmico (ácido mefenâmico) é indicado para:Alívio sintomático deartrite reumatoide(inclusive doença de Still), osteoartrite e dor incluindo dor muscular, traumática e dentária, cefaleias de várias etiologias, dor pós-operatória e pós-parto.Alívio sintomático dadismenorreiaprimária.Menorragia por causas disfuncionais ou por uso deDIU(dispositivo intrauterino), tendo sido afastadas as demais causas de doença pélvica.Síndrome pré-menstrual.Informações além da bula: Ácido Mefenâmico</s>
<s>[INST] Encontrado em 559 farmácias [/INST] Ácido Mefenâmico não deve ser utilizado por pacientes com hipersensibilidade conhecida ao Ácido Mefenâmico ou a qualquer componente da fórmula.Devido à possibilidade de sensibilidade cruzada comácido acetilsalicílicoou outrosanti-inflamatóriosnão-esteroides (AINEs), Ácido Mefenâmico não deve ser administrado a pacientes que apresentam sintomas de broncoespasmo,rinite alérgicaouurticária.Ácido Mefenâmico é contraindicado em pacientes comúlceraativa ou inflamação crônica do trato gastrintestinal superior ou inferior e deve ser evitado em pacientes com disfunção renal preexistente.Ácido Mefenâmico é contraindicado no tratamento da dor perioperatória de cirurgia para revascularização do miocárdio (CRM).Ácido Mefenâmico é contraindicado em pacientes com insuficiência renal e hepática grave.Ácido Mefenâmico é contraindicado em pacientes cominsuficiência cardíacagrave.Este medicamento é contraindicado para menores de 14 anos.</s>
<s>[INST] Ácido Mefenâmico, para o que é indicado e para o que serve? [/INST] As reações adversas podem ser minimizadas utilizando a menor dose eficaz para o controle dos sintomas pelo menor tempo de tratamento possível.Ácido Mefenâmico pode ser ingerido com alimentos em caso de desconforto gastrintestinal.Dor Leve à Moderada/Artrite Reumatoide/Osteoartrite em adultos e pacientes pediátricos acima de 14 anos de idadeA dose recomendada é de 500 mg, 3 vezes ao dia.DismenorreiaÁcido Mefenâmico 500 mg, 3 vezes ao dia, administrado no início da dor menstrual e enquanto persistir a sintomatologia de acordo com o julgamento médico.MenorragiaÁcido Mefenâmico 500 mg, 3 vezes ao dia, administrado no início da menstruação e sintomatologia associada enquanto os sintomas persistirem e de acordo com o julgamento médico.Síndrome Pré-menstrualÁcido Mefenâmico 500 mg, 3 vezes ao dia, começando no início da sintomatologia e continuando até o término antecipado da mesma, de acordo com o julgamento médico.Uso em Pacientes IdososTem sido relatado comprometimento da função renal, podendo levar à insuficiência renal aguda. Os pacientes idosos ou debilitados parecem incapazes de tolerar ulceração ou hemorragia, bem como alguns outros indivíduos; a maioria das notificações espontâneas de eventos gastrintestinais fatais est á nesta população de pacientes.Dose OmitidaCaso o paciente esqueça de tomar Ácido Mefenâmico no horário estabelecido, deve tomá-lo assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e tomar a próxima.Neste caso, o paciente não deve tomar a dose duplicada para compensar doses esquecidas. O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.</s>
<s>[INST] Quais as contraindicações do Ácido Mefenâmico? [/INST] Distúrbios nos sistemas sanguíneo e linfáticoAgranulocitose,anemiaaplástica,anemia hemolíticaautoimune*, hipoplasia da medula óssea, decréscimo do hematócrito, eosinofilia, leucopenia, pancitopenia, púrpuratrombocitopênicae inibição da agregação plaquetária.Distúrbios dosistema imunológicoAnafilaxia.Distúrbios metabólicos e nutricionaisIntolerância àglicoseem pacientes diabéticos,hiponatremia, e retenção de líquidos.Distúrbios psiquiátricosNervosismo.Distúrbios do sistema nervosoMeningiteasséptica, visão turva, convulsões,tontura, sonolência,cefaleiaeinsônia.Distúrbios ocularesIrritação ocular, perda reversível de visão das cores.Distúrbios auditivosDor de ouvido.Distúrbios cardíacosPalpitação.Distúrbios vascularesHipotensãoe hipertensão.Distúrbios respiratório, torácico e mediastinalAsma, dispneia.Distúrbios gastrintestinaisInflamação gastrointestinal, hemorragia gastrointestinal, úlcera gastrointestinal e perfuração gastrintestinal.Os efeitos colaterais mais frequentemente relatados, associados ao uso de Ácido Mefenâmico, referem-se ao trato gastrintestinal. Adiarreiaparece ser o efeito colateral mais comum; na maioria das vezes está relacionada à dose.Geralmente diminui com a redução da dose, desaparecendo rapidamente ao término do tratamento. Alguns pacientes não estão aptos a continuarem o tratamento.Os efeitos colaterais gastrintestinais mais comumente relatados são:Dor abdominal, diarreia e náuseas com ou semvômitos.Os efeitos colaterais gastrintestinais/hepatobiliares menos frequentes incluem:Anorexia,icteríciacolestática,colite,constipação, enterocolite,flatulência, ulceração gástrica com ou sem hemorragia, toxicidade hepática leve,hepatite, síndrome hepatorrenal,pirose,pancreatitee esteatorreia.Distúrbios da pele e tecido subcutâneoAngioedema,edemada laringe, eritema multiforme, edema de face, síndrome de Lyell (necrólise epidérmica tóxica), sudorese, prurido,rash, síndrome de Stevens-Johnson, urticária edermatiteesfoliativa.Distúrbios renais e urináriosDisúria, hematúria, insuficiência renal incluindo necrose papilar, nefrite tubulointersticial,glomerulonefritee síndrome nefrótica.Distúrbios gerais e condições no local de administraçãoEdema.InvestigaçãoUrobilinogênio na urina (falso-positivo) e teste de função hepática alterado.Pacientes PediátricosDistúrbios Gerais e condições no local de administraçãoHipotermia.*Relatos de tratamento com Ácido Mefenâmico por mais de 12 meses e a ocorrência de anemia, demonstraram que a mesma é reversível na descontinuação do tratamento.Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.</s>
<s>[INST] Como usar o Ácido Mefenâmico? [/INST] Em caso de superdose acidental, deve-se proceder ao esvaziamento gástrico imediatamente por indução do vômito ou lavagem gástrica, seguida de administração decarvão ativado. Devem ser tomadas as medidas necessárias para a manutenção e monitoramento das funções vitais. Uma vez que Ácido Mefenâmico e seus metabólitos apresentam forte ligação com as proteínas plasmáticas, ahemodiálisepode ser de pouca valia no tratamento da superdose.Convulsões, disfunção renal aguda, coma, estado de confusão, vertigem e alucinações foram relatadas com a superdose de Ácido Mefenâmico. A superdose levou à fatalidade.Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.</s>
<s>[INST] Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Ácido Mefenâmico? [/INST] Ácido acetilsalicílicoÁcido Mefenâmico interfere no efeito antiplaquetário do ácido acetilsalicílico de baixa dosagem, e pode, assim, interferir no tratamento profilático de doença CV com aspirinaAnticoagulantesO Ácido Mefenâmico desloca avarfarinados sítios de ligação à proteína e pode aumentar a resposta aosanticoagulantes orais. Portanto, a administração concomitante de Ácido Mefenâmico com fármacos anticoagulantes requer monitoração frequente do tempo de protrombinaAnti-hipertensivos incluindo osdiuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), antagonistas da angiotensina II (ARA II) e beta bloqueadoresOs AINEs podem diminuir a eficácia dos diuréticos e de outros fármacos anti-hipertensivos, incluindo inibidores de ECA, ARA II ) e beta bloqueadores. Em pacientes com comprometimento da função renal (por ex., pacientes desidratados ou idosos com a função renal comprometida), a coadministração de inibidores da ECA ou de ARA II e/ou diuréticos com inibidores da cicloxigenase pode aumentar a deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é geralmente reversível. A ocorrência destas interações deve ser considerada em pacientes sob administração de Ácido Mefenâmicocominibidores da ECA ou de ARA II e/ou diuréticos. Portanto, a administração concomitante destes medicamentos deve ser feita com cautela, especialmente em pacientes idosos. Os pacientes devem ser adequadamente hidratados e deve-se avaliar a necessidade de monitoramento da função renal no início do tratamento concomitante e periodicamenteCorticosteroidesAumento do risco de ulceração gastrintestinal ou sangramentoCiclosporinaDevido aos efeitos nas prostaglandinas renais, os AINEs como o ácidomefenâmico, podem aumentar o risco de nefrotoxicidade com a ciclosporinaAgentes hipoglicemiantesHá relatos de alterações no efeito dos agentes hipoglicemiantes orais na presença de AINEs. Portanto, o Ácido Mefenâmico deve ser administrado com cautela em pacientes recebendo insulina ou agentes hipoglicemiantes oraisLítioO Ácido Mefenâmico produziu elevação do nível plasmático de lítio e redução noclearancerenal de lítio. Sendo assim, quando o Ácido Mefenâmico e lítio são coadministrados, os pacientes devem ser cuidadosamente observados com relação aos sinais de toxicidade por lítioMetotrexatoDeve-se ter cautela na administração concomitante de metotrexato e AINEs, incluindo o Ácido Mefenâmico, já que a administração de AINEs pode resultar no aumento dos níveis plasmáticos de metotrexato, especialmente em pacientes recebendo altas doses de metotrexatoTacrolimoPossibilidade de aumento do risco de nefrotoxicidade quando AINEs são coadministrados com tacrolimoCetorolacoAumento do risco de sangramento gastrointestinalGinkgo bilobaAumento do risco de sangramentoDiuréticos poupadores de potássioDiminuição da atividade diurética ehipercalemiaDiuréticos tiazídicoDiminuição da atividade diuréticaInibidores seletivos da recaptação deserotoninaAumentam o risco de sangramentoAntiácidosLevam ao aumento das reações adversas típicas do Ácido Mefenâmico</s>
<s>[INST] Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Ácido Mefenâmico maior do que a recomendada? [/INST] Deve-se evitar o uso concomitante de Ácido Mefenâmico com anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) não ácido acetilsalicílico sistêmicos, incluindo os inibidores da ciclooxigenase-2 (COX-2).O uso concomitante de um AINE sistêmico e outro AINE sistêmico pode aumentar a frequência de úlceras gastrintestinais e sangramento.Efeitos CardiovascularesOs AINEs podem causar o aumento do risco de desenvolvimento de eventos cardiovasculares (CV) trombóticos graves,infartodo miocárdio e derrame, que pode ser fatal. O risco pode aumentar com a duração do uso. O aumento relativo deste risco parece ser semelhante naqueles com ou sem doença CV conhecida ou fatores de risco CV.Contudo, pacientes com doença CV conhecida ou fatores de risco CV podem estar sob risco maior em termos de incidência absoluta, devido ao aumento da taxa basal. A fim de minimizar o risco potencial de eventos adversos CV em pacientes tratados com Ácido Mefenâmico, deve-se utilizar a menor dose eficaz e o tratamento deve ser feito pelo menor tempo possível. Médicos e pacientes devem estar alertas para o desenvolvimento de tais eventos, mesmo na ausência de sintomas CV prévios. Os pacientes devem ser informados dos sinais e/ou sintomas da toxicidade CV grave e da conduta caso ocorram.HipertensãoAssim como todos os AINEs, Ácido Mefenâmico pode levar a hipertensão ou a piora de hipertensão preexistente, que podem contribuir para o aumento da incidência de eventos CV. Os AINEs, incluindo Ácido Mefenâmico, devem ser usados com cautela em pacientes com hipertensão. A pressão sanguínea deve ser cuidadosamente monitorada no início do tratamento com Ácido Mefenâmico e durante o tratamento.Retenção de Líquido e EdemaAssim como com outros fármacos conhecidos por inibir a síntese de prostaglandinas, foi observada retenção de líquido e edema em alguns pacientes recebendo AINEs, incluindo Ácido Mefenâmico. Portanto, Ácido Mefenâmico deve ser utilizado com cautela em pacientes com comprometimento da função cardíaca e outras condições que predisponham, ou piorem a retenção de líquidos. Pacientes com insuficiência cardíaca congestiva preexistente ou hipertensão devem ser cuidadosamente monitorados.Efeitos Gastrintestinais(GI)Se ocorrer diarreia, a dose deve ser reduzida ou o medicamento temporariamente suspenso. Os sintomas podem reaparecer em caso de reexposição ao medicamento em certos pacientes.Os AINEs, incluindo Ácido Mefenâmico, podem causar reações adversas gastrintestinais (GI) graves incluindo inflamação, sangramento, ulceração e perfuração do estômago, intestino delgado ou grosso, que pode ser fatal. Se ocorrer sangramento ou ulceração GI em pacientes durante o tratamento com Ácido Mefenâmico, o uso do medicamento deve ser interrompido. Os pacientes com maior risco de desenvolverem este tipo de complicação GI com AINEs são os idosos, pacientes com doença CV, pacientes utilizando concomitantemente corticosteroides, medicamentos antiplaquetários (como ácido acetilsalicílico), inibidores seletivos de recaptação de serotonina, pacientes que ingiram álcool ou pacientes com história anterior ou ativa de doença gastrintestinal, como ulceração, sangramento gastrintestinal ou condições inflamatórias. Portanto, Ácido Mefenâmico deve ser utilizado com cautela nestes pacientes.Reações na PeleReações cutâneas graves, algumas fatais, incluindo reação medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistêmicos (síndrome de DRESS), dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica foram relatadas muito raramente em associação ao uso de AINEs, incluindo Ácido Mefenâmico. Os pacientes parecem estar sob maior risco de desenvolverem estas reações no início do tratamento; o início da reação ocorre, na maioria dos casos, no primeiro mês de tratamento. O Ácido Mefenâmico deve ser descontinuado ao primeiro sinal derashcutâneo, lesão da mucosa ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.Testes LaboratoriaisO Ácido Mefenâmico pode produzir reação falso-positiva na pesquisa de compostos biliares na urina, utilizando o teste com comprimido de diazo. Ao suspeitar-se de biliúria, devem ser realizados outros procedimentos diagnósticos, como o teste de Harrison.Efeitos RenaisEm raros casos os AINEs, incluindo Ácido Mefenâmico, podem causar nefrite intersticial, glomerulite, necrose papilar e síndrome nefrótica. Os AINEs inibem a síntese de prostaglandinas que servem para manter a perfusão renal em pacientes com fluxo sanguíneo renal e volume sanguíneo diminuídos. Nesses pacientes, a administração de AINEs pode precipitar descompensação renal evidente, é caracteristicamente seguida do retorno ao estado pré-tratamento com a interrupção do tratamento com AINEs. Pacientes sob maiores riscos são aqueles com insuficiência cardíaca congestiva,cirrosehepática, síndrome nefrótica, doença renal evidente e os idosos. Esses pacientes devem ser cuidadosamente monitorados enquanto estiverem sendo tratados com AINEs.A interrupção do tratamento com AINEs é caracteristicamente seguida de retorno ao estado pré-tratamento. Uma vez que os metabólitos do Ácido Mefenâmico são eliminados principalmente pelos rins, o fármaco não deve ser administrado a pacientes com função renal significativamente prejudicada.Efeitos HematológicosO Ácido Mefenâmico pode inibir a agregação plaquetária e pode prolongar o tempo de protrombina em pacientes sob tratamento com varfarina.Efeitos HepáticosPode haver elevações limítrofes em um ou mais testes de função hepática em alguns pacientes recebendo tratamento com Ácido Mefenâmico. Estas elevações podem progredir, manterem-se inalteradas ou podem ser transitórias com a continuação do tratamento. Pacientes com sintomas e/ou sinais sugestivos de disfunção hepática ou teste funcional hepático alterado, devem ser avaliados para detectar o desenvolvimento de reações hepáticas mais graves, quando em tratamento com Ácido Mefenâmico. O tratamento com Ácido Mefenâmico deve ser descontinuado caso os testes funcionais hepáticos alterados persistam ou piorem, se aparecerem sinais ou sintomas clínicos de doença hepática, ou ainda, se ocorrerem manifestações sistêmicas.Uso com Anticoagulantes OraisO uso concomitante de AINEs, incluindo Ácido Mefenâmico, com anticoagulantes orais aumenta o risco de sangramento gastrintestinal (GI) e não gastrintestinal (não GI), e deve ser administrado com cautela. Anticoagulantes orais incluem varfarina/tipo-cumarina e modernos anticoagulantes orais (p. ex.:apixabana,dabigatranaerivaroxabana). A anticoagulação/INR deve ser monitorada em pacientes utilizando anticoagulante varfarina/tipo cumarina.Este produto contém o corante amarelo de tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.Fertilidade, gravidez e lactaçãoFertilidadeCom base no mecanismo de ação, o uso de AINEs pode retardar ou impedir a ruptura dos folículos ovarianos, o que tem sido associado com a infertilidade reversível em algumas mulheres. Em mulheres que têm dificuldade em engravidar e/ou que estão realizando estudos de infertilidade, a retirada de AINES, incluindo Ácido Mefenâmico deve ser considerada.GravidezComo não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas, este medicamento deve ser utilizado apenas se o potencial benefício para a mãe justificar o possível risco para o feto. Não se sabe se o Ácido Mefenâmico ou seus metabólitos atravessam a placenta. Entretanto, devido aos efeitos dessa classe de medicamentos (por ex., inibidores da síntese de prostaglandinas) sobre o sistema CV fetal (por ex., fechamento prematuro do ducto arterioso), o uso de Ácido Mefenâmico em mulheres grávidas não é recomendado e deve ser evitado durante o terceiro trimestre da gravidez. O Ácido Mefenâmico inibe a síntese de prostaglandinas que pode resultar no prolongamento da gestação e interferência no parto quando o medicamento é administrado na gravidez mais avançada. Mulheres em tratamento com Ácido Mefenâmico devem consultar um médico se decidirem engravidar.A inibição da síntese das prostaglandinas pode afetar negativamente a gravidez. Dados de estudos epidemiológicos sugerem aumentodo risco de abortamento espontâneo após o uso de inibidores da síntese de prostaglandinas no início da gravidez. Em animais, a administração de inibidores da síntese de prostaglandinas mostrou o aumento da perda pré e pós-implantação.Se usado durante o segundo ou terceiro trimestre da gravidez, os AINEs podem causar disfunção renal fetal que pode resultar na redução do volume de líquido amniótico ou oligodramnio em casos graves. Tais efeitos podem ocorrer logo após o início do tratamento e são geralmente reversíveis após a descontinuação. As mulheres grávidas utilizando Ácido Mefenâmico devem ser cuidadosamente monitoradas quanto ao volume de líquido amniótico.Ácido Mefenâmico é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez, portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.LactaçãoQuantidades mínimas de Ácido Mefenâmico podem estar presentes no leite materno e passar para o lactente, portanto, o Ácido Mefenâmico não deve ser utilizado por mulheres em fase de amamentação.Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar MáquinasO efeito de Ácido Mefenâmico na habilidade de dirigir e operar máquinas não foi sistematicamente avaliado.Entretanto, devido a relatos de visão turva, o paciente só poderá executar estas atividades caso o medicamento não afete suas habilidades.O tratamento em pacientes pediátricos (acima de 14 anos) não deve se prolongar por mais de 7 dias.</s>
<s>[INST] Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Ácido Mefenâmico com outros remédios? [/INST] Resultados de EficáciaEm um estudo duplo-cego randomizado cruzado Ácido Mefenâmico foi comparado aflurbiprofenono tratamento de pacientes com artrite reumatoide. Não foram observadas diferenças significativas entre os 2 fármacos na redução da dor1.Num estudo randomizado duplo-cego cruzado, foi comparado ao sulindaco. 91 pacientes com osteoartrite estabelecida, geralmente envolvendo o quadril ou joelho, foram incluídos. Ambas as drogas foram eficazes nos parâmetros avaliados2.Onaproxeno sódicofoi comparado ao Ácido Mefenâmico em 217 pacientes com lesões musculoesqueléticas por pequenos traumas. Ambas as drogas foram igualmente bem toleradas3.A eficácia do Ácido Mefenâmico, ácido acetilsalicílico e placebo no controle da dor pós-operatória da extração dentária em 47 pacientes foi comparada num estudo duplo-cego randomizado. Na população estudada, o Ácido Mefenâmico foi bem tolerado e foi claramente superior ao placebo e igual ou superior ao ácido acetilsalicílcio4.O efeito terapêutico do Ácido Mefenâmico no tratamento da enxaqueca menstrual aguda e nos dias seguintes durante o período de sangramento menstrual foi estudado e comparado ao placebo. Ao considerar os escores de dor, Ácido Mefenâmico foi significativamente superior5.4 estudos com 842 participantes avaliaram a eficácia do Ácido Mefenâmico no alívio da dor, incluindo cefaleia,dor de dente, dor pós-operatória e pós-parto moderada. 133 participantes foram tratados com Ácido Mefenâmico, 197 com placebo, e 452 comlidocaína, aspirina, zomepiraco ounimesulida. O Ácido Mefenâmico mostrou-se eficaz no tratamento da dor moderada a severa6.Estudos comparativos mostraram que Ácido Mefenâmico apresenta eficácia no alívio da dor em pacientes comlombalgiaaguda7.Em estudo controlado por placebo, Ácido Mefenâmico apresentou eficácia no tratamento da dismenorreia primária proporcionando alívio completo de todos os sintomas em 88,6% das pacientes em todos os 98 ciclos tratados, enquanto no grupo placebo, apenas 13% das pacientes experimentaram alívio moderado a leve em 11 de 15 ciclos.Conclui-se que Ácido Mefenâmico é seguro e eficaz na maioria das pacientes para o alívio da dismenorreia primária8.O Ácido Mefenâmico apresenta eficácia em reduzir o fluxo menstrual excessivo em pacientes com menorragia9. 49 mulheres usando dispositivos intrauterinos que se queixaram de aumento do sangramento menstrual foram tratadas com Ácido Mefenâmico (grupo 1) ou placebo (grupo 2). No Grupo 1, houve uma diminuição significativa no sangramento. No Grupo 2 não houve qualquer diminuição do sangramento menstrual10.O uso de Ácido Mefenâmico no tratamento da síndrome pré-menstrual foi investigado em pacientes em mais de seis ciclos menstruais. O estudo duplo-cego randomizado,cross-over, controlado por placebo concluiu que o Ácido Mefenâmico melhorou significativamente a sintomatologia. Os sintomas físicos que mostraram uma melhora acentuada foramfadiga, dor de cabeça e dores em geral (p < 0.001)11.Referências Bibliográficas1. Stephens WH, El-Ghobarey AF, Macleod MM, et al: A double-blind, crossover trial of mefenamic acid, sulindac and flurbiprofen in rheumatoid arthritis. Curr Med Res Opin 1979; 5:754-758.2. Jaffe GV, Grimshaw JJ, & Owen-Reece AR: A controlled study of mefenamic acid and sulindac in osteoarthritis. Br J Clin Pract 1982; 36:55-58.3. Macintyre IM, Fink P, McGrouther R, et al: A single-blind study of naproxen sodium and mefenamic acid in minor trauma. Scott Med J 1984; 29:234-237.4. Rowe NH et al: Control of pain by mefenamic acid following removal of impacted molar: a double-blind, placebo-controlled study. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1981; 51(6):575-580.5. Al-Waili NS: Treatment of menstrual migraine with prostaglandin synthesis inhibitor mefenamic acid: double-blind study with placebo; Eur J Med Res. 2000 Apr 19;5(4):176-82.6. Moll R et al: Single dose oral mefenamic acid for acute postoperative pain in adults; Cochrane Database Syst Rev. 2011 Mar 16;(3).7. Sweetman BJ, Baig A, & Parsons DL: Mefenamic acid, chlormezanone-paracetamol, ethoheptazine-aspirin-meprobamate: a comparative study in acute low back pain. Br J Clin Pract 1987; 41:619-624.8. Kintis GA & Coutifaris B: Treatment of primary dysmenorrhea with mefenamic acid. Int J Gynecol Obstet 1980; 18:172-175.9. Fraser IS, Pearse C, Shearman RP, et al: Efficacy of mefenamic acid in patients with a complaint of menorrhagia. Obstet Gynecol 1981; 58:543-551.10. Pedron N et al: Treatment of hypermenorrhea with mefenamic acid in women using IUDs; Contracept Deliv Syst. 1982 Apr;3(2):135-9.11. Mira M et al: Mefenamic acid in the treatment of premenstrual syndrome; Obstet Gynecol. 1986 Sep;68(3):395-8.Características FarmacológicasPropriedades FarmacodinâmicasMecanismo de açãoO Ácido Mefenâmico é um agente não-esteroide, com atividade anti-inflamatória, analgésica e antipirética demonstrada experimentalmente em animais de laboratório. Em modelos animais, verificou-se que o Ácido Mefenâmico inibe a síntese de prostaglandinas e compete pelo sítio de ligação dos receptores de prostaglandinas.Propriedades FarmacocinéticasAbsorçãoO Ácido Mefenâmico é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Após uma dose oral de 1 g a adultos, níveis plasmáticos máximos de 10 mcg/mL ocorrem no intervalo de 1 a 4 horas, com uma meia-vida de 2 horas. Após doses múltiplas, os níveis plasmáticos são proporcionais à dose, sem acúmulo do fármaco. Um grama de Ácido Mefenâmico administrado 4 vezes ao dia produz níveis plasmáticos máximos de 20 mcg/mL por volta do segundo dia de tratamento.DistribuiçãoO Ácido Mefenâmico liga-se extensivamente àsproteínasplasmáticas.MetabolismoO metabolismo do Ácido Mefenâmico é predominantemente mediado via citocromo P450 (CYP) 2C9 nofígado.O Ácido Mefenâmico deve ser administrado com cautela em pacientes com certeza ou suspeita de serem metabolizadores fracos pela CYP2C9, baseados no histórico ou experiência prévia com outros substratos CYP2C9.Esses pacientes podem ter níveis plasmáticos altos anormais devido ao reduzidoclearancemetabólico.EliminaçãoApós uma única dose oral, 52% a 67% da dose é recuperada na urina sob a forma inalterada ou sob forma de um dos dois metabólitos. Após três dias de tratamento, 20% a 25% da dose administrada é eliminada nas fezes, principalmente como metabólito II não-conjugado.Dados de Segurança Pré-clínicosRatas que receberam até 10 vezes a dose recomendada para humanos mostraram diminuição da fertilidade, atraso no parto e taxa de sobrevivência ao desmame reduzida. Não foram observadas anormalidades fetais neste estudo e nem em outro no qual utilizou cães recebendo 10 vezes a dose recomendada para humanos.</s>
<s>[INST] Quais cuidados devo ter ao usar o Ácido Mefenâmico? [/INST] Bula do Profissional do Medicamento Ponstan®.</s>
<s>[INST] Ácido Nalidíxico, para o que é indicado e para o que serve? [/INST] Ácido Nalidíxico é indicado no tratamento das infecções urinárias e intestinais causadas por germes Gram-negativos sensíveis ao Ácido Nalidíxico incluindo a maioria das cepas deProteus spp., Klebsiella, EnterobactereE. coli.</s>
<s>[INST] Quais as contraindicações do Ácido Nalidíxico? [/INST] Ácido Nalidíxico está contraindicado em pacientes com hipersensibilidade manifesta ao Ácido Nalidíxico e compostos relacionados, bem como naqueles com histórico de crise convulsiva e em casos deporfiria.Este medicamento é contraindicado para menores de 3 meses.</s>
<s>[INST] Como usar o Ácido Nalidíxico? [/INST] Como usar o Ácido Nalidíxico ComprimidosÁcido Nalidíxico deve ser administrado por via oral de preferência 1 hora antes das refeições, com estômago vazio.Ácido Nalidíxico comprimidos deve ser ingerido juntamente com líquidos para garantir a correta deglutição.Posologia Ácido Nalidíxico ComprimidosAdultos (inclusive idosos)1 grama (2 comprimidos) 4 vezes ao dia. Para manutenção do tratamento prolongado a dose pode ser reduzida para 500 mg (1 comprimido) 4 vezes ao dia.Crianças com mais de 3 meses55 mg/kg/dia dividida em 4 tomadas. Para manutenção do tratamento prolongado a dose pode ser reduzida para 33 mg/kg/dia dividida em 4 tomadas. As crianças com até 39 kg devem tomar a solução oral para que a dose correta possa ser administrada.Não há estudos dos efeitos de Ácido Nalidíxico administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.Pacientes com insuficiência renalQuando a depuração dacreatininafor igual ou inferior a 20 mL/minuto, administrar a metade das doses recomendadas acima.Como usar o Ácido Nalidíxico Suspenção oralÁcido Nalidíxico deve ser administrado por via oral de preferência 1 hora antes das refeições, com estômago vazio.Ácido Nalidíxico suspensão oral deve ser agitado para garantir a homogeneização.Posologia Ácido Nalidíxico Suspenção oralAdultos (inclusive idosos): 1 grama (20 mL de suspensão oral) 4 vezes ao dia. Para manutenção do tratamento prolongado a dose pode ser reduzida para 500 mg (10 mL de suspensão oral) 4 vezes ao dia.Não há estudos dos efeitos de Ácido Nalidíxico administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.Populações especiaisCrianças com mais de 3 meses55 mg/kg/dia dividida em 4 tomadas. Para manutenção do tratamento prolongado a dose pode ser reduzida para 33 mg/kg/dia dividida em 4 tomadas.As doses mencionadas correspondem, aproximadamente, às seguintes medidas domésticas:PesoMedida doméstica6 - 10 kg½ a 1 colher das de café (1,25 – 2,5mL) - 4 vezes ao dia11 - 17 kg1 a 2 colheres das de café (2,5 – 5,0 mL) - 4 vezes ao dia18 - 26kg1 a 1 ½ colher das de chá (5,0 – 7,5 mL) - 4 vezes ao dia27 – 39kg1 ½ a 2 colheres de chá (7,5 – 10 mL) - 4 vezes ao diaPacientes com insuficiência renalQuando a depuração da creatinina for igual ou inferior a 20 mL/minuto, administrar a metade das doses recomendadas acima.</s>
<s>[INST] Como usar o Ácido Nalidíxico Comprimidos [/INST] Reação muito comum (> 1/10);Reação comum (> 1/100 e 1/10);Reação incomum (> 1/1.000 e 1/100);Reação rara (> 1/10.000 e 1/1.000);Reação muito rara ( 1/10.000).As reações adversas observadas após administração oral de Ácido Nalidíxico incluemEfeitos noSistema Nervoso CentralSonolência,tontura, fraqueza,cefaleiae vertigem.Foram relatados raros casos depsicosetóxica ou de breves convulsões, geralmente após doses excessivas. Em geral, as convulsões ocorreram em pacientes com fatores predisponentes, tais comoepilepsiaou arteriosclerose cerebral.Foram ocasionalmente observados, em lactentes e em crianças que recebiam doses terapêuticas de Ácido Nalidíxico, aumento de pressão intracraniana com abaulamento da fontanela anterior,edemapapilar e cefaleia.Raros casos de paralisia do sexto par craniano foram reportados. Embora os mecanismos destas reações sejam desconhecidos, os sinais e sintomas em geral desaparecem rapidamente, sem sequelas, quando o tratamento é descontinuado.Efeitos visuaisPerturbações visuais subjetivas e reversíveis têm ocorrido raramente (na maioria das vezes durante os primeiros dias de tratamento). Essas reações incluem aumento desensibilidade à luz, modificação da percepção das cores, dificuldade de acomodação visual, diminuição de acuidade visual, visão dupla. Tais efeitos geralmente desaparecem com a redução da dose ou com a suspensão da terapia.Efeitos gastrintestinaisCaracterizados por dores abdominais, náuseas,vômitosediarreia.Efeitos alérgicosErupções na pele, prurido,urticária, eosinofilia, artralgia com dor e rigidez articular e, raramente, angioedema, choque anafilático e reação anafilactóide.Efeitos na peleReações de fotossensibilidade representadas por eritema e bolhas na pele exposta à luz solar direta, geralmente desaparecem entre 2 semanas e 2 meses após a suspensão do tratamento, mas lesões bolhosas podem continuar aparecendo em caso de novas exposições à luz solar ou de traumas cutâneos, durante até 3 meses.Outros efeitosOcorrem alterações no tendão incluindo ruptura de tendão, colestase,parestesia, acidose metabólica, trombocitopenia, leucopenia ouanemiahemolítica algumas vezes associada a uma deficiência na atividade da glicose-6fosfato desidrogenase.Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.</s>
<s>[INST] Posologia Ácido Nalidíxico Comprimidos [/INST] O Ácido Nalidíxico pode aumentar os efeitos deanticoagulantes orais, tais como avarfarinaou a bis-hidroxicumarina, pelo deslocamento de quantidade significativa desses medicamentos dos sítios de ligação naalbumina sérica. Deve ser realizada monitoração apropriada do tempo de protrombina e eventual ajustamento da dose doanticoagulante.A ação do Ácido Nalidíxico pode ser inibida por certos agentes bacteriostáticos comotetraciclina,cloranfenicolenitrofurantoína, sendo esta última um antagonista do Ácido Nalidíxicoin vitro.A probenecida pode reduzir a eficácia do Ácido Nalidíxico nas infecções urinárias, e aumentar o risco de toxicidade sistêmica.Toxicidade gastrintestinal séria pode estar associada com o uso concomitante de Ácido Nalidíxico e melfalan.Medicamento-exame laboratorial e não laboratorialOs pacientes que tomam Ácido Nalidíxico podem apresentar uma reação falsamente positiva paraglicoseurinária em testes baseados na redução do cobre. Os testes específicos para glicose baseados em reações enzimáticas, porém, não costumam apresentar reação falsamente positiva.Pacientes em tratamento com Ácido Nalidíxico podem apresentar alteração nos valores de esteróides urinários, 17-ceto e cetogênicos, em testes baseados na presença de ácido vanililmandélico na urina. O teste de Porter-Silber poderá ser utilizado como alternativa para a dosagem de 17-hidroxicorticosteróides.</s>
<s>[INST] Como usar o Ácido Nalidíxico Suspenção oral [/INST] Ácido Nalidíxico deve ser administrado com cautela aos pacientes com doença hepática, arteriosclerose cerebral grave ou deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.O tratamento deve ser interrompido em caso de sinais ou sintomas sugestivos de aumento da pressão intracraniana, de psicose ou de outras manifestações tóxicas.Pacientes que fazem uso do Ácido Nalidíxico devem ser aconselhados a evitar exposição à luz solar direta; ocorrendo sensibilização, a terapia deverá ser descontinuada.Culturas e testes de sensibilidade devem ser repetidos caso a resposta clínica seja insatisfatória, ou caso ocorra uma recidiva.Se houver desenvolvimento de resistência ao Ácido Nalidíxico, ela geralmente surge nas primeiras 48 horas.A resistência cruzada entre o Ácido Nalidíxico e outros derivados quinolônicos, como o ácido oxolínico e a cinoxacina, tem sido observada.Efeito no tendãoForam relatadas alterações no tendão incluindo ruptura de tendão com uso de Ácido Nalidíxico. Se há suspeita detendinite, o tratamento com Ácido Nalidíxico deve ser interrompido imediatamente.Gravidez e lactaçãoA segurança do uso do Ácido Nalidíxico durante a gravidez não foi ainda estabelecida. Assim, Ácido Nalidíxico só deve ser usado durante a gravidez caso os benefícios potenciais ultrapassem os riscos potenciais, especialmente durante o primeiro trimestre (o Ácido Nalidíxico atravessa a placenta e mostrou ser absorvido por cartilagens em crescimento em várias espécies animais) e também durante o último mês de gravidez devido ao risco potencial para o neonato: a exposição ao Ácido Nalidíxicoin uteropode levar à presença de concentrações significativas do Ácido Nalidíxico no neonato logo após o nascimento.O Ácido Nalidíxico é excretado no leite materno e por isso está contraindicado durante a lactação.Categoria de risco na gravidez: C.Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.Pacientes idososO uso de Ácido Nalidíxico em pacientes idosos que em geral já apresentam comprometimento de órgãos deve ser cuidadosamente monitorado.Uso em crianças pré-púberesO Ácido Nalidíxico e drogas a ele relacionadas podem produzir erosões na cartilagem de articulações de suporte, além de outros sinais de artroplastia em animais jovens, na maioria das espécies testadas. Sugere-se, pois, até o esclarecimento da significância clínica deste achado, que a administração do fármaco a crianças pré-púberes seja seguida de observação médica cuidadosa. Surgindo sintomas de artralgia, o tratamento deve ser interrompido.Pacientes com insuficiência Renal e HepáticaNos tratamentos por tempo superior a duas semanas, devem ser realizados testes periódicos das funções hepática e renal, bem como hemograma. Pacientes com insuficiência renal grave devem ser tratados com cautela, podendo haver necessidade de reduzir a dose.</s>
<s>[INST] Posologia Ácido Nalidíxico Suspenção oral [/INST] Resultados de eficáciaO Ácido Nalidíxico tem eficácia comprovada nas infecções do trato urinário e pielonefrite em adultos e crianças.Ácido Nalidíxico em dose baixa, comcitrato de sódio, foi usado por um curto período de tempo no tratamento de infecções agudas do trato urinário inferior. Em um grupo, doses de 0,66 g de Ácido Nalidíxico e 4 g de citrato de sódio foram usadas a cada 8 horas durante 3 dias. Houve uma taxa de cura de 100% e uma recaída durante o período de acompanhamento de um mês. Em um segundo grupo, a combinação foi administrada a cada 12 horas por 3 a 5 dias e resultou na cura em 90% dos casos e em taxas de recorrência de 17%.O Ácido Nalidíxico foi superior em uma combinação de ampicilina com Ácido Nalidíxico em 67 pacientes com infecções do trato urinário causadas porE coli. O Ácido Nalidíxico foi administrado em doses de 1 grama por via oral, quatro vezes ao dia, durante 14 dias. O Ácido Nalidíxico obteve sucesso em 18 dos 19 casos de infecção aguda do trato urinário e em 11 dos 22 casos de infecção crônica do trato urinário. A ampicilina comprovou sucesso terapêutico em 14 dos 15 casos agudos e em 9 dos 11 casos crônicos. Em um caso foi observado desenvolvimento de resistência ao Ácido Nalidíxico, sem casos de resistência à ampicilina. O acompanhamento em 2 a 10 meses revelaram recorrência da infecção porE coliem 4 dos 22 pacientes avaliados com ampicilina e em 2 dos 31 pacientes com Ácido Nalidíxico.Em outro estudo, 30 pacientes (100%) mostraram cura bacteriológica da infecção do trato urinário com um curso de tratamento de 3 dias com Ácido Nalidíxico enquanto 69% dos 28 pacientes em um curso de 7 dias de tratamento com ampicilina mostraram cura.A eficácia e segurança do Ácido Nalidíxico na dose de 1 g, quatro vezes ao dia, foi comparada acefalexina500 mg, quatro vezes ao dia, em 131 episódios de bacteriúria localizada utilizando o teste de imunofluorescência do sedimento urinário. Pacientes com infecção na bexiga receberam tratamento durante 3 dias; aqueles com infecções renais receberam tratamento durante 14 dias. Os resultados mostraram que as taxas de cura não foram significativamente diferentes entre os grupos de tratamento para cada medicamento usado para o tratamento. No entanto, nos grupos tratados com cefalexina ocorreram mais casos de recaída e re-infecções.Ácido Nalidíxico (4 g/dia) foi comparado a ácido oxolínico (1,5 g/dia) em 40 pacientes com infecções de trato urinário durante 14 dias em um estudo duplo-cego. Outro grupo de 15 pacientes recebeunorfloxacino(800 mg/dia) por 10 dias; um terceiro grupo recebeu cinoxacino (1 g/dia) por 10 dias. Um quarto grupo de pacientes foi tratado com seis semanas de terapia (Ácido Nalidíxico, ácido oxolínico, e cinoxacino foram administrados a 10 pacientes cada). As taxas de cura contraE coli, Klebsiella spp, eProteus sppforam de 93% para norfloxacino, 83% para cinoxacino, 80% para o Ácido Nalidíxico, e 70% para acido nalidíxico para tratamentos de curta duração. Essas diferenças não foram estatisticamente significantes. Ácido oxolínico, cinoxacino, e norfloxacino apresentam como vantagem o fato de poderem ser administrados em duas tomadas diárias. Todas os quatro medicamentos foram bem tolerados pela maior parte dos pacientes.Cinoxacino 250 mg, quatro vezes ao dia e Ácido Nalidíxico 1 g, 4 vezes ao dia, foram comparados em 50 pacientes com infecções do trato urinário. Os dois tratamentos mostraram melhora semelhante. No período pós-tratamento, 4 pacientes do grupo cinoxacino mostraram re-infecção comparado a 1 paciente no grupo do Ácido Nalidíxico.Em um estudo simples-cego, 95 pacientes foram tratados aleatoriamente, por via oral, com cinoxacino 250 mg, quatro vezes ao dia ou Ácido Nalidíxico 1 g, quatro vezes durante 7 a 14 dias. No entanto, apenas 55 pacientes estavam disponíveis para avaliação com base nos critérios do estudo. Resposta satisfatória clínica foi observada em 93% dos pacientes que receberam uma ou outra droga.Foi feito um relato de 135 mulheres em idade universitária comparando sulfametoxazol-trimpetoprim e Ácido Nalidíxico. Os resultados mostraram taxas de cura semelhantes e incidências semelhantes de reações à droga.Cento e dez mulheres participaram de uma comparação entre cotrimoxazol e Ácido Nalidíxico. Os resultados foram iguais para a terapia de 3 dias com Ácido Nalidíxico e cotrimoxazol por 7 dias na erradicação da infecção do trato urinário inferior. O Ácido Nalidíxico apresentou uma vantagem de 76,9% dos pacientes estarem assintomáticas perto do dia 4 quando comparado a 44,9% daqueles em uso de cotrimoxazol.Características farmacológicasO Ácido Nalidíxico é um derivado naftiridínico quimicamente denominado ácido 1-etil-1,4-dihidro-7- metil-4-oxo 1,8-naftiridino-3-carboxílico.O Ácido Nalidíxico, inibindo a síntese do DNA pelas bactérias, tem elevada atividade antibacteriana nas infecções causadas por organismos Gram-negativos. É ativo contra aE. colie contra vários tipos deProteus, AerobactereKlebsiella. Cepas de Pseudomonas são geralmente resistentes à ação do fármaco ativo, masSalmonellaseShigellassão usualmente sensíveis.A ação bactericida do Ácido Nalidíxico se manifesta independentemente do pH urinário.A resistência cromossômica convencional ao Ácido Nalidíxico, mesmo quando administrado em doses terapêuticas, ocorre em aproximadamente 2 a 14% dos pacientes. No entanto, a resistência bacteriana ao Ácido Nalidíxico parece não ser transferível por plasmídios (fator R).O Ácido Nalidíxico é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal após administração oral, parcialmente metabolizado nofígadoe rapidamente eliminado através dos rins. O Ácido Nalidíxico livre aparece na urina, associado a um metabólito ativo, o ácido hidroxinalidíxico, o qual apresenta atividade antibacteriana semelhante à do Ácido Nalidíxico. Outros metabólitos incluem os conjugados glicurônicos do Ácido Nalidíxico e hidroxinalidíxico, bem como o derivado dicarboxílico.Os metabólitos hidroxilados representam 30% do fármaco biologicamente ativo no sangue e 85% na urina.As concentrações séricas máximas do fármaco ativo são de aproximadamente 20 a 40 mcg/mL uma a duas horas após administração de dose de 1 g a indivíduos normais em jejum. Cerca de 93% do Ácido Nalidíxico e 63% do ácido hidroxinalidíxico ligam-se àsproteínasplasmáticas. A meia-vida de eliminação terminal é de 6 a 7 horas. A concentração urinária máxima do fármaco ativo é em média, de aproxidamente 150mcg a 200 mcg/mL, 3 a 4 horas após a administração, com uma meia-vida de cerca de 6 horas. A alcalinização da urina aumenta a concentração urinária da droga ativa. Aproximadamente 4% do Ácido Nalidíxico são excretados nas fezes.O ácido nalidixíco atravessa a placenta e pequenas quantidades são encontradas no leite materno.</s>
<s>[INST] Encontrado em 182 farmácias [/INST] Ácido Salicílico é indicada no tratamento e remoção dasverrugascomuns e como calicida.</s>
<s>[INST] Encontrado em 182 farmácias [/INST] Ácido Salicílico não deve ser usada por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula. A solução tópica não deve ser utilizada em pele inflamada, irritada ou infeccionada, em pacientes diabéticos ou com doença vascular periférica; em verrugas faciais, genitais, orais; verrugas com pelo, pintas e marcas de nascença.</s>
<s>[INST] Ácido Salicílico, para o que é indicado e para o que serve? [/INST] Antes da aplicação de Ácido Salicílico, lavar a área afetada com água e secar cuidadosamente; caso esteja tratando verrugas, deixar a área afetada em contato com água morna por 5 minutos e secar cuidadosamente.PastaProteger a área que circunda averrugaou calo, aplicando um pedaço deesparadrapo, com um orifício central, do mesmo tamanho da verruga ou calo, de maneira que somente a verruga ou calo fique visível. Aplicar quatro camadas do produto diretamente sobre a verruga ou calo, uma vez ao dia, evitando contato com apele normalque circunda a verruga ou calo. A aplicação deve ser efetuada diariamente, de preferência à noite. Quando Ácido Salicílico estiver completamente seca sobre a verruga ou calo, recomenda-se cobrir a mesma com um esparadrapo oucurativo adesivo.Solução tópicaNão utilizar Ácido Salicílico solução tópica perto de chamas ou quando estiver fumando. Evite inalar o produto. Aplicar o medicamentogotaa gota o suficiente para cobrir cada verruga, calo ou calosidade e deixar secar. O procedimento pode ser repetido 1 a 2 vezes ao dia por 14 dias paracalosou calosidades ou até 12 semanas para verrugas, até que a verruga, calo ou calosidade seja removida. Para auxiliar na remoção dos calos e as calosidades, deixar em contato com água morna por 5 minutos.Caso seja esquecida uma dose, deve-se aplicar assim que possível, contanto que o tempo da aplicação não seja o da próxima dose. Deve-se evitar que o produto entre em contato com os olhos e mucosas, caso ocorra deve-se lavar imediatamente com água corrente por 15 minutos. As mãos devem ser lavadas imediatamente após a aplicação do produto, a não ser que estas estejam sendo tratadas.</s>
<s>[INST] Quais as contraindicações do Ácido Salicílico? [/INST] O tratamento de verrugas utilizando altas concentrações de Ácido Salicílico pode causar erosão cutânea que pode facilitar o espalhamento das verrugas.Os seguintes efeitos adversos foram selecionados baseados em seu significado clínico:Incidência menos frequente ou rara: irritação cutânea moderada a severa, não presente antes do tratamento; ulceração ou erosão cutânea, especialmente quando for utilizado medicamentos com alta porcentagem de Ácido Salicílico;Incidência mais frequente: irritação cutânea suave, não presente antes do tratamento ou sensação de picada.Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.</s>
<s>[INST] Como usar o Ácido Salicílico? [/INST] A ingestão acidental do produto pode produzir efeitos sistêmicos tais como:zumbidoou perda de audição, confusão,diarreiacontínua ou severa, dor estomacal e/ou de cabeça,tontura, sonolência, aumento ou diminuição na frequência respiratória, náusea e/ouvômito, movimentos descontrolados das mãos, sede aumentada, especialmente em pacientes idosos, problemas de visão, sangue na urina, convulsões, alucinações, nervosismo ou excitação,febreinexplicável. Pode provocar erupções cutâneas em indivíduos sensíveis. As medidas mais imediatas visam livrar o organismo rapidamente do ácido salicílico. A administração endovenosa debicarbonato de sódioé rápida e eficaz, caso se possa induzir diurese alcalina forçada e aumentar a excreção de salicilato.O paciente deve ser prontamente hospitalizado e o médico responsável notificado.Topicamente, a superdosagem pode ocorrer devido à aplicação do produto em grandes áreas da pele afetadas por alguma dermatose ou pelo uso contínuo e indiscriminado, não controlado pelo médico. Nestes casos, deve-se interromper o uso do produto.Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.</s>
<s>[INST] Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Ácido Salicílico? [/INST] O Ácido Salicílico pode interagir com:Agentes de limpeza,sabonetesmedicinais ou abrasivos, produtos antiacne, produtos para descamação da pele contendo:peróxido de benzoíla, resorcinol, enxofre,tretinoína;Produtos contendo álcool, como: loções pós-barba, adstringentes, artigos de higiene perfumados, cremes ou loções para barbear, cosméticos e sabonetes de forte ação secativa;Cosméticos medicamentosos ou de cobertura.O uso concomitante com Ácido Salicílico pode causar irritação ou secura da pele cumulativa, especialmente com aplicações de agentes de descamação ou abrasivos, resultando em uma irritação excessiva da pele.Interferência em exames laboratoriaisCaso ocorra absorção sistêmica do produto, o Ácido Salicílico pode interferir em testes como: teste de sulfato cúprico eglicoseenzimática na urina, teste de Gerhardt, teste de função renal utilizando fenolsulfonoftaleína, determinação de ácido úrico sérico e ácido vanilmandélico na urina, teste da função hepática, tempo de protrombina, concentrações séricas decolesterol, potássio, tiroxina (T4) e triiodotiroxina (T3).</s>
<s>[INST] Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Ácido Salicílico maior do que a recomendada? [/INST] GeraisDeve ser considerado o risco/benefício para a utilização dos produtos em pacientes comdiabetesmellitus, doença vascular periférica (poderá ocorrer inflamação ou ulceração aguda, especialmente das extremidades), inflamação, irritação ou infecção da pele.Não se recomenda a aplicação do medicamento juntamente com outros produtos nas áreas que estão sendo tratadas, como, por exemplo, agentes descamantes, produtos antiacne, produtos contendo álcool, sabonetes abrasivos, cosméticos e sabonetes de ação secativa, cosméticos medicamentosos ou outras medicações tópicas, a não ser que seja sob orientação médica.Deve-se interromper o tratamento, caso ocorra irritação excessiva.GravidezNão foram realizados estudos em humanos, embora o Ácido Salicílico possa ser absorvido sistemicamente. Existe uma preocupação na possibilidade do fechamento prematuro do ducto arterial. Estudos em ratos mostraram que o Ácido Salicílico causa efeitos teratogênicos.Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.AmamentaçãoNão foram documentados problemas em humanos, embora o Ácido Salicílico possa ser absorvido sistemicamente.PediatriaNão foram realizados estudos apropriados em relação à idade/efeitos do medicamento na população pediátrica. Contudo, o risco de toxicidade é aumentado em crianças pequenas por causa da alta absorção do Ácido Salicílico através da pele e da área total da superfície corporal sendo tratada. Também podem apresentar baixo limiar para irritação da pele. Em crianças o Ácido Salicílico não deve ser aplicado em áreas extensas do corpo, durante longos períodos de tempo e deve-se evitar a oclusão de extensas áreas cutâneas.Pacientes idososNão foram realizados, até o momento, estudos apropriados sobre os efeitos do Ácido Salicílico na população geriátrica. Entretanto, como doenças vasculares periféricas podem estar presentes em pacientes idosos, existe uma maior probabilidade do desenvolvimento de inflamações agudas ou ulcerações nas extremidades, quando estes são tratados com medicamentos à base de Ácido Salicílico.</s>
<s>[INST] Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Ácido Salicílico com outros remédios? [/INST] Resultados de EficáciaEstudos indicam que o tratamento de calos com soluções tópicas queratolíticas apresenta, geralmente, um índice de cura de 60% a 80% em 12 semanas. Os problemas com soluções queratolíticas incluem irritações na pele normal que circunda o local, e baixa aderência do paciente(1).Em estudo realizado, o Ácido Salicílico foi avaliado em 27 pacientes, e em 22 (81%), depois de duas semanas de tratamento, foi verificada a cura e melhora do quadro. Essa resposta rápida foi acompanhada pela baixa incidência de irritações. Os resultados desse estudo sugerem que a alta potência do Ácido Salicílico promove a pronta resolução dos calos, o que pode aumentar a aderência do paciente(1).Com o objetivo de verificar a eficácia de tratamentos locais para calos cutâneos, outro estudo foi realizado, revisando sistematicamente estudos clínicos randomizados controlados que tratavam localmente calos cutâneos(2).Foi considerado na avaliação a remoção do calo e os efeitos adversos, como irritação, dores e rubor. Entre os 50 estudos publicados, a melhor evidência foi o tratamento local contendo Ácido Salicílico, que, ao comparado com o placebo apresentou um índice de cura de 75%(2). Alguma evidência de eficácia foi verificada com a imunoterapia através de dois pequenos estudos, que comparavam o dinitroclorobenzeno com o placebo. Evidências da eficácia com crioterapia foram limitadas. Nenhuma evidência consistente foi encontrada para a eficácia com bleomicina, e apenas evidências limitadas foram verificadas com a fluoracila, interferons, terapia fotodinâmica e laser. Assim, a revisão dos estudos avaliando o tratamento local de calos cutâneos foi altamente variável no quesito qualidade de métodos.Porém, existe uma ótima evidência da eficácia do tratamento tópico com Ácido Salicílico(2).Referências bibliográficas1-Parish LC, Monroe E, Rex IH Jr. Treatment of common warts with high-potency (26%) salicylic acid. Clin Ther. 1988; 10(4):462-6.2-Gibbs S, Harvey I, Sterling J, Stark R. Local treatments for cutaneous warts: systematic review. BMJ. 2002 Aug 31; 325(7362):461Características FarmacológicasO Ácido Salicílico facilita a descamação da pele solubilizando o cimento intercelular que liga as escamas do estrato córneo por meio da perda de queratina. Este efeito queratolítico promove uma ação antifúngica, suprimindo então o crescimento fúngico; ajudando também na penetração de agentes antifúngicos. O Ácido Salicílico promove uma suave ação antisséptica.</s>
<s>[INST] Quais cuidados devo ter ao usar o Ácido Salicílico? [/INST] Bula do Profissional do Medicamento A Curitybina®.</s>
<s>[INST] Encontrado em 553 farmácias [/INST] Ácido Tranexâmico é destinado ao controle e profilaxia de hemorragias provocadas por hiperfibrinólise e ligadas a várias áreas, como cirurgias cardíacas, ortopédicas, ginecológicas, obstétricas, otorrinolaringológicas, odontológicas, urológicas e neurológicas; em pacientes hemofílicos e nas hemorragias digestivas e das vias aéreas.Exclusivo ComprimidoÉ indicado, também, para o tratamento doangioedemahereditário.</s>
<s>[INST] Encontrado em 553 farmácias [/INST] Ácido Tranexâmico é contraindicado em portadores de coagulação intravascular ativa, vasculopatia oclusiva aguda e em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula.Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres que estejam amamentando sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.</s>
<s>[INST] Ácido Tranexâmico, para o que é indicado e para o que serve? [/INST] ComprimidoA dose de Ácido Tranexâmico deve ser ajustada individualmente por paciente. As doses recomendadas devem ser interpretadas como uma diretriz inicial.AdultosFibrinólise localO tratamento pode ser iniciado com Ácido Tranexâmico injetável. Entretanto, se o tratamento continuar por mais de 3 dias ou em casos de menor gravidade, recomenda-se o uso da apresentação oral e a dose recomendada é de 15 a 25 mg/kg, isto é, 2 a 3 comprimidos, duas a três vezes ao dia.CriançasDe acordo com o peso corporal10 mg/kg/dose, duas a três vezes ao dia.Insuficiência RenalEm pacientes com insuficiência renal, a dose deve ser corrigida de acordo com a seguinte tabela:CreatininaséricaDose oralFreqüência120 a 150 micromol/L25 mg/kg2 vezes ao dia250 a 500 micromol/L25 mg/kg1 vez ao dia> 500 micromol/L12,5 mg/kg1 vez ao diaAlgumas Indicações e Doses Recomendadas para AdultosProstatectomiaEm pacientes com alto risco para hemorragia, a profilaxia e o tratamento devem ser iniciados no pré-operatório, com Ácido Tranexâmico injetável, seguido de 2 comprimidos, três a quatro vezes ao dia, até que a hematúria macroscópica desapareça.Menorragia2 a 3 comprimidos, três a quatro vezes ao dia, por período de três a quatro dias. A terapia com Ácido Tranexâmico deve ser instituída logo após o início do sangramento intenso. Nos casos em que o aumento do fluxo já é previsto, deve-se iniciar o tratamento no 1º dia do ciclo. Se o fluxo for reduzido a um nível aceitável, sem efeitos colaterais, o tratamento pode ser repetido indefinidamente. Caso não se obtenha redução do sangramento, sua utilização deve ficar restrita a não mais do que três ciclos.Epistaxe2 comprimidos, três vezes ao dia, durante 7 dias.HemofiliaNo preparo de extrações dentárias, 2 a 3 comprimidos, a cada 8 horas.Angioedema HereditárioAlguns pacientes reconhecem o início da doença. O tratamento consiste na administração intermitente de 2 a 3 comprimidos, duas a três vezes ao dia, até a remissão dos sintomas.Outros pacientes podem necessitar de tratamento contínuo, com esta dose.A dose máxima diária recomendada, para todas as indicações, é de 3 g/dia. Entretanto, em alguns casos e sob supervisão, poderá ser aumentada até 4,5 g/dia.InjetávelA dose de Ácido Tranexâmico deve ser ajustada individualmente por paciente. As doses recomendadas devem ser interpretadas como uma diretriz inicial.AdultosFibrinólise local500 a 1000 mg por injeção endovenosa lenta (50 mg/min) sem diluição, três vezes ao dia. Se o tratamento continuar por mais de 3 dias, recomenda-se o uso da apresentação oral. Alternativamente, após injeção endovenosa inicial, o tratamento subsequente pode ser continuado por infusão venosa. Após diluído, pode ser administrado na dose de 25 a 50 mg/kg/dia.Fibrinólise sistêmicaNa coagulação intravascular disseminada, com ativação predominante do sistema fibrinolítico, usualmente uma dose única de 1000 mg por injeção endovenosa lenta (50 mg/min) é suficiente para controlar o sangramento.Neutralização de terapia trombolítica10 mg/kg por injeção endovenosa lenta (50 mg/min).CriançasDe acordo com o peso corporal10 mg/kg/dose, duas a três vezes ao dia.Insuficiência RenalEm pacientes com insuficiência renal, a dose deve ser corrigida de acordo com a seguinte tabela:Creatinina séricaDose EVFreqüência120 a 150 micromol/L10 mg/kg2 vezes ao dia250 a 500 micromol/L10 mg/kg1 vez ao dia> 500 micromol/L5 mg/kg1 vez ao diaAlgumas Indicações e Doses Recomendadas para AdultosProstatectomiaEm pacientes de alto risco, a profilaxia e o tratamento da hemorragia devem começar durante o período pré-operatório, com Ácido Tranexâmico injetável, na dose de 25 a 50 mg/kg/dia, seguido de 2 comprimidos, três a quatro vezes ao dia, até que a hematúria macroscópica desapareça.HemofiliaNo preparo de extrações dentárias, 25 mg/kg/dia.A dose máxima diária recomendada*, para todas as indicações, é de 3 g/dia. Entretanto, em alguns casos e sob supervisão, poderá ser aumentada até 4,5 g/dia.(*) Em algumas cirurgias, como, por exemplo, nas cirurgias cardíacas com CEC, nos transplantes hepaticos e cirurgias ortopédicas de grande porte, a dose máxima diária do ácido tranexâmico poderá variar, em acordo com a necessidade do paciente e a experiência profissional individual, ficando, então, a critério médico.</s>
<s>[INST] Quais as contraindicações do Ácido Tranexâmico? [/INST] De modo geral, Ácido Tranexâmico é bem tolerado. Entretanto, as reações adversas observadas com a utilização do ácido tranexâmico, por ordem de incidência, foram:Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): náuseas*,vômitos*, dor epigástrica* e diarréia*.Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações cutâneas de hipersensibilidade.Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): tonteira*, cefaléia*, alterações da visão*,hipotensãoarterial* etromboembolismo*. Em tratamentos de longo prazo, foi observada, também, dificuldade para identificação das cores**.(*) Estas reações adversas ocorreram com a utilização de doses elevadas do Ácido Tranexâmico e desapareceram com a redução das mesmas.(**) Em caso de dificuldade para identificação das cores, o medicamento deve ser descontinuado.Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos - VIGIMED, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.Exclusivo InjetávelDe modo geral, Ácido Tranexâmico injetável é bem tolerado. Entretanto, deve ser administrado estritamente pela via endovenosa.A administração pela via intramuscular pode produzirrabdomiólise, com mioglobinúria. A administração endovenosa deverá ser o mais lenta possível, devendo sempre ser respeitada a velocidade máxima de infusão de 50 mg/min.A administração endovenosa rápida pode promover náuseas, vômitos, hipotensão arterial ou bradicardia.</s>
<s>[INST] Como usar o Ácido Tranexâmico? [/INST] O Ácido Tranexâmico pode ser utilizado durante a heparinoterpia.Não foram observadas alterações nos resultados de exames laboratoriais com a utilização do Ácido Tranexâmico.A farmacocinética do ácido tranexâmico não se modifica na presença de alimentos.Exclusivo ComprimidoPor via oral, até o momento, não foram descritos casos de interação com outros medicamentos.Exclusivo InjetávelForam observadas turvação e precipitação de soluções de Ácido Tranexâmico, quando associadas a alguns medicamentos. Como não há relatos sobre a interação com todos aqueles utilizados na prática médica, recomenda-se, então, não associar nenhum outro medicamento a Ácido Tranexâmico injetável, nem o administrar no mesmo equipo em que já esteja sendo administrado outro medicamento.</s>
<s>[INST] Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Ácido Tranexâmico? [/INST] ComprimidoGeraisPacientes com histórico de tromboembolismo, ou com fatores predisponentes para tal, devem ser cuidadosamente acompanhados. Não se recomenda a utilização deste medicamento em hemorragias secundárias à coagulação intravascular disseminada, a menos que, confirmadamente, sejam por distúrbios do sistema fibrinolítico. Nestes casos e sob estrita supervisão, pode ser necessária a utilização concomitante deanticoagulantes. O Ácido Tranexâmico inibe a lise de coágulos, inclusive daqueles intravasculares. Portanto, pacientes apresentando hematúria devem ser cuidadosamente acompanhados, devido ao risco de obstrução renal e das vias urinárias pelos coágulos. Pacientes que necessitem utilizar o Ácido Tranexâmico por longos períodos, como os portadores de angioedema hereditário, devem ser periodicamente avaliados e em caso de dificuldade para identificação das cores, o medicamento deve ser descontinuado.Insuficiência RenalA excreção do Ácido Tranexâmico é renal. Portanto, na insuficiência renal, as doses devem ser ajustadas e o tratamento deve ser sob estrita supervisão.IdososNão há advertências ou recomendações especiais, sobre a utilização deste medicamento em idosos.GestantesEstudos experimentais não demonstraram efeitos teratogênicos, mutagênicos ou sobre a fertilidade, com a utilização do Ácido Tranexâmico. Entretanto, o Ácido Tranexâmico atravessa a barreira placentária e a experiência clínica com sua utilização em gestantes é limitada. Portanto, este medicamento deve ser utilizado na gestação com cautela e sob estrita supervisão.Não se recomenda sua utilização no primeiro trimestre da gestação.Categoria de risco na gravidez: B.LactantesApenas 1% da concentração plasmática do Ácido Tranexâmico é excretada no leite materno e, em doses terapêuticas, são improváveis efeitos sobre o lactente. Mesmo assim, durante a lactação, este medicamento deve ser utilizado sob orientação.Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres que estejam amamentando sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.InjetávelEspecíficas ao produtoÁcido Tranexâmico injetável deve ser administrado estritamente pela via endovenosa. A administração endovenosa deverá ser o mais lenta possível, devendo sempre ser respeitada a velocidade máxima de infusão de 50 mg/min. Ácido Tranexâmico injetável pode ser administrado em infusão venosa ou, dependendo da gravidade, injetado diretamente na veia, sem qualquer diluição, na velocidade máxima de infusão de 50 mg/min. Entretanto, para todos os casos, recomenda-se que a administração seja feita isoladamente. Não associar nenhum outro medicamento a Ácido Tranexâmico injetável, nem o administrar no mesmo equipo em que já esteja sendo administrado outro medicamento. Para o preparo de soluções para infusão venosa, Ácido Tranexâmico injetável deve ser diluído emsoro fisiológicoisotônico,glicoseisotônica,frutosea 20%, Dextran 40, Dextran 70 ou solução de Ringer. O volume para diluição dependerá da necessidade de reposição/restrição hídrica do paciente, sendo, então, a critério médico. Entretanto, deverá sempre ser respeitada a velocidade máxima de infusão de 50 mg/min. O ácido tranexâmico é uma molécula estável e, quando mantidas as condições de esterilidade, a solução preparada poderá ser utilizada pelo tempo necessário à infusão.GeraisPacientes com histórico de tromboembolismo, ou com fatores predisponentes para tal, devem ser cuidadosamente acompanhados. Não se recomenda a utilização deste medicamento em hemorragias secundárias à coagulação intravascular disseminada, a menos que, confirmadamente, sejam por distúrbios do sistema fibrinolítico. Nestes casos e sob estrita supervisão, pode ser necessário o uso concomitante de anticoagulantes. O ácido tranexâmico inibe a lise de coágulos, inclusive daqueles intravasculares. Portanto, pacientes apresentando hematúria devem ser cuidadosamente acompanhados, devido ao risco de obstrução renal e das vias urinárias pelos coágulos. Pacientes que necessitem utilizar o ácido tranexâmico por longos períodos devem ser periodicamente avaliados e em caso de dificuldade para identificação das cores, o medicamento deve ser descontinuado.Insuficiência RenalA excreção do ácido tranexâmico é renal. Portanto, na insuficiência renal, as doses devem ser ajustadas e o tratamento deve ser sob estrita supervisão.IdososNão há advertências ou recomendações especiais, sobre a utilização deste medicamento em idosos.GestantesEstudos experimentais não demonstraram efeitos teratogênicos, mutagênicos ou sobre a fertilidade, com a utilização do ácido tranexâmico. Entretanto, o ácido tranexâmico atravessa a barreira placentária e a experiência clínica com sua utilização em gestantes é limitada. Portanto, este medicamento deve ser utilizado na gestação com cautela e sob estrita supervisão. Não se recomenda sua utilização no primeiro trimestre da gestação.Categoria de risco na gravidez: B.LactantesApenas 1% da concentração plasmática do ácido tranexâmico é excretada no leite materno e, em doses terapêuticas, são improváveis efeitos sobre o lactente. Mesmo assim, durante a lactação, este medicamento deve ser utilizado sob orientação.Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.</s>
<s>[INST] Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Ácido Tranexâmico com outros remédios? [/INST] Resultados de EficáciaComprimidoHemorragia digestivaMetanálise de estudos com o ácido tranexâmico em pacientes com hemorragia digestiva alta demonstrou que ele está associado, quando comparado a placebo, a reduções de 20 a 30% da taxa de recidiva do sangramento; 30 a 40% da necessidade de cirurgias e 40% da taxa de mortalidade.Cirurgias/procedimentos odontológicosEm pacientes hemofílicos, o tratamento com 1g de ácido tranexâmico pela via oral, três vezes ao dia, por cinco dias, a partir de duas horas antes da extração dentária, resultou em uma perda sanguínea média, após o procedimento, de 61,2ml, comparados a 84,1ml com o placebo. E a necessidade de reposição de fatores de coagulação ocorreu em 14,3% dos pacientes que receberam o ácido tranexâmico, enquanto que, no grupo placebo, foi necessária em 78,6% dos pacientes.UrologiaEstudo com 100 pacientes prostatectomizados por ressecção transuretral demonstrou que, em avaliação nas quatro semanas de pós-operatório, a incidência de hemorragia foi de 24% no grupo tratado com 1g de ácido tranexâmico pela via oral, três vezes ao dia, e 56% no grupo placebo.Ginecologia/obstetríciaComparado com placebo, a utilização de 2 a 4,5g/dia de ácido tranexâmico pela via oral, divididos em três doses ao dia, por quatro a sete dias/ciclo, reduziu a perda sanguínea menstrual em 34 a 59%, em mulheres com menorragia. Em pacientes submetidas à conização cervical e que utilizaram 1,5g de ácido tranexâmico pela via oral, três vezes ao dia, por 12 dias, após a cirurgia foi observada uma redução de 71% do sangramento, quando comparadas ao grupo placebo. Em doze gestantes que apresentaram sangramento vaginal na segunda metade da gestação e utilizaram 1g de ácido tranexâmico pela via oral, três vezes ao dia, por sete dias, houve completa remissão do sangramento e gestações a termo, com 8 partos eutócicos e 4 cesáreos.OftalmologiaEstudos demonstraram que 1g de ácido tranexâmico pela via oral, três vezes ao dia, por cinco dias, significativamente reduziu o sangramento, no hifema pós-traumático.Angioedema hereditárioEstudos demonstraram que a utilização de 1,5g de ácido tranexâmico pela via oral, três vezes ao dia, reduz a freqüência e intensidade dos sintomas e que melhores resultados são observados quando o tratamento é iniciado o mais precocemente possível.Referências Bibliográficas:Dunn, C.J. e Goa, K.L. – Tranexamic Acid: a review of its use in surgery and other indications. Drugs; 57(6): 1005-1032, 1999. Wellington, K. e Wagstaff, A.J. – Tranexamic Acid: A review of its use in the management of menorrhagia. Drugs; 63(13): 1417-1433, 2003. Daiichi Pharmaceutical Co. Ltd. – Monograph of Tranexemic Acid. Adis International Ltd. Ed., Osaka, 2001.InjetávelHemorragia digestivaMetanálise de estudos com o ácido tranexâmico em pacientes com hemorragia digestiva alta demonstrou que ele está associado, quando comparado a placebo, a reduções de 20 a 30% da taxa de recidiva do sangramento; 30 a 40% da necessidade de cirurgias e 40% da taxa de mortalidade.Cirurgia ortopédicaEm estudo controlado com placebo, pacientes submetidos à artroplastia total do joelho receberam ácido tranexâmico, na dose de 15 mg/kg, por infusão endovenosa, antes da retirada do torniquete e, posteriormente, 10 mg/kg, pela via endovenosa, 3-4 h e 6-7 h após o término da cirurgia. Foi observada uma redução de 65,9% do sangramento pós-operatório, em relação ao observado com placebo.Ginecologia/obstetríciaSetenta e três pacientes apresentando descolamento prematuro da placenta foram tratadas com ácido tranexâmico antes da cesariana. Destas, 67 receberam 1 g, pela via endovenosa, imediatamente antes do parto e 6, em fases mais precoces da gestação e com sintomas menos intensos, receberam tratamento oral, com 4 g/dia, até o parto. A taxa de mortalidade perinatal foi de 8% e não foi observado nenhum caso de fibrinólise severa,tromboseou óbito materno.UrologiaEm estudo placebo-controlado, com 63 pacientes submetidos à prostatectomia, a administração endovenosa de 2 g/dia de ácido tranexâmico reduziu o sangramento pós-operatório em 45%, quando comparado ao placebo.Transplante hepáticoEstudo duplo-cego randomizado foi realizado com 45 pacientes submetidos a transplante hepático primário e ao uso dedipiridamole heparina nas primeiras 24 h do pós-operatório. A infusão venosa de 40 mg/kg/h de ácido tranexâmico, até a dose máxima 20 g, durante a cirurgia reduziu significativamente a perda sanguínea pós-operatória média e a média de unidades de hemoderivados transfundidas, em relação ao placebo: 800 mL vs 1200 mL e 20,5 vs 43,5, respectivamente.Cirurgia cardíacaDuzentos e dez pacientes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extra-corpórea foram randomizados, em estudo duplo-cego, para receberem infusão de 10 g de ácido tranexâmico, por 20 minutos, após a indução anestésica, ou placebo. A perda sanguínea pós-operatória média foi de 474 ± 24 mL, no grupo tratado (n=104), e 906 ± 51 mL, no grupo placebo (n=106).Referências Bibliográficas:Dunn, C.J. e Goa, K.L. – Tranexâmic Acid: a review of its use in surgery and other indications. Drugs; 57(6): 1005-1032, 1999. Wellington, K. e Wagstaff, A.J. – Tranexamic Acid: A review of its use in the management of menorrhagia. Drugs; 63(13): 1417-1433, 2003. Daiichi Pharmaceutical Co. Ltd. – Monograph of Tranexamic Acid. Adis International Ltd. Ed., Osaka, 2001.Características FarmacológicasComprimidoFarmacodinâmicaO efeito antifibrinolítico do ácido tanexâmico é devido à formação, reversível, do complexo ácido tranexâmico - plasminogênio. Embora os demais sítios de ligação da lisina, no plasminogênio, tenham baixa afinidade [constante de dissociação (Kd) = 750 μmol/L], pelo menos um apresenta alta afinidade com o ácido tranexâmico [Kd = 1,1 μmol/L]. Assim, devido à sua ligação preferencial, o ácido tranexâmico ocupará os sítios de ligação da lisina, antes que ocorra a interação do plasminogênio e da cadeia pesada de plasmina com os monômeros de fibrina. Este processo retarda a fibrinólise, já que, embora a plasmina esteja presente, encontra-se bloqueada pelo ácido tranexâmico e incapaz de promover a lise da fibrina, preservando o coágulo.Pelo exposto, observa-se que o ácido tranexâmico atua em etapa posterior àquelas envolvidas na cascata de coagulação, não interferindo na mesma ou nos demais parâmetros da coagulação, tais como contagem de plaquetas, tempo de protrombina e tempo parcial de tromboplastina.O angioedema hereditário, patologia genética autossômica dominante, é caracterizado pela deficiência do inibidor da C1 – esterase. Na ausência do C1-inibidor, a via clássica do Sistema Complemento é prematura ou inapropriadamente ativada. Assim, imunocomplexos ativam, incessantemente, o componente C1, convertendo-o em C1-esterase, que atuará em seus substratos C4 e C2. O novo complexo formado, C2-4, leva à liberação de substâncias anafilactóides e peptídeos vasoativos, determinando alterações da permeabilidade vascular eedemamaciço.Estudos demonstraram que o ácido tranexâmico, quando ligado à plasmina, promove uma facilitação para a inativação da plasmina pela α2-antiplasmina. Embora, ainda, por mecanismo não muito bem elucidado, parece que a ação do ácido tranexâmico depende desta ação antiplasmínica, a qual reduziria a liberação de substâncias vasoativas. Entretanto, o ácido tranexâmico pode, também, agir sobre outrasenzimas, exercendo uma ação antiprotease direta.FarmacocinéticaEstudos clínicos realizados com o ácido tranexâmico, administrado pela via oral, demonstraram que sua rápida absorção não é afetada pela presença de alimentos no trato gastrintestinal. Após a ingestão de 2 g de ácido tranexâmico, em dose única, pela via oral, a concentração plasmática máxima (Cmáx) foi atingida em, aproximadamente, 3 horas e os valores médios variaram de 14,4 mg/L a 14,8 mg/L, na presença e ausência de alimentos, respectivamente.A biodisponibilidade é de 34%; a meia-vida plasmática é de, aproximadamente, 2 horas e os níveis terapêuticos são mantidos por 6 a 8 horas.Nas concentrações plasmáticas terapêuticas (5 a 10 mg/L), é amplamente distribuído no organismo e apenas 3% encontram-se ligados aproteínas, sendo em quase totalidade ao plasminogênio.A principal via de excreção do ácido tranexâmico é renal. Após a administração de 250 ou 500 mg, por via oral, aproximadamente 95% da dose são eliminados,in natura, pela urina, em 24 h. Oclearanceplasmático é de, aproximadamente, 7 L/h.O ácido tranexâmico atravessa a barreira hematencefálica e foi localizado, também, no líquido e em membranas sinoviais.O ácido tranexâmico atravessa a barreira placentária e foi observado em concentração significativa no sangue do cordão umbilical. Entretanto, não há relatos da significância clínica deste achado sobre o feto. A excreção no leite é baixa, representando apenas 1% da concentração plasmática, e sem consequências para o lactente.O ácido tranexâmico foi encontrado na saliva, após a administração, pela via oral, de 1 g, em dose única. Entretanto, maior concentração na saliva (200 mg/L) foi obtida 30 minutos após bochechos com uma solução a 5%, durante 2 minutos, embora, nestas condições, a concentração plasmática tenha sido de, apenas, 2 mg/L.InjetávelFarmacodinâmicaO efeito antifibrinolítico do ácido tanexâmico é devido à formação, reversível, do complexo ácido tranexâmico - plasminogênio. Embora os demais sítios de ligação da lisina, no plasminogênio, tenham baixa afinidade [constante de dissociação (Kd) = 750 μmol/L], pelo menos um apresenta alta afinidade com o ácido tranexâmico [Kd = 1,1 μmol/L]. Assim, devido à sua ligação preferencial, o ácido tranexâmico ocupará os sítios de ligação da lisina, antes que ocorra a interação do plasminogênio e da cadeia pesada de plasmina com os monômeros de fibrina. Este processo retarda a fibrinólise, já que, embora a plasmina esteja presente, encontra-se bloqueada pelo ácido tranexâmico e incapaz de promover a lise da fibrina, preservando o coágulo.Pelo exposto, observa-se que o ácido tranexâmico atua em etapa posterior àquelas envolvidas na cascata de coagulação, não interferindo na mesma ou nos demais parâmetros da coagulação, tais como contagem de plaquetas, tempo de protrombina e tempo parcial de tromboplastina.FarmacocinéticaNas concentrações plasmáticas terapêuticas (5 a 10 mg/L), o ácido tranexâmico é amplamente distribuído no organismo e apenas 3% encontram-se ligados a proteínas, sendo em quase totalidade ao plasminogênio.A principal via de excreção do ácido tranexâmico é renal. A eliminação, após administração endovenosa, é triexponencial e mais de 95% de cada dose são excretadosin naturana urina: aproximadamente 30% da dose são excretados durante a primeira hora; a excreção total aumenta para 45%, após 3 horas, e, após 24 horas, aproximadamente 90% da dose encontram-se já excretados. A meia-vida de eliminação é de, aproximadamente, 80 minutos. Oclearanceplasmático é de, aproximadamente, 7 L/h.O ácido tranexâmico atravessa a barreira hematencefálica e foi localizado, também, no líquido e em membranas sinoviais.O ácido tranexâmico atravessa a barreira placentária e foi observado em concentração significativa no sangue do cordão umbilical. Entretanto, não há relatos da significância clínica deste achado sobre o feto. A excreção no leite é baixa, representando apenas 1% da concentração plasmática, e sem consequências para o lactente.Uma concentração de 200 mg/L foi obtida na saliva, 30 minutos após bochechos com uma solução a 5%, durante 2 minutos, embora, nestas condições, a concentração plasmática tenha sido de, apenas, 2 mg/L.</s>
<s>[INST] Quais cuidados devo ter ao usar o Ácido Tranexâmico? [/INST] Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Transamin.</s>
<s>[INST] Encontrado em 223 farmácias [/INST] EpilepsiaÁcido Valproico é indicado como monoterápico ou como terapia adjuvante ao tratamento de pacientes com crises parciais complexas, que ocorrem tanto de forma isolada ou em associação com outros tipos de crises.Ácido Valproico também é indicado como monoterápico ou como terapia adjuvante no tratamento de quadros de ausência simples e complexa em pacientes adultos e crianças acima de 10 anos, e como terapia adjuvante em adultos e crianças acima de 10 anos com crises de múltiplos tipos, que inclui crises de ausência.Ausência simples é definida como breve obscurecimento sensorial ou perda de consciência, acompanhada de um certo número de descargas epilépticas generalizadas, sem outros sinais clínicos detectáveis. A ausência complexa é a expressão utilizada quando outros sinais também estão presentes.</s>
<s>[INST] Encontrado em 223 farmácias [/INST] Ácido Valproico é contraindicado para menores de 10 anos de idade.Ácido Valproico é contraindicado para uso por pacientes com:Conhecida hipersensibilidade ao Ácido Valproico ou aos demais componentes da fórmula do produto;Doença hepática ou disfunção hepática significativa;Conhecida desordem na mitocôndria causada por mutação na DNA polimerase mitocondrial γ (POLG; ou seja, Síndrome de Alpers-Huttenlocher) e crianças com menos de 2 anos com suspeita de possuir desordem relacionada à POLG;Distúrbios do ciclo daureia(DCU);Pacientes comporfiria.</s>
<s>[INST] Ácido Valproico, para o que é indicado e para o que serve? [/INST] As cápsulas de Ácido Valproico deverão ser engolidas inteiras, sem mastigar, para evitar irritação local da boca e garganta.Crianças e adolescentes do sexo feminino e mulheres em idade fértilA terapia com Ácido Valproico deve ser iniciada e supervisionada por um médico especialista no tratamento de epilepsia. O tratamento com Ácido Valproico somente deve ser iniciado em crianças e adolescentes do sexo feminino e mulheres em idade fértil se outros tratamentos alternativos forem ineficazes ou não tolerados pelas pacientes. O Ácido Valproico deve ser prescrito e dispensado em conformidade com as medidas de prevenção à gravidez. Após o médico especialista determinar que a paciente está adequada, preferencialmente, o Ácido Valproico deve ser prescrito como monoterapia e na menor dose eficaz, se possível utilizar a formulação de liberação prolongada. A dose diária deve ser dividida em, pelo menos, 2 doses individuais.Ácido Valproico é indicado como monoterapia ou terapia adjuvante em crises complexas parciais em pacientes adultos e pediátricos acima de dez anos e em crises de ausência simples e complexa. Como a dosagem de Ácido Valproico é titulada para cima, as concentrações defenobarbital,carbamazepinae/oufenitoínapodem ser afetadas.Os pacientes devem iniciar a terapia na monoterapia, conversão para monoterapia ou dose a ser acrescentada no tratamento adjuvante com 10 a 15 mg/kg/dia. A dose deve ser aumentada de 5 a 10 mg/kg/semana até atingir uma resposta clínica ótima. De maneira geral, a resposta ótima é alcançada com doses menores que 60 mg/kg/dia.Se uma resposta clínica satisfatória não for alcançada, os níveis plasmáticos deverão ser medidos para avaliar se estão ou não dentro dos limites terapêuticos aceitáveis (50 a 100 mcg/mL). Não existem dados sobre a segurança do valproato para uso de doses maiores do que 60 mg/kg/dia.Convulsões parciais complexas (CPC)Para adultos e crianças com 10 anos ou mais.Monoterapia (tratamento inicial)O Ácido Valproico não foi estudado sistematicamente como tratamento inicial. A probabilidade de ocorrer trombocitopenia aumenta significativamente com concentração plasmática total de valproato acima de 110 mcg/mL em mulheres e 135 mcg/mL em homens. O benefício de melhor controle das convulsões com doses mais elevadas deve ser pesado contra a possibilidade de maior incidência de reações adversas.Conversão para monoterapiaA dose do medicamento antiepilépticos usado concomitantemente, comumente pode ser reduzida em aproximadamente 25% a cada duas semanas. Esta redução pode ser iniciada quando se começa o tratamento com Ácido Valproico, ou adiada em uma ou duas semanas se existir preocupação com a possibilidade de ocorrerem convulsões com a redução. A velocidade e a duração da retirada do medicamento antiepiléptico concomitante pode ser altamente variável e os pacientes devem ser monitorados durante este período quanto ao aumento da frequência de convulsões.Tratamento adjuvanteSe a dose total diária exceder 250 mg, ela deve ser administrada de forma fracionada. Em um estudo de tratamento adjuvante de convulsões parciais complexas, no qual os pacientes estavam recebendo tanto carbamazepina quanto fenitoína além do Ácido Valproico, não foi necessário ajuste das doses de carbamazepina ou de fenitoína. Entretanto, considerando que o valproato pode interagir com essas substâncias ou outros antiepilépticos comumente administrados, bem como com outros medicamentos, recomenda-se determinar periodicamente a concentração plasmática dos antiepilépticos concomitantes durante a fase inicial do tratamento.Crises de ausência simples e complexaA dose inicial recomendada é de 15 mg/kg/dia, podendo ser aumentada em intervalos semanais, em 5 a 10 mg/kg/dia, até que as convulsões sejam controladas ou até que o aparecimento de efeitos colaterais impeça outros aumentos. A dose máxima recomendada é de 60 mg/kg/dia. Se a dose total diária exceder 250 mg, ela deve ser administrada de forma fracionada.Não foi estabelecida uma boa correlação entre a dose diária, concentrações séricas e efeito terapêutico. Entretanto, as concentrações séricas terapêuticas do valproato para a maioria dos pacientes com convulsões tipo ausência devem variar de 50 a 100 mcg/mL. Alguns pacientes podem ser controlados com concentrações séricas mais baixas ou mais elevadas.Na medida em que a dose do Ácido Valproico é titulada para cima, as concentrações sanguíneas do fenobarbital e/ou fenitoína podem ser afetadas.O quadro a seguir é um guia para administração da dose diária inicial de Ácido Valproico 15 mg/kg/dia:Peso(kgDose total diária (mg)Número de cápsulas de 250 mgPrimeira Dose do Dia (ex.: 7 horas)Segunda Dose do Dia (ex.: 15 horas)Terceira Dose do Dia (ex.: 23 horas)10-24,925000125-39,950010140-59,975011160-74,9100011275-89,91250212Interrupção do tratamentoMedicamentos antiepilépticos não devem ser interrompidos repentinamente em pacientes que os recebem para prevenir crises graves, devido à grande possibilidade de ocorrência de estado de mal epiléptico, seguido de má oxigenação cerebral e risco à vida. A interrupção repentina do tratamento com este medicamento cessará o efeito terapêutico, o que poderá ser danoso ao paciente devido às características da doença para a qual este medicamento está indicado.Recomendações gerais de dosagemPacientes idososDevido a um decréscimo na depuração do valproato não ligado e possivelmente a uma maior sensibilidade à sonolência nos idosos, a dose inicial deverá ser reduzida nesses pacientes.A dose deverá ser aumentada mais lentamente e com regular monitorização da ingestão de alimentos e líquidos,desidratação, sonolência e outros eventos adversos.Reduções de dose ou descontinuação do valproato devem ser consideradas em pacientes com menor consumo de alimentos ou líquidos e em pacientes com sonolência excessiva. A melhor dose terapêutica deverá ser alcançada com base na resposta clínica e na tolerabilidade.Irritação gastrointestinalPacientes que apresentam irritação gastrointestinal podem ser beneficiados com a administração do medicamento juntamente com a alimentação ou com uma elevação gradativa da dose a partir de um baixo nível de dose inicial.Efeitos adversos relacionados à doseA frequência de efeitos adversos (particularmente a elevação deenzimashepáticas e trombocitopenia) pode estar relacionada à dose. A probabilidade de trombocitopenia parece aumentar significativamente em concentrações totais de valproato ≥110 mcg/mL (mulheres) ou ≥135 mcg/mL (homens). O benefício de um melhor efeito terapêutico com doses mais altas deve ser avaliado contra a possibilidade de uma maior incidência de eventos adversos.Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.</s>
<s>[INST] Quais as contraindicações do Ácido Valproico? [/INST] As reações adversas a seguir possivelmente relacionadas ao Ácido Valproico estão exibidas conforme classificação do sistema MedDRA.A frequência de reações adversas está classificada conforme abaixo:Frequência das Reações AdversasParâmetros≥ 1/10 (≥ 10%)Muito comum≥ 1/100 e < 1/10 (≥ 1% e < 10%)Comum (frequente)≥ 1/1.000 e < 1/100 (≥ 0,1% e < 1%)Incomum (infrequente)≥ 1/10.000 e < 1/1.000 (≥ 0,01% e < 0,1%)Rara< 1/10.000 (< 0,01%)Muito raraNão pode ser estimadaDesconhecidaReações adversasFrequênciaReação adversaAlterações congênitas, hereditárias e genéticasDesconhecidaPorfiria agudaAlterações do sistema sanguíneo e linfáticoComumTrombocitopeniaIncomumAnemia, anemia hipocrômica, leucopenia, trombocitopeniapúrpuraDesconhecidaAgranulocitose, deficiência de anemia folato, anemia macrocítica,anemia aplástica, falência da medula óssea, eosinofilia, hipofibrinogenemia, linfocitose, macrocitose, pancitopenia, inibição da agregação plaquetáriaInvestigaçõesComumAumento de peso, perda de pesoIncomumAumento da alanina aminotransferase1, aumento do aspartato aminotransferase1, aumentocreatininasanguínea, diminuição de folato sanguíneo, aumento de lactato desidrogenase sanguíneo1, aumento de ureia sanguínea, aumento do nível de droga, anormalidade de testes de função dofígado1, aumento deiodoligado à proteína, diminuição da contagem de glóbulos brancosDesconhecidaAumento de bilirrubina sérica1, diminuição de carnitina, anormalidade do teste de função datireoide.Alteração do sistema nervosoMuito comumSonolência, tremorComumAmnesia, ataxia,tontura, disgeusia,cefaleia,nistagmo,parestesia, alteração da falaIncomumAfasia, incoordenação motora,disartria,distonia, encefalopatia2, hipercinesia, hiperreflexia, hipertonia, hipoestesia, hiporreflexia,convulsão3, estupor, discinesia tardia, alteração na visãoDesconhecidaAsteríxis, atrofia cerebelar4, atrofia cerebral4, desordem cognitiva, coma, desordem extrapiramidal, distúrbio de atenção, deficiência da memória, parkisonismo, hiperatividade psicomotora, habilidades psicomotoras prejudicadas, sedação5Alteração do labirinto e ouvidoComumZumbido no ouvidoIncomumSurdez6, distúrbio auditivo, hiperacusia, vertigem.DesconhecidaDor de ouvidoAlteração respiratória, torácica e mediastinoIncomumTosse, dispneia, disfonia, epistaxeDesconhecidoEfusão pleuralAlteração gastrointestinalMuito comumNáusea7ComumDor abdominal,constipação,diarreia,dispepsia7,flatulência,vômitos7IncomumIncontinência anal, alteração anorretal,mau hálito, boca seca,disfagia, eructação, sangramento gengival, glossite, hematêmese, melena,pancreatite8,tenesmoretal, hipersecreção salivarDesconhecidaDistúrbios gengivais, hipertrofia gengivais, aumento da glândula parótidaAlteração urinária e renalIncomumHematúria, urgência em urinar, poliúria,incontinência urináriaDesconhecidaEnurese, síndrome Fanconi9, falência renal, nefrite do túbulointersticialAlteração nos tecidos e peleComumAlopecia10, equimose, prurido,rashcutâneoIncomumAcne,dermatiteesfoliativa,pele seca,eczema,eritema nodoso,hiperidrose, alteração na unha, petéquias, seborreiaDesconhecidaVasculite cutânea, síndrome de hipersensibilidade sistêmica a drogas (Síndrome DRESS ou SHSD), eritema multiforme, alteração do cabelo, alteração do leito ungueal, reação de fotossensibilidade, síndrome de Stevens-Johnson, necrolise epidérmica tóxicaAlteração tecidos conectivos e muscular esqueléticoIncomumEspasmo muscular, convulsão muscular, fraqueza muscularDesconhecidaDiminuição da densidade óssea, dor óssea, osteopenia,osteoporose,rabdomiólise,lúpus eritematoso sistêmicoAlteração endócrinaDesconhecidaHiperandrogenismo11,hipotireoidismo, secreção inapropriada de hormônio antidiuréticoAlteração do metabolismo e nutriçãoComumDiminuição do apetite, Aumento do apetiteIncomumHipercalemia, hipernatremia,hipoglicemia,hiponatremia, hipoproteinemiaDesconhecidaDeficiência debiotina, dislipidemia, hiperamonemia, resistência à insulina,obesidadeNeoplasias benignas, malignas e não específicas (incluem cistos e pólipos)IncomumHemangiomade peleDesconhecidoSíndrome mielodisplásticaDesordens vascularesIncomumHipotensãoortostática, Pallor, desordem vascular periferal, vasodilataçãoAlterações gerais e condições de administração localMuito comumAsteniaComumAlteração na marcha,edemaperiféricoIncomumDor no peito, edema facial, pirexiaDesconhecidaHipotermiaAlteração hepatobiliarDesconhecidaHepatotoxicidadeAlteração na mama e sistema reprodutivoIncomumAmenorreia,dismenorreia,disfunção erétil, menorragia, alteração menstrual, metrorragia, hemorragia vaginalDesconhecidaAumento das mamas, galactorréia, infertilidade masculina12,menstruação irregular, ovário policísticoAlteração psiquiátricaComumSonhos anormais, labilidade emocional, estado de confusão,depressão,insônia, nervosismo, pensamento anormalIncomumAgitação,ansiedade, apatia, catatonia, delírio, humor eufórico, alucinação, hostilidade, transtorno de personalidadeDesconhecidoComportamento anormal, agressão, angústia emocional, transtorno de aprendizagem, transtorno psicóticoAlteração cardíacaIncomumBradicardia, parada cardíaca,insuficiência cardíacacongestiva, taquicardiaAlteração nos olhosComumAmbliopia, diplopiaIncomumCromatopsia, olho ressecado, distúrbio ocular, dor nos olhos, desordem da lacrimal, miose,fotofobia, deficiência visualAlteração dosistema imunológicoDesconhecidaReação anafilática, hipersensibilidadeInfecção e infestaçõesComumInfecçãoIncomumBronquite,furúnculo,gastroenterite,herpessimples,gripe,rinite,sinusiteDesconhecidaOtitemédia,pneumonia, infecção do trato urinárioLesão, intoxicação e complicações processuaisComumLesão1Pode refletir em uma potencial hepatotoxicidade séria.2Encefalopatia com ou semfebrefoi identificada pouco tempo após a introdução de monoterapia com Ácido Valproico sem evidência de disfunção hepática ou altos níveis plasmáticos inapropriados de valproato. Apesar da recuperação ser efetiva com a descontinuação do medicamento, houve casos fatais em pacientes com encefalopatia hiperamônica, particularmente em pacientes com distúrbio do ciclo de ureia subjacente. Encefalopatia na ausência de níveis elevados de amônia também foi observada.3Considerar crises graves e verificar item 5. Advertências e Precauções.4Reversíveis e irreversíveis. Atrofia cerebral também foi observada em crianças expostas ao Ácido Valproico em ambiente uterino que levou a diversas formas de eventos neurológicos, incluindo atrasos de desenvolvimento e prejuízo psicomotor.5Observado que pacientes recebendo somente Ácido Valproico mas ocorreu em sua maioria em pacientes recebendo terapia combinada. Sedação normalmente diminui após a redução de outros medicamentos antiepilépticos.6Reversíveis ou irreversíveis.7Esses efeitos são normalmente transitórios e raramente requerem descontinuação da terapia.8Inclui pancreatite aguda, incluindo fatalidades.9Observada primariamente em crianças.10Reversíveis.11Com eventos aumentados de hirsutismo, virilismo, acne, alopecia de padrão masculino, andrógeno.12Incluindo azoospermia, análise de sêmen anormal, diminuição da contagem de esperma, morfologia anormal dos espermatozoides, aspermia e diminuição da motilidade dos espermatozoides.Notificação de suspeitas de reações adversasNotificar as suspeitas de reações adversas após a aprovação do medicamento é importante, pois permite o monitoramento contínuo do risco-benefício do medicamento. Solicitamos a todos os profissionais de saúde que notifiquem qualquer suspeita de reação adversa à empresa e através do sistema de notificações da vigilância sanitária.Em casos de eventos adversos, notifique à empresa e ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos - VIGIMED, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.</s>
<s>[INST] Como usar o Ácido Valproico? [/INST] Efeitos de medicamentos coadministrados na depuração do valproatoOs medicamentos que afetam o nível de expressão das enzimas hepáticas, particularmente aqueles que elevam os níveis das glicuroniltransferases (tais comoritonavir), podem aumentar a depuração de Ácido Valproico. Por exemplo, fenitoína, carbamazepina e fenobarbital (ouprimidona) podem duplicar a depuração de valproato. Assim, pacientes em monoterapia geralmente apresentarão meias-vidas maiores e concentrações mais altas do que pacientes recebendo politerapia com medicamentos antiepilépticos. Em contraste, medicamentos inibidores das isoenzimas do citocromo P450, como por exemplo, osantidepressivos, deverão ter pouco efeito sobre a depuração do valproato, porque a oxidação mediada por microssomos do citocromo P450 é uma via metabólica secundária relativamente não importante, comparada à glicuronidação e beta-oxidação. Devido a essas alterações na depuração de Ácido Valproico, a monitorização de suas concentrações e de medicamentos concomitantes deverá ser intensificada sempre que medicamentos indutores de enzimas forem introduzidos ou retirados. A lista seguinte fornece informações sobre o potencial ou a influência de uma série de medicamentos comumente prescritos sobre a farmacocinética do Ácido Valproico até o momento reportados.Medicamentos com importante potencial de interaçãoÁcido acetilsalicílicoUm estudo envolvendo a coadministração de ácido acetilsalicílico em doses antipiréticas (11 a 16 mg/kg) a pacientes pediátricos (n=6) revelou um decréscimo na proteína ligada e uma inibição do metabolismo do Ácido Valproico. A fração livre de Ácido Valproico aumenta quatro vezes na presença de ácido acetilsalicílico, quando comparada com o Ácido Valproico, administrado como monoterapia. A via da β-oxidação consistindo de 2-E-Ácido Valproico, 3-OH-Ácido Valproico, e 3-ceto Ácido Valproico foi diminuída de 25% do total de metabólitos excretados quando o Ácido Valproico foi administrado sozinho, para 8,3% quando na presença de ácido acetilsalicílico. Cuidados devem ser observados se Ácido Valproico e ácido acetilsalicílico forem administrados concomitantemente.AntibióticoscarbapenêmicosUma redução clínica significante na concentração sérica de Ácido Valproico foi relatada em pacientes recebendo antibióticos carbapenêmicos (ex. ertapenem, imipenem e meropenem) e pode resultar na perda de controle das crises. O mecanismo desta interação ainda não é bem compreendido. As concentrações séricas de Ácido Valproico devem ser monitoradas frequentemente após o início da terapia carbapenêmica. Terapias antibacterianas ou anticonvulsivantes alternativas devem ser consideradas, caso a concentração sérica de Ácido Valproico caia significativamente ou haja piora no controle das crises.Contraceptivos hormonais contendo estrogênioContraceptivos hormonais contendo estrogênio podem aumentar oclearancedo Ácido Valproico o que pode diminuir a concentração de valproato e aumentar a frequência de crises epiléticas. Recomenda-se que os médicos monitorem os níveis séricos de Ácido Valproico e sua resposta clínica quando houver introdução ou retirada de medicamentos contendo estrogênio, preferencialmente durante os intervalos do ciclo de contraceptivos hormonais.FelbamatoUm estudo envolvendo a coadministração de 1200 mg/dia de felbamato com Ácido Valproico em pacientes com epilepsia (n=10) revelou um aumento no pico de concentração média de valproato de 35% (de 86 a 115 mcg/mL) comparado com a administração isolada de Ácido Valproico. O aumento da dose de felbamato para 2400 mg/dia aumentou o pico de concentração média do valproato para 133 mcg/mL (aumento adicional de 16%). Uma diminuição na dosagem de Ácido Valproico pode ser necessária quando a terapia com felbamato for iniciada.RifampicinaUm estudo de coadministração de dose única de Ácido Valproico (7 mg/kg), 36 horas após uso diário de rifampicina (600 mg) por cinco noites consecutivas, revelou aumento de 40% na depuração de Ácido Valproico oral. Neste caso, a dose de Ácido Valproico deve ser ajustada, quando necessário.Inibidores da proteaseInibidores da protease como lopinavir e ritonavir diminuem os níveis plasmáticos de Ácido Valproico quando coadministrados.ColestiraminaColestiramina pode levar a uma diminuição nos níveis plasmáticos de Ácido Valproico quando coadministrados.Medicamentos para os quais não foi detectada nenhuma interação ou com interação sem relevância clínicaAntiácidosUm estudo envolvendo a coadministração de 500 mg de Ácido Valproico com antiácidos comumente usados (ex: hidróxidos de magnésio e alumínio em doses de 160 mEq) não revelou efeito na extensão da absorção do Ácido Valproico.ClorpromazinaUm estudo envolvendo a administração de 100 a 300 mg/dia de clorpromazina a pacientes esquizofrênicos que já estavam recebendo Ácido Valproico (200 mg, duas vezes ao dia) revelou um aumento de 15% dos níveis plasmáticos do Ácido Valproico.HaloperidolUm estudo envolvendo a administração de 6 a 10 mg/dia de haloperidol a pacientes esquizofrênicos já recebendo Ácido Valproico (200 mg, duas vezes ao dia) não revelou alterações significativas nos níveis plasmáticos mais baixos de Ácido Valproico.Cimetidinae ranitidinaNão alteram a depuração do Ácido Valproico.Efeitos do valproato em outros medicamentosO Ácido Valproico é um fraco inibidor de algumas isoenzimas do sistema citocromo P450, epoxidrase e glucuroniltransferase. A lista seguinte fornece informações a respeito da potencial influência do Ácido Valproico sobre a farmacocinética ou farmacodinâmica de medicamentos mais comumente prescritos. Esta lista não é definitiva uma vez que novas interações são continuamente relatadas.Medicamentos com importante potencial de interaçãoAmitriptilina/nortriptilinaA administração de uma dose única oral de 50 mg de amitriptilina a 15 voluntários sadios (10 homens e 5 mulheres) que receberam Ácido Valproico (500 mg duas vezes ao dia), resultou numa diminuição de 21% na depuração plasmática da amitriptilina e de 34% na depuração total da nortriptilina. Há relatos raros de uso concomitante do Ácido Valproico e da amitriptilina que resultaram em aumento do nível da amitriptilina. O uso concomitante de Ácido Valproico e amitriptilina raramente foi associado com toxicidade. O monitoramento dos níveis de amitriptilina deve ser considerado para pacientes recebendo Ácido Valproico concomitantemente com amitriptilina. Deve-se considerar a diminuição da dose de amitriptilina/nortriptilina na presença de Ácido Valproico.Carbamazepina (CBZ)/carbamazepina-10,11-epóxido (CBZ-E)Os níveis séricos de CBZ diminuíram 17% enquanto que os de CBZ-E aumentaram em torno de 45% na coadministração de Ácido Valproico e CBZ em pacientes epilépticos.ClonazepamO uso concomitante de Ácido Valproico e de clonazepam pode induzir estado de ausência em pacientes com história desse tipo de crises convulsivas.DiazepamO Ácido Valproico desloca o diazepam de seus locais de ligação à albumina plasmática e inibe seu metabolismo. A coadministração de valproato (1500 mg diariamente) aumentou a fração livre de diazepam (10 mg) em 90% em voluntários sadios (n=6). A depuração plasmática e o volume de distribuição do diazepam livre foram reduzidos em 25% e 20%, respectivamente, na presença de Ácido Valproico. A meia-vida de eliminação do diazepam permaneceu inalterada com a adição de Ácido Valproico.EtossuximidaO Ácido Valproico inibe o metabolismo de etossuximida. A administração de uma dose única de etossuximida de 500 mg com Ácido Valproico (800 a 1600 mg/dia) a voluntários sadios (n=6), foi acompanhada por um aumento de 25% na meia-vida de eliminação da etossuximida e um decréscimo de 15% na sua depuração total quando comparado a etossuximida administrada como monoterapia. Pacientes recebendo valproato e etossuximida, especialmente em conjunto com outros anticonvulsivantes, devem ser monitorados em relação às alterações das concentrações séricas de ambas as substâncias.LamotriginaEm um estudo envolvendo dez voluntários sadios, a meia-vida de eliminação da lamotrigina no estado de equilíbrio aumentou de 26 para 70 horas quando administrada em conjunto com Ácido Valproico (aumento de 165%). Portanto, a dose de lamotrigina deverá ser reduzida nesses casos. Reações graves de pele (como síndrome de StevensJohnson e necrólise epidérmica tóxica) foram relatadas com o uso concomitante de lamotrigina e Ácido Valproico. Verificar a bula de lamotrigina para obter informações sobre a dosagem de lamotrigina em casos de administração concomitante com Ácido Valproico.FenobarbitalO Ácido Valproico inibe o metabolismo do fenobarbital. A coadministração de valproato (250 mg duas vezes ao dia por 14 dias) com fenobarbital a indivíduos normais (n=6) resultou num aumento de 50% na meia-vida e numa redução de 30% na depuração plasmática do fenobarbital (dose única 60 mg). A fração da dose de fenobarbital excretada inalterada aumentou 50% na presença de Ácido Valproico. Há evidências de depressão grave do SNC, com ou sem elevações significativas das concentrações séricas de barbiturato ou de Ácido Valproico. Todos os pacientes recebendo tratamento concomitante com barbiturato devem ser cuidadosamente monitorados quanto à toxicidade neurológica. Se possível, as concentrações séricas de barbituratos deverão ser determinadas e a dosagem deverá ser reduzida, quando necessário.FenitoínaO Ácido Valproico desloca a fenitoína de sua ligação com a albumina plasmática e inibe seu metabolismo hepático. A coadministração de Ácido Valproico (400 mg, 3 vezes ao dia) e fenitoína (250 mg), em voluntários sadios (n=7), foi associada com aumento de 60% na fração livre de fenitoína. A depuração plasmática total e o volume aparente de distribuição da fenitoína aumentaram em 30% na presença de Ácido Valproico. Há relatos de desencadeamento de crises com a combinação de Ácido Valproico e fenitoína em pacientes com epilepsia. Se necessário, deve-se ajustar a dose de fenitoína de acordo com a situação clínica.Os níveis dos metabólitos de Ácido Valproico podem aumentar caso haja uso concomitante entre fenitoína ou fenobarbital. Portanto, pacientes tratados com esses medicamentos devem ser monitorados cuidadosamente para sinais e sintomas de hiperamonemia.PrimidonaÉ metabolizada em barbiturato e portanto pode também estar envolvida em interação semelhante à do Ácido Valproico com fenobarbital.PropofolUma interação clinicamente significante entre Ácido Valproico e propofol pode ocorrer levando a um aumento no nível sanguíneo de propofol. Portanto, quando coadministrado com Ácido Valproico, a dose de propofol deve ser reduzida.NimodipinoTratamento concomitante de nimodipino com Ácido Valproico pode aumentar a concentração plasmática de nimodipino até 50%.TolbutamidaEm experimentos “in vitro”, a fração livre de tolbutamida foi aumentada de 20% para 50% quando adicionada em amostras plasmáticas de pacientes tratados com Ácido Valproico. A relevância clínica desse fato é desconhecida.TopiramatoeacetazolamidaAdministração concomitante do Ácido Valproico e do topiramato ou acetazolamida foi associada com hiperamonemia, e/ou encefalopatia. Pacientes tratados com esses medicamentos devem ser monitorados cuidadosamente para sinais e sintomas de encefalopatia hiperamonemíaca. A administração concomitante de topiramato com Ácido Valproico também foi associada com hipotermia em pacientes que já haviam tolerado cada medicamento sozinho. O nível sanguíneo de amônia deve ser mensurado em pacientes com relatado início de hipotermia.VarfarinaEm um estudo “in vitro”, o valproato aumentou a fração não ligada de varfarina em até 32,6%. A relevância terapêutica deste achado é desconhecida; entretanto, testes para monitorização de coagulação deverão ser realizados se o tratamento com Ácido Valproico for instituído em pacientes tomandoanticoagulantes.ZidovudinaEm 6 pacientes soropositivos paraHIV, a depuração da zidovudina (100 mg a cada 8 horas) diminuiu em 38% após a administração de Ácido Valproico (250 ou 500 mg a cada 8 horas); a meia-vida da zidovudina ficou inalterada.QuetiapinaA coadministração de Ácido Valproico e quetiapina pode aumentar o risco de neutropenia/leucopenia.Medicamentos para os quais não foi detectada nenhuma interação ou com interação sem relevância clínicaParacetamolO Ácido Valproico não apresentou nenhum efeito nos parâmetros farmacocinéticos do paracetamol quando administrado concomitantemente à três pacientes com epilepsia.ClozapinaEm pacientes psicóticos (n=11), não foram observadas interações quando o Ácido Valproico foi administrado concomitantemente com clozapina.LítioA coadministração de Ácido Valproico (500 mg duas vezes ao dia) e lítio (300 mg três vezes ao dia) a voluntários sadios do sexo masculino (n=16) não apresentou efeitos no estado de equilíbrio cinético do lítio.LorazepamA administração de lorazepam (1 mg, duas vezes ao dia) concomitante com Ácido Valproico (500 mg, duas vezes ao dia) em voluntários homens sadios (n=9) foi acompanhada por uma diminuição de 17% na depuração plasmática do lorazepam.OlanzapinaO Ácido Valproico pode diminuir a concentração plasmática de olanzapina.RufinamidaO Ácido Valproico pode aumentar o nível plasmático de rufinamida. Esse aumento é dependente da concentração de Ácido Valproico. Deve-se monitorar os pacientes, principalmente crianças uma vez que o efeito é maior nessa população.Exame laboratorialO valproato é eliminado parcialmente pela urina, como metabólito cetônico, o que pode prejudicar a interpretação dos resultados do teste de corpos cetônicos na urina.Irritação gastrointestinalPacientes que apresentam irritação gastrointestinal podem ser beneficiados com a administração do medicamento juntamente com a alimentação, ou com uma elevação paulatina da dose a partir de um baixo nível de dose inicial.Ingestão concomitante com outras substânciasÁcido Valproico não deve ser ingerido com bebidas alcoólicas.</s>
<s>[INST] Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Ácido Valproico? [/INST] GeraisTestes laboratoriaisPelo fato de terem sido relatados casos de alterações na fase secundária da agregação plaquetária, trombocitopenia e anormalidade nos parâmetros da coagulação (ex.fibrinogêniobaixo), recomenda-se a contagem de plaquetas e realização de testes de coagulação antes de iniciar o tratamento e depois, periodicamente. Antes de cirurgias eletivas, recomenda-se que os pacientes que estão recebendo Ácido Valproico sejam monitorados com relação à contagem de plaquetas e testes de coagulação.RecomendaçõesEvidências de hemorragia, manchas roxas ou desordem na hemostasia/coagulação é um indicativo para a redução da dose ou interrupção da terapia.Uma vez que o Ácido Valproico pode interagir com medicamentos administrados concomitantemente capazes de induzir enzimas, determinações periódicas da concentração plasmática de valproato e medicamentos concomitantes são recomendadas durante a terapia inicial. O Ácido Valproico é eliminado parcialmente pela urina, como metabólito cetônico, o que pode prejudicar a interpretação dos resultados do teste de corpos cetônicos na urina.Foram relatadas alterações nos testes da função da tireoide associadas ao uso de valproato. Desconhece-se o significado clínico desse fato.Há estudos “in vitro” que sugerem que o valproato estimula a replicação dos vírus HIV e CMV em certas condições experimentais. A consequência clínica, se houver, não é conhecida. Adicionalmente, a relevância dessas descobertas “in vitro” é incerta para pacientes recebendo terapia antirretroviral supressiva máxima. Entretanto, estes dados devem ser levados em consideração ao se interpretar os resultados da monitorização regular da carga viral em pacientes infectados pelo HIV recebendo Ácido Valproico ou no acompanhamento clínico de pacientes infectados por CMV.Os pacientes com deficiência subjacente de carnitina-palmitoil-transferase (CPT) tipo II devem ser advertidos do alto risco de rabdomiólise durante o tratamento com valproato.A frequência de efeitos adversos (particularmente o aumento das enzimas hepáticas e trombocitopenia) podem ser doserelativos. O benefício terapêutico que pode acompanhar as doses mais altas deve, portanto, ser pesado contra a possibilidade de maior incidência de efeitos adversos.Parece prudente não usar Ácido Valproico em pacientes com traumatismo craniano agudo para profilaxia de convulsões pós-traumáticas até informações adicionais disponíveis.Hepatotoxicidade/Disfunção hepáticaCondições de ocorrênciaCasos de insuficiência hepática resultando em fatalidade ocorreram em pacientes recebendo Ácido Valproico. Estes incidentes usualmente ocorreram durante os primeiros seis meses de tratamento.Deve-se ter muito cuidado quando Ácido Valproico for administrado em pacientes com história anterior de doença hepática. Pacientes em uso de múltiplos anticonvulsivantes, pacientes com doenças metabólicas congênitas, com doença convulsiva grave associada a retardo mental e pacientes com doença cerebral orgânica, podem ter um risco particular. A experiência tem demonstrado que crianças abaixo de dois anos de idade apresentam um risco consideravelmente maior de desenvolver hepatotoxicidade fatal, especialmente aquelas com condições anteriormente mencionadas. Quando o Ácido Valproico for usado neste grupo de pacientes, deverá ser administrado com extremo cuidado e como agente único.Os benefícios da terapia (controle da convulsão) devem ser avaliados em relação aos riscos. A experiência em epilepsia tem indicado que a incidência de hepatotoxicidade fatal decresce consideravelmente, de forma progressiva, em pacientes mais velhos.Sinais sugestivosHepatotoxicidade grave ou fatal pode ser precedida por sintomas não específicos, como mal-estar, fraqueza, letargia, edema facial,anorexiae vômito. Em pacientes com epilepsia, a perda de controle de crises também pode ocorrer. Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto ao aparecimento desses sintomas.DetecçãoTestes de função hepática deverão ser realizados antes do início do tratamento e em intervalos frequentes após iniciado, especialmente durante os primeiros seis meses. No entanto, os médicos não devem confiar totalmente na bioquímica sérica, uma vez que estes exames nem sempre apresentam alterações, sendo, portanto, fundamental a obtenção de história clínica e realização de exames físicos cuidadosos.O medicamento deve ser descontinuado imediatamente na presença de disfunção hepática significativa, suspeita ou aparente. Em alguns casos, a disfunção hepática progrediu apesar da descontinuação do medicamento.Pacientes com suspeita ou conhecida doença mitocondrialInsuficiência hepática aguda induzida por valproato e mortes relacionadas à doença hepática têm sido reportadas em pacientes com síndrome neurometabólica hereditária causada por mutação no gene da DNA polimerase γ (POLG, ou seja, Síndrome de Alpers-Huttenlocher) em uma taxa maior do que aqueles sem esta síndrome.Deve-se suspeitar de desordens relacionadas à POLG em pacientes com histórico familiar ou sintomas sugestivos de uma desordem relacionada à POLG, incluindo, mas não limitado encefalopatia inexplicável, epilepsia refrataria (focal, mioclônica), estado de mal epilético na apresentação, atrasos no desenvolvimento, regressão psicomotora, neuropatia sensomotora axonal, miopatia, ataxia cerebelar, oftalmoplegia, ou migrânea complicada com aura occipital. O teste para mutação de POLG deve ser realizado de acordo com a prática clínica atual para avaliação diagnóstica dessa desordem.Em pacientes maiores de 2 anos com suspeita clínica de desordem mitocondrial hereditária o Ácido Valproico deve ser usado apenas após tentativa e falha de outro anticonvulsivante. Este grupo mais velho de pacientes deve ser monitorado durante o tratamento com Ácido Valproico para desenvolvimento de lesão hepática aguda com avaliação clínica regular e monitoramento dos testes de função hepática.PancreatiteCasos de pancreatite envolvendo risco de morte foram relatados tanto em crianças como em adultos que receberam Ácido Valproico. Alguns desses casos foram descritos como hemorrágicos com rápida progressão dos sintomas iniciais a óbito. Alguns casos ocorreram logo após o início do uso, mas também após vários anos de uso. O índice baseado nos casos relatados excede o esperado na população em geral e houve casos nos quais a pancreatite recorreu após nova tentativa com valproato. Pacientes e responsáveis devem ser advertidos que dor abdominal, náusea, vômito e/ou anorexia, podem ser sintomas de pancreatite, requerendo avaliação médica imediata. Se for diagnosticada pancreatite, o Ácido Valproico deverá ser descontinuado. O tratamento alternativo para a condição médica subjacente deve ser iniciado conforme clinicamente indicado.Comportamento e ideação suicidaTem sido relatado um aumento no risco de pensamentos e comportamentos suicidas em pacientes que utilizam medicamentos antiepilépticos para qualquer indicação. O risco aumentado de comportamento ou pensamentos suicidas com medicamentos antiepilépticos foi observado logo uma semana após o início do tratamento medicamentoso com os antiepilépticos e persistiu durante todo o período em que o tratamento foi avaliado. O risco relativo de comportamento ou pensamentos suicidas foi maior em estudos clínicos para epilepsia do que em estudos para condições psiquiátricas ou outras, porém as diferenças com relação ao risco absoluto tanto para epilepsia quanto para indicações psiquiátricas foram similares. Qualquer um que leve em consideração a prescrição do Ácido Valproico ou qualquer outro antiepiléptico deve levar em conta, o risco de comportamento ou pensamentos suicidas com o risco da doença não tratada. Epilepsia e muitas outras doenças para as quais os antiepilépticos são prescritos estão associadas com morbidade e um aumento no risco de comportamento e pensamentos suicidas. Caso o comportamento e os pensamentos suicidas surjam durante o tratamento, o prescritor deve considerar se o aparecimento destes sintomas em qualquer paciente pode estar relacionado à doença que está sendo tratada. Pacientes e responsáveis devem ser informados que os antiepilépticos aumentam o risco de comportamento e pensamentos suicidas e aconselhados sobre a necessidade de estarem alerta para surgimento ou piora dos sinais e sintomas de depressão, qualquer mudança incomum de humor ou comportamento, ou o surgimento de comportamento e pensamentos suicidas ou pensamentos sobre automutilação. Comportamentos suspeitos devem ser informados imediatamente aos profissionais de saúde.Interação com antibióticos carbapenêmicosO uso concomitante de INN com antibióticos carbapenêmicos não é recomendado.TrombocitopeniaA frequência de efeitos adversos (particularmente enzimas hepáticas elevadas e trombocitopenia) pode estar relacionada à dose. Em um estudo clínico de Ácido Valproico como monoterapia em pacientes com epilepsia, 34/126 pacientes (27%) recebendo aproximadamente 50 mg/kg/dia, em média, apresentaram pelo menos um valor de plaquetas ≤ 75 x 109/L. Aproximadamente metade desses pacientes tiveram o tratamento descontinuado, com retorno das contagens de plaquetas ao normal. Nos pacientes remanescentes, as contagens de plaquetas normalizaram-se mesmo com a continuação do tratamento. Neste estudo, a probabilidade de trombocitopenia pareceu aumentar significativamente em concentrações totais de valproato ≥ 110 mcg/mL (mulheres) ou ≥ 135 mcg/mL (homens). O benefício terapêutico que pode acompanhar as maiores doses deverá, portanto, ser considerado contra a possibilidade de maior incidência de eventos adversos.Hiperamonemiaoi relatada hiperamonemia em associação com a terapia com Ácido Valproico e pode estar presente apesar dos testes de função hepática normais. Em pacientes que desenvolvem letargia inexplicada e vômito ou mudanças no status mental, a encefalopatia hiperamonêmica deve ser considerada e o nível de amônia deve ser mensurado. Hiperamonemia também deve ser considerada em pacientes que apresentam hipotermia. Se a amônia estiver elevada, a terapia com Ácido Valproico deve ser descontinuada. Intervenções apropriadas para o tratamento da hiperamonemia deve ser iniciada, e os pacientes devem ser submetidos a investigação para determinar as desordens do ciclo da ureia.Elevações assintomáticas de amônia são mais comuns, e quando presentes, requerem monitoramento intensivo dos níveis de amônia no plasma. Se a elevação persistir a descontinuação da terapia com Ácido Valproico deve ser considerada.Distúrbios do ciclo da ureia (DCU)Foi relatada encefalopatia hiperamonêmica, algumas vezes fatal, após o início do tratamento com valproato em pacientes com distúrbios do ciclo da ureia, um grupo de anormalidades genéticas incomuns, particularmente deficiência de ornitina-transcarbamilase.Antes de iniciar o tratamento com Ácido Valproico, a avaliação com relação à presença de DCU deve ser considerada nos seguintes pacientes:Aqueles com história de encefalopatia inexplicável ou coma, encefalopatia associada a sobrecarga proteica, encefalopatia relacionada com a gestação ou pós-parto, retardo mental inexplicável, ou história de amônia ou glutamina plasmáticas elevadas;Aqueles com vômitos cíclicos e letargia, episódios de irritabilidade extrema, ataxia, baixos níveis de nitrogênio de ureia sanguínea, evacuação proteica;Aqueles com história familiar de DCU ou história familiar de óbitos infantis inexplicáveis (particularmente meninos);Aqueles com outros sinais ou sintomas de DCU. Pacientes que desenvolverem sinais ou sintomas de encefalopatia hiperamonêmica inexplicável durante o tratamento com valproato devem ser tratados imediatamente (incluindo a interrupção do tratamento com valproato) e ser avaliados com relação à presença de um distúrbio do ciclo da ureia subjacente.Hiperamonemia e encefalopatia associadas com o uso concomitante de topiramatoOs sintomas clínicos de encefalopatia por hiperamonemia incluem frequentemente alterações agudas no nível de consciência e/ou na função cognitiva, com letargia ou vômito. Hipotermia também pode ser uma manifestação de hiperamonemia. Em muitos casos, os sintomas e sinais diminuem com a descontinuação de uma das drogas. Este evento adverso não está relacionado com uma interação farmacocinética. Não se sabe se a monoterapia com topiramato está associada a hiperamonemia.Pacientes com erros inatos do metabolismo ou atividade mitocondrial hepática reduzida podem apresentar risco aumentado para hiperamonemia, com ou sem encefalopatia. Embora não estudada, a interação de topiramato e Ácido Valproico pode exacerbar defeitos existentes ou revelar deficiências em pessoas suscetíveis.HipotermiaDefinida como uma queda da temperatura central do corpo para menos de 35ºC tem sido relatada em associação com a terapia com Ácido Valproico em conjunto e na ausência de hiperamonemia. Esta reação adversa também pode ocorrer em pacientes utilizando topiramato e valproato concomitantes após o início do tratamento com topiramato ou após o aumento da dose diária de topiramato. Deve ser considerada a interrupção do valproato em pacientes que desenvolverem hipotermia, a qual pode se manifestar por uma variedade de anormalidades clínicas incluindo letargia, confusão, coma e alterações significativas em outros sistemas importantes como o cardiovascular e o respiratório. Monitoramento e avaliação clínica devem incluir a análise dos níveis de amônia no sangue.Atrofia Cerebral/CerebelarHouve relatos pós-comercialização de atrofia (reversível e irreversível) cerebral e cerebelar, temporariamente associadas ao uso de produtos que se dissociam em íon valproato. Em alguns casos, porém, a recuperação foi acompanhada por sequelas permanentes. Foi observado prejuízo psicomotor e atraso no desenvolvimento, entre outros problemas neurológicos, em crianças com atrofia cerebral decorrente da exposição ao valproato quando em ambiente intrauterino. As funções motoras e cognitivas dos pacientes devem ser monitoradas rotineiramente e o medicamento deve ser descontinuado nos casos de suspeita ou de aparecimento de sinais de atrofia cerebral.Reação de hipersensibilidade de múltiplos órgãosSíndrome de Hipersensibilidade Sistêmica a Drogas (síndrome DRESS ou SHSD), também conhecido como reação de hipersensibilidade de múltiplos órgãos, foram raramente relatadas com associação temporal próxima após o início da terapia com o Ácido Valproico em adultos e em pacientes pediátricos (tempo médio para detecção de 21 dias, variando de 1 a 40). Embora houvesse um número limitado de relatos, muitos destes casos resultaram em hospitalização e pelo menos, uma morte foi relatada. Os sinais e os sintomas deste distúrbio eram diversos; entretanto, os pacientes tipicamente, embora não exclusivamente, apresentaram febre e erupções cutâneas, com envolvimento de outros órgãos do sistema. Outras manifestações associadas podem incluir linfadenopatia,hepatite, anormalidade de testes de função do fígado, anormalidades hematológicas (por exemplo, eosinofilia, trombocitopenia, neutropenia), prurido, nefrite, oligúria, síndrome hepatorrenal, artralgia e astenia. Como o distúrbio é variável em sua expressão, sinais e sintomas de outros órgãos não relacionados aqui podem ocorrer. Se houver suspeita desta reação, o valproato deve ser interrompido e um tratamento alternativo ser iniciado. Embora a existência de sensibilidade cruzada com outras drogas que produzem esta síndrome não seja clara, a experiência com drogas associadas a hipersensibilidade de múltiplos órgãos indicaria que isso é possível.Este medicamento contém propilparabeno E216 e metilparabeno E218 que podem causar reações alérgicas (possivelmente retardadas).Agravamento das convulsõesAssim como outras drogas antiepilépticas, alguns pacientes ao invés de apresentar uma melhora no quadro convulsivo, podem apresentar uma piora reversível da frequência e severidade do quadro convulsivo (incluindo o estado epiléptico) ou também o aparecimento de novos tipos de convulsões com valproato. Em caso de agravamento das convulsões, os pacientes devem consultar o seu médico imediatamente.CarcinogêneseObservou-se uma variedade de neoplasmas em ratos Sprague-Dawley e camundongos ICR (HA/ICR) recebendo Ácido Valproico oralmente em doses de 80 e 170 mg/kg/dia, por dois anos (aproximadamente 10% a 50 % da dose diária humana máxima, em mg/m2). Os principais achados foram um aumento estatisticamente significante na incidência de fibrossarcomas subcutâneos em ratos machos recebendo altas doses de Ácido Valproico e de adenomas pulmonares benignos relacionados à dose, em camundongos machos recebendo Ácido Valproico. O significado desses achados para humanos não é conhecido até o momento.MutagêneseEstudos com valproato, usando sistemas bacterianos “in vitro” (teste de AMES) não evidenciaram potencial mutagênico, efeitos letais dominantes em camundongos, nem aumento na frequência de aberrações cromossômicas (SCE) em um estudo citogenético “in vivo” em ratos. Aumento na frequência de alterações nas cromátides irmãs foi relatado em um estudo de crianças epilépticas recebendo valproato, mas esta associação não foi observada em estudos conduzidos com adultos. Houve algumas evidências de que a frequência de SCE poderia estar associada com epilepsia. O significado biológico desse aumento não é conhecido.FertilidadeEstudos de toxicidade crônica em ratos jovens e adultos e em cães demonstraram redução da espermatogênese e atrofia testicular com doses orais de 400 mg/kg/dia ou mais em ratos (aproximadamente equivalente a ou maior do que a dose diária máxima em humanos na base de mg/m2) e 150 mg/kg/dia ou mais em cães (aproximadamente 1,4 vezes a dose diária máxima em humanos na base de mg/m2). Estudos de fertilidade de segmento em ratos mostraram que doses orais de até 350 mg/kg/dia (aproximadamente igual à dose máxima diária em humanos na base de mg/m2) durante 60 dias não afetaram a fertilidade. O efeito do valproato no desenvolvimento testicular e na produção espermática de fertilidade em humanos não é conhecido.Amenorreia, ovários policísticos e níveis detestosteronaelevados foram relatados em mulheres usando Ácido Valproico.A administração de Ácido Valproico pode afetar a fertilidade em homens. Foram relatados casos que indicam que as disfunções relacionadas à fertilidade são reversíveis após a descontinuação do tratamento.Cuidados e advertências para populações especiaisUso em idososNão foram avaliados pacientes com mais de 65 anos nos ensaios clínicos duplo-cegos prospectivos de mania associada comtranstorno bipolar. Em um estudo de revisão de caso de 583 pacientes, 72 pacientes (12%) apresentavam idade superior a 65 anos. Uma alta porcentagem de pacientes acima de 65 anos de idade relatou ferimentos acidentais, infecção, dor, sonolência e tremor. A descontinuação de valproato foi ocasionalmente associada com os dois últimos eventos. Não está claro se esses eventos indicam riscos adicionais ou se resultam de doenças preexistentes e uso de medicamentos concomitantes por estes pacientes.Sonolência em idososUm estudo em pacientes idosos com demência revelou sonolência relacionada à droga e interrupção da sonolência. A dose inicial deve ser reduzida nesses pacientes e as reduções de dosagem ou a descontinuação devem ser consideradas em pacientes com sonolência excessiva. Em pacientes idosos, a dosagem deve ser aumentada mais lentamente, com monitorização regular do consumo de líquidos e alimentos, desidratação, sonolência e outros eventos adversos. Reduções de dose ou descontinuação do valproato devem ser consideradas em pacientes com menor consumo de líquidos ou alimentos e em pacientes com sonolência excessiva.Uso pediátricoA experiência indicou que crianças com idade inferior a dois anos têm um aumento de risco considerável de desenvolvimento de hepatotoxicidade fatal e esse risco diminui progressivamente em pacientes mais velhos. Neste grupo de pacientes, o Ácido Valproico deverá ser usado como agente único, com extrema cautela, devendo-se avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios do tratamento. Acima de dois anos, experiência em epilepsia indicou que a incidência de hepatotoxicidade fatal diminui consideravelmente em grupo de pacientes progressivamente mais velhos. Crianças jovens, especialmente aquelas que estejam recebendo medicamentos indutores de enzimas, irão requerer doses de manutenção maiores para alcançar as concentrações de Ácido Valproico não ligado e total desejados.A variabilidade das frações livres limita a utilidade clínica de monitorização das concentrações totais plasmáticas de Ácido Valproico. A interpretação das concentrações de Ácido Valproico em crianças deverá levar em consideração os fatores que afetam o metabolismo hepático e ligação àsproteínas.Em pacientes com mais de dois anos de idade que são clinicamente suspeitos de terem uma doença mitocondrial hereditária, Ácido Valproico só deve ser usado após a falha de outros anticonvulsivantes. Este grupo mais antigo de pacientes deve ser monitorado de perto durante o tratamento com Ácido Valproico para o desenvolvimento de lesão hepática aguda com avaliações clínicas regulares e monitoramento do teste da função hepática. A toxicologia básica e as manifestações patológicas dovalproato de sódioem ratos no período neonatal (quatro dias de vida) e juvenil (14 dias de vida) são semelhantes àquelas observadas em ratos adultos jovens. Entretanto, foram observados achados adicionais, incluindo alterações renais em ratos juvenis e alterações renais e displasia retiniana em ratos recém-nascidos. Esses achados ocorreram com a dose de 240 mg/kg/dia, uma dose aproximadamente equivalente à dose diária máxima recomendada em humanos na base de mg/m2. Eles não foram encontrados com a dose de 90 mg/kg, ou 40% da dose diária máxima humana na base de mg/m2.Crianças e adolescentes do sexo feminino, mulheres em idade fértil e gestantesO Ácido Valproico tem um alto potencial teratogênico e crianças expostas ao produto em ambiente intrauterino têm um alto risco de malformações congênitas e distúrbios no desenvolvimento neurológico.O médico deve assegurar que:Que as circunstâncias individuais de cada paciente sejam avaliadas em todos os casos, envolvendo a paciente na discussão para garantir o seu engajamento, discutir as opções terapêuticas e garantir que ela esteja ciente dos riscos e medidas necessárias para redução dos riscos;O potencial de gravidez seja avaliada para todas as pacientes do sexo feminino;A paciente tenha entendido e reconhecido os riscos de malformações congênitas e distúrbios no desenvolvimento neurológico em crianças expostas ao produto em ambiente intrauterino;A paciente tenha entendido a necessidade de se submeter a um exame de gravidez antes do início do tratamento e durante o tratamento, conforme necessidade;A paciente seja aconselhada em relação a utilização de métodos contraceptivos e que a paciente seja capaz de manter a utilização de métodos contraceptivos efetivos sem interrupção durante todo o tratamento com Ácido Valproico;A paciente tenha entendido a necessidade de revisões regulares (pelo menos anualmente) do tratamento pelo médico especialista em epilepsia;A paciente esteja ciente de que deve consultar o médico assim que tiver planos de engravidar para fazer a transição do tratamento para uma alternativa apropriada antes da concepção e antes de interromper os métodos contraceptivos;A paciente tenha entendido os perigos e as precauções necessárias associadas ao uso de Ácido Valproico e a necessidade urgente de informar seu médico caso exista possibilidade de estar grávida;A paciente tenha recebido um guia do paciente.Essas condições também devem ser avaliadas para mulheres que não são sexualmente ativas a não ser que o médico considere que existem razões convincentes que indiquem que não existe risco de gravidez.Crianças e adolescentes do sexo femininoOmédico responsável deve assegurar que os pais/responsáveis pela paciente compreendam a necessidade de informa-lo assim que a paciente utilizando Ácido Valproico fique menstruada pela primeira vez (menarca);O médico responsável deve assegurar que os pais/responsáveis pela paciente que tenha menstruado pela primeira vez, tenham informações necessárias sobre os riscos de malformações congênitas e distúrbios no desenvolvimento neurológico, incluindo a magnitude desses riscos para crianças expostas ao Ácido Valproico em ambiente intrauterino;Para essas pacientes, o médico especialista deve reavaliar anualmente a necessidade da terapia com Ácido Valproico e considerar alternativas para o tratamento. Caso o Ácido Valproico seja o único tratamento adequado, a necessidade de utilização de métodos contraceptivos eficazes e todas as outras medidas anteriormente descritas devem ser discutidas com a paciente e os pais/responsáveis. O médico deve realizar todo esforço necessário para fazer a transição do tratamento para uma alternativa apropriada antes que a paciente esteja sexualmente ativa.A possibilidade de gravidez deve ser excluída antes de iniciar o tratamento com Ácido Valproico.ContracepçãoMulheres em idade fértil que estejam utilizando Ácido Valproico devem utilizar métodos contraceptivos efetivos sem interrupção durante todo o tratamento com o produto. Essas pacientes devem estar providas de informações completas quanto à prevenção a gravidez e devem ser orientadas quanto à não utilização de métodos contraceptivos. Pelo menos 1 método contraceptivo eficaz e único (como dispositivo ou implante intrauterino) ou 2 métodos complementares de contracepção, incluindo um método de barreira, deve ser utilizado. Circunstâncias individuais devem ser avaliadas em todos os casos, envolvendo a paciente na discussão quanto a escolhe do método contraceptivo para garantir o seu engajamento e aderência ao método escolhido. Mesmo que a paciente tenha amenorreia, ela deve seguir todos os conselhos sobre contracepção eficaz.Revisão anual do tratamentoDeve ser realizada preferencialmente com um médico especialista. O médico deve revisar o tratamento pelo menos anualmente quando o Ácido Valproico foi a escolha mais adequada para a paciente. O médico deverá garantir que a paciente tenha entendido e reconhecido os riscos de malformações congênitas e distúrbios no desenvolvimento neurológico em crianças expostas ao produto em ambiente intrauterino.Planejamento da gravidezPara a indicação de Epilepsia, caso a paciente estiver planejando engravidar ou engravide, o médico especialista deverá reavaliar o tratamento com Ácido Valproico e considerar alternativas terapêuticas. O médico deve realizar todo esforço necessário para fazer a transição do tratamento para uma alternativa apropriada antes da concepção e antes de interromper os métodos contraceptivos. Se a transição de tratamento não for possível, a paciente deverá receber aconselhamento adicional quanto aos riscos do uso de Ácido Valproico para o bebê para suportar a paciente quanto a decisão de fazer um planejamento familiar.Se, apesar dos riscos conhecidos de Ácido Valproico na gestação e após uma avaliação cuidadosa levando em consideração tratamentos alternativos, em circunstâncias excepcionais a paciente grávida poderá receber Ácido Valproico para o tratamento de epilepsia. Nesse caso recomenda-se que seja prescrita a menor dose eficaz, dividida em diversas doses menores a serem administradas durante o dia. É preferível a escolha da formulação de liberação prolongada para se evitar altos picos de concentração plasmática.Caso a paciente engravide, ela deve informar ao seu médico imediatamente para que o tratamento seja reavaliado e outras opções sejam consideradas. Durante a gestação, crises tônico-clônicas maternais e estado epiléptico com hipóxia podem acarretar em risco de morte para a mãe e para o bebê.Todas as pacientes expostas ao Ácido Valproico durante a gestação devem realizar um monitoramento pré-natal especializado para detectar possíveis ocorrências de defeitos no tubo neural ou outras malformações.As evidências disponíveis não indicam que a suplementação com folato antes da gestação possa prevenir o risco de defeitos no tubo neural, que podem ocorrer em qualquer gestação.O farmacêutico deve garantir que a paciente seja aconselhada a não descontinuar o tratamento com Ácido Valproico e consultar o médico imediatamente caso esteja planejando engravidar ou engravide.Materiais educacionaisComo forma de esclarecer os profissionais de saúde e os pacientes quanto à exposição ao Ácido Valproico, a Abbott providenciará materiais educacionais como um Guia Médico para reforçar as precauções do uso do produto. Além disso, providenciará um Guia ao Paciente quanto ao uso em mulher em idade fértil e os detalhes sobre os programas de prevenção à gravidez. O Guia do Paciente deverá estar disponível para todas as pacientes em idade fértil utilizando Ácido Valproico.Para tratamento de EpilepsiaCategoria de risco: D Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.Risco de gravidez relacionada ao Ácido ValproicoTanto o Ácido Valproico como monoterapia quanto administrado a outras terapias pode estar associado à uma gestação anormal. Dados disponíveis sugerem que a politerapia antiepilética que inclui Ácido Valproico está associada a um maior risco de más formações congênitas do que Ácido Valproico monoterápico. Verificou- se que o valproato atravessa a barreira placentária tanto em espécies animais como em humanos.Más formações congênitasDados derivados de meta-análise (incluindo registros e estudos de coorte) demonstraram que 10,73% das crianças filhas de mulheres epilépticas expostas a monoterapia com Ácido Valproico durante a gravidez sofreram com más formações congênitas (95% CI: 8,16-13,29). Esse risco de más formações é maior que na população em geral, sendo que para essa população o risco é de 2-3%. O risco é dose-dependente, mas uma dose inicial baixa que não exista risco não pode ser estabelecida baseada nos dados disponíveis. Dados disponíveis demonstraram um aumento na incidência de más formações maiores e menores. Os tipos mais comuns de má formação incluem defeitos do tubo neural, dismorfismo facial, fissura de lábio e palato, crânio-ostenose, problemas cardíacos, defeitos renais e urogenitais, defeitos nos membros (incluindo aplasia bilateral do radio) e múltiplas anomalias envolvendo vários sistemas do corpo. A exposição no útero ao valproato também pode resultar em deficiência/perda auditiva devido a malformações da orelha e/ou nariz (efeito secundário) e/ou devido à toxicidade direta na função auditiva.Transtornos de desenvolvimentoDados disponíveis demonstraram que a exposição ao Ácido Valproico em ambiente intrauterino pode causar efeitos adversos no desenvolvimento mental e físico para a criança exposta. O risco parece ser dose-dependente, mas uma dose inicial baixa que não exista risco não pode ser estabelecida baseado nos dados disponíveis. O exato período gestacional predispostos a esses riscos é incerto e a possibilidade do risco durante toda a gestação não pode ser excluída. Estudos em crianças em idade escolar, expostas ao Ácido Valproico em ambiente intrauterino demonstraram que até 30-40% dos desenvolvimentos tardios nos desenvolvimentos primário como fala e andar tardio, baixa habilidade intelectual, habilidades linguísticas pobres (fala e entendimento) e problemas de memória, possivelmente indicando distúrbios no desenvolvimento neurológico. O coeficiente de inteligência (QI) avaliado em crianças em idade escolar (6 anos) com história de exposição intrauterina ao Ácido Valproico foi, em média, 7-10 pontos abaixo das de crianças expostas a outros antiepilépticos.Apesar de o papel dos fatores de confusão não poderem ser excluídos, há provas em crianças expostas ao Ácido Valproico de que o risco de dano intelectual pode ser independente de QI materno. Existem dados limitados sobre uso prolongado. Os dados disponíveis demonstram que crianças expostas ao valproato em ambiente intrauterino tem um maior risco de apresentar transtorno do espectro autista (cerca de três vezes) eautismoinfantil(cerca de cinco vezes) em comparação com a população geral do estudo. Dados limitados sugerem que crianças expostas ao Ácido Valproico em ambiente intrauterino podem estar mais predispostas a desenvolver sintomas de transtornos de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH).Risco em neonatosCasos de síndrome hemorrágica foram relatados muito raramente em recém-nascidos que as mães utilizaram Ácido Valproico durante a gravidez. Essa síndrome hemorrágica está relacionada com trombocitopenia, hipofibrinogenemia e/ou a diminuição de outros fatores de coagulação. Afibrinogenemia também foi relatada e pode ser fatal. Porém, essa síndrome deve ser distinguida da diminuição dos fatores devitamina Kinduzido pelo fenobarbital e os indutores enzimáticos. A contagem plaquetária e testes e fatores de coagulação devem ser investigados em neonatos.Casos de hipoglicemia foram relatados em recém-nascidos que as mães utilizaram Ácido Valproico durante o terceiro trimestre da gravidez.Casos de hipotireoidismo foram relatados em recém-nascidos que as mães utilizaram Ácido Valproico durante a gravidez.Síndrome de abstinência (por exemplo, irritabilidade, hiperexcitação, agitação, hipercinésia, transtornos de tonicidade, tremor, convulsões e transtornos alimentares) pode ocorrer em recém-nascidos de mães utilizaram Ácido Valproico no último trimestre da gravidez.LactaçãoO Ácido Valproico é excretado no leite humano com uma concentração que varia entre 1% a 10% dos níveis séricos maternos. Transtornos hematológicos foram notados em neonatos/crianças lactentes de mães tratadas com Ácido Valproico. A decisão quanto a descontinuação da amamentação ou da terapia com Ácido Valproico deve ser feita levando em consideração o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapia para a paciente.Capacidade de dirigir veículos e operar máquinasComo o Ácido Valproico pode produzir depressão nosistema nervoso central(SNC), especialmente quando combinado com outro depressor do SNC (por exemplo: álcool), pacientes devem ser aconselhados a não se ocupar de atividades perigosas, como dirigir automóveis ou operar maquinário perigoso, até que se saiba se o paciente não teve sonolência com o uso do medicamento.</s>
<s>[INST] Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Ácido Valproico com outros remédios? [/INST] Resultados de EficáciaOs estudos descritos neste item foram conduzidos comdivalproato de sódiooral.EpilepsiaCrises Parciais Complexas (CPC)A eficácia do divalproato de sódio na redução da incidência de crises parciais complexas (CPC) que ocorrem de forma isolada ou em associação com outros tipos de crises foi estabelecida em dois ensaios controlados usando divalproato de sódio comprimidos revestidos.Em um estudo multiclínico, placebo-controlado, empregado como terapia adjuvante, 144 pacientes que continuaram a apresentar oito ou mais CPCs durante oito semanas, por um período de oito semanas de monoterapia com doses de fenitoína ou carbamazepina suficientes para assegurar as concentrações plasmáticas no "intervalo terapêutico", foram randomizados para receber, em adição às suas medicações antiepiléticas originais, divalproato de sódio ou placebo.Pacientes foram escolhidos ao acaso para prosseguir os estudos por um total de 16 semanas. A Tabela 1 descreve os achados.Tabela 1 Estudo de Terapia Adjuvante Incidência Média de CPC por 8 semanasTratamento ADD-ONNúmero de PacientesIncidência no inícioIncidência ExperimentoDivalproato de sódio7516,08,9*Placebo6914,511,5*Redução estatisticamente significativa no início maior para divalproato de sódio do que em placebo no nível p ≤ 0,05.A Figura 1 apresenta a proporção de pacientes (eixo X) cuja porcentagem de redução das taxas de crises parciais complexas no início foi pelo menos tão elevada quanto a indicada no eixo Y no estudo de tratamento adjuvante. Uma redução percentual positiva indica uma melhora (ou seja, redução na frequência das crises), enquanto que uma redução percentual negativa indica uma piora. Deste modo, em uma exposição deste tipo, a curva que demonstra um tratamento efetivo é deslocada para a esquerda da curva do placebo. O resultado demonstrou que a proporção de pacientes que atingiram um determinado nível de melhoria com divalproato de sódio foi consistentemente maior do que os pacientes que usaram placebo. Por exemplo, 45% dos pacientes tratados com divalproato de sódio tiveram uma redução na taxa de CPCs maior ou igual a 50%, comparado a 23% de melhoria para os pacientes que usaram placebo.O segundo estudo avaliou a capacidade do divalproato de sódio em reduzir a incidência de CPCs como monoterapia antiepilética. O estudo comparou a incidência de CPCs entre os pacientes randomizados para receber altas ou baixas doses de tratamento.Os pacientes foram selecionados para participarem dos estudos somente se:Apresentaram duas ou mais CPCs por quarto semanas, durante um período de oito a doze semanas de monoterapia com doses adequadas de antiepiléticos (fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, primidona);Pacientes que passaram por uma transição de duas semanas bem sucedida para divalproato de sódio.Os pacientes foram então submetidos à ingestão das doses determinadas, com diminuição gradual da medicação antiepilética concomitante, por um período de 22 semanas. Porém, menos de 50% dos pacientes finalizaram os estudos.Nos pacientes convertidos à monoterapia com divalproato de sódio, a média total das concentrações de valproato durante a monoterapia foram de 71 e 123 mcg/mL para a dose baixa e dose alta, respectivamente. A Tabela 2 apresenta os achados para todos os pacientes randomizados que passaram por pelo menos uma avaliação pós-randomização.Tabela 2 Estudo Monoterápico Incidência Média de CPC em 8 semanasTratamentoNúmero de PacientesIncidência no inícioIncidência na Fase de RandomizaçãoDose alta de divalproato de sódio13113,210,7*Dose baixa de divalproato de sódio13414,213,8* Redução estatisticamente significativa no início maior para a dose alta do que para a dose baixa no nível p ≤ 0,05.A Figura 2 apresenta a proporção de pacientes (eixo X) cuja porcentagem de redução nas taxas de crises parciais complexas no início foi pelo menos tão elevada quanto a indicada no eixo Y do estudo monoterápico. Uma redução percentual positiva indica uma melhora (ou seja, redução na frequência das crises), enquanto que uma redução percentual negativa indica uma piora. Deste modo, em uma exposição deste tipo, a curva que demonstra um tratamento mais efetivo é deslocada para a esquerda da curva que demonstra um tratamento menos efetivo. Os resultados mostraram que a redução na incidência de CPCs foi significantemente maior quando administrada altas doses de divalproato de sódio. Por exemplo, quando da alteração da monoterapia de carbamazepina, fenitoína, fenobarbital ou primidona para administração de doses elevadas de divalproato de sódio como monoterapia, 63% dos pacientes sofreram nenhuma alteração ou uma redução de taxas de epilepsia parcial complexa, em comparação com 54% dos pacientes que receberam doses mais baixas de divalproato de sódio.Em um estudo clínico de divalproato de sódio como monoterapia em pacientes com epilepsia, 34/126 pacientes (27%) recebendo aproximadamente 50mg/Kg/dia em média, tiveram pelo menos um valor ≤75 x 109 plaquetas por litro. Aproximadamente metade dos pacientes tiveram o tratamento descontinuado e o retorno da contagem normal das plaquetas. Nos pacientes restantes, a contagem de plaquetas normalizou-se com a continuidade do tratamento. Neste estudo, a probabilidade de trombocitopenia aparece aumentar significativamente em concentrações de valproato ≥110 mcg/mL em mulheres ou ≥135 mcg/mL em homens.Em um estudo duplo-cego, multicêntrico com valproato em pacientes idosos com demência (idade média=83 anos de idade), as doses foram aumentadas em 125 mg/dia para uma dose alvo de 20 mg/kg/dia. Uma proporção significativamente mais alta de pacientes que receberam valproato apresentou sonolência, comparados ao placebo e embora não estatisticamente significante, houve maior proporção de pacientes com desidratação. Descontinuações devido à sonolência foram também significativamente mais altas do que com placebo. Em alguns pacientes com sonolência (aproximadamente a metade), houve consumo nutricional reduzido associado e perda de peso. Houve uma tendência dos pacientes que apresentaram esses eventos de ter menor concentração basal de albumina, menor depuração de valproato e maior ureia sanguínea.Referências Bibliográficas:Caso haja interesse em conhecer as referências bibliográficas e/ou estudos clínicos disponíveis para este medicamento, por favor, entre em contato com nosso Serviço de Atendimento ao Consumidor – Abbott Center através do telefone 0800 7031050.Características FarmacológicasO Ácido Valproico é um ácido carboxílico. Outro nome deste composto é 2-ácido propilpentanoico, 2-ácido propilalérico e n-ácido dipropilacético. O Ácido Valproico (pKa 4,8) é um líquido incolor com odor característico. Ele é pouco solúvel em água (1,3 mg/mL) e muito solúvel em solventes orgânicos. A sua fórmula empírica é C8H16O2e seu peso molecular é 144.FarmacodinâmicaO Ácido Valproico se dissocia no íon valproato no trato gastrointestinal. Seu mecanismo de ação ainda não foi estabelecido, mas sua atividade parece estar relacionada com o aumento dos níveis do ácido gama-aminobutírico (GABA) no cérebro.FarmacocinéticaAbsorção e biodisponibilidadeDoses orais equivalentes dos produtos Depakote®e Ácido Valproico cápsulas liberam quantidades equivalentes de íon valproato sistemicamente. Embora a taxa de absorção do íon valproato possa variar de acordo com a formulação administrada (líquida, sólida ou sprinkle), as condições de uso (jejum ou pósprandial) e métodos de administração (isto é, se o conteúdo das cápsulas é espalhado nos alimentos ou se as cápsulas são ingeridas intactas), estas diferenças poderão ter uma menor importância clínica sob as condições do estado de equilíbrio alcançado em uso crônico no tratamento da epilepsia. No entanto, é possível que as diferenças entre os vários produtos de valproato no Tmáxe Cmáxpossam ser importantes no início do tratamento. Por exemplo, em estudos de dose única, o efeito dos alimentos tem uma maior influência na taxa de absorção do comprimido (aumento em Tmáxde 4 para 8 horas) do que na absorção de cápsulas sprinkle (aumento em Tmáxde 3,3 para 4,8 horas). Enquanto a taxa de absorção a partir do trato gastrointestinal e a flutuação das concentrações plasmáticas de valproato variam com o regime de dose e formulação, a eficácia do valproato como anticonvulsivante em uso crônico não é afetada. Experiências empregando regimes de doses de uma a quatro vezes ao dia, assim como estudos em modelos de epilepsias em primatas envolvendo taxas constantes de infusão, indicam que a biodisponibilidade sistêmica diária total (extensão de absorção) é o principal determinante do controle da convulsão e que as diferenças nas taxas de pico-vale plasmático entre as formulações de valproato não tem consequências conhecidas do ponto de vista clínico. Não é conhecido se as taxas de absorção influenciam a eficácia do valproato no tratamento da mania ou no tratamento da enxaqueca. A coadministração de produtos contendo valproato com alimentos e a substituição entre as várias formas farmacêuticas de divalproato de sódio e Ácido Valproico provavelmente não causam problemas clínicos no manejo de pacientes com epilepsia. No entanto, algumas mudanças na administração de doses, na adição ou descontinuidade de medicamentos concomitantes, devem ser habitualmente acompanhadas de uma rigorosa monitorização do estado clínico e concentração plasmática do valproato.DistribuiçãoLigação às proteínasA ligação do valproato a proteínas plasmáticas é dependente da concentração e a fração livre aumenta de aproximadamente 10% com concentração de 40 mcg/mL para 18,5% com concentração de 130 mcg/mL. A ligação proteica do valproato é reduzida em idosos, em pacientes com doenças hepáticas crônicas, em pacientes com insuficiência renal e na presença de outros medicamentos (por exemplo, ácido acetilsalicílico). Por outro lado, o valproato pode deslocar algumas drogas ligadas às proteínas (por exemplo: fenitoína, carbamazepina, varfarina e tolbutamida).Distribuição no SNCAs concentrações de valproato no fluido cerebroespinhal aproximam-se das concentrações de valproato não ligado às proteínas no plasma (aproximadamente 10% da concentração total).Transferência placentáriaO valproato atravessa a barreira placentária em espécies animais e em humanos:Em espécies animais, o valproato atravessa a placenta, numa extensão similar como em humanos.Em humanos, várias publicações avaliaram a concentração de valproato no cordão umbilical de neonatos no parto. A concentração sérica de valproato no cordão umbilical, que é representativa da concentração sérica nos fetos, foi semelhante ou ligeiramente superior à das mães.MetabolismoValproato é metabolizado quase totalmente pelo fígado. Em pacientes adultos sob o regime de monoterapia, 30-50% de uma dose administrada aparece na urina como conjugado glucoronídeo. Beta-oxidação mitocondrial é outra via metabólica importante, contribuindo tipicamente com mais de 40% da dose. Usualmente, menos de 15 a 20% da dose é eliminada por outros mecanismos oxidativos. Menos de 3% de uma dose administrada é excretada de forma inalterada pela urina. A relação entre dose e concentração total de valproato não é linear, a concentração não aumenta proporcionalmente com a dose, mas aumenta numa extensão menor, devido às proteínas plasmáticas de ligação que se saturam. A cinética do medicamento não ligado é linear.EliminaçãoA eliminação do divalproato de sódio e de seus metabólitos ocorre principalmente na urina, em uma menor quantidade nas fezes e no ar expirado. Uma pequena quantidade de medicamento não metabolizado é excretado na urina. A média da depuração plasmática e do volume de distribuição para o valproato total são de 0,56 L/h/1,73 m2e 11 L/1,73 m2, respectivamente. As médias da depuração plasmática e do volume de distribuição para o valproato livre são de 4,6 L/h/1,73 m2e 92 L/1,73 m2, respectivamente. A meia vida terminal média para a monoterapia com valproato, varia de 9 a 16 horas após a administração oral de 250 a 1000 mg. As estimativas citadas aplicam-se principalmente a pacientes que não estão recebendo medicamentos que afetam os sistemas de metabolização de enzimas hepáticas. Por exemplo, pacientes tomando medicamentos antiepilépticos indutores de enzimas (carbamazepina, fenitoína e fenobarbital) eliminarão o valproato mais rapidamente. Devido a essas alterações na depuração do valproato, a monitorização das concentrações dos antiepilépticos deverá ser mais rigorosa sempre que um outro antiepiléptico for introduzido ou retirado.Populações especiaisNeonatosCrianças nos dois primeiros meses de vida tem uma marcada diminuição na capacidade de eliminação de valproato, quando comparadas com crianças mais velhas e adultos. Isto é um resultado da depuração reduzida (talvez devido ao desenvolvimento tardio de glucuronosiltransferase e outros sistemas de enzimas envolvendo a eliminação do valproato), assim como o volume aumentado de distribuição (em parte devido à diminuição das proteínas de ligação plasmáticas). Por exemplo, em um estudo, a meia-vida em crianças abaixo de dez dias variou de 10 a 67 horas em comparação com uma variação de 7 a 13 horas em crianças maiores que dois meses.CriançasPacientes pediátricos (entre 3 meses e 10 anos) tem depurações 50% mais altas em relação aos adultos, expressas em peso (isto é, mL/min/kg). Acima dos 10 anos de idade, as crianças têm parâmetros farmacocinéticos que se aproximam dos adultos.IdososPacientes idosos (entre 68 e 89 anos) tem uma capacidade diminuída de eliminação de valproato quando comparada com adultos jovens (entre 22 a 26 anos). A depuração intrínseca é reduzida em 39%; a fração livre de valproato aumenta em 44%; portanto, a dosagem inicial deverá ser reduzida em idosos.GêneroNão há diferenças noclearanceda droga não ligada quando se ajusta a área de superfície corporal ente homens e mulheres (4,8+0,17 e 4,7+0,07 L/h/1,73m2, respectivamente).EtniaOs efeitos da etnia sobre a cinética do valproato não foram estudados.Doenças hepáticasDoenças hepáticas diminuem a capacidade de eliminação de valproato. Em um estudo, a depuração de valproato livre foi diminuída em 50% em sete pacientes comcirrosee em 16% em quatro pacientes comhepatite aguda, comparada com seis indivíduos saudáveis. Nesse estudo, a meia-vida de valproato foi aumentada de 12 para 18 horas. Doenças hepáticas estão também associadas com o decréscimo das concentrações de albumina e com grandes frações não-ligadas de valproato (aumento de 2 a 2,6 vezes). A monitorização das concentrações totais pode ser enganosa, uma vez que as concentrações livres podem estar substancialmente elevadas nos pacientes com doença hepática enquanto que as concentrações totais podem parecer normais.Doenças renaisUma pequena redução (27%) na depuração de valproato não ligado foi relatada em pacientes com insuficiência renal (depuração de creatinina < 10 mL/minuto). No entanto, ahemodiálisetipicamente reduz as concentrações de valproato em torno de 20%. Portanto, ajustes de doses não são necessários em pacientes com insuficiência renal. A ligação proteica nestes pacientes está substancialmente reduzida; assim, a monitorização das concentrações totais pode ser enganosa.Níveis plasmáticos e efeitos clínicosA relação entre concentração plasmática e resposta clínica não está totalmente esclarecida. Um fator contribuinte é a concentração não linear de valproato ligado à proteína, o qual afeta a depuração da substância. Então, o monitoramento do valproato sérico total não pode estabelecer um índice confiável das espécies bioativas de valproato. Por exemplo, tendo em vista que a concentração de valproato é dependente das proteínas de ligação plasmáticas, a fração livre aumenta de aproximadamente 10% em 40 mcg/mL para 18,5% em 130 mcg/mL. Frações livres maiores do que as esperadas podem ocorrer em idosos, pacientes hiperlipidêmicos e em pacientes com doenças hepáticas e renais.EpilepsiaO intervalo terapêutico na epilepsia é comumente considerado entre 50 e 100 mcg/mL de valproato total, embora alguns pacientes possam ser controlados com menores ou maiores concentrações plasmáticas.</s>
<s>[INST] Quais cuidados devo ter ao usar o Ácido Valproico? [/INST] Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Depakene®(Cápsulas).</s>
<s>[INST] Encontrado em 24 farmácias [/INST] Tratamento daosteoporoseem mulheres na pós-menopausa para reduzir a incidência de fraturas do quadril, vertebrais e não vertebrais e para aumentar a densidade mineral óssea;Prevenção de osteoporose em mulheres com osteopenia na pós-menopausa;Prevenção de fraturas clínicas após fratura de quadril em homens e mulheres na pós-menopausa;Tratamento para aumentar a densidade óssea em homens com osteoporose;Tratamento e prevenção de osteoporose induzida por glicocorticoides;Tratamento da doença de Paget do osso.</s>
<s>[INST] Encontrado em 24 farmácias [/INST] Este medicamento é contraindicado para uso por:Pacientes com hipocalcemia.Pacientes com insuficiência renal grave comclearancedecreatinina< 35 mL/min.Grávidas e lactantes.Pacientes com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes do produto ou a qualquer bisfosfonato.Este medicamento pertence à categoria D de risco na gravidez. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.</s>
<s>[INST] Ácido Zoledrônico (5mg), para o que é indicado e para o que serve? [/INST] Método de administraçãoÁcido Zoledrônico (5mg/mL) (5 mg em 100 mL solução pronta para aplicação) é administrada intravenosamente por meio de uma via (equipo) com respiro, a uma velocidade constante. O tempo de aplicação não deve ser menor que 15 minutos.Instruções de uso e manuseioÁcido Zoledrônico (5mg/mL) não deve ser misturado ou administrado intravenosamente com qualquer outra medicação e deve ser administrado através de uma linha de perfusão independente, a uma taxa de infusão constante. Se refrigerado, permita que a solução refrigerada atinja temperatura ambiente antes da administração. Técnicas assépticas devem ser seguidas durante o preparo da aplicação.Apenas para uso único. Qualquer quantidade não utilizada deve ser descartada. Somente a solução límpida, livre de partículas e sem alteração de cor deve ser utilizada.IncompatibilidadesÁcido Zoledrônico (5mg/mL), solução para aplicação intravenosa, não deve entrar em contato com qualquer solução contendo cálcio ou outro cátion bivalente.Ácido Zoledrônico (5mg/mL) é compatível com materiais típicos de linha de infusão, como policloreto de vinila (PVC), poliuretano (PUR) e polietileno (PE).Posologia do Ácido Zoledrônico (5mg/mL)GeralA incidência dos sintomas pós-dose que ocorreram em até 3 dias após a administração Ácido Zoledrônico (5mg/mL), pode ser reduzida com a administração deparacetamolouibuprofenologo após a administração Ácido Zoledrônico (5mg/mL).Os pacientes devem estar adequadamente hidratados antes da administração Ácido Zoledrônico (5mg/mL). Isso é especialmente importante para idosos e pacientes recebendo terapia diurética.Tratamento da Osteoporose na Pós-MenopausaPara o tratamento da osteoporose na pós-menopausa a dose recomendada é uma única aplicação intravenosa de 5 mg Ácido Zoledrônico (5mg/mL) administrada uma vez ao ano.A ingestão adequada desuplemento de cálcioevitamina Dé importante em mulheres com osteoporose se a ingestão dietética for inapropriada.Prevenção de Fraturas Clínicas após Fratura de QuadrilPara prevenção de fraturas clínicas após fratura de quadril por trauma de baixo impacto, a dose recomendada é uma aplicação única intravenosa de 5 mg Ácido Zoledrônico (5mg/mL) administrado uma vez por ano.Nos pacientes com fratura recente de quadril por trauma de baixo impacto, recomenda-se que o médico assegure concentrações séricas apropriadas de vitamina D antes da primeira aplicação Ácido Zoledrônico (5mg/mL) caso uma dose de ataque de 50.000 a 125.000 UI de vitamina D por via oral ou intramuscular antes da primeira aplicação não esteja disponível. Ingestão de suplemento decálcio e vitamina Dé recomendada a pacientes tratados na prevenção de fraturas clínicas após fratura de quadril por trauma de baixo impacto.Tratamento de homens com osteoporose para aumentar a densidade mineral ósseaPara o tratamento de osteoporose em homens, a dose recomendada é uma única aplicação intravenosa de 5 mg Ácido Zoledrônico (5mg/mL) administrada uma vez ao ano.A ingestão adequada de suplemento de cálcio e vitamina D é importante em homens com osteoporose se a ingestão dietética for inapropriada.Tratamento e prevenção de osteoporose induzida por glicocorticoidesPara o tratamento e prevenção de osteoporose induzida por glicocorticoides, a dose recomendada é uma única aplicação intravenosa de 5 mg Ácido Zoledrônico (5mg/mL) administrada uma vez ao ano.A ingestão adequada de suplemento de cálcio e vitamina D é importante em pacientes com osteoporose induzida por glicocorticoide se a ingestão dietética for inapropriada.Prevenção de osteoporose em mulheres com osteopenia na pós-menopausaPara a prevenção de osteoporose em mulheres com osteopenia na pós-menopausa, a dose recomendada é uma única aplicação intravenosa de 5 mg Ácido Zoledrônico (5mg/mL). Uma avaliação anual do risco de fratura da paciente e a resposta clínica ao tratamento deverão guiar a decisão de quando o retratamento deverá ocorrer.Para a prevenção de osteoporose em mulheres com osteopenia na pós-menopausa é importante que as pacientes recebam adequadamente suplementos de cálcio e vitamina D se a ingestão pela dieta for inadequada.Tratamento da doença de Paget do ossoPara o tratamento da doença de Paget, Ácido Zoledrônico (5mg/mL) deve ser prescrito somente por médicos com experiência no tratamento da doença. A dose recomendada é uma única aplicação intravenosa de 5 mg Ácido Zoledrônico (5mg/mL).Retratamento da doença de Paget do ossoDados de retratamento específico não estão disponíveisApós o tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) na doença de Paget, foi observado um período extenso de remissão em pacientes responsivos. Entretanto, o retratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) pode ser considerado em pacientes que tiveram recidiva, baseado nos aumentos de fosfatase alcalina sérica; em pacientes que não conseguiram alcançar a normalização da fosfatase alcalina sérica; ou em pacientes com sintomas, conforme ditado pela prática médica, 12 meses após a dose inicial.Em pacientes com doença de Paget, a ingestão adequada de vitamina D é recomendada em associação com a administração de Ácido Zoledrônico (5mg/mL). Adicionalmente, é altamente recomendável a suplementação adequada de cálcio, correspondente a pelo menos 500 mg de cálcio elementar, duas vezes ao dia, garantidos em pacientes com doença de Paget, pelo menos durante os 10 dias após a administração de Ácido Zoledrônico (5mg/mL).Populações especiaisPacientes com insuficiência renalO uso Ácido Zoledrônico (5mg/mL) em pacientes comclearance(depuração) de creatinina < 35 mL/min é contraindicado.Nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes comclearance(depuração) de creatinina ≥ 35 mL/min.Pacientes com insuficiência hepáticaNenhum ajuste de dose é necessário.Pacientes geriátricos (65 anos ou mais)Nenhum ajuste de dose é necessário uma vez que a biodisponibilidade, distribuição e eliminação foram similares em pacientes idosos e mais jovens.Pacientes pediátricosO uso Ácido Zoledrônico (5mg/mL) não é recomendado em crianças e adolescentes com idade abaixo de 18 anos, devido à falta de dados de segurança e eficácia neste grupo.Duração do tratamentoA duração ideal de utilização Ácido Zoledrônico (5mg/mL) não foi determinada para o uso em longo prazo. Todos os pacientes que estão em tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) devem ser reavaliados periodicamente para uma ótima resposta de terapia e, se necessário, continuar o tratamento por um período mais longo, com base em sua resposta ao tratamento, risco de fraturas e comorbidades.Em pacientes com baixo risco de fatura deve ser considerada a descontinuação do tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) após 3 anos do início, enquanto que os doentes de alto risco deve ser considerada continuação da terapia regular. Pacientes que interromperam a terapia devem ter o risco de fraturas reavaliado periodicamente a cada 2 a 3 anos e reiniciar o tratamento, se necessário.</s>
<s>[INST] Quais as contraindicações do Ácido Zoledrônico (5mg)? [/INST] Resumo do perfil de segurançaAs reações adversas apresentadas nesta seção foram obtidas de diferentes estudos no programa clínico.Ácido Zoledrônico (5mg/mL) foi estudado emOsteoporose na pós-menopausa - em um estudo (HORIZON-PFT) de fratura pivotal, multinacional, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, incluindo 7.736 mulheres e um estudo de extensão incluindo 2.456 mulheres.Doença de Paget - em dois estudos duplo-cegos, randomizados de segurança e eficácia envolvendo 357 pacientes.Prevenção de fraturas clínicas em pacientes que sofreram uma fratura recente de quadril por trauma de baixo impacto foi demonstrada em um estudo de desfecho (HORIZON-RFT) multinacional, randomizado, duplo- cego, placebo-controlado com 2.127 homens e mulheres.Tratamento e prevenção de osteoporose induzida por glicocorticoides - em um estudo randomizado, multicêntrico, duplo-cego, estratificado, ativo-controlado com 833 homens e mulheres.Homens com osteoporose ou significativaosteoporose secundáriadecorrente de hipogonadismo em um estudo randomizado, multicêntrico, duplo-cego, ativo-controlado com 302 homens.Prevenção da perda óssea em mulheres na pós-menopausa portadoras de osteopenia em um estudo de dois anos, randomizado, multicêntrico, duplo-cego, placebo controlado com 581 mulheres na pós-menopausa.Tratamento da osteoporose pós-menopausa, osteoporose em homens, prevenção de fraturas clínicas após fratura de quadril por trauma de baixo impacto, tratamento e prevenção de osteoporose induzida por glicocorticoides e doença de Paget do ossoNos estudos que embasaram as indicações de tratamento de osteoporose em homens e mulheres na pós-menopausa, prevenção de fraturas clínicas após fratura de quadril por trauma de baixo impacto, tratamento e prevenção de osteoporose induzida por glicocorticoides e de tratamento da doença de Paget do osso, não houve diferenças significativas na incidência geral de reações adversas graves comparadas ao placebo ou comparador e a maioria das reações adversas foi leve a moderada. Ácido Zoledrônico (5mg/mL) foi administrado uma vez ao ano em todos os estudos supracitados. Consistente com a administração intravenosa de bisfosfonatos, Ácido Zoledrônico (5mg/mL) foi mais comumente associado com os seguintes sintomas pós-dose (frequência derivada de estudos no tratamento de osteoporose na pós-menopausa)febre(18,1%), mialgia (9,4%), sintomas similares aos dagripe(7,8%), artralgia (6,8%) ecefaleia(6,5%). A maioria deles ocorre em até os 3 primeiros dias após a administração Ácido Zoledrônico (5mg/mL). A maioria desses sintomas foi leve a moderado em sua natureza e regrediram em até 3 dias após o início da reação. A incidência desses sintomas diminuiu acentuadamente nas doses anuais subsequentes Ácido Zoledrônico (5mg/mL).A incidência dos sintomas pós-dose que ocorreu em até 3 dias após a administração Ácido Zoledrônico (5mg/mL) pode ser reduzida em aproximadamente 50% com a administração de paracetamol ou ibuprofeno logo após a administração Ácido Zoledrônico (5mg/mL), se necessário.Resumo tabulado das reações adversas dos estudos clínicosAs reações adversas dos estudos clínicos (Tabela 8) estão listadas de acordo com as classes de sistema de órgão no MedDRA. Estas são reações adversas suspeitas (avaliação do investigador) de estarem associadas a Ácido Zoledrônico (5mg/mL) nos estudos combinados que embasam as indicações tratamento da osteoporose em homens e mulheres na pós-menopausa, prevenção de fraturas clínicas após fraturas de quadril por trauma de baixo impacto, tratamento e prevenção de osteoporose induzida por glicocorticoides e doença de Paget do osso. Dentro de cada classe de sistema de órgãos, as reações adversas a medicamentos são classificadas por frequência, com as reações mais frequentes primeiro. Adicionalmente, a frequência correspondente usando a seguinte convenção (CIOMS III) é também fornecida para cada reação adversa. muito comum (≥ 1/10), comum (≥ 1/100, < 1/10), incomum (≥ 1/1.000, < 1/100), rara (≥ 1/10.000, < 1/1.000) e muito rara (< 1/10.000), incluindo relatos isolados.Tabela 8 - Reações adversas suspeitas (avaliação do investigador) de estarem associadas ao tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) em estudos clínicosInfecções e infestaçõesIncomumGripe, nasofaringiteDistúrbios do sistema linfático e sangueIncomumAnemiaDistúrbios nutricionais e metabólicosIncomumDiminuição de apetite*Distúrbios psiquiátricosIncomumInsôniaDistúrbios do sistema nervosoComumCefaleia,tonturaIncomumLetargia*,parestesia, sonolência, tremor,síncopeDistúrbios ocularesIncomumConjuntivite, dor no olhoRaroUveíte*, episclerite, iriteDistúrbios do labirinto e ouvidoIncomumVertigemDistúrbios vascularesIncomumHipertensão, ruborDistúrbios respiratórios, torácicos e mediastinaisIncomumTosse, dispneia*Distúrbios gastrintestinaisComumNáusea, vômito,diarreiaIncomumDispepsia*, dor no abdômen superior, dor abdominal*, doença derefluxo gastroesofágico,constipação, boca seca,esofagite*Distúrbios da pele e tecido subcutâneoIncomumErupção cutânea,hiperidrose*, prurido, eritemaDistúrbios musculoesqueléticos e tecido conjuntivoComumMialgia*, artralgia*, dor óssea,dor nas costas, dor nas extremidadesIncomumDor no pescoço, rigidez musculoesquelética*, inchaço articular*, espasmos musculares , dor musculoesquelética no peito*, dor musculoesquelética, rigidez articular*,artrite, fraqueza muscularDistúrbios renais e urináriosIncomumAumento da creatinina sérica, polaquiúria, proteinúriaDistúrbios gerais e condições no local de administraçãoMuito comumPirexiaComumDoenças similares à gripe, calafrios,fadiga*, astenia, dor*, mal-estarIncomumEdemaperiférico, sede*, reação de fase aguda*, dor não cardíaca no peito* Reações adversas relatadas mais frequentemente em estudos individuais são: Muito comum: mialgia, artralgia, fadiga, dor. Comum: letargia, dispneia, dispepsia, esofagite, dor abdominal, hiperidrose, rigidez musculoesquelética (músculo), inchaço articular, dor musculoesquelética no peito, rigidez articular, diminuição de apetite, sede, reações de fase aguda. Incomum: uveíte.Tabela 9 - Reações adversas adicionais que foram relatadas nos estudos individuais, mas com uma menor frequência no grupo Ácido Zoledrônico (5mg/mL), em comparação à do grupo placeboDistúrbios cardíacosFibrilação atrial*, palpitaçõesDistúrbios ocularesHiperemia ocularDistúrbios gastrintestinaisGastrite,dor de denteDistúrbios gerais e condições no local de aplicaçãoReação no local da infusãoLaboratoriaisProteína C-reativa aumentadaDistúrbios nutricionais e metabólicosHipocalcemiaDistúrbios do sistema nervosoDisgeusia(*) Vide abaixo item Fibrilação atrial.Prevenção de osteoporose em mulheres com osteopenia na pós-menopausaO perfil geral de segurança e tolerabilidade Ácido Zoledrônico (5mg/mL) na prevenção de osteoporose em mulheres com osteopenia na pós-menopausa foi comparável ao perfil de reações adversas relatado no estudo de tratamento da osteoporose na pós-menopausacom Ácido Zoledrônico (5mg/mL). No entanto, houve maior incidência de sintomas pós-dose em pacientes osteopênicos tratados com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) que ocorreram em até 3 dias após a aplicação dor, febre, calafrios, mialgia, náuseas, cefaleia, fadiga, tontura e artralgia. A maioria destes sintomas foi leve a moderado e resolvidos em 3 dias após o início da reação. A incidência destes sintomas diminuiu na dose subsequente Ácido Zoledrônico (5mg/mL). Reações adversas suspeitas de estarem associadas (avaliação do investigador) com o tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) na prevenção de osteoporose em mulheres com osteopenia na pós-menopausa, que ocorreram mais de uma vez e que, ou não estão incluídas na Tabela 8 ou foram relatadas com maior frequência nos estudos de prevenção de osteoporose em mulheres com osteopenia na pós- menopausa, estão resumidas na Tabela 10 utilizando a seguinte convenção muito comum (≥ 1/10), comum (≥ 1/100, < 1/10), incomum (≥ 1/1.000, < 1/100).Tabela 10 - Reações adversas suspeitas (avaliação do investigador) de estarem associadas ao tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) na prevenção de osteoporose em mulheres com osteopenia na pós-menopausa. As reações adversas listadas estão ou em adição ou relatadas com maior frequência que aquelas da Tabela 8Distúrbios nutricionais e metabólicosComumDiminuição de apetiteDistúrbios psiquiátricosIncomumAnsiedadeDistúrbios do sistema nervosoMuito comumCefaleiaComumTremor, letargiaIncomumHipoestesia, disgeusiaDistúrbios ocularesComumConjuntivite, dor ocular, iriteIncomumTurvação visualDistúrbios gastrintestinaisMuito comumNáuseaComumDor abdominal, dor no abdômen superior, constipaçãoDistúrbios da pele e tecido subcutâneoComumSudorese noturnaDistúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivoMuito comumMialgiaComumDor musculoesquelética, espasmos musculares, dor musculoesquelética no peito, dor na mandíbula, dor no pescoçoIncomumDor no flancoDistúrbios gerais e condições no local de administraçãoMuito comumDor, calafriosComumEdema periférico, reações relacionadas à infusão,dor no peitonão cardíacaDescrição das reações adversas selecionadasInsuficiência renalO tratamento com bisfosfonatos intravenosos, incluindo o Ácido Zoledrônico (5mg/mL), foi associado com insuficiência renal manifestada como uma deterioração da função renal (isto é, creatinina sérica aumentada) e em casos raros, falência renal aguda. A insuficiência renal foi observada após a administração do Ácido Zoledrônico (5mg/mL), especialmente em pacientes com falência renal pré-existente ou fatores de risco adicionais (por exemplo, pacientes idosos, pacientes oncológicos sob quimioterapia, medicamentos nefrotóxicos concomitantes, terapia diurética concomitante,desidrataçãograve, com a maioria deles recebendo uma dose de 4 mg a cada 3 a 4 semanas), mas também foi observado em pacientes após uma única administração.No estudo principal HORIZON-PFT, a alteração na depuração (clearance) de creatinina (avaliada anualmente antes da administração), e a incidência de insuficiência e dano renal foi comparável em ambos os grupos tratados com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) ou placebo por 3 anos. Houve um aumento transitório na creatinina sérica observado em até 10 dias após a aplicação em 1,8% dos pacientes tratados com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) versus 0,8% dos pacientes tratados com placebo.No estudo de extensão HORIZON-PFT de 3 anos, 2,9% dos pacientes que continuaram a receber Ácido Zoledrônico (5mg/mL) (ou seja, 6 anos de exposição total Ácido Zoledrônico (5mg/mL)) vs 0,65% dos pacientes que descontinuaram (ou seja, 3 anos Ácido Zoledrônico (5mg/mL) no estudo principal, em seguida, 3 anos de placebo no estudo de extensão) apresentaram aumentos transitórios na creatinina sérica. No entanto, a alteração média a partir do basal de creatinina sérica ao longo do tempo foi < 0,5 mmol/L para ambos os grupos de tratamento no final do estudo (isto é, +0,4 e -0,26 mmol/L para ambos os tratamentos, respectivamente).Nos estudos que embasaram as indicações de prevenção de fraturas clínicas após fratura de quadril em homens e mulheres, tratamento de homens com osteoporose, tratamento e prevenção de osteoporose induzida por glicocorticoides, a variação da depuração (clearance) de creatinina (avaliada anualmente antes de cada aplicação), e a incidência de insuficiência e comprometimento renal foi comparável em ambos os grupos tratados com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) e placebo ou grupos de tratamento comparador.No estudo de prevenção de osteoporose em mulheres com osteopenia na pós-menopausa, a variação da depuração (clearance) de creatinina (avaliada anualmente antes de cada aplicação e um mês após a primeira dose) e a incidência de insuficiência e dano renal foi comparável nos grupos Ácido Zoledrônico (5mg/mL) e placebo.HipocalcemiaNo estudo HORIZON-PFT, aproximadamente 0,2% dos pacientes apresentaram notável diminuição dos níveis de cálcio sérico a valores menores que 1,87 mmol/L após a administração Ácido Zoledrônico (5mg/mL). Nenhum caso sintomático de hipocalcemia foi observado.No estudo de extensão HORIZON-PFT, 0,4% dos pacientes que receberam placebo durante o estudo principal, e Ácido Zoledrônico (5mg/mL) durante o estudo de extensão, confirmaram eventos de hipocalcemia. Não houve eventos de hipocalcemia confirmados nos outros grupos de tratamento. Todos os casos foram assintomáticos, nenhum tratamento ou intervenção foi necessário.No estudo HORIZON-RFT, estudos sobre o tratamento de homens com osteoporose e tratamento e prevenção de osteoporose induzida por glicocorticoides, não houve pacientes que necessitassem de tratamento de emergência com níveis de cálcio sérico abaixo de 1,87 mmol/L.No estudo de prevenção de osteoporose em mulheres com osteopenia na pós-menopausa, houve uma paciente com cálcio sérico abaixo de 1,87 mmol/L que necessitou de tratamento de emergência.Nos estudos de doença de Paget, foi observada hipocalcemia sintomática em aproximadamente 1% dos pacientes, todos os casos foram resolvidos.Reações locaisNo estudo HORIZON-PFT, reações no local de aplicação tais como vermelhidão, inchaço e/ou dor foram relatados (0,7%) após a administração de Ácido Zoledrônico (5mg/mL).No estudo HORIZON-RFT, a incidência deste evento foi comparável em ambos os grupos de tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) e placebo.No estudo de tratamento da osteoporose em homens, a incidência destes eventos foi de 2,6% no grupo em tratamento com o Ácido Zoledrônico (5mg/mL) e de 1,4% no grupo em tratamento com o alendronato.No estudo de tratamento e prevenção da osteoporose induzida por glicocorticoides, não foram relatadas reações locais. No estudo de prevenção de osteoporose em mulheres com osteopenia na pós-menopausa, a incidência destes eventos foi de 1,1% no grupo em tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) comparado com 2,0% no grupo em tratamento com placebo.Osteonecrose da mandíbulaCasos de osteonecrose (principalmente de mandíbula) foram relatados predominantemente em pacientes comcâncertratados com bisfosfonatos, incluindo o Ácido Zoledrônico (5mg/mL) (incomum). Muitos desses pacientes apresentavam sinais de infecção local incluindoosteomielite, e a maioria dos relatos se referiam a pacientes com câncer após a extração de dentes ou outras cirurgias dentárias. A osteonecrose de mandíbula possui muitos fatores de risco bem documentados incluindo um diagnóstico de câncer, terapias concomitantes (por exemplo, quimioterapia, medicamentos antiangiogênicos, radioterapia e corticosteroides) e condições de comorbidade (por exemplo, anemia, coagulopatias, infecção, doença dentária pré-existente). Embora uma relação de causalidade não tenha sido determinada, é prudente evitar cirurgias dentárias uma vez que a recuperação pode ser prolongada.No estudo principal HORIZON-PFT, em 7.736 pacientes com intenção de tratar (ITT), a osteonecrose de mandíbula foi relatada em um paciente tratado com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) e em um paciente tratado com placebo. Ambos os casos foram resolvidos.No estudo de extensão HORIZON-PFT com 2.456 pacientes ITT, houve dois casos confirmados de osteonecrose de mandíbula, um no grupo de pacientes recebendo Ácido Zoledrônico (5mg/mL) durante o estudo principal e o estudo de extensão (ou seja, 6 anos exposição total a Ácido Zoledrônico (5mg/mL)) e um no grupo dos pacientes recebendo placebo no estudo principal e Ácido Zoledrônico (5mg/mL) no estudo de extensão (isto é, 3 anos de exposição a Ácido Zoledrônico (5mg/mL)). Ambos os pacientes apresentavam um histórico de má higiene dental e ambos tiveram uma recuperação completa.No estudo HORIZON-RFT sobre o tratamento da osteoporose em homens, tratamento e prevenção da osteoporose induzida por glicocorticoides e prevenção de osteoporose na pós-menopausa, não houve casos de osteonecrose de mandíbula.Fibrilação atrialEm um estudo de 3 anos em mulheres com osteoporose na pós-menopausa (HORIZON-PFT) a incidência geral de todas as reações adversas de fibrilação atrial foi de 2,5% (96 de 3.862) no grupo com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) vs. 1,9% (75 de 3.852) no grupo placebo. A taxa de reações adversas graves de fibrilação atrial foi de 1,3% (51 de 3.862) em pacientes recebendo Ácido Zoledrônico (5mg/mL) em comparação com 0,6% (22 de 3.852) em pacientes que receberam placebo. O mecanismo por trás do aumento da incidência de fibrilação atrial é desconhecido. O desequilíbrio observado neste estudo não foi observado em outros estudos clínicos com Ácido Zoledrônico (5mg/mL).No estudo de extensão HORIZON-PFT, a incidência de reações adversas de fibrilação atrial foi de 3,4% (21 de 613) no grupo de pacientes que receberam o Ácido Zoledrônico (5mg/mL) no estudo principal e no estudo de extensão (ou seja, 6 anos de exposição total a Ácido Zoledrônico (5mg/mL)) vs 2,1% (13 de 616) em pacientes que receberam Ácido Zoledrônico (5mg/mL) no estudo principal (isto é, 3 anos de exposição) e placebo no estudo de extensão. A taxa de reações adversas de fibrilação atrial grave foi de 2% (12 de 613) em pacientes que receberam 6 anos Ácido Zoledrônico (5mg/mL) comparado com 1,1% (7 em 616) em pacientes que receberam 3 anos Ácido Zoledrônico (5mg/mL) seguido por 3 anos de placebo. Estes desequilíbrios não foram estatisticamente significativos.Reações adversas de relatos espontâneos pós-comercializaçãoAs seguintes reações adversas foram derivadas da experiência pós-comercialização com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) via relatos de casos espontâneos e casos da literatura. Como essas reações são relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, não é possível estimar com segurança a frequência, a qual é portanto, classificada como desconhecida. As reações adversas estão listadas de acordo com as classes de sistemas de órgãos MedDRA. Dentro de cada classe de sistema de órgãos, as reações adversas ao medicamento são apresentadas por ordem decrescente de gravidade.Tabela 11 – Reações adversas de relatos espontâneos e literatura (frequência desconhecida)Distúrbios ocularesEsclerite, paroftalmiaDistúrbios dosistema imunológicoReações de hipersensitividade incluindo reação anafilática, choque anafilático,angioedema, broncoespasmo,urticáriaDistúrbios nutricionais e metabólicosDesidratação secundária a sintomas pós-dose, tais como pirexia,vômitose diarreia.hipotensãoem pacientes com fatores de risco subjacentes, hipofosfatemiaDistúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivoOsteonecrose de mandíbulaDistúrbios renais e urináriosInsuficiência renal com necessidade de diálise ou com resultado fatal*, insuficiência renal(*) Especialmente em pacientes com comprometimento renal pré-existente ou outros fatores de risco, tais como idade avançada, medicamentos nefrotóxicos concomitantes, terapêutica diurética concomitante, ou desidratação no período de pós-infusão.Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.</s>
<s>[INST] Como usar o Ácido Zoledrônico (5mg)? [/INST] Não foram conduzidos estudos específicos de interação medicamentosa com o Ácido Zoledrônico (5mg/mL). O Ácido Zoledrônico (5mg/mL) não é metabolizado sistemicamente e não interfere com asenzimasdo citocromo P450 humanoin vitro. O Ácido Zoledrônico (5mg/mL) não possui alta afinidade àsproteínasplasmáticas (ligação de aproximadamente 23 a 40%) e, portanto, é improvável que ocorram interações resultantes de deslocamento de fármacos de alta afinidade às proteínas. O Ácido Zoledrônico (5mg/mL) é eliminado por excreção renal.Fármacos que podem Impactar a Função RenalRecomenda-se cautela na administração conjunta deste medicamento com medicamentos que podem ter impacto significativo sobre a função renal (por exemplo, aminoglicosídeos oudiuréticosque podem causar desidratação).Fármacos Excretados Principalmente pelos RinsEm pacientes com insuficiência renal, o uso concomitante de medicamentos que são excretados preferencialmente pelos rins podem aumentar a exposição sistêmica a estes medicamentos.</s>
<s>[INST] Posologia do Ácido Zoledrônico (5mg/mL) [/INST] A dose de 5 mg de Ácido Zoledrônico (5mg/mL) deve ser administrada em pelo menos 15 minutos.Ácido Zoledrônico (5mg/mL) contém o mesmo princípio ativo do Zometa (Ácido Zoledrônico (5mg/mL)), usado para indicações oncológicas, e um paciente que está sendo tratado com Zometa não deve ser tratado com Ácido Zoledrônico (5mg/mL).Os pacientes devem estar adequadamente hidratados antes da administração dÁcido Zoledrônico (5mg/mL). Isso é especialmente importante para os pacientes idosos e que estejam recebendo terapia diurética.Hipocalcemia pré-existente deve ser tratada por administração adequada de cálcio e vitamina D antes do início da terapia com Ácido Zoledrônico (5mg/mL). Outros distúrbios de metabolismo mineral também devem ser eficazmente tratados (por exemplo, reserva paratireoide diminuída, cirurgia detireoide, cirurgia de paratireoide, má absorção intestinal de cálcio). Os médicos devem considerar o monitoramento clínico para esses pacientes.Insuficiência renalO uso dÁcido Zoledrônico (5mg/mL) em pacientes com insuficiência renal grave (clearance- depuração - de creatinina < 35 mL/min) é contraindicado devido a um aumento do risco de falência renal nesta população.Insuficiência renal foi observada após a administração dÁcido Zoledrônico (5mg/mL), especialmente em pacientes com insuficiência renal pré-existente ou outros fatores de risco incluindo idade avançada, o uso concomitante de medicamentos nefrotóxicos, terapia diurética concomitante, ou desidratação que ocorre após a administração dÁcido Zoledrônico (5mg/mL). Insuficiência renal foi observada em pacientes após uma única administração. A insuficiência renal com necessidade de diálise ou resultando em morte ocorreu raramente em pacientes com insuficiência renal subjacente ou com qualquer dos fatores de risco descritos abaixo.As seguintes precauções devem ser consideradas para minimizar o risco de reações adversas renais:Oclearance(depuração) de creatinina deve ser calculado (por exemplo, utilizando a fórmula de Cockcroft- Gault) antes de cada dose dÁcido Zoledrônico (5mg/mL). Um aumento transitório de creatinina sérica pode ser maior em pacientes com função renal comprometida subjacente. O monitoramento temporário da creatinina sérica deve ser considerado em pacientes de risco;Ácido Zoledrônico (5mg/mL) deve ser utilizado com cautela quando usado concomitantemente com outros medicamentos que podem impactar a função renal;Pacientes, especialmente pacientes idosos e aqueles que recebem terapia diurética, devem ser hidratados apropriadamente antes da administração dÁcido Zoledrônico (5mg/mL);Uma única dose dÁcido Zoledrônico (5mg/mL) não deve exceder 5 mg e a duração da aplicação não deve ser menor do que 15 minutos.Suplemento de cálcio e vitamina DTratamento e prevenção de OsteoporoseA ingestão adequada de suplemento de cálcio e vitamina D é importante em homens e mulheres com osteoporose ou em pacientes com osteopenia tratados para prevenção de osteoporose na pós-menopausa se a ingestão na dieta for inadequada.Prevenção de Fraturas Clínicas após Fratura de QuadrilÉ recomendada a ingestão de suplemento de cálcio e vitamina D para pacientes tratados na prevenção de fraturas clínicas após fratura de quadril.Tratamento de doença de Paget do ossoO remodelamento ósseo elevado é uma característica da doença de Paget do osso. Devido ao rápido início do efeito do Ácido Zoledrônico (5mg/mL) no remodelamento ósseo, hipocalcemia transitória, algumas vezes sintomática, pode se desenvolver com pico máximo geralmente dez dias após a aplicação dÁcido Zoledrônico (5mg/mL). A ingestão adequada de vitamina D é recomendada em associação com a administração dÁcido Zoledrônico (5mg/mL).Adicionalmente, é altamente recomendado que os pacientes com doença de Paget recebam suplementação adequada de cálcio correspondente a pelo menos 500 mg de cálcio elementar, duas vezes ao dia, durante pelo menos 10 dias após administração dÁcido Zoledrônico (5mg/mL). Os pacientes devem ser informados sobre os sintomas de hipocalcemia. Os médicos devem considerar o monitoramento clínico para pacientes de risco.Dor musculoesqueléticaNão frequentemente houve relato de dor muscular e/ou dor nas articulações e nos ossos grave e ocasionalmente incapacitante em pacientes tomando bisfosfonatos, incluindÁcido Zoledrônico (5mg/mL).Osteonecrose de MandíbulaA osteonecrose de mandíbula foi relatada predominantemente em pacientes com câncer tratados com bisfosfonatos, incluindo o Ácido Zoledrônico (5mg/mL). Muitos desses pacientes também estavam recebendo quimioterápicos e corticosteroides. A maioria dos casos relatados foi associada com procedimentos dentários como extração dentária. Muitos apresentavam sinais de infecção local, incluindo osteomielite. Um exame dentário associado com uma odontologia preventiva apropriada deve ser considerado antes do tratamento com bisfosfonatos em pacientes com fatores de risco concomitantes (por exemplo, câncer, quimioterapia, medicamentos antiangiogênicos, corticosteroides,higiene bucalprecária). Durante o tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) é prudente manter uma boa higiene oral, submetidos à avaliações dentárias de rotina, e comunicar imediatamente quaisquer sintomas orais.Durante o tratamento, estes pacientes, se possível, devem evitar procedimentos dentários invasivos. Para pacientes que desenvolveram osteonecrose de mandíbula durante a terapia com bisfosfonatos, a cirurgia dentária pode exacerbar esta condição. Para pacientes que necessitam de procedimentos dentários, não existem dados disponíveis que demonstrem se a descontinuação do tratamento com bisfosfonato reduz o risco de osteonecrose de mandíbula. A avaliação clínica do médico que está tratando o paciente deve seguir o plano de conduta de cada paciente baseado na avaliação do risco/benefício individual.Osteonecrose de outros ossosCasos de osteonecrose de outros ossos (incluindo fêmur, quadril, joelho e úmero) também foram relatados; no entanto, causalidade não foi determinada na população tratada com Ácido Zoledrônico (5mg/mL).Fraturas atípicas do fêmurFraturas femurais atípicas subtrocantéricas e diafisárias tem sido relatadas em associação com a terapia com bisfosfonatos, principalmente em pacientes recebendo tratamento a longo prazo para a osteoporose. Estas fraturas transversais ou oblíquas curtas podem ocorrer em qualquer região femoral, logo abaixo do trocanter menor, ou um pouco acima do alargamento supracondiliano. Estas fraturas ocorrem após trauma mínimo, ou mesmo sem trauma. Alguns pacientes apresentaram dor na coxa ou na virilha semanas ou meses antes de apresentar uma fratura femoral completa. As fraturas do fêmur são frequentemente bilaterais, portanto, o fêmur contralateral deve ser examinado em pacientes que estão recebendo tratamento com bisfosfonatos, que sofreram uma fratura do eixo femoral. Má cicatrização dessas fraturas também foi relatada. A descontinuação do tratamento com bisfosfonatos deve ser avaliada levando em consideração o risco benefício em pacientes com suspeita de ter uma fratura de fêmur atípica. Não foi estabelecida relação de causalidade, como essas fraturas também ocorrem em pacientes com osteoporose que não foram tratados com bisfosfonatos.Durante tratamento com bisfosfonatos, incluindÁcido Zoledrônico (5mg/mL), os pacientes devem ser aconselhados a relatar qualquer dor na coxa, no quadril ou na virilha e qualquer paciente com tais sintomas deve ser avaliado para uma possível fratura do fêmur.Gravidez e lactaçãoMulheres em idade fértilMulheres em idade fértil devem ser aconselhadas a evitar a gravidez durante o uso dÁcido Zoledrônico (5mg/mL). Há um risco teórico de dano fetal (por exemplo, anormalidades esqueléticas e outras) se a mulher engravidar durante o tratamento com bisfosfonatos. O impacto de variáveis como o tempo entre a cessação do tratamento com bisfosfonatos e a concepção, o tipo de bisfosfonato utilizado, e a via de administração sobre esse risco, não foram estabelecidos.GravidezÁcido Zoledrônico (5mg/mL) é contraindicado durante a gravidez. Não existem dados sobre o uso de Ácido Zoledrônico (5mg/mL) em mulheres grávidas. Estudos em ratos demonstraram efeitos toxicológicos reprodutivos. O risco potencial em humanos é desconhecido.LactaçãoÁcido Zoledrônico (5mg/mL) é contraindicado em mulheres que estão amamentando.InfertilidadeA fertilidade foi diminuída em ratos com doses por via subcutânea de 0,1 mg/kg/dia de Ácido Zoledrônico (5mg/mL). Não existem dados disponíveis em humanos.Efeito na habilidade de dirigir e operar máquinasNão existem dados que sugiram que Ácido Zoledrônico (5mg/mL) afete a capacidade de dirigir ou operar máquinas.</s>
<s>[INST] Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Ácido Zoledrônico (5mg)? [/INST] Resultados de EficáciaResultados de estudos clínicos para o tratamento da osteoporose na pós-menopausaEstudo principalA eficácia e segurança Ácido Zoledrônico (5mg/mL) foram demonstradas no estudo HORIZON-PFT, um estudo multinacional, placebo- controlado, duplo-cego, randomizado que incluiu 7.736 mulheres com idades entre 65 e 89 anos com: escore T da DMO (densidade mineral óssea) do colo femoral menor ou igual a -1,5 e pelo menos duas fraturas vertebrais pré-existentes leves ou uma fratura moderada; ou escore T da DMO do colo femoral menor ou igual a -2,5 com ou sem evidência de fratura(s) vertebral(is) pré-existente(s). Ácido Zoledrônico (5mg/mL) foi administrado uma vez ao ano por três anos consecutivos, como uma dose única de 5 mg em 100 mL de solução administrada em pelo menos 15 minutos, totalizando três doses. As duas variáveis primárias de eficácia foram a incidência de fraturas vertebrais morfométricas em 3 anos, e a incidência de fraturas de quadril por um período de duração médio de 3 anos. As 7.736 mulheres foram avaliadas para a incidência de todas as fraturas clínicas e de quadril. Destas mulheres, 5.661 foram avaliadas anualmente para a incidência de fraturas vertebrais. As mulheres que foram avaliadas para a incidência de fraturas vertebrais não receberam nenhuma outra terapia para osteoporose concomitante, o que foi permitido em parte das mulheres que contribuíram para a avaliação de todas as fraturas clínicas e de quadril. A terapia para osteoporose concomitante permitida incluiu: calcitonina, raloxifeno, tamoxifeno, terapia dereposição hormonal,tibolona; mas excluiu outros bisfosfonatos. Todas as mulheres receberam de 1.000 a 1.500 mg de cálcio elementar e suplementos de 400 a 1.200 UI de vitamina D por dia.Estudo de extensãoEste foi um estudo de extensão de 3 anos, multicêntrico, internacional, randomizado, duplo-cego, em mulheres na pós- menopausa com osteoporose que tinham completado a participação no estudo principal HORIZON-PFT (2.456 mulheres). As pacientes que receberam Ácido Zoledrônico (5mg/mL) no estudo principal foram randomizadas de forma 1:1 para receber tanto o Ácido Zoledrônico (5mg/mL) (Z6) ou placebo (Z3P3) no estudo de extensão. As pacientes que receberam placebo no estudo principal foram designadas para o Ácido Zoledrônico (5mg/mL) (P3Z3) no estudo de extensão para mascarar a designação do tratamento do estudo principal, permanecendo em andamento e cego. O objetivo principal deste estudo de extensão foi avaliar a variação percentual da densidade mineral óssea (DMO) do colo femoral, conforme medido por dupla absorção de raios-x (DXA) do Ano 6 em relação ao Ano 3 em pacientes do grupo Z6 comparado ao Grupo Z3P3 de pacientes. A incidência de fraturas vertebrais morfométricas (uma das variáveis de eficácia coprimária do estudo principal) foi incluída como uma das variáveis de eficácia secundária no estudo de extensão.Efeito na Fratura Vertebral no tratamento da osteoporose na pós-menopausaEstudo principalÁcido Zoledrônico (5mg/mL) reduziu significativamente a incidência de uma ou mais novas fraturas vertebrais no período de três anos; este efeito já observado a partir do primeiro ano de tratamento.Tabela 1 - Resumo da eficácia de fraturas vertebrais aos 12, 24 e 36 meses** p < 0,0001.Ácido Zoledrônico (5mg/mL) reduziu significativamente o risco de uma ou mais fraturas vertebrais nova/agravada no primeiro ano (58%), no segundo ano (68%) e no terceiro ano (67%) (todas p < 0,0001). Ácido Zoledrônico (5mg/mL) reduziu significativamente o risco de pelo menos uma fratura vertebral nova moderada ou grave no primeiro ano (60%), no segundo ano (71%) e no terceiro ano (70%) (todas p < 0,0001).As reduções de fraturas vertebrais nos três anos foram consistentes e significativamente maiores que o placebo independentemente da idade, região geográfica, raça, índice de massa corpórea, número de fraturas vertebrais no início do tratamento, escore T da DMO do colo femoral ou uso prévio de bisfosfonatos. Especificamente para pacientes com 75 anos ou mais, os pacientes com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) tiveram uma redução de 61% no risco de fraturas vertebrais comparado aos pacientes com placebo (p < 0,0001).Estudo de extensãoTrês infusões anuais adicionais Ácido Zoledrônico (5mg/mL), em comparação ao placebo, reduziu significativamente o risco de novas fraturas vertebrais morfométricas e novas/agravamentos de fraturas vertebrais morfométricas (Tabela 2).Durante 3 anos, novas fraturas vertebrais morfométricas ocorreram em 3,0% das pacientes do grupo Z6 em comparação com 6,2% das pacientes do grupo Z3P3. Isto corresponde a uma redução estatisticamente significativa de risco absoluto de 3,2% e uma redução de risco relativo de 52% (IC 95%: 10% a 74%, p < 0,05).Fraturas vertebrais morfométricas novas ou agravamento ocorreram em 3,4% das pacientes do grupo Z6 em comparação com 7,0% das pacientes do grupo Z3P3. Isto corresponde a uma redução de risco absoluto estatisticamente significativa de 3,6% e uma redução de risco relativo de 51% (IC 95%: 13% a 63%, p < 0,05).Tabela 2 - Comparação entre o tratamento da proporção de pacientes com fratura vertebral morfométrica no Ano 6 em relação ao Ano 3* p < 0,05.Efeito na Fratura de Quadril no tratamento da osteoporose na pós-menopausaÁcido Zoledrônico (5mg/mL) demonstrou uma redução de 40% no risco de fraturas de quadril em 3 anos. A incidência de fratura de quadril foi de 1,45% para os pacientes tratados com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) comparado a 2,50% para os pacientes tratados com placebo. O efeito ao longo do tempo está representado na Figura 1.Figura 1 - Incidência cumulativa de fratura de quadril em 3 anosInicidência CumulativaTempo para a primeira fratura de quadril (dias)Em mulheres que não fizeram terapia concomitante para osteoporose, Ácido Zoledrônico (5mg/mL) demonstrou uma redução de 40% (p = 0,0089) no risco de fraturas de quadril durante este período. Em mulheres onde foi permitida terapia concomitante para osteoporose associada ao uso Ácido Zoledrônico (5mg/mL), foi demonstrada uma redução de 42% (p = 0,1707) no risco de fraturas de quadril durante este período.As reduções nas fraturas de quadril em 3 anos foram maiores que o placebo independentemente da idade, região geográfica, raça, índice de massa corpórea, número de fraturas vertebrais no início do tratamento ou escore T da DMO do colo femoral.Efeito em Todas as Fraturas Clínicas no tratamento da osteoporose na pós-menopausaÁcido Zoledrônico (5mg/mL) demonstrou superioridade ao placebo na redução da incidência de todas as fraturas clínicas, fraturas clínicas vertebrais e não vertebrais. Todas as fraturas clínicas foram verificadas baseadas em radiografias e/ou evidências clínicas. Um resumo dos resultados está apresentado na Tabela 3.Tabela 3 - Comparações entre tratamentos na incidência de variáveis primárias de fratura clínica em 3 anos*Valor de p < 0,001.**Valor de p < 0,0001.(1)Excluindo fraturas faciais e dos dedos das mãos e pés.(2)Incluindo fraturas vertebrais clínicas lombares e torácicas.Efeito na Densidade Mineral Óssea (DMO) no tratamento da osteoporose na pós-menopausaEstudo principalÁcido Zoledrônico (5mg/mL) aumentou significativamente a DMO na coluna lombar, quadril e rádio distal em relação ao tratamento com placebo em todos os períodos (6, 12, 24 e 36 meses). O tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) resultou em um aumento de 6,9% na DMO na coluna lombar, 6,0% em região de fêmur total, 5,0% no colo femoral e 3,2% no rádio distal durante três anos quando comparado ao placebo.Estudo de extensãoEm comparação ao tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) por 3 anos seguidos de 3 anos de placebo (grupo de tratamento Z3P3), o tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) durante 6 anos (grupo tratamento Z6) foi superior no aumento da DMO do colo femoral no Ano 6 comparado ao Ano 3 (diferença de 1,04%, IC: 0,43-1,65%). Resultados semelhantes foram observados para o DMO em região de fêmur total e da coluna lombar.Tabela 4 - Comparação entre o tratamento por mudança de percentual no colo femural, quadril total e coluna lombar em relação ao Ano 6 e Ano 3MQ médio = mínimo quadrado médio.* p < 0,01.** p < 0,001.Histologia óssea no tratamento da osteoporose na pós-menopausaA histomorfometria óssea dinâmica em 36 pacientes com osteoporose pós-menopausa tratadas com doses anuais Ácido Zoledrônico (5mg/mL) por três anos mostrou ossos de qualidade normal sem evidência de remodelação óssea prejudicada e nenhuma evidência de defeitos de mineralização. A análise por tomografia microcomputadorizada demonstrou preservação da arquitetura do osso trabecular em pacientes tratados com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) comparado ao placebo.Marcadores da remodelação óssea (turnover ósseo) no tratamento da osteoporose na pós-menopausaEstudo principalA fosfatase alcalina específica óssea (FAo), propeptídeo sérico N-terminal docolágenotipo I (P1NP) e beta-C- telopeptídeos sérico (b-CTx) foram avaliados em subconjuntos variando de 517 a 1.246 pacientes em intervalos pré- estabelecidos ao longo do estudo. O tratamento com uma dose anual de 5 mg Ácido Zoledrônico (5mg/mL) reduziu os marcadores de remodelação óssea (turnover ósseo) ao nível da pré-menopausa. Doses repetidas não levaram a maiores reduções dos marcadores de remodelação óssea.Estudo de extensãoTrês marcadores de remodelação óssea foram avaliados em subconjuntos de pacientes dos grupos Z6 e Z3P3 que variam de 35 a 90 pacientes para b-CTx, 82-115 pacientes para FAo e 806 a 1.140 pacientes para P1NP em intervalos periódicos ao longo do estudo. Os níveis dos marcadores de remodelação óssea permaneceram constantes no grupo Z6, mas aumentaram ligeiramente no grupo Z3P3 embora em ambos os grupos de tratamento, os níveis de marcadores de remodelação óssea permaneceram abaixo dos níveis de pré-tratamento, que foram obtidos no início do estudo de seis anos.Efeito na altura no tratamento da osteoporose na pós-menopausaA estatura foi medida anualmente usando um estadiômetro nos 3 anos de estudo. O grupo Ácido Zoledrônico (5mg/mL) revelou menor perda de estatura comparado ao placebo (4,2 mm vs. 6,7 mm respectivamente p < 0,0001).Dias de incapacitação no tratamento da osteoporose na pós-menopausaNo estudo principal Ácido Zoledrônico (5mg/mL) reduziu significativamente tanto os dias de atividade limitada como os dias de acamação devido à dor nas costas e fraturas comparado ao placebo (todas p < 0,01).Resultados de estudos clínicos na prevenção de fraturas clínicas após fratura de quadrilA eficácia e segurança Ácido Zoledrônico (5mg/mL) na prevenção de fraturas clínicas em pacientes que sofreram uma fratura recente de quadril por trauma de baixo impacto foi demonstrado no estudo HORIZON-RFT, um estudo multinacional, placebo- controlado, duplo-cego, randomizado com 2.127 homens e mulheres com idade entre 50-95 anos (idade média de 74,5 anos). A incidência de fraturas clínicas, incluindo fraturas vertebrais, não vertebrais e de quadril, foi avaliada em 2.127 homens e mulheres com fratura recente (dentro de 90 dias) decorrente de trauma de baixo impacto que foram acompanhados por um período médio de dois anos. As seguintes terapias concomitantes de osteoporose foram permitidas: calcitonina, raloxifeno, tamoxifeno, terapia de reposição hormonal, tibolona, DHEAs,ipriflavona, etestosterona, como reposição hormonal no caso de homens com hipogonadismo, foram excluídos pacientes em terapia com outros bisfosfonatos ou paratormônio.Ácido Zoledrônico (5mg/mL) foi aplicado uma vez por ano como dose única de 5 mg em solução de 100 mL, administrado em pelo menos 15 minutos, até que pelo menos 211 pacientes tivessem fraturas clínicas confirmadas na população de estudo. Os níveis de vitamina D não foram rotineiramente medidos, mas um bolus de vitamina D (50.000 a 125.000 UI por via oral ou intramuscular) foi administrado na maioria dos pacientes, duas semanas antes da aplicação.Todos os participantes receberam suplemento diário de 1.000 a 1.500 mg de cálcio elementar associado a 800 a 1.200 UI de vitamina D. A variável primária de eficácia foi a incidência de fraturas clínicas no decorrer do estudo.Efeitos em Todas as Fraturas Clínicas na prevenção de fraturas clínicas após fratura de quadrilNo estudo HORIZON-RFT, o tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) reduziu significativamente a incidência de qualquer fratura clínica em 35%. Houve também uma redução de 46% no risco de fratura clínica vertebral; uma redução de 27% no risco de fraturas não vertebrais com o uso Ácido Zoledrônico (5mg/mL). Foi observado um risco reduzido em 30% nas fraturas de quadril subsequentes para o grupo em uso Ácido Zoledrônico (5mg/mL) que não atingiu significância estatística.A incidência de mortalidade por todas as causas foi de 10% (101 pacientes) no grupo tratado com Ácido Zoledrônico (5mg/mL), em comparação com 13% (141 pacientes) no grupo placebo. Isto corresponde a uma redução de 28% no risco de mortalidade por todas as causas (p = 0,01).Tabela 5 - Comparações entre tratamentos quanto à incidência de variáveis primárias de fratura clínica*Valor de p < 0,05.**Valor de p < 0,005.(1)Excluindo fraturas faciais e dos dedos das mãos e dos pés.(2)Incluindo fraturas vertebrais torácicas e lombares.Efeito na Densidade Mineral Óssea (DMO) na prevenção de fraturas clínicas após fratura de quadrilNo estudo HORIZON-RFT, o tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) aumentou significativamente a DMO de quadril e colo femoral em relação ao placebo em todos os períodos (12, 24, e 36 meses). O tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) resultou em um aumento de 5,4% na DMO de fêmur total e de 4,3% no colo femoral aos 24 meses quando comparado ao placebo. Resultados similares significantes foram observados para medidas de DMO do colo femoral.Resultados de estudos clínicos no tratamento de osteoporose em homensA eficácia e a segurança Ácido Zoledrônico (5mg/mL) em homens com osteoporose ou significativa osteoporose secundária decorrente de hipogonadismo foram avaliadas em um estudo randomizado, multicêntrico, duplo-cego, ativo-controlado com 302 homens com faixa etária entre 25 a 86 anos (idade média de 64 anos). A duração do estudo foi de dois anos. Os pacientes foram randomizados para o uso Ácido Zoledrônico (5mg/mL), que foi administrado uma vez ao ano na forma de aplicação endovenosa única anual de 5 mg em 100 mL durante 15 minutos em um total de duas doses, ou para o uso de 70 mg de alendronato por via oral, semanalmente, por dois anos. Todos os participantes receberam 1.000 mg de cálcio elementar e 800 a 1.000 UI de suplemento de vitamina D por dia. A eficácia era demonstrada caso a não inferioridade ao alendronato fosse comprovada em relação à alteração na porcentagem da DMO de coluna lombar em 24 meses com relação ao início do estudo.Efeito sobre a Densidade Mineral Óssea (DMO) no tratamento da osteoporose em homensA administração anual Ácido Zoledrônico (5mg/mL) não foi inferior ao alendronato semanal quanto à variação na porcentagem da DMO de coluna lombar em 24 meses com relação ao valor inicial (aumento de 6,1% no grupo em uso Ácido Zoledrônico (5mg/mL) em comparação a 6,2% no grupo alendronato). Os aumentos percentuais da DMO de coluna lombar no mês 12 também foram semelhantes entre os grupos de tratamento.Resultados de estudos clínicos no tratamento e prevenção de osteoporose induzida por glicocorticoidesA eficácia e a segurança Ácido Zoledrônico (5mg/mL) no tratamento e na prevenção da osteoporose induzida por glicocorticoides foram avaliadas em um estudo randomizado, multicêntrico, duplo-cego, estratificado, ativo-controlado com 833 homens e mulheres com faixa etária entre 18 a 85 anos (idade média de 54,4 anos) tratados com > 7,5 mg/dia deprednisonapor via oral (ou equivalente). Os pacientes na subpopulação de prevenção foram tratados com glicocorticoides por menos de 3 meses antes da randomização, e na subpopulação de tratamento foram tratados com glicocorticoides por mais de 3 meses antes da randomização. A duração do estudo foi de um ano. Os pacientes foram randomizados para Ácido Zoledrônico (5mg/mL), que foi administrado uma única vez na forma de aplicação endovenosa de 5 mg em 100 mL durante 15 minutos, ou para 5 mg de risedronato por via oral, diariamente, por um ano. Todos os participantes receberam diariamente 1.000 mg de cálcio elementar e 400 a 1.000 UI de suplemento de vitamina D. O estudo foi desenhado para demonstrar a não inferioridade de uma única aplicação Ácido Zoledrônico (5mg/mL) em relação ao risedronato nessas duas subpopulações. A eficácia era demonstrada se a não inferioridade ao risedronato fosse comprovada sequencialmente em relação à variação percentual na DMO de coluna lombar em 12 meses com relação aos valores de pré-tratamento nas subpopulações de tratamento e prevenção, respectivamente.Efeito sobre a Densidade Mineral Óssea (DMO) no tratamento e prevenção de osteoporose induzida por glicocorticoidesOs aumentos da DMO foram significativamente maiores no grupo tratado com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) em todos os sítios, que incluíram coluna lombar, colo femoral, fêmur total, trocânter, e rádio distal em 12 meses em comparação ao risedronato (todos os valores p < 0,03). Um resumo dos principais resultados é apresentado na Tabela 6.Tabela 6 - Efeitos Ácido Zoledrônico (5mg/mL) e do risedronato sobre a densidade mineral óssea da coluna lombar, fêmur total e colo femoral (população ITT modificada)MQ médio = mínimo quadrado médio.* p < 0,01.** p < 0,001.Histologia Óssea no tratamento e prevenção de osteoporose induzida por glicocorticoidesAs amostras debiópsiaóssea foram obtidas no mês 12 em 23 pacientes tratados com uma dose anual Ácido Zoledrônico (5mg/mL) ou risedronato por via oral, diariamente (12 no grupo de tratamento Ácido Zoledrônico (5mg/mL) e 11 no grupo de tratamento do risedronato). Todas as biópsias estavam apropriadas para a avaliação histomorfométrica qualitativa. As avaliações qualitativas e quantitativas demonstraram osso de arquitetura e qualidade normal, sem defeitos de mineralização.Resultados de estudos clínicos na prevenção de osteoporose em mulheres com osteopenia na pós-menopausaA eficácia e a segurança Ácido Zoledrônico (5mg/mL) na prevenção de osteoporose em mulheres com osteopenia na pós-menopausa foram avaliadas em um estudo de dois anos, randomizado, multicêntrico, duplo-cego, placebo-controlado em 581 mulheres na pós-menopausa com idade ≥ 45 anos, estratificadas pelo tempo (anos) desde a menopausa. Estrato I: mulheres na menopausa há < 5 anos (n = 224); estrato II, mulheres na menopausa há pelo menos 5 anos (n = 357). As pacientes dos estratos I e II foram randomizadas em um dos três grupos de tratamento: administração Ácido Zoledrônico (5mg/mL) anualmente, na randomização e no mês 12 (n = 77) no estrato I e (n = 121) no estrato II. Administração Ácido Zoledrônico (5mg/mL) na randomização e placebo no mês 12 (n = 70) no estrato I e (n = 111) no estrato II. Administração de placebo na randomização e no mês 12 (n = 202). Ácido Zoledrônico (5mg/mL) foi administrado como uma única dose de 5 mg em 100 mL de solução, durante pelo menos 15 minutos. Todas as mulheres receberam suplementação de 500 a 1.200 mg de cálcio elementar acrescida de 400 a 800 UI de vitamina D por dia. A variável de eficácia primária foi a porcentagem de alteração da DMO em 24 meses em relação à fase inicial.Efeito na Densidade Mineral Óssea (DMO) no tratamento da prevenção de osteoporose na pós-menopausaÁcido Zoledrônico (5mg/mL) aumentou significativamente a DMO da coluna lombar em relação ao placebo no mês 24. O tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) administrado anualmente resultou em aumento de 6,9% na DMO das pacientes do estrato I e 6,2% das pacientes do estrato II (ambos p < 0,0001). Ácido Zoledrônico (5mg/mL) administrado apenas uma única vez na randomização aumentou em 6,3% a DMO nas pacientes do estrato I e em 5,4% nas pacientes do estrato II (ambos p < 0,0001) ao fim de 24 meses. Ácido Zoledrônico (5mg/mL) administrado anualmente, em dose única, aumentou significativamente a DMO em quadril total em relação ao placebo no mês 24 em ambos os estratos (todos p < 0,0001). O tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) administrado anualmente resultou em aumento de 4,8% na DMO nas pacientes do estrato I e 4,1% nas pacientes do estrato II em relação ao placebo. Ácido Zoledrônico (5mg/mL) administrado apenas uma única vez resultou em aumento de 4,7% da DMO nas pacientes do estrato I e 3,2% nas pacientes do estrato II em relação ao placebo.Marcadores da Remodelação Óssea (turnover ósseo) no tratamento da prevenção de osteoporose na pós- menopausaO efeito do tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) nos marcadores da reabsorção óssea (b-CTx) e formação óssea (fosfatase alcalina específica óssea e P1NP) foi avaliado em intervalos periódicos nas 571 pacientes estratificadas de acordo com o tempo da menopausa. O tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) resultou em uma redução significativamente maior dos marcadores de remodelação óssea em comparação ao placebo e, no grupo que utilizou doses anuais Ácido Zoledrônico (5mg/mL) por 2 anos, houve uma redução significativamente maior em relação ao grupo com dose única Ácido Zoledrônico (5mg/mL).As duas doses anuais e a dose única Ácido Zoledrônico (5mg/mL) foram associadas com reduções dos marcadores da remodelação óssea a níveis compatíveis com a pré-menopausa com reduções de aproximadamente 55% e 44% no b-CTx em mulheres com até 5 anos de menopausa, respectivamente, e aproximadamente 59% e 46% de redução no b-CTx em mulheres na pós- menopausa com 5 anos ou mais de menopausa, respectivamente, durante 24 meses. As doses anuais (total de 2 doses em 24 meses) e a dose única Ácido Zoledrônico (5mg/mL) (1 dose em 24 meses) foram ambas associadas com cerca de 55% e 40% de redução do P1NP, em mulheres com até 5 anos de menopausa e com 5 anos ou mais da menopausa, durante 24 meses.Doença de Paget do ossoA doença de Paget do osso é um distúrbio crônico, focal esquelético caracterizado pelo remodelamento ósseo aumentado e desordenado. A reabsorção óssea osteoclástica excessiva é seguida pela neoformação óssea osteoblástica irregular, levando a uma substituição da arquitetura óssea normal, por uma estrutura óssea desorganizada, aumentada e enfraquecida. As manifestações clínicas da doença de Paget variam de doença assintomática a uma morbidade grave em função da dor óssea, deformidade óssea, fraturas patológicas, complicações neurológicas e outras complicações. A fosfatase alcalina sérica, marcador bioquímico de atividade da doença mais frequentemente utilizado, fornece uma medida objetiva da gravidade da doença e da resposta à terapia.Em dois estudos clínicos bem controlados, comparativos, randomizados de 6 meses, em pacientes com doença de Paget, Ácido Zoledrônico (5mg/mL) demonstrou uma resposta superior e mais rápida comparada ao risedronato. Além disso, os marcadores biológicos da formação óssea e da reabsorção óssea demonstraram normalização da remodelação (turnover) óssea em mais pacientes tratados com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) comparado aos pacientes tratados com risedronato.Resultados de estudos clínicos no tratamento da doença de Paget do ossoÁcido Zoledrônico (5mg/mL) foi estudado em homens e mulheres acima de 30 anos com doença de Paget do osso, em grau primário leve a moderado (nível de fosfatase alcalina sérica médio 2,6 a 3,0 vezes acima do limite superior da faixa normal de referência, específica à idade no período de inclusão no estudo) e confirmada por evidência radiográfica.A eficácia de uma aplicação de 5 mg de Ácido Zoledrônico (5mg/mL) versus doses diárias de 30 mg de risedronato durante 2 meses foi demonstrada em dois estudos comparativos de 6 meses. A resposta terapêutica foi definida como a normalização da fosfatase alcalina sérica (FA) ou pela redução de pelo menos 75% do valor inicial no excesso de FA total ao final de 6 meses. O excesso de FA foi definido como a diferença entre o nível medido e o ponto médio da faixa normal.Em ambos estudos, o Ácido Zoledrônico (5mg/mL) demonstrou uma resposta terapêutica superior e mais rápida em comparação ao risedronato, conforme evidenciado pelos marcadores bioquímicos da formação – (FA) propeptídeo sérico N-terminal do colágeno tipo I (P1NP) e da reabsorção – (CTx 1 sérico (C-telopeptídeos de ligação cruzada do colágeno tipo I) e CTx- urina alfa).Após 2 meses, nos dados combinados de ambos estudos, Ácido Zoledrônico (5mg/mL) mostrou superioridade de resposta terapêutica de 90% (158/176) e normalização da FA sérica em 63% (111/176) comparada a 47% (81/171) e 26% (45/171) respectivamente para o risedronato (todas p < 0,001).Após 6 meses, Ácido Zoledrônico (5mg/mL) mostrou uma resposta e níveis de normalização de 96% (169/176) e 89% (156/176) comparado a 74% (127/171) e 58% (99/171) para o risedronato (todos p < 0,001).Nos resultados combinados, uma redução similar na intensidade da dor e no número de interferências da dor em relação ao período pré-tratamento foram observadas ao longo de 6 meses para Ácido Zoledrônico (5mg/mL) e para o risedronato.A resposta terapêutica por subgrupo está apresentada na Tabela 7.Tabela 7 - Proporção de pacientes que alcançaram resposta terapêutica aos 6 meses por subgrupoFA = fosfatase alcalina sérica.LSN = limite superior da normalidade. Uma resposta terapêutica é definida como a normalização da FA ou uma redução de ≥ 75% do excesso de FA no início do tratamento.N = número de pacientes com medidas de FA no início do tratamento e pelo menos uma medida de FA após o início do tratamento.n = número de pacientes com resposta terapêutica na visita.* Incluindo tratamento prévio com risedronato.Pacientes que foram classificados como responsivos ao final do sexto mês de estudo foram elegíveis a entrar em um período de acompanhamento estendido. Dos 143 pacientes tratados com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) e 107 pacientes tratados com risedronato que entraram no estudo de observação estendido, após uma duração média de acompanhamento de 18 meses da tomada da dose, 141 pacientes tratados com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) mantiveram sua resposta terapêutica comparada a 71 pacientes tratados com risedronato.A taxa cumulativa de manutenção da resposta terapêutica no período de acompanhamento estendido está representada na Figura 2.Figura 2 - Taxa cumulativa de manutenção da resposta terapêutica ao longo do tempo* Tempo para primeira perda de resposta terapêutica: a ocorrência de um nível de FAS que não cumpre mais com oscritérios de uma resposta terapêutica (redução menor que 75% no excesso de FAS e/ou FAS acima do limite superior do intervalo normal).A histologia óssea foi avaliada em 7 pacientes com doença de Paget 6 meses após o tratamento com 5 mg de Ácido Zoledrônico (5mg/mL). Os resultados das biópsias ósseas mostraram osso de qualidade normal sem evidência de remodelação óssea prejudicada e sem evidência de defeitos de mineralização. Esses resultados foram consistentes com a evidência de normalização dos marcadores bioquímicos de remodelamento ósseo.Estudos de segurança ósseaInvestigou-se a resposta de dose e a duração da ação de uma única injeção intravenosa de Ácido Zoledrônico (5mg/mL) (0,8 – 500 microgramas/kg) em ratas adultas ooforectomizadas acompanhadas por 8 meses após a administração, o que corresponde a aproximadamente 8 ciclos de remodelação e a 2,7 anos em humanos. Uma dose única de Ácido Zoledrônico (5mg/mL) protegeu contra perda óssea induzida pela ooforectomia; tanto a magnitude quanto a duração do efeito foram dependentes da dose. As duas doses mais altas de 100 e 500 microgramas/kg aumentaram significativamente a densidade mineral óssea total, volume ósseo trabecular, número e densidade das conectividades trabeculares com níveis acima daqueles que sofreram operações simuladas. Doses menores produziram um efeito menos prolongado e mais fraco. Testes mecânicos realizados ao término do estudo demonstraram um aumento na resistência óssea dependente da dose e com valores acima daqueles dos controles que sofreram operações simuladas, na dose mais alta. As análises histomorfométricas e medidas dos níveis de osteocalcina plasmática confirmaram que a formação óssea estava presente 32 semanas pós-injeção mesmo na dose mais alta de 500 microgramas/kg. Essa dose em ratos é aproximadamente 3,4 vezes maior do que a dose de 5 mg administrada em pacientes de 50 kg. Resultados similares demonstrando uma melhora dependente da dose na massa e resistência óssea foram obtidos quando injeções subcutâneas semanais de Ácido Zoledrônico (5mg/mL) foram administradas em ratas ooforectomizadas (0,3 a 7,5 microgramas/kg durante 52 semanas) e macacas ooforectomizadas (0,5 a 12,5 microgramas/kg durante 69 semanas). Resumindo, os resultados forneceram evidência pré-clínica para a eficácia e segurança óssea do Ácido Zoledrônico (5mg/mL) em doses clinicamente relevantes.Além disso, dois estudos foram realizados em ratas ooforectomizadas (OVT) (tratamento de 12 meses com 0,3, 1,5 e 7,5 microgramas/kg) e macacasrhesus(tratamento de 16 meses com 0,5, 2,5 e 12,5 microgramas/kg) usando injeções subcutâneas uma vez por semana. O tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) preveniu todas as alterações induzidas pela ooforectomia na densidade mineral óssea, mecânica óssea e marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo no soro e na urina de maneira dose-dependente. Muitas vezes a eficácia plena foi atingida com a dose intermediária, enquanto a dose menor teve pouco ou nenhum efeito. O tratamento medicamentoso foi bem tolerado e não houve reações adversas clinicamente significativas em ambas as espécies. As análises histomorfométricas dinâmicas e estáticas dos ossos em ambos os experimentos indicaram que o Ácido Zoledrônico (5mg/mL) preveniu as alterações induzidas pela ooforectomia tanto no osso trabecular como nos canais de Havers de maneira dose-dependente. Além disso, não houve indicação de qualquer anomalia no tecido ósseo ou no tecido da medula, nenhuma evidência de defeito de mineralização, nenhum acúmulo de osteoide e nenhuma formação óssea. Exceto por sua alta potência antirreabsortiva, o efeito do Ácido Zoledrônico (5mg/mL) no osso foi qualitativamente similar aos publicados para outros bisfosfonatos. Esses resultados demonstram segurança óssea em espécies de roedores de laboratório e espécies primatas não humanas com um regime de dose mais frequente e uma dose anual total 5 a 8 vezes maior (com base na dose de 5 mg em humanos) do que nas doses planejadas para uma vez ao ano em humanos.Referências1 Clinical Overview in treatment of post-menopausal women with osteoporosis. Novartis Pharma AG. Basel, Switzerland. 31 Aug 06.2 Summary of Clinical Efficacy in treatment of post-menopausal women with osteoporosis. Novartis Pharma AG. Basel, Switzerland. 29 Aug 06.3 Summary of Clinical Safety in treatment of post-menopausal women with osteoporosis. Novartis Pharma AG. Basel, Switzerland. 31 Aug 06.4 Expert Statement to support the recommendation for a loading dose of vitamin D in patients with a recent low-trauma hip fracture. Novartis AG. Basel, Switzerland. 09 Sep 08.5 ZOL446L2310 Multinational, multicenter, double-blind, randomized, placebo controlled, parallel group study assessing the efficacy of intravenous zoledronic acid in preventing subsequent osteoporotic fractures after a hip. Full Clinical Study Report. Novartis East Hanover. N.J. US. Jul 07.6 ZOL446L, 2.5 Clinical Overview in the prevention of clinical fractures after hip fracture. Novartis AG. Basel, Switzerland. 18 Jul 07.2. Nonclinical Overview. Novartis Pharma AG. Basel, Switzerland. 05 Apr 04.7 Expert Statement to support mortality benefit information observed in study CZOL446L2310 in clinical section of BPI. Novartis AG. Basel, Switzerland. 09 Sep 08.8 Clinical Expert statement. Update of the CDS: Adverse reactions to support Male Osteoporosis based on study CZOL446M2308. Novartis AG. Basel, Switzerland. 16 Jan 08.9 ZOL446M, 2.5 Clinical Overview in male osteoporosis. Used for US submission of male osteoporosis. Novartis AG. Basel, Switzerland. 17 Jan 08.10 Summary of Clinical Efficacy in the treatment of male osteoporosis. Novartis AG. Basel, Switzerland. Used for US submission of male osteoporosis. Novartis AG. Basel, Switzerland. 18 Jan 08.11 Clinical Expert statement. Update of the CDS: Adverse reactions to support Treatment and Prevention of Glucocorticoid Induced Osteoporosis based on study CZOL446O2306. Novartis AG. Basel, Switzerland. 16 Jan 08.12 ZOL446O, 2.5 Clinical Overview in the treatment and prevention of glucocorticoid induced osteoporosis. Novartis AG. Basel, Switzerland. 15 Jan 08.13 Summary of Clinical Efficacy in the treatment and prevention of glucocorticoid induced osteoporosis. Novartis AG. Basel, Switzerland. 16 Jan 08.14 Summary of Clinical Safety in the treatment of male osteoporosis and the treatment and prevention of glucocorticoid osteoporosis. Novartis AG. Basel, Switzerland. Used for US submission of male osteoporosis. 17 Jan 08.15 Clinical Study Report: A 2-year randomized, multicenter, double-blind, placebo-controlled study to determine the efficacy and safety of intravenous zoledronic acid 5 mg administered either annually at randomization and 12 months, or administered at randomization only in the prevention of bone loss in postmenopausal women with osteopenia. Study no. ZOL446N2312. Novartis Pharma AG. Basel, Switzerland. 10 Jul 08.16 2.5 Clinical Overview in prevention of postmenopausal osteoporosis. ZOL446N. Novartis Pharma AG. Basel, Switzerland. 29 Aug 08.17 2.7.3 Summary of Clinical Efficacy in prevention of postmenopausal osteoporosis. ZOL446N. Novartis Pharma AG. Basel, Switzerland. 29 Aug 08.18 Clinical Overview in Paget's disease of the bone (osteitis deformans). Novartis Pharmaceuticals Corporation. East Hanover, New Jersey, USA. 06 Apr 04.19 Abbreviated Summary of Clinical Efficacy in Paget's disease of the bone (osteitis deformans). Novartis Pharma AG. Basel, Switzerland. 06 Apr 04.20 Summary of Clinical Safety in treatment of Paget's disease of the bone. Novartis Pharma AG. Basel, Switzerland. 06 Apr 04.21 Toxicology Written Summary. Novartis Pharma AG. Basel, Switzerland. 31 Mar 04.22 Nonclinical Overview. Novartis Pharma AG. Basel, Switzerland. 05 Apr 04.Características FarmacológicasGrupo Farmacoterapêutico: Bisfosfonato.Código ATC:M05BA08.Mecanismo de açãoO Ácido Zoledrônico (5mg/mL) pertence à classe de bisfosfonatos contendo nitrogênio e atua especificamente nos ossos. É um inibidor da reabsorção óssea mediada por osteoclastos.A ação seletiva dos bisfosfonatos no osso tem como base sua alta afinidade pelo osso mineralizado. O Ácido Zoledrônico (5mg/mL) administrado intravenosamente é rapidamente distribuído no osso e, assim como outros bisfosfonatos, se acumula preferencialmente nos locais de alta remodelação (turnover) óssea. O principal alvo molecular do Ácido Zoledrônico (5mg/mL) no osteoclasto é a enzima farnesil pirofosfato sintase, porém isso não exclui outros mecanismos. A duração relativamente longa da ação do Ácido Zoledrônico (5mg/mL) é atribuída a sua alta afinidade de ligação ao sítio ativo da farnesil pirofosfato sintase (FPS) e sua forte afinidade de ligação ao mineral ósseo.Propriedades farmacodinâmicasOsteoporoseO tratamento com Ácido Zoledrônico (5mg/mL) reduz rapidamente a taxa de remodelação (turnover) óssea elevada da pós-menopausa com redução máxima dos marcadores de reabsorção observada no sétimo dia, e dos marcadores de formação óssea na décima segunda semana.Após este período os marcadores ósseos se estabilizaram dentro da faixa da pré-menopausa. Não houve redução progressiva dos marcadores de remodelação (turnover) óssea com doses anuais repetidas.Em estudos de longo prazo em animais, o Ácido Zoledrônico (5mg/mL) inibiu a reabsorção óssea sem afetar de forma adversa a formação óssea, mineralização ou as propriedades mecânicas do osso. Os dados histomorfométricos de experimentos de longo prazo em ratos e macacos demonstraram a resposta típica do osso a um agente antirreabsortivo com uma redução dose-dependente na atividade osteoclástica e da frequência de ativação de novos locais de remodelação nos ossos trabeculares e nos canais de Havers. A remodelação óssea contínua foi observada nas amostras de ossos de todos os animais tratados com doses clinicamente relevantes de Ácido Zoledrônico (5mg/mL). Não houve evidência de defeito na mineralização, nenhum acúmulo aberrante de osteoide e nenhuma formação óssea desorganizada nos animais tratados.Propriedades farmacocinéticasAplicações únicas ou múltiplas em 5 e 15 minutos de 2, 4, 8 e 16 mg de Ácido Zoledrônico (5mg/mL) em 64 pacientes com câncer com metástase nos ossos produziram os seguintes dados farmacocinéticos, os quais se acredita serem independentes da dose. Os dados farmacocinéticos em pacientes com osteoporose e doença de Paget do osso não estão disponíveis.Após o início da aplicação de Ácido Zoledrônico (5mg/mL), as concentrações plasmáticas da substância ativa aumentaram rapidamente, atingindo seu pico ao final do período de aplicação, seguido de um rápido declínio a < 10% do pico após 4 horas e < 1% do pico após 24 horas, com um período subsequente prolongado de concentrações muito baixas não excedendo 0,1% dos níveis de pico.O Ácido Zoledrônico (5mg/mL) administrado intravenosamente é eliminado por meio de um processo trifásico desaparecimento rápido bifásico da circulação sistêmica com meias-vidas de t1⁄2alphade 0,24 e t1⁄2betade 1,87 horas, seguido por uma longa fase de eliminação com uma meia-vida de eliminação terminal de t1⁄2gammade 146 horas. Não houve acúmulo de substância ativa no plasma após doses múltiplas administradas a cada 28 dias. As fases de disposição iniciais (com os valores de t1/2 alfa e beta citados acima) representam presumivelmente uma rápida absorção no osso e excreção pelos rins.O Ácido Zoledrônico (5mg/mL) não é metabolizado e é excretado de forma inalterada através dos rins. Durante as primeiras 24 horas, 39 ± 16% da dose administrada é recuperada na urina, enquanto o restante encontra-se principalmente ligado ao tecido ósseo. A partir do tecido ósseo é liberado de volta de forma muito lenta para a circulação sistêmica e é então eliminado através dos rins. A depuração (clearance) total do corpo é de 5,04 ± 2,5 L/h, independente da dose, e de forma não afetada pelo sexo, idade, raça ou peso corpóreo. A variação inter e intrapaciente para a depuração (clearance) no plasma do Ácido Zoledrônico (5mg/mL) demonstrou ser de 36 e 34%, respectivamente. O aumento no tempo de aplicação de 5 para 15 minutos causou uma diminuição de 30% na concentração de Ácido Zoledrônico (5mg/mL) no final da aplicação, porém não teve efeito na área sob a concentração plasmática versus a curva de tempo.Interações fármaco-fármacoNenhum estudo específico de interação medicamentosa foi conduzido com o Ácido Zoledrônico (5mg/mL). Uma vez que o Ácido Zoledrônico (5mg/mL) não é metabolizado em humanos e descobriu-se que a substância possui pouca ou nenhuma capacidade agonista direta e/ou inibidora irreversível do metabolismo dependente das enzimas P450, é improvável que o Ácido Zoledrônico (5mg/mL) reduza a depuração (clearance) metabólica de substâncias que são metabolizadas através do sistema de enzimas do citocromo P450. O Ácido Zoledrônico (5mg/mL) não é altamente ligado às proteínas plasmáticas (ligação de aproximadamente 23 a 40%) e a ligação é independente da concentração. Portanto, as interações resultantes do deslocamento de fármacos com alta afinidade às proteínas são improváveis.Populações especiaisInsuficiência renalOclearance(depuração) renal do Ácido Zoledrônico (5mg/mL) foi correlacionado aoclearance(depuração) de creatinina. Oclearance(depuração) renal representando 75 ± 33% da depuração (clearance) de creatinina demonstrou uma média de 84 ± 29 mL/min (faixa de 22 a 143 mL/min) nos 64 pacientes estudados. Pequenos aumentos observados na AUC(0-24h) de aproximadamente 30 a 40% em portadores de insuficiência renal leve a moderada, comparada a um paciente com função renal normal, e a falta de acúmulo do fármaco com doses múltiplas independente da função renal sugeriram que os ajustes de doses do Ácido Zoledrônico (5mg/mL) na insuficiência renal leve (Clcr = 50 a 80 mL/min) e moderada (Clcr = 30 a 50 mL/min) não são necessários. O uso Ácido Zoledrônico (5mg/mL) em pacientes comclearance(depuração) de creatinina < 35 mL/min é contraindicado devido ao risco aumentado de falência renal nesta população. Nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes comclearance(depuração) de creatinina > 35 mL/min.Dados de segurança pré-clínicosEstudos de toxicidadeNos estudos de administração parenteral em bolus, o Ácido Zoledrônico (5mg/mL) foi bem tolerado quando administrado subcutaneamente em ratos e intravenosamente em cães em doses diárias de até 0,02 mg/kg durante 4 semanas. A administração de 0,001 mg/kg/dia subcutaneamente em ratos e de 0,005 mg/kg intravenosamente uma vez a cada 2 a 3 dias em cães durante até 52 semanas, também foram bem toleradas.O rim foi identificado como um órgão-alvo para a toxicidade em estudos parenterais com Ácido Zoledrônico (5mg/mL). Em estudos de aplicação intravenosa, foi observada a tolerância renal em ratos em doses de até 0,6 mg/kg e em cães de até 0,5 mg/kg, mas os intervalos de dosagem foram diferentes.O achado mais frequente nos estudos de dose repetida compreendeu aumento da camada esponjosa na metáfise de ossos longos em animais em crescimento em quase todas as doses, um achado que reflete a atividade de antirreabsorção farmacológica do composto.Toxicidade reprodutivaEstudos de teratogenicidade foram realizados em duas espécies, ambas com administração subcutânea do Ácido Zoledrônico (5mg/mL). Foi observada teratogenicidade em ratos com doses ≥ 0,2 mg/kg/dia (2,4 vezes, a exposição humana antecipada, baseada na comparação AUC) manifestada por malformações externas, viscerais e esqueléticas. Foi observada distocia em ratos com dose mais baixa (0,01 mg/kg/dia). Nenhum efeito teratogênico ou embriofetal foi observado em coelhos, embora a toxicidade materna tenha sido observada em 0,1 mg/kg/dia. Reações adversas maternais foram associadas com, e pode ter sido causado por, hipocalcemia induzida por medicamentoMutagenicidadeO Ácido Zoledrônico (5mg/mL) não foi mutagênico nos testes de mutagenicidade realizadosin vitroein vivo.CarcinogenicidadeEm estudos de carcinogenicidade oral em roedores, o Ácido Zoledrônico (5mg/mL) não revelou qualquer potencial carcinogênico.</s>
<s>[INST] 1 apresentações [/INST] Acinic®é um agente redutor docolesterole de triglicerídios sanguíneos.CR PROBula PDFBula Profissional no CR PROLeia a Bula PDF</s>
<s>[INST] Acinic, para o que é indicado e para o que serve? [/INST] O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, pacientes com doenças hepáticas inexplicadas ou significantes, em caso deúlcerapépticaativa ou sangramento arterial.</s>
<s>[INST] Quais as contraindicações do Acinic? [/INST] Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Tomar Acinic®à noite, antes de deitar-se, juntamente com um alimento pobre em gordura como, por exemplo: um iogurte desnatado, uma maçã ou uma bolacha água e sal comleite desnatado. Não se recomenda ingerir Acinic®com o estômago vazio.Se a terapia com Acinic®for descontinuada por um longo período, o médico deverá ser consultado antes de reiniciar o tratamento, pois será necessário iniciar com doses menores e aumentar gradualmente. Os comprimidos de Acinic®devem ser engolidos inteiros, os comprimidos não devem ser quebrados, triturados ou mastigados.Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. A doença e/ou seus sintomas poderão retornar.Posologia do AcinicAcinic®deve ser administrado à noite, antes de deitar-se, após a ingestão de um alimento com baixo teor de gordura como, por exemplo: Um iogurte desnatado, uma maçã ou uma bolacha água e sal com leite desnatado. As doses devem ser individualizadas de acordo com a resposta do paciente.A terapia com Acinic®deve ser iniciada com 500 mg, antes de deitar-se, para reduzir a incidência e a gravidade de efeitos colaterais que podem ocorrer no início da terapia. A tabela abaixo mostra o escalonamento de dose recomendado.Semana(s) Dose diária Dose de Acinic®Esquema de titulação inicial1 a 4500 mg1 comprimido de Acinic®500 mg antes de deitar-se5 a 81000 mg2 comprimidos de Acinic®500 mg antes de deitar-seA seguir*1500 mg2 comprimidos de Acinic®750 mg antes de deitar-se ou 3 de Acinic®500 mg antes de deitar-seDose máxima*2000 mg4 comprimidos de Acinic®500mg antes de deitar-se* Após a oitava semana, titular até a resposta e tolerância do paciente. Se a resposta à dose diária de 1000 mg for inadequada, aumentar a dose para 1500 mg por dia, podendo aumentar a dose subseqüentemente para 2000 mg por dia. A dose diária não deve ser aumentada mais que 500 mg em um período de 4 semanas e doses acima de 2000 mg por dia não são recomendadas. Mulheres podem responder a doses mais baixas que os homens.Dose de manutençãoA dose diária de Acinic®não deve ser aumentada mais que 500 mg dentro de um período de 4 semanas. A dose de manutenção recomendada é de 1000 mg (2 comprimidos de 500 mg) a 2000 mg (4 comprimidos de 500 mg) uma vez ao dia, antes de deitar-se. Doses maiores que 2000 mg por dia não são recomendadas. Mulheres podem responder a doses menores que os homens.Se a resposta lipídica a Acinic®sozinha não for suficiente, ou se doses mais altas de Acinic®não forem bem toleradas, alguns pacientes podem ser beneficiados pela terapia combinada com resinas ligantes de ácidos biliares ou inibidores da HMG-CoA redutase.O efeito de rubor na pele pode ser reduzido em freqüência ou gravidade pelo tratamento prévio comácido acetilsalicílico(administrado 30 minutos antes da dose de Acinic®) ou outro antiinflamatório não esteróide. A tolerância ao rubor desenvolve-se rapidamente ao longo de várias semanas.Rubor, prurido e distúrbios gastrintestinais também são bastante reduzidos pelo aumento lento da dose deácido nicotínicoe evitando-se a ingestão com o estômago vazio.Acinic®não deve ser substituído por doses equivalentes de formas de liberação prolongada (liberação modificada, liberação controlada) ou imediata (cristalina) de ácido nicotínico. Pacientes previamente tratados com outros produtos à base de ácido nicotínico devem iniciar o tratamento conforme o esquema de titulação inicial de dose recomendado. A dose deve ser individualizada de acordo com a resposta do paciente.Se a terapia com Acinic®for interrompida por um longo período, a reinstituição da terapia deve incluir a fase de titulação.Os comprimidos de Acinic®devem ser ingeridos inteiros e não devem ser quebrados, triturados ou mastigados antes de engolir.</s>
<s>[INST] Como usar o Acinic? [/INST] Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando. O risco/benefício do uso de Acinic®durante a gravidez ou amamentação deve ser avaliado pelo seu médico.Deve ser usado com cautela em pacientes diabéticos. Pacientes diabéticos devem notificar o médico em caso de alterações naglicosesanguínea.</s>
<s>[INST] Posologia do Acinic [/INST] Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, como:Vermelhidão,tontura, taquicardia, palpitações, encurtamento da respiração, sudorese, calafrio e/ouedema. Rubor (vermelhidão) é um efeito colateral comum na terapia com ácido nicotínico que diminui após algumas semanas de uso consistente do medicamento.O efeito de rubor pode variar em gravidade, podendo durar várias horas após ingestão da dose, e devido à ingestão antes de deitar-se, poderá ocorrer durante o sono, entretanto, se você despertar com o rubor à noite, recomenda-se levantar lentamente, especialmente se estiver sentindo tontura, fraqueza ou se estiver tomando medicamentos para controle de pressão sanguínea. A ingestão de ácido acetilsalicílico (aproximadamente 30 minutos antes de tomar Acinic®) ou outro antiinflamatório não esteróide (por exemplo:ibuprofeno) pode minimizar o rubor.Atenção: este produto é um novo medicamento e embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança, quando corretamente indicado, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis, ainda não descritas ou conhecidas. Em caso de suspeita de reação adversa o médico responsável deve ser notificado.</s>
<s>[INST] Quais cuidados devo ter ao usar o Acinic? [/INST] Cada comprimido de 500mg contém:Ácido nicotínico 500mg.Excipientes:hipromelosee estearato de magnésio.Cada comprimido de 750mg contém:Ácido nicotínico 750mg.Excipientes:hipromelose e estearato de magnésio.Apresentação do AcinicComprimido de liberação prolongada 500 mgCaixa com 30 comprimidos.Uso adulto.Comprimido de liberação prolongada 750 mgCaixa com 30 comprimidos.Uso adulto.</s>
<s>[INST] Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Acinic? [/INST] SintomasAltas doses de ácido nicotínico podem produzir rubor temporário, prurido e distúrbios gastrintestinais.TratamentoProcedimentos como lavagem gástrica e tratamento geral de suporte devem ser utilizados para controlar a sintomatologia.</s>
<s>[INST] Qual a composição do Acinic? [/INST] Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e bebidas quentes próximo ao horário da ingestão de Acinic®para minimizar o efeito de rubor (vermelhidão).Informe seu médico se estiver tomandovitaminasou suplementos nutricionais contendo ácido nicotínico ou compostos semelhantes como a nicotinamida.Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a saúde.</s>
<s>[INST] Apresentação do Acinic [/INST] Deve ser evitada a ingestão de bebidas alcoólicas pela possibilidade de potencialização dos efeitos adversos do Ácido Nicotínico.</s>
<s>[INST] Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Acinic maior do que a recomendada? [/INST] Resultados de EficáciaGoldberget al.(2000) conduziram estudo multicêntrico, duplo-cego, randomizado, no total de 25 semanas para avaliar a segurança e eficácia de doses crescentes de niacina LP (liberação prolongada) em relação ao placebo (uma vez ao dia ao deitar) em pacientes com dislipidemia primária, para avaliar a modificação percentual dos níveis de colesterol, das LDL-C e da apolipoproteína B. Os pacientes (n=131) foram randomizados para placebo (n = 44) ou niacina LP (n = 87) com doses iniciais de 375 mg/d, aumentadas para 500 mg/d e, subsequentemente, em incrementos de 500 mg a intervalos de quatro semanas, até o máximo de 3.000 mg/d. O estudo foi precedido por uma fase de seis semanas de dieta, descontinuação de medicamentos e de estabilização da LDL-C basal de duas semanas. Uma diminuição significativa nos níveis de LDL-C e apolipoproteína B, em comparação com os valores iniciais, tornou-se evidente já com a dose de 500 mg/d, que foi consistente em todas as doses subsequentes (p ≤ 0,05), alcançando 21% e 20%, respectivamente, na dose de 3.000 mg/d. Em comparação com os valores basais, aumento significativo nos níveis de colesterol de HDL-C tornou-se evidente com a dose de 500 mg/d, que também foi consistente em todas as doses subsequentes (p ≤ 0,05), alcançando 30% na dose de 3.000 mg/d. Em comparação com os valores basais, ocorreu diminuição significativa nos níveis de TG e da lipoproteína a (LPa) na dose de 1.000 mg/d, tendo sido evidente em todas as doses subsequentes (p ≤ 0,05) e alcançando 44% e 26%, respectivamente, na dose de 3.000 mg/d. Os efeitos adversos mais comuns foramflushinge distúrbios gastrintestinais. Elevações das transaminases foram relativamente pequenas, e a porcentagem de pacientes que apresentaram disfunção hepática com niacina LP não foi significativamente diferente do grupo placebo. Desse modo, concluiu-se que a niacina LP foi bem tolerada, tendo demonstrado capacidade dose-proporcional de modificar favoravelmente os componentes do perfil lipídico.Em estudo fase IIIb multicêntrico, aberto, não controlado (Estudo Nautilus) durante 15 semanas para avaliar a segurança e a tolerabilidade do Ácido Nicotínico de liberação prolongada no tratamento das dislipidemias conduzido por Vogtet al. (2006), também foram avaliados os efeitos da niacina LP sobre os parâmetros lipídicos como parâmetros secundários. Os pacientes selecionados tinham diagnóstico de dislipidemia com nível lipídico inadequadamente controlado após quatro semanas de tratamento dietético. Adicionalmente, os pacientes tinham baixa HDL colesterol (< 40 mg/dL em homens e < 50 mg/dL em mulheres) e TG < 800 mg/dL. Os critérios de exclusão foram diabetes não controlada (HbAIC > 9%), doença hepática, vascular (definida como derrame dentro das seis semanas anteriores, doença arterial periférica, angina instável, histórico de IM ou arritmia não controlada) ou insuficiência renal significativa. Todos os pacientes receberam doses iniciais de 375 mg durante a semana 1. A dose foi aumentada conforme esquema de titulação predefinido, em função da tolerabilidade, com a administração de 500 mg/d na semana 2, 750 mg/d na semana 3, 1.000 mg/d nas semanas de 4 a 7, 1.500 mg/d nas semanas de 8 a 11 e 2.000 mg/d nas semanas de 12 a 15. Os pacientes que tiveram problemas de tolerabilidade com a dose titulada de 1.000 mg/d tiveram permissão para redução de dose até 750 mg/d. Doses abaixo de 750 mg/d não foram permitidas. No total de 566 pacientes selecionados, a grande maioria apresentava síndrome metabólica (39,4%), hipercolesterolemia mista (31,6%), baixo HDL colesterol isolado e risco cardiovascular marcadamente elevado por outras causas (10,8%) e hipercolesterolemia primária (8,8%), conforme as diretrizes do NCEP/ATP III. A dose-alvo foi atingida por 65% dos pacientes. Oflushingfoi a reação adversa mais comum (42%), conforme esperado, sendo que 9,7% interromperam a medicação devido aoflushing. Outros eventos adversos relacionados ocorreram em baixa frequência (18,6%) e 8,7% interromperam o tratamento por outros eventos que não oflushing. A maioria dos eventos adversos foi de intensidade leve a moderada. Eventos adversos sérios possivelmente relacionados ao tratamento ocorreram em três pacientes (0,5%); todos se resolveram após a descontinuação do tratamento. Não houve evento adverso muscular sério ou hepatotoxicidade.Características FarmacológicasO Ácido Nicotínico, também denominado niacina ouvitamina B3, pertence ao grupo devitaminasdocomplexo Be é um agente anti-hiperlipidêmico. O Ácido Nicotínico é um pó branco cristalino, muito solúvel em água. Sua fórmula empírica é C6H5NO2e seu peso molecular, 123,11.O Ácido Nicotínico age no organismo após sua conversão para nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) no sistema de coenzima NAD. Em dose adequada, reduz o CT, as lipoproteínas de baixa densidade - colesterol (LDL-C) e os TG. Por outro lado, aumenta os níveis de lipoproteínas de alta densidade - colesterol (HDL-C). A magnitude das respostas lipoproteicas e lipídicas individuais pode ser influenciada pela gravidade e tipo de dislipidemia presente. O aumento total de HDL-C está associado ao aumento da apolipoproteína A-I (Apo A-I) e à mudança da distribuição das subfrações de HDL. Essas alterações incluem aumento na relação HDL2:HDL3 e a elevação da lipoproteína A-I. O Ácido Nicotínico também diminui os níveis séricos da apolipoproteína B-100 (Apo B), o maior componente proteico da lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) e de frações LDL, e da Lp (a), uma forma variante de LDL independentemente associada ao risco coronário. Diversos estudos clínicos demonstraram que níveis elevados de CT e LDL-C e Apo B promovemateroscleroseem humanos. A redução dos níveis de HDL-C está associada ao desenvolvimento de aterosclerose. Níveis elevados de TG também contribuem para o desenvolvimento da aterosclerose.O mecanismo de ação pelo qual o Ácido Nicotínico altera o perfil lipídico não está bem estabelecido e pode envolver várias ações, como a inibição da liberação de ácidos graxos livres do tecido adiposo, o aumento da atividade da lipase lipoproteica, que pode elevar a taxa de remoção de quilomicrons dos TG do plasma. O Ácido Nicotínico diminui a síntese hepática das lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL) e de baixa densidade (LDL) e parece não afetar a excreção fecal de gorduras, ácidos biliares e esteróis.AbsorçãoO Ácido Nicotínico administrado via oral é absorvido rapidamente (60% a 76% da dose). Sua biodisponibilidade aumenta e o risco de desconforto gastrintestinal diminui quando o medicamento é administrado juntamente com alimentos não gordurosos.DistribuiçãoEstudos com Ácido Nicotínico radiomarcado em ratos demonstraram que o Ácido Nicotínico e seus metabólitos concentram-se nofígado, nos rins e no tecido adiposo.MetabolismoO Ácido Nicotínico é metabolizado no fígado, onde sofre rápido e intenso metabolismo de primeira passagem, possivelmente por uma rota de simples conjugação comglicina, formando o ácido nicotinúrico (NUA). O ácido nicotinúrico é, então, eliminado pela urina, embora pequenas quantidades possam ser revertidas em Ácido Nicotínico. Outra possível rota resulta na formação de nicotinamida adenina dinucleotídio (NAD). Não está claro se a nicotinamida é formada como um precursor ou após síntese para NAD. A nicotinamida é, depois, metabolizada a Nmetilnicotinamida (MNA) e óxido N-nicotinamida (NNO). O MNA é, depois, metabolizado a outros dois compostos, N-metil-2-piridona-5-carboxamida (2PY) e N-metil-4-piridona-5-carboxamida (4PY). A formação de 2PY parece predominar sobre a de 4PY. Nas doses usuais de tratamento, essas rotas metabólicas são saturáveis, explicando a relação não linear entre a dose de Ácido Nicotínico e as concentrações plasmáticas do fármaco após doses múltiplas de Ácido Nicotínico. A nicotinamida não tem atividade hipolipidêmica. A atividade dos outros metabólitos não é conhecida.EliminaçãoO Ácido Nicotínico e seus metabólitos são rapidamente eliminados através da urina. Após dose única ou múltipla, 60% a 76% do Ácido Nicotínico administrado pode ser recuperado na urina como Ácido Nicotínico ou seus metabólitos. A relação dos metabólitos recuperados na urina foi dependente da dose administrada.</s>
<s>[INST] Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Acinic com outros remédios? [/INST] Mantenha Acinic®em temperatura ambiente (15 a 30°C)Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação. Não utilize medicamentos com a validade vencida.Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.</s>