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2,023
Lei nº 14.681, de 18.9.2023 Publicada no DOU de 19.9.2023
Institui a Política de Bem-Estar, Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho e Valorização dos Profissionais da Educação .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14681.htm
L14681Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.681, DE 18 DE SETEMBRO DE 2023Institui a Política de Bem-Estar, Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho e Valorização dos Profissionais da Educação.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art.1ºEsta Lei dispõe sobre a criação da Política de Bem-Estar, Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho e Valorização dos Profissionais da Educação, considerada a necessidade de desenvolver ações direcionadas para a atenção à saúde integral e a prevenção ao adoecimento, bem como de estimular práticas que promovam o bem-estar no trabalho de maneira sustentável, humanizada e duradoura.Art. 2º Para fins da aplicação desta Lei, consideram-se:I – qualidade de vida no trabalho: conjunto de normas, diretrizes e práticas que integram as condições, a organização, os processos de trabalho, as práticas de gestão e as relações socioprofissionais, com a finalidade de alinhar as necessidades e o bem-estar dos servidores à missão institucional;II – bem-estar no trabalho: a percepção de emoções positivas e o sentimento de satisfação do trabalhador com relação à organização e às condições de trabalho, às práticas de gestão, ao envolvimento afetivo com o desenvolvimento de suas tarefas e às possibilidades de reconhecimento simbólico;III – saúde integral: visão integrada do trabalhador como um ser biopsicossocial, com demandas nas diversas áreas da vida, incluída a do trabalho;IV – valorização do profissional da educação: em consonância com oart. 67 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, reconhecimento institucional, por meio da implementação de condições ambientais e relacionais, que contribui para a realização profissional, o aprimoramento das relações socioprofissionais e a ampliação das competências profissionais.Art. 3º A Política de Bem-Estar, Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho e Valorização dos Profissionais da Educação será baseada na promoção da saúde integral, no desenvolvimento pessoal e profissional, nas práticas de gestão, nas ações de qualidade de vida no trabalho e na promoção de vivências de bem-estar.CAPÍTULO IIDAS DIRETRIZES DA POLÍTICA DE BEM-ESTAR, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃOArt. 4º São diretrizes da Política de Bem-Estar, Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho e Valorização dos Profissionais da Educação:I – estabelecimento de relações interpessoais no trabalho com foco na mediação e na harmonia entre o profissional e seus pares e entre o profissional e seus superiores e subordinados;II – engajamento dos trabalhadores da instituição com foco no planejamento participativo e em ações direcionadas e integradas que visem à contínua melhoria das condições de trabalho, por meio de práticas de gestão e de relações de trabalho harmônicas;III – implementação de medidas de proteção à saúde integral e de orientação quanto aos protocolos a serem adotados no caso de riscos e de agravos que possam comprometer a saúde dos profissionais da educação;IV – viabilização de ações de educação permanente que visem à promoção da saúde e à prevenção ao adoecimento no trabalho dos profissionais da educação;V – promoção de ações educativas e de formação que possibilitem aos trabalhadores a reflexão e a consciência crítica a respeito da responsabilidade social, ética e ambiental;VI – promoção do desenvolvimento de competências individuais e organizacionais por meio de atividades de capacitação e qualificação que possibilitem o desenvolvimento pessoal e profissional;VII – estabelecimento de plano organizacional que desenvolva ações para educação e para inclusão social dos trabalhadores com deficiência e que lhes garanta as condições de trabalho essenciais às necessidades laborais;VIII – estímulo ao equilíbrio entre as atividades profissionais, os cuidados com a saúde e a vida pessoal dos trabalhadores;IX – estímulo ao desenvolvimento contínuo do aprendizado; eX – promoção da troca de experiências pedagógicas entre os profissionais da educação, inclusive mediante programas de mentoria profissional para os novos profissionais da educação.Parágrafo único. As diretrizes da política de que trata este artigo deverão ser desenvolvidas por meio de planos de qualidade de vida no trabalho que tenham o objetivo de melhorar o clima organizacional, mediante participação ativa e escuta dos profissionais da educação em perspectiva preventiva, na qual a produtividade seja resultante do sentido humano do trabalho, das experiências de bem-estar, da promoção da saúde e da segurança nos espaços institucionais.CAPÍTULO IIIDOS OBJETIVOS E DA ELABORAÇÃO DA POLÍTICA DE BEM-ESTAR, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃOArt. 5º São objetivos da Política de Bem-Estar, Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho e Valorização dos Profissionais da Educação:I – promover a saúde integral por meio de ações que potencializem os fatores de proteção organizacionais, pessoais e sociais para o aumento do bem-estar, da saúde, da qualidade de vida e da produtividade, considerados as condições, os processos, os contextos de trabalho, o perfil e as necessidades específicas dos profissionais da educação, bem como o número de jornadas laborais efetivamente realizadas, em casa e no trabalho, e a adequação da carga horária e do número de alunos em sala de aula;II – reduzir os índices de falta ao trabalho, absenteísmo, e de baixo desempenho decorrente de problemas físicos ou emocionais, presenteísmo, mediante a construção de estratégias de enfrentamento coletivo desses fenômenos, considerados os diversos agentes envolvidos e o combate às causas do adoecimento;III – fomentar a formação continuada com vistas à valorização do trabalhador na perspectiva da promoção da saúde e do aperfeiçoamento das suas competências pessoais e profissionais;IV – promover a autonomia e a participação ativa por meio da melhoria do clima organizacional e dos processos de trabalho, com vistas a incentivar a corresponsabilidade, o envolvimento, a autonomia, a criatividade e a inovação;V – estabelecer a importância do bem-estar no ambiente laboral, do lazer e da vida social, mediante vivências caracterizadas, entre outras, por experiências lúdicas, culturais, esportivas e práticas integrativas de saúde; eVI – considerar as diretrizes, os objetivos, as metas e as estratégias de implementação da Política para assegurar o cumprimento dos planos nacionais, estaduais, distritais e municipais de educação.Art. 6º Os planos direcionados para o cumprimento das diretrizes e dos objetivos de bem-estar, saúde e qualidade de vida no trabalho e de valorização dos profissionais da educação, baseados na Política de que trata esta Lei, serão optativos para as instituições privadas e deverão ser elaborados periodicamente, em regime de colaboração, pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no prazo de 1 (um) ano, contado da publicação desta Lei.§ 1º Os planos a que se refere ocaputdeste artigo deverão ser regularmente elaborados e publicados no prazo de até 6 (seis) meses após a posse do respectivo chefe do Poder Executivo.§ 2º Com o propósito de mensurar os resultados e os impactos no clima organizacional e nas vivências laborais, os planos a que se refere ocaputdeste artigo deverão conter:I – indicadores de gestão e instrumentos de avaliação das metas pactuadas;II – atualização anual dos indicadores e publicação de relatório de avaliação de metas ao final da gestão do respectivo chefe do Poder Executivo; eIII – acompanhamento de dados referentes a absenteísmo, a readaptação funcional e a acidentes de trabalho, entre outros indicadores.§ 3º Os planos a que se refere ocaputdeste artigo e os dados que basearam a elaboração deles deverão ser mantidos em formato interoperável e estruturado para o uso compartilhado, com vistas à execução de políticas públicas, à prestação de serviços públicos, à descentralização da atividade pública e à disseminação e ao acesso das informações pelo público em geral, em consonância com as disposições daLei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018(Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais).CAPÍTULO IVDISPOSIÇÕES FINAISArt. 7º O descumprimento das orientações previstas nesta Lei ensejará ação civil pública, nos termos daLei nº 7.347, de 24 de julho de 1985.Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 18 de setembro de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOCamilo Sobreira de SantanaFlávio Dino de Castro e CostaSwedenberger do Nascimento BarbosaFrancisco Macena da SilvaEste texto não substitui o publicado no DOU de 19.9.2023.*
2,023
Lei nº 14.680, de 18.9.2023 Publicada no DOU de 19.9.2023
Altera a Lei nº 13.960, de 19 de dezembro de 2019, para postergar a instituição do Biênio da Primeira Infância do Brasil, originalmente instituído no período de 2020 a 2021.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14680.htm
L14680Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.680, DE 18 DE SETEMBRO DE 2023Altera a Lei nº 13.960, de 19 de dezembro de 2019, para postergar a instituição do Biênio da Primeira Infância do Brasil, originalmente instituído no período de 2020 a 2021.O  VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º O art. 1º daLei nº 13.960, de 19 de dezembro de 2019, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 1ºÉ instituído o Biênio da Primeira Infância do Brasil, a ser celebrado nos 2 (dois) anos subsequentes à publicação desta Lei.” (NR)Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 18 de setembro de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOSilvio Luiz de AlmeidaCamilo Sobreira de SantanaEste texto não substitui o publicado no DOU de 19.9.2023.*
2,023
Lei nº 14.679, de 18.9.2023 Publicada no DOU de 19.9.2023
Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde), para incluir a proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes entre os fundamentos da formação dos profissionais da educação e para incluir a proteção integral dos direitos humanos e a atenção à identificação de maus-tratos, de negligência e de violência sexual contra crianças e adolescentes entre os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14679.htm
L14679Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.679, DE 18 DE SETEMBRO DE 2023VigênciaAltera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde), para incluir a proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes entre os fundamentos da formação dos profissionais da educação e para incluir a proteção integral dos direitos humanos e a atenção à identificação de maus-tratos, de negligência e de violência sexual contra crianças e adolescentes entre os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º O parágrafo único do art. 61 daLei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), passa a vigorar acrescido do seguinte inciso IV:“Art. 61. ..........................................................................................................................................................................................Parágrafo único. .............................................................................................................................................................................IV –a proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes e o apoio à formação permanente dos profissionais de que trata ocaputdeste artigo para identificação de maus-tratos, de negligência e de violência sexual praticados contra crianças e adolescentes.” (NR)Art. 2º Ocaputdo art. 7º daLei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990(Lei Orgânica da Saúde), passa a vigorar acrescido do seguinte inciso XV:“Art. 7º ...........................................................................................................................................................................................XV –proteção integral dos direitos humanos de todos os usuários e especial atenção à identificação de maus-tratos, de negligência e de violência sexual praticados contra crianças e adolescentes.” (NR).Brasília,  18 de setembro de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOCamilo Sobreira de SantanaFlávio Dino de Castro e CostaSwedenberger do Nascimento BarbosaFrancisco Macena da SilvaEste texto não substitui o publicado no DOU de 19.9.2023.*
2,023
Lei nº 14.678, de 18.9.2023 Publicada no DOU de 19.9.2023
Institui a Semana do Migrante e do Refugiado .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14678.htm
L14678Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.678, DE 18 DE SETEMBRO DE 2023Institui a Semana do Migrante e do Refugiado.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º É instituída, no calendário nacional, a Semana do Migrante e do Refugiado, a ser comemorada, anualmente, no período de 19 a 23 de junho.Art. 2º Durante a Semana do Migrante e do Refugiado, o poder público promoverá, em parceria com instituições acadêmicas ou entidades da sociedade civil que atuam na defesa dos direitos dos migrantes e dos refugiados, atividades com os seguintes objetivos:I – discutir o fenômeno migratório humanizado sob diversas perspectivas, com ênfase na participação dos migrantes e dos refugiados na formação do Estado brasileiro;II – promover e difundir os direitos, as liberdades, as obrigações e as garantias dos migrantes e dos refugiados;III – incentivar entidades da sociedade civil a debater e a propor políticas públicas, com a apresentação de alternativas de empregabilidade e de integração cultural dos migrantes e dos refugiados.Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 18 de setembro  de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 19.9.2023.*
2,023
Lei nº 14.677, de 18.9.2023 Publicada no DOU de 19.9.2023
Cria funções comissionadas no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região e dá outras providências .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14677.htm
L14677Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.677, DE 18 DE SETEMBRO DE 2023Cria funções comissionadas no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região e dá outras providências.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Ficam criadas, no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, com sede na cidade de Teresina, no Estado do Piauí, as funções comissionadas constantes do anexo desta Lei.Parágrafo único. Ficam convalidados os atos praticados até a data de publicação desta Lei por servidores no exercício de funções comissionadas criadas por meio de atos administrativos do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, bem como os efeitos financeiros decorrentes do exercício dessas funções, e ficam declarados sem efeito os atos administrativos de criação e transformação das funções comissionadas referidas nesta Lei.Art. 2º A designação para as funções comissionadas criadas por esta Lei far-se-á de acordo com as normas legais, especialmente as disposições constitucionais e as daLei nº 11.416, de 15 de dezembro de 2006.Art. 3º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta dos recursos orçamentários consignados ao Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região no orçamento geral da União.Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 18 de  setembro  de 2023; 202º da Independência e 135º da República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 19.9.2023.ANEXOFUNÇÕESCOMISSIONADASQUANTIDADEFC-512FC-423FC-117TOTAL52*
2,023
Lei nº 14.676, de 18.9.2023 Publicada no DOU de 19.9.2023
Cria funções comissionadas no Quadro de Pessoal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14676.htm
L14676Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.676, DE 18 DE SETEMBRO DE 2023Cria funções comissionadas no Quadro de Pessoal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Ficam criadas no Quadro de Pessoal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios as funções comissionadas constantes do Anexo desta Lei.Art. 2º As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias consignadas ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios no orçamento geral da União.Art. 3º O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios expedirá os atos normativos necessários à aplicação desta Lei.Art. 4º A criação das funções comissionadas prevista nesta Lei fica condicionada a expressa autorização em anexo próprio da lei orçamentária anual com a respectiva dotação suficiente para o seu provimento, nos termos do§ 1º do art. 169 da Constituição Federal.Parágrafo único. Se a autorização e os respectivos recursos orçamentários forem suficientes para o provimento parcial dos cargos, o saldo da autorização e das respectivas dotações para o provimento deverá constar de anexo da lei orçamentária correspondente ao exercício em que forem considerados criados e providos os cargos.Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 18 de  setembro  de 2023; 202º da Independência e 135º da República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 19.9.2023.ANEXOGRUPOFUNÇÕES COMISSIONADASFC-1FC-2FC-3FC-4FC-5GABINETES DE DESEMBARGADORES(Área de Apoio Direto à Atividade Judicante – Unidade Judiciária de Segundo Grau)000096GABINETES DE JUÍZES SUBSTITUTOS DE SEGUNDO GRAU(Área de Apoio Direto à Atividade Judicante – Unidade Judiciária de Segundo Grau)000022GABINETES DE JUÍZES DE TURMAS RECURSAIS(Área de Apoio Direto à Atividade Judicante – Unidade Judiciária de Primeiro Grau)000012VARAS/JUIZADOS(Área de Apoio Direto à Atividade Judicante – Unidade Judiciária de Primeiro Grau)0000214Área de Apoio Indireto(Área de Apoio Indireto – Apoio Administrativo) e Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSCs)2020303040TOTAL20203030384484*
2,023
Lei nº 14.675, de 14.9.2023 Publicada no DOU de 15.9.2023
Dispõe sobre o funcionamento dos serviços privados de vacinação humana . Mensagem de veto
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14675.htm
L14675Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.675, DE 14 DE SETEMBRO DE 2023Mensagem de vetoVigência(Promulgação partes vetadas)Dispõe sobre o funcionamento dos serviços privados de vacinação humana.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art.1ºOs estabelecimentos privados que realizam o serviço de vacinação serão licenciados para essa atividade pela autoridade sanitária competente.Art. 2º Os estabelecimentos de que trata o art. 1º desta Lei terão um responsável técnico obrigatoriamente com formação médica, farmacêutica ou de enfermagem.Art. 3º O serviço de vacinação contará com profissional legalmente habilitado para desenvolver as atividades de vacinação durante todo o período em que o serviço for oferecido.Art. 4º Os profissionais envolvidos nos processos de vacinação serão periodicamente capacitados para o serviço, na forma do regulamento.Parágrafo único. Serão mantidos registros das capacitações de que trata ocaputdeste artigo.Art. 5º Compete obrigatoriamente aos serviços de vacinação de que trata esta Lei:I – dispor de instalações físicas, equipamentos e insumos adequados, na forma do regulamento;II – gerenciar tecnologias, processos e procedimentos, conforme as normas sanitárias aplicáveis, para preservar a segurança e a saúde do usuário;III – adotar procedimentos para manter a qualidade e a integridade das vacinas na rede de frio, inclusive durante o transporte;IV – registrar as seguintes informações no comprovante de vacinação, de forma legível, e nos sistemas de informação definidos pelos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS):a) identificação do estabelecimento;b) identificação da pessoa vacinada e do vacinador;c) dados da vacina: nome, fabricante, número do lote e dose;d) data da vacinação;e) data da próxima dose, quando aplicável;f) outras informações previstas em regulamento;V – manter prontuário individual com registro de todas as vacinas aplicadas, acessível ao usuário e à autoridade sanitária, respeitadas as normas de confidencialidade;VI – conservar à disposição da autoridade sanitária documentos que comprovem a origem das vacinas utilizadas;VII – notificar a ocorrência de eventos adversos pós-vacinação, inclusive erros de vacinação, conforme determinações da autoridade sanitária competente;VIII – (VETADO);VIII - colaborar na investigação de incidentes e falhas em seus processos e de eventos adversos pós-vacinação;(Promulgação partes vetadas)IX – expor, em local visível, os calendários oficiais de vacinação do SUS e os direitos estabelecidos no art. 8º desta Lei.Art. 6º É autorizada a realização de vacinação extramuros pelos serviços de que trata esta Lei, na forma do regulamento.Parágrafo único. Considera-se vacinação extramuros aquela realizada fora do estabelecimento no qual se situa o serviço de vacinação, em local e população determinados.Art. 7º As vacinações realizadas pelos serviços de que trata esta Lei serão consideradas válidas, para fins legais, em todo o território nacional.Art. 8º São direitos do usuário de serviços de vacinação:I – acompanhar a retirada do material a ser aplicado do seu local de refrigeração ou armazenamento;II – conferir o nome e a validade do produto que será aplicado;III – receber informações relativas a contraindicações;IV – receber orientações relativas à conduta no caso de eventos adversos pós-vacinação;V – ser esclarecido sobre todos os procedimentos realizados durante a vacinação.Art. 9º O descumprimento das disposições contidas nesta Lei constitui infração sanitária nos termos daLei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis.Art. 10. Esta Lei entra em vigor após decorridos 90 (noventa) dias de sua publicação oficial.Brasília, 14 de setembro de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVANísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 15.9.2023.*Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.675, DE 14 DE SETEMBRO DE 2023Dispõe sobre o funcionamento dos serviços privados de vacinação humana.O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promulgo, nos termos do parágrafo 5odo art. 66 da Constituição Federal, a seguinte parte vetada da Lei no14.675, de 14 de setembro de 2023:“Art. 5º ...........................................................................................................................................................................................................................................................................VIII - colaborar na investigação de incidentes e falhas em seus processos e de eventos adversos pós-vacinação;................................................................................................................................................”Brasília, 26 de dezembro de 2023; 202oda Independência e 135oda República.
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Lei nº 14.674, de 14.9.2023 Publicada no DOU de 15.9.2023
Altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para dispor sobre auxílio-aluguel a ser concedido pelo juiz em decorrência de situação de vulnerabilidade social e econômica da ofendida afastada do lar .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14674.htm
L14674Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.674, DE 14 DE SETEMBRO DE 2023Altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para dispor sobre auxílio-aluguel a ser concedido pelo juiz em decorrência de situação de vulnerabilidade social e econômica da ofendida afastada do lar.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º O art. 23 daLei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006(Lei Maria da Penha), passa a vigorar acrescido do seguinte inciso VI:“Art. 23. ............................................................................................................................................................................................VI –conceder à ofendida auxílio-aluguel, com valor fixado em função de sua situação de vulnerabilidade social e econômica, por período não superior a 6 (seis) meses.” (NR)Art. 2º As despesas com o pagamento do auxílio-aluguel de que trata oinciso VI docaputdo art. 23 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006(Lei Maria da Penha), poderão ser custeadas com recursos oriundos de dotações orçamentárias do Sistema Único de Assistência Social a serem consignados pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios para os benefícios eventuais da assistência social de que tratam oinciso I docaputdo art. 13, oinciso I docaputdo art. 14, oinciso I docaputdo art. 15e osarts. 22e30-A da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993.Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília,  14 de setembro de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVASilvio Luiz de AlmeidaFlávio Dino de Castro e CostaAparecida GonçalvesEste texto não substitui o publicado no DOU de 15.9.2023.*
2,023
Lei nº 14.673, de 14.9.2023 Publicada no DOU de 15.9.2023
Altera a remuneração de servidores e de empregados públicos do Poder Executivo federal; e dá outras providências .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14673.htm
L14673Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.673, DE 14 DE SETEMBRO DE 2023Produção de efeitosConversão da Medida Provisória nº 1.170, de 2023Altera a remuneração de servidores e de empregados públicos do Poder Executivo federal; e dá outras providências.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Objeto e âmbito de aplicaçãoArt. 1º Esta Lei altera a remuneração de servidores e de empregados públicos do Poder Executivo federal.Plano Especial de Cargos da CulturaArt. 2ºOsAnexos IV-A,V-BeV-C da Lei nº 11.233, de 22 de dezembro de 2005,passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos I,IIeIII desta Lei.Plano de Carreira dos Cargos de Reforma e Desenvolvimento AgrárioArt. 3ºOsAnexos IIeV da Lei nº 11.090, de 7 de janeiro de 2005, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos IVeV desta Lei.Plano de Carreiras e Cargos do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro)Art. 4º OsAnexos XI,XI-A,XI-BeXI-C da Lei nº 11.355, de 19 de outubro de 2006, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos VI,VII,VIIIeIX desta Lei.Plano de Carreiras e Cargos do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi)Art. 5ºOsAnexos XVIII,XVIII-A,XVIII-BeXVIII-C da Lei nº 11.355, de 19 de outubro de 2006, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos X,XI,XIIeXIII desta Lei.Plano de Carreiras e Cargos de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)Art. 6ºOsAnexos IX-A,IX-B,IX-CeIX-D da Lei nº 11.355, de 19 de outubro de 2006, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos XIV,XV,XVIeXVII desta Lei.Planos Especiais de Cargos das Agências ReguladorasArt. 7º OAnexo III da Lei nº 10.882, de 9 de junho de 2004, passa a vigorar na forma doAnexo XVIII desta Lei.Art. 8º OsAnexos XIV,XIV-CeXIV-D da Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos XIX,XXeXXI desta Lei.Carreiras das Agências ReguladorasArt. 9º OsAnexos XXVIIIeXXIX da Lei nº 13.326, de 29 de julho de 2016, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos XXIIeXXIII desta Lei.Quadro de Pessoal da Advocacia-Geral da UniãoArt. 10. OAnexo I da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, passa a vigorar na forma doAnexo XXIV desta Lei.Art. 11.OAnexo I da Lei nº 10.907, de 15 de julho de 2004, passa a vigorar na forma doAnexo XXV desta Lei.Plano Geral de Cargos do PoderExecutivoArt. 12.OsAnexos III,V-AeV-B da Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos XXVI,XXVIIeXXVIII desta Lei.Plano Especial de Cargos do Ministério da FazendaArt. 13. OsAnexos CXXXVII,CXXXVIIIeCXL da Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos XXIX,XXXeXXXI desta Lei.Plano de Carreiras e Cargos do Hospital das Forças ArmadasArt. 14. OsAnexos LXII,LXIIIeLXV da Lei nº 11.784, de 22 de setembro de 2008, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos XXXII,XXXIIIeXXXIV desta Lei.Art. 15. OAnexo da Lei nº 10.225, de 15 de maio de 2001, passa a vigorar na forma doAnexo XXXV desta Lei.Quadro de Pessoal da Imprensa NacionalArt. 16. OAnexo XII da Lei nº 11.090, de 7 de janeiro de 2005, passa a vigorar na forma doAnexo XXXVI desta Lei.Art. 17. OAnexo XLII da Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, passa a vigorar na forma doAnexo XXXVII desta Lei.Plano Especial de Cargos da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur)Art. 18.OsAnexos VI,VI-AeVI-B da Lei nº 11.356, de 19 de outubro de 2006, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos XXXVIII,XXXIXeXL desta Lei.Plano Especial de Cargos da Polícia Rodoviária FederalArt. 19.OsAnexos V,V-BeV-C da Lei nº 11.095, de 13 de janeiro de 2005, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos XLI,XLIIeXLIII desta Lei.Quadro de Pessoal da Fundação Nacional do Índio (Funai)Art. 20. OsAnexos LXXXIIeLXXXIII da Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos XLIVeXLV desta Lei.Estrutura Remuneratória de Cargos EspecíficosArt. 21. OsAnexos XIIIeXIV da Lei nº 12.277, de 30 de junho de 2010,passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos XLVIeXLVII desta Lei.Área de Auditoria do Sistema Único de SaúdeArt. 22. OAnexo XV da Lei nº 11.344, de 8 de setembro de 2006, passa a vigorar na forma doAnexo XLVIII desta Lei.Servidores do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) eServidores da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac)Art. 23.OsAnexos IeII da Lei nº 12.702, de 7 de agosto de 2012, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos XLIXeL desta Lei.Carreira da Seguridade Social e do TrabalhoArt. 24. OsAnexos III-AeV da Lei nº 10.483, de 3 de julho de 2002, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos LIeLII desta Lei.Art. 25. ALei nº 10.971, de 25 de novembro de 2004, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 5º-A:“Art. 5º-A.A partir de 1º de maio de 2023, a GESST passa a ter o valor de R$ 224,54 (duzentos e vinte e quatro reais e cinquenta e quatro centavos).”Carreira PrevidenciáriaArt. 26. OsAnexos II-AeIII da Lei nº 10.355, de 26 de dezembro de 2001, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos LIIIeLIV desta Lei.Art. 27. ALei nº 10.355, de 26 de dezembro de 2001, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 3º-B:“Art. 3º-B. A partir de 1º de maio de 2023, a GEP passa a ter o valor de R$ 259,42 (duzentos e cinquenta e nove reais e quarenta e dois centavos).”Carreira da Previdência, da Saúde e do TrabalhoArt. 28.OsAnexos IV-A,IV-BeIV-C da Lei nº 11.355, de 19 de outubro de 2006, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos LV,LVIeLVII desta Lei.Gratificação Especial de Atividade de Combate e Controle de Endemias (Gecen) e Gratificação de Atividade de Combate e Controle de Endemias (Gacen)Art. 29. OAnexo XLIX-A da Lei nº 11.784, de 22 de setembro de 2008, passa a vigorar na forma doAnexo LVIII desta Lei.Emprego Público de Agente de Combate às EndemiasArt. 30. OAnexo da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, passa a vigorar na forma doAnexo LIX desta Lei.Quadro em Extinção de Combate às EndemiasArt. 31.OsAnexos IIeIII da Lei nº 13.026, de 3 de setembro de 2014, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos LXeLXI desta Lei.Remuneração dos Empregados Beneficiados pela Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994Art. 32. OAnexo XLVI da Lei nº 12.702, de 7 de agosto de 2012, passa a vigorar na forma doAnexo LXII desta Lei.Art. 33.OAnexo CLXX da Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, passa a vigorar na forma doAnexo LXIII desta Lei.Grupo Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Dacta)Art. 34. OAnexo II da Lei nº 10.551, de 13 de novembro de 2002, passa a vigorar na forma doAnexo LXIV desta Lei.Art. 35.OAnexo IX da Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, passa a vigorar na forma doAnexo LXV desta Lei.Plano de Carreiras para a Área de Ciência e TecnologiaArt. 36. OsAnexos VIII-AeVIII-B da Lei nº 11.344, de 8 de setembro de 2006, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos LXVIeLXVII desta Lei.Art. 37. OsAnexos XIXeXX da Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009,passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos LXVIIIeLXIX desta Lei.Plano de Carreiras e Cargos de Pesquisa e Investigação Biomédica em Saúde Pública dos Quadros de Pessoal do Instituto Evandro Chagas (IEC) e do Centro Nacional de Primatas (Cenp)Art. 38.OsAnexos CXX,CXXIII,CXXIV,CXXVeCXXVI da Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos LXX,LXXI,LXXII,LXXIIIeLXXIV desta Lei.Quadro de Pessoal da Agência Nacional de Mineração (ANM)Art. 39. OsAnexos II,V,VI-A,VI-B,VI-C,VI-DeVII da Lei nº 11.046, de 27 de dezembro de 2004,passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos LXXV,LXXVI,LXXVII,LXXVIII,LXXIX,LXXXeLXXXI desta Lei.Plano de Carreira dos Cargos de Tecnologia MilitarArt. 40. OsAnexos I,IIeIII da Lei nº 9.657, de 3 de junho de 1998, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos LXXXII,LXXXIIIeLXXXIV desta Lei.Art. 41.OAnexo XXI da Lei nº 11.355, de 19 de outubro de 2006, passa a vigorar na forma doAnexo LXXXV desta Lei.Plano de Carreiras e Cargos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)Art. 42. OsAnexos II,III,IV,VeVI da Lei nº 11.776, de 17 de setembro de 2008, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos LXXXVI,LXXXVII,LXXXVIII,LXXXIXeXC desta Lei.Carreira do Seguro SocialArt. 43.OsAnexos IV-AeVI-A da Lei nº 10.855, de 1º de abril de 2004, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos XCIeXCII desta Lei.Carreira de Auditor Fiscal Federal AgropecuárioArt. 44.OAnexo III da Lei nº 12.775, de 28 de dezembro de 2012, passa a vigorar na forma doAnexo XCIII desta Lei.Cargos de Atividades Técnicas da Fiscalização Federal Agropecuária do Quadro de Pessoal Permanente do Ministério da Agricultura e PecuáriaArt. 45. OAnexo da Lei nº 10.484, de 3 de julho de 2002, passa a vigorar na forma doAnexo XCIV desta Lei.Art. 46. OAnexo IX da Lei nº 11.090, de 7 de janeiro de 2005, passa a vigorar na forma doAnexo XCV desta Lei.Art. 47. OAnexo XIV-A da Lei nº 11.344, de 8 de setembro de 2006,passa a vigorar na forma doAnexo XCVI desta Lei.Plano de Carreira dos Cargos de Atividades Técnicas e Auxiliares de Fiscalização Federal Agropecuária (PCTAF)Art. 48.OsAnexos LXXVIIeLXXVIII da Lei nº 13.324, de 29 de julho de 2016, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos XCVIIeXCVIII desta Lei.Carreira de Especialista em Meio Ambiente e Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)Art. 49.OsAnexos I,II,IIIeIV da Lei nº 10.410, de 11 de janeiro de 2002, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos XCIX,C,CIeCII desta Lei.Art. 50. OsAnexos IeII da Lei nº 11.156, de 29 de julho de 2005, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CIIIeCIV desta Lei.Art. 51.OsAnexos VIII,XeX-A da Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CV,CVIeCVII desta Lei.Cargos de Médico do Poder ExecutivoArt. 52. OsAnexos XLVeXLVIII da Lei nº 12.702, de 7 de agosto de 2012, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CVIIIeCIX desta Lei.Gratificação de Incremento à Atividade de Administração do Patrimônio da União (Giapu)Art. 53. OAnexo VI da Lei nº 11.095, de 13 de janeiro de 2005, passa a vigorar na forma doAnexo CX desta Lei.Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em EducaçãoArt. 54. OAnexo I-C da Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005, passa a vigorar na forma doAnexo CXI desta Lei.Art. 55. OAnexo XLVII da Lei nº 12.702, de 7 de agosto de 2012, passa a vigorar na forma doAnexo CXII desta Lei.Art. 56. O art. 43 daLei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 43.A parcela complementar de que tratam os§§ 2ºe3º do art. 15 da Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005, não será absorvida por força dos aumentos remuneratórios com efeitos financeiros no período de 2013 a 2023.” (NR)Carreiras e Planos Especiais de Cargos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)Art. 57.OsAnexos XVI-G,XVIII-C,XIX-D,XX-A,XX-B,XX-C,XX-D,XXI-F,XXIII-E,XXIV-C,XXV-B,XXV-C,XXV-DeXXV-E da Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CXIII,CXIV,CXV,CXVI,CXVII,CXVIII,CXIX,CXX,CXXI,CXXII,CXXIII,CXXIV,CXXVeCXXVI desta Lei.Carreiras Tributária e Aduaneira da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do TrabalhoArt. 58. OAnexo IV da Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004, passa a vigorar na forma doAnexo CXXVII desta Lei.Carreira de DiplomataArt. 59.OAnexo VII da Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008, passa a vigorar na forma doAnexo CXXVIII desta Lei.Carreiras de Oficial de Chancelaria e de Assistente de ChancelariaArt. 60. OsAnexos IeII da Lei nº 12.775, de 28 de dezembro de 2012,passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CXXIXeCXXX desta Lei.Carreiras de Analista de Infraestrutura e Cargo Isolado de Especialista em Infraestrutura SêniorArt. 61.OsAnexos II,IIIeIV da Lei nº 11.539, de 8 de novembro de 2007, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CXXXI,CXXXIIeCXXXIII desta Lei.Carreiras de Gestão GovernamentalArt. 62.OAnexo IV da Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008, passa a vigorar na forma doAnexo CXXXIV desta Lei.Plano de Carreiras e Cargos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Art. 63.OsAnexos XX,XXIeXXII da Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CXXXV,CXXXVIeCXXXVII desta Lei.Plano Especial de Cargos da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa)Art. 64. OsAnexos III,III-AeIII-B da Lei nº 11.356, de 19 de outubro de 2006,passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CXXXVIII,CXXXIXeCXL desta Lei.Plano de Carreiras e Cargos da Superintendência de Seguros Privados (Susep)Art. 65. OsAnexos IX,X,X-AeXII da Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CXLI,CXLII,CXLIIIeCXLIV desta Lei.Plano de Carreiras e Cargos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)Art. 66. OsAnexos XIV,XV,XV-AeXVII da Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CXLV,CXLVI,CXLVIIeCXLVIII desta Lei.Carreira de Especialista do Banco Central do BrasilArt. 67.OAnexo II-A da Lei nº 9.650, de 27 de maio de 1998, passa a vigorar na forma doAnexo CXLIX desta Lei.Carreiras JurídicasArt. 68. OAnexo XXXV da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016, passa a vigorar na forma doAnexo CL desta Lei.Carreiras de Policial Federal e de Policial Rodoviário Federal(Revogado pela Lei nº 14.875, de 2024)Art. 69. OsAnexos IIeIII da Lei nº 11.358, de 19 de outubro de 2006,passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CLIeCLII desta Lei.(Revogado pela Lei nº 14.875, de 2024)Carreira de Perito Federal AgrárioArt. 70.OsAnexos IIeIII da Lei nº 10.550, de 13 de novembro de 2002, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CLIIIeCLIV desta Lei.Carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais(Revogado pela Lei nº 14.875, de 2024)Art. 71. OsAnexos IIeIII da Lei nº 12.094, de 19 de novembro de 2009, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CLVeCLVI desta Lei.(Revogado pela Lei nº 14.875, de 2024)Carreiras e Plano Especial de Cargos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit)Art. 72. OsAnexos II,V,VIIeVIII da Lei nº 11.171, de 2 de setembro de 2005, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CLVII,CLVIII,CLIXeCLX desta Lei.Plano de Carreiras e Cargos da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)Art. 73.OsAnexos XV,XV-A,XV-BeXV-C da Lei nº 11.355, de 19 de outubro de 2006, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CLXI,CLXII,CLXIIIeCLXIV desta Lei.Carreiras de Agente Federal de Execução Penal, de Especialista Federal em Assistência à Execução Penal e de Técnico Federal de Apoio à Execução PenalArt. 74. OsAnexos LXXXV,LXXXVII,LXXXIXeXC da Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009,passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CLXV,CLXVI,CLXVIIeCLXVIII desta Lei.Plano Especial de Cargos da Polícia FederalArt. 75. OsAnexos II,IVeV da Lei nº 10.682, de 28 de maio de 2003, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CLXIX,CLXXeCLXXI desta Lei.Plano de Carreiras e Cargos da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc)Art. 76.OsAnexos IIeIII da Lei nº 12.154, de 23 de dezembro de 2009, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CLXXIIeCLXXIII desta Lei.Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal e Plano de Carreiras de Magistério do Ensino Básico FederalArt. 77. OsAnexos IIIeIV da Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CLXXIVeCLXXV desta Lei.Art. 78. OsAnexos LXXVII-A,LXXXIII-A,LXXIX-AeLXXXV-A da Lei nº 11.784, de 22 de setembro de 2008, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CLXXVI,CLXXVII,CLXXVIIIeCLXXIX desta Lei.Carreira de Perito Médico Federal e Carreira de Supervisor Médico-PericialArt. 79.OsAnexos XVeXVI da Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009,passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CLXXXeCLXXXI desta Lei.Plano de Classificação de CargosArt. 80. OAnexo I da Lei nº 10.971, de 25 de novembro de 2004, passa a vigorar na forma doAnexo CLXXXII desta Lei.Art. 81. OAnexo XL da Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, passa a vigorar na forma doAnexo CLXXXIII desta Lei.Art. 82. OAnexo IX da Lei nº 8.460, de 17 de setembro de 1992, passa a vigorar na forma doAnexo CLXXXIV desta Lei.Cargo de Técnico de Planejamento P-1501 do Grupo P-1500Art. 83.OsAnexos XXIIIeXXIV da Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CLXXXVeCLXXXVI desta Lei.Gratificação Específica de Produção de Radioisótopos e Radiofármacos (GEPR) e Adicional por Plantão Hospitalar (APH)Art. 84. OsAnexos CLVIIIeCLXVI da Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CLXXXVIIeCLXXXVIII desta Lei.Gratificação Temporária de Agências Reguladoras (Gtar)Art. 85.OAnexo VI da Lei nº 10.882, de 9 de junho de 2004, passa a vigorar na forma doAnexo CLXXXIX desta Lei.Adicional por Participação em Missão no Exterior (APME)Art. 86. OAnexo I da Lei nº 12.277, de 30 de junho de 2010,passa a vigorar na forma doAnexo CXC desta Lei.Carreira Policial Civil dos Extintos Territórios Federais do Acre, do Amapá, de Rondônia e de RoraimaArt. 87. OAnexo VI da Lei nº 11.358, de 19 de outubro de 2006, passa a vigorar na forma doAnexo CXCI desta Lei.Carreira de Magistério dos Optantes pela Inclusão em Quadro em Extinção da União dos Ex-TerritóriosArt. 88.OAnexo II da Lei nº 13.681, de 18 de junho de 2018, passa a vigorar na forma doAnexo CXCII desta Lei.Plano de Classificação de Cargos dos Ex-Territórios FederaisArt. 89. OsAnexos IVeV da Lei nº 13.681, de 18 de junho de 2018, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CXCIIIeCXCIV desta Lei.Empregados de que trata o art. 13 da Lei nº 13.681, de 18 de junho de 2018Art. 90.OAnexo VI da Lei nº 13.681, de 18 de junho de 2018, passa a vigorar na forma doAnexo CXCV desta Lei.Cargos de Juiz-Presidente e Juiz do Tribunal MarítimoArt. 91. OsAnexos IIeIII da Lei nº 11.319, de 6 de julho de 2006, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CXCVIeCXCVII desta Lei.Empregados Reintegrados ao Quadro de Pessoal do Banco Central do BrasilArt. 92. A remuneração do pessoal submetido ao regime jurídico previsto na Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada peloDecreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e incluído no quadro de pessoal do Banco Central do Brasil entre 1998 e 2005 em decorrência de decisão judicial será a constante doAnexo CXCVIIIdesta Lei.§ 1º Os empregados de que trata ocaputdeste artigo poderão optar, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de entrada em vigor desta Lei, em caráter irretratável, pelo padrão remuneratório anterior.§ 2º Compete ao Banco Central do Brasil proceder às devidas anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social dos empregados que realizarem a opção de que trata o § 1º deste artigo.Carreira de Perito Médico da Previdência SocialArt. 93. OsAnexos II,VeVI da Lei nº 10.876, de 2 de junho de 2004, passam a vigorar na forma doAnexo CXCIX desta Lei.Cargos em Comissão, Funções de Confiança e GratificaçõesArt. 94. OsAnexos I,IIeIII da Lei nº 11.526, de 4 de outubro de 2007,passam a vigorar, respectivamente, com as alterações constantes dosAnexos CC,CCIeCCII desta Lei.Art. 95.OsAnexos VIIIeIX da Lei nº 11.356, de 19 de outubro de 2006, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CCIIIeCCIV desta Lei.Art. 96. OsAnexos CLIX,CLX,CLXIIeCLXIII da Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, passam a vigorar, respectivamente, na forma dosAnexos CCV,CCVI,CCVIIeCCVIII desta Lei.Art. 97.OAnexo XX da Lei nº 13.328, de 29 de julho de 2016, passa a vigorar com a alteração constante doAnexo CCIX desta Lei.Servidores e Empregados Públicos sem Tabela RemuneratóriaArt. 98. Fica majorada em 9% (nove por cento) a remuneração dos servidores ocupantes de cargo efetivo e dos empregados públicos permanentes no âmbito da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo federal não contemplados pelas alterações constantes desta Lei e que não possuem remuneração baseada em tabela remuneratória de lei vigente.Parágrafo único. O aumento de que trata ocaputdeste artigo será deduzido das majorações remuneratórias ocorridas em 2023 por força de outras normas, de disposições contratuais ou de decisões judiciais.Consignações em Folha de PagamentoArt. 99.Ocaputdo art. 3º daLei nº 14.509, de 27 de dezembro de 2022, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso VIII:“Art. 3º .........................................................................................................................................................................................VIII –anistiados políticos que recebam reparação econômica, de caráter indenizatório, em prestação mensal, permanente e continuada, de que trata aLei nº 10.559, de 13 de novembro de 2002.” (NR)Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social (PEFPS)Art. 100.O art. 18 daMedida Provisória nº 1.181, de 18 de julho de 2023, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 18. O PERF-INSS e o PERF-PMF serão pagos conforme a legislação orçamentária e administrativa em vigor.Parágrafo único. O INSS ficará responsável por descentralizar o crédito orçamentário para as atividades sujeitas ao PEFPS no limite das dotações orçamentárias.” (NR)Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf)Art. 101.Ocaputdo art. 5º daLei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 5ºA Codevasf será administrada por um Diretor-Presidente e 4 (quatro) Diretores nomeados pelo Presidente da República................................................................................................. ” (NR)Aposentados e pensionistas do Poder Executivo federalArt. 102.Aplica-se o disposto nesta Lei aos aposentados e pensionistas no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo federal que tenham como critério de reajuste a paridade, nos termos dasEmendas Constitucionais nºs 41, de 19 de dezembro de 2003,47, de 5 de julho de 2005, e103, de 12 de novembro de 2019.VigênciaArt. 103. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação e produz efeitos financeiros a partir de 1º de maio de 2023.Brasília, 14 de  setembro de 2023; 202oda Independência e 135oda RepúblicaLUIZ INÁCIO LULA DA SILVAEsther DweckFlávio Dino de Castro e CostaMárcio Luiz de Albuquerque OliveiraCarlos Roberto LupiNísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 15.9.2023.Download para anexos I - L,Download para anexos LI - C,Download para anexos CI - CXL,Download para anexos CXLI - CCIX*
2,023
Lei nº 14.672, de 11.9.2023 Publicada no DOU de 12.9.2023
Confere ao Município de Carlópolis, no Estado do Paraná, o título de Capital Nacional da Goiaba de Mesa .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14672.htm
L14672Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.672, DE 11 DE SETEMBRO DE 2023Confere ao Município de Carlópolis, no Estado do Paraná, o título de Capital Nacional da Goiaba de Mesa.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinteLei:Art. 1º Fica conferido ao Município de Carlópolis, no Estado do Paraná, o título de Capital Nacional da Goiaba de Mesa.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 11 de setembro de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHORicardo Garcia CappelliEste texto não substitui o publicado no DOU de 12.9.2023.*
2,023
Lei nº 14.671, de 11.9.2023 Publicada no DOU de 12.9.2023
Altera a Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, para dispor sobre a celebração de termo de compromisso com a finalidade de promover correções e ajustes às exigências da legislação sanitária .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14671.htm
L14671Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.671, DE 11 DE SETEMBRO DE 2023Altera a Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, para dispor sobre a celebração de termo de compromisso com a finalidade de promover correções e ajustes às exigências da legislação sanitária.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinteLei:Art.1ºALei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 28-A:“Art. 28-A. Os órgãos de controle e fiscalização integrantes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) ficam autorizados a celebrar, na forma de regulamento, termo de compromisso com os infratores às normas desta Lei.§ 1º O requerimento de celebração de termo de compromisso conterá as informações necessárias à verificação de sua viabilidade técnica e jurídica, sob pena de indeferimento.§ 2º O requerimento de celebração de termo de compromisso será analisado em até 90 (noventa) dias, contados de sua protocolização.§ 3º O termo de compromisso de que trata este artigo deverá conter, no mínimo:I – a identificação, a qualificação e o endereço das partes compromissadas e dos respectivos representantes legais;II – o prazo de vigência do compromisso, definido em função da complexidade das obrigações nele fixadas;III – a descrição detalhada de seu objeto;IV – as penalidades que podem ser aplicadas e os casos de rescisão em decorrência do descumprimento das obrigações nele pactuadas;V – o foro competente para dirimir litígios entre as partes.§ 4º A partir da apresentação de requerimento escrito e protocolizado nos órgãos competentes do SNVS, e caso firmado termo de compromisso, ficará suspensa, em relação aos fatos que deram causa à celebração do instrumento, a aplicação de sanções administrativas, excetuando-se aquelas que tenham caráter preventivo e cautelar.§ 5º A celebração do termo de compromisso de que trata este artigo, que terá força de título executivo extrajudicial, não impede a execução de eventuais penalidades aplicadas antes da protocolização do requerimento.§ 6º Considera-se rescindido de pleno direito o termo de compromisso quando descumprida qualquer de suas cláusulas, ressalvado o caso fortuito ou de força maior, o qual será analisado pelos órgãos competentes do SNVS.§ 7º O termo de compromisso será publicado pelos órgãos competentes do SNVS.”Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 11 de setembro de 2023; 202º da Independência e 135º da República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHONísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 12.9.2023.*
2,023
Lei nº 14.670, de 11.9.2023 Publicada no DOU de 12.9.2023
Institui o Dia da Conscientização da Neuromielite Óptica, a ser celebrado no dia 27 de março .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14670.htm
L14670Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.670, DE 11 DE SETEMBRO DE 2023Institui o Dia da Conscientização da Neuromielite Óptica, a ser celebrado no dia 27 de março.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinteLei:Art.1ºFica instituído o Dia da Conscientização da Neuromielite Óptica, a ser celebrado, anualmente, no dia 27 de março.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 11 de setembro de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHONísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 12.9.2023.*
2,023
Lei nº 14.669, de 11.9.2023 Publicada no DOU de 12.9.2023
Denomina Dalton Derzi Wasilewski todo o trecho da rodovia BR-060 situado no Estado de Mato Grosso do Sul .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14669.htm
L14669Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.669, DE 11 DE SETEMBRO DE 2023Denomina Dalton Derzi Wasilewski todo o trecho da rodovia BR-060 situado no Estado de Mato Grosso do Sul.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinteLei:Art. 1º O trecho da rodovia BR-060 situado no Estado de Mato Grosso do Sul, desde a divisa com Goiás, em Chapadão do Sul, até a fronteira com o Paraguai, passa a ser denominado Rodovia Dalton Derzi Wasilewski.Art. 2ºEsta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 11 de  setembro  de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOJosé Renan Vasconcelos Calheiros FilhoEste texto não substitui o publicado no DOU de 12.9.2023.*
2,023
Lei nº 14.668, de 11.9.2023 Publicada no DOU de 12.9.2023
Concede ao Município de São Luís, capital do Estado do Maranhão, o título de Capital Nacional do Reggae .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14668.htm
L14668Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.668, DE 11 DE SETEMBRO DE 2023Concede ao Município de São Luís, capital do Estado do Maranhão, o título de Capital Nacional doReggae.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinteLei:Art. 1º Fica concedido ao Município de São Luís, capital do Estado do Maranhão, o título de Capital Nacional doReggae.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 11 de setembro de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHORicardo Garcia CappelliEste texto não substitui o publicado no DOU de 12.9.2023.*
2,023
Lei nº 14.667, de 4.9.2023 Publicada no DOU de 5.9.2023
Institui a Semana Nacional do Empreendedorismo Feminino .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14667.htm
L14667Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.667, DE 4 DE SETEMBRO DE 2023Institui a Semana Nacional do Empreendedorismo Feminino.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Esta Lei institui a Semana Nacional do Empreendedorismo Feminino e prevê a promoção de campanhas para esse período.Art. 2º Fica instituída a Semana Nacional do Empreendedorismo Feminino, a ser comemorada anualmente em novembro, em todo o território nacional, com o propósito de conscientizar a população brasileira sobre os desafios enfrentados pelas mulheres empreendedoras.Art. 3º Por ocasião da comemoração da Semana Nacional do Empreendedorismo Feminino, o poder público deverá promover campanhas de esclarecimento sobre a importância desse segmento.Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 4 de setembro de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFlávio Dino de Castro e CostaAparecida GonçalvesEste texto não substitui o publicado no DOU de 5.9.2023.*
2,023
Lei nº 14.666, de 4.9.2023 Publicada no DOU de 5.9.2023
Institui a Política Nacional de Estímulo ao Empreendedorismo do Jovem do Campo (PNEEJC) e define seus princípios, objetivos e ações.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14666.htm
L14666Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.666, DE 4 DE SETEMBRO DE 2023Institui a Política Nacional de Estímulo ao Empreendedorismo do Jovem do Campo (PNEEJC) e define seus princípios, objetivos e ações.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAISArt. 1º Esta Lei institui a Política Nacional de Estímulo ao Empreendedorismo do Jovem do Campo (PNEEJC) e define seus princípios, objetivos e ações.Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, o beneficiário das ações da PNEEJC deverá ter idade entre 15 (quinze) e 29 (vinte e nove) anos.CAPÍTULO IIDOS PRINCÍPIOSArt. 2º São princípios da PNEEJC:I - elevação da escolaridade do jovem empreendedor do campo;II - capacitação e formação do jovem empreendedor do campo mediante a difusão do conhecimento tecnológico e das inovações direcionadas ao meio rural;III - desenvolvimento sustentável;IV - respeito às diversidades regionais e locais;V - cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e os demais segmentos da sociedade, com o fim específico de estimular as iniciativas do jovem empreendedor do campo;VI - promoção do acesso do jovem empreendedor do campo ao crédito rural;VII - promoção da inclusão social e da igualdade de direitos entre homens e mulheres no meio rural; eVIII - transversalidade com as demais políticas agrícolas, ambientais, educacionais e de assistência técnica e de extensão rural.CAPÍTULO IIIDOS OBJETIVOSArt. 3º A PNEEJC visa a preparar o jovem para exercer o papel estratégico de agente do desenvolvimento rural e tem como objetivos:I - fomentar a transformação de jovens em líderes empreendedores, com sensibilidade para identificar oportunidades de desenvolvimento profissional, familiar e do território onde estão inseridos;II - estimular a elaboração de projetos produtivos pelos jovens agricultores, como forma de viabilizar alternativas de trabalho e renda;III - ampliar competências, conhecimentos e práticas que possibilitem a gestão eficiente do negócio agrícola, a fim de promover o empreendedorismo, a liderança, o cooperativismo, o planejamento, o uso de técnicas produtivas, a comercialização, os negócios rurais e a governança;IV - incentivar o desenvolvimento de competências relacionadas a atividades não agrícolas com potencial de expansão no meio rural;V - estimular os jovens e suas famílias a estruturarem estratégia de governança para a sucessão familiar;VI - ampliar a compreensão sobre desenvolvimento rural sustentável, práticas agrícolas, culturas regionais, políticas públicas para a agricultura familiar, organização e gestão social;VII - incentivar o uso de conhecimentos tradicionais associado às inovações tecnológicas e às ferramentas de gestão associativa das atividades rurais;VIII - despertar no jovem o interesse pelo negócio cooperativo e destacar seus benefícios para a competitividade dos produtos;IX - potencializar a ação produtiva de jovens agricultores familiares, combinando ações de formação, de assistência técnica e de acesso ao crédito; eX - estimular a formação e a emancipação de variadas populações rurais, a exemplo de agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária, quilombolas, caiçaras e indígenas.CAPÍTULO IVDOS ESTÍMULOS AO EMPREENDEDORISMO RURALSeção IDos Eixos de AtuaçãoArt. 4º O poder público atuará de forma coordenada, no âmbito federal, estadual, distrital e municipal, para apoiar o jovem empreendedor do campo por meio de 4 (quatro) eixos:I - educação empreendedora;II - capacitação técnica;III - acesso ao crédito; eIV - difusão de tecnologias no meio rural.Seção IIDa Educação EmpreendedoraArt. 5º No âmbito da educação, o apoio ao jovem empreendedor do campo dar-se-á por meio das seguintes ações:I - estímulo ao ensino do empreendedorismo nas escolas rurais, nas escolas técnicas e nas universidades, com vistas à educação e à formação de jovens empreendedores do campo, por meio de iniciativas que despertem seu interesse e potencializem seu protagonismo nas atividades direcionadas ao desenvolvimento do setor rural brasileiro;II - estímulo à formação cooperativista e associativista;III - apoio às Escolas Família Agrícola (EFAs), às Casas Familiares Rurais (CFRs) e às organizações que utilizem a pedagogia da alternância; eIV - oferta de cursos de que tratam o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), regido pelaLei nº 11.692, de 10 de junho de 2008, e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), instituído pelaLei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011, para:a) estimular a conclusão da educação básica, de acordo com as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, instituídas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE);b) elevar a escolaridade dos jovens da agricultura familiar; ec) integrar a qualificação social e a formação profissional, de modo a proporcionar a formação integral do jovem, na modalidade educação de jovens e adultos, em regime de alternância.§ 1º Será incentivada, na forma deste artigo, a oferta de cursos de educação técnica e profissional de natureza complementar às atividades desenvolvidas no meio rural, como aqueles relacionados à manutenção e operação de máquinas e equipamentos agropecuários, à utilização de recursos de informática e à instalação e manutenção da infraestrutura rural, entre outros.§ 2º Serão norteadores da educação empreendedora no campo a política de educação do campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera).Seção IIIDa Capacitação TécnicaArt. 6º A capacitação técnica deverá ser plural, para proporcionar ao jovem o conhecimento prático, de caráter não formal, necessário para a adequada condução da produção, da comercialização e da gestão econômico-financeira do empreendimento rural, e deverá priorizar os seguintes conteúdos:I - conhecimentos técnicos relacionados à atividade-fim do empreendimento rural;II - noções de funcionamento do mercado em que o empreendimento está inserido, com foco em custos, agregação de valor à produção, cadeias produtivas e sistemas de integração;III - noções de economia, com foco na compreensão do funcionamento das variáveis micro e macroeconômicas determinantes para a viabilidade do empreendimento rural;IV - planejamento de empresa agropecuária, com foco na análise da viabilidade econômica de projetos;V - noções de gestão financeira, tributária e de recursos humanos e da legislação correlata;VI - sustentabilidade ambiental e impacto das atividades agropecuárias sobre o meio ambiente; eVII - fundamentos éticos, estéticos, científicos, sociais e políticos para atuação com autonomia e responsabilidade na produção e na gestão do empreendimento rural.§ 1º A capacitação técnica de que trata ocaputdeste artigo compreende atividades agropecuárias e não agropecuárias, inclusive atividades agroextrativistas, florestais, artesanais e aquelas relacionadas ao agroturismo, à pesca e à aquicultura, entre outras.§ 2º O instrumento preferencial das ações de capacitação técnica é a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).Seção IVDo Acesso ao CréditoArt. 7º A PNEEJC incentivará a viabilização de novos empreendimentos e a manutenção e a expansão de empreendimentos existentes por meio do estímulo de linhas de crédito rural específicas para os jovens do campo, de modo a fortalecer o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), na forma do regulamento.§ 1º A PNEEJC utilizará, entre outros mecanismos específicos previstos em regulamento, os instrumentos e os agentes financeiros do Sistema Nacional de Crédito Rural previstos naLei nº 4.829, de 5 de novembro de 1965, para a operacionalização do crédito rural.§ 2º As linhas de crédito de que trata ocaputdeste artigo devem conter como requisito a participação do jovem empreendedor em pelo menos uma das ações promovidas no âmbito dos eixos de atuação previstos nos incisos I e II docaputdo art. 4º desta Lei, anteriormente ou concomitantemente à concessão do crédito.§ 3º A PNEEJC buscará estimular a adesão dos jovens a cooperativas de produção agropecuária por meio da criação de linhas específicas para cooperativas formadas majoritariamente pelos beneficiários de que trata esta Lei.Seção VDa Difusão de Tecnologias no Meio RuralArt. 8º A difusão de tecnologias no âmbito da PNEEJC dar-se-á por meio das seguintes ações:I - incentivo à criação de polos tecnológicos no meio rural e à formação de redes de jovens empreendedores do campo com capacidade de influenciar a agenda de políticas públicas em prol dos interesses da juventude do campo, mediante parcerias com universidades, institutos federais, escolas técnicas, serviços sociais e demais interessados;II - investimentos em pesquisas de tecnologias apropriadas à agricultura familiar e aos empreendimentos familiares rurais e na difusão de seus resultados pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA), de que trata aLei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991;III - incentivos financeiros temporários a projetos que apliquem tecnologias de convivência com o semiárido;IV - estímulo à inclusão digital entre os jovens do campo, com capacitação para o uso adequado e eficiente das tecnologias de informação e comunicação; eV - incentivo à formação continuada de agentes de Ater com vistas ao aperfeiçoamento do processo de difusão de tecnologias por meio da rede de Ater.CAPÍTULO VDO PLANEJAMENTO E DA COORDENAÇÃO DAS AÇÕESArt. 9º O poder público, no âmbito de suas competências, poderá instituir o Comitê de Formação Empreendedora do Jovem do Campo (CFEJ), com a participação da administração pública direta e indireta e de entidades da sociedade civil, definido na forma de regulamento, com o fim de planejar e coordenar a execução da PNEEJC, e que terá, entre outras, as seguintes atribuições:I - planejar e coordenar as ações interinstitucionais, com vistas ao alcance dos fins desta Lei;II - definir as diretrizes e as normas para a execução da PNEEJC;III - propor a consignação de dotações no orçamento da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para a execução da PNEEJC;IV - estabelecer as metas anuais, quantitativas e qualitativas, a serem atingidas;V - avaliar, ao fim de cada exercício, o atingimento das metas propostas;VI - propor a participação, no CFEJ, de outras entidades que exerçam atividades relacionadas à juventude do campo, além daquelas previstas no regulamento desta Lei; eVII - incentivar a participação social por meio da realização de fóruns periódicos, de âmbito local, regional e nacional, com vistas à formulação de propostas e à discussão de ações realizadas no âmbito da PNEEJC.CAPÍTULO VIDISPOSIÇÕES FINAISArt. 10. A PNEEJC utilizará os instrumentos da política agrícola brasileira, instituída pelaLei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, e os princípios, os objetivos e os instrumentos da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária (Pnater) e do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater), instituídos pelaLei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010.§ 1º As estratégias da PNEEJC devem convergir para a inclusão social, de forma a promover a reintegração do jovem ao processo educacional e a elevar sua escolaridade por meio de formação integral que lhe possibilite aumentar a produtividade com sustentabilidade ambiental, bem como para a promoção da competitividade econômica direcionada ao fortalecimento dos sujeitos do campo e de suas comunidades.§ 2º As despesas decorrentes da instituição da PNEEJC adequar-se-ão às disponibilidades orçamentárias e financeiras dos órgãos responsáveis por sua execução.Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 4 de setembro de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVACarlos Henrique Baqueta FávaroFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 5.9.2023.*
2,023
Lei nº 14.665, de 4.9.2023 Publicada no DOU de 5.9.2023
Institui o Dia Nacional dos Desbravadores .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14665.htm
L14665Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.665, DE 4 DE SETEMBRO DE 2023Institui o Dia Nacional dos Desbravadores.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica instituído o Dia Nacional dos Desbravadores, a ser comemorado, anualmente, no dia 20 de setembro.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 4 de setembro de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 5.9.2023.*
2,023
Lei nº 14.664, de 4.9.2023 Publicada no DOU de 5.9.2023
Denomina “Rodovia Iris Rezende Machado” o trecho da BR-153 entre as cidades de Anápolis, no Estado de Goiás, e de Aliança do Tocantins, no Estado do Tocantins .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14664.htm
L14664Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.664, DE 4 DE SETEMBRO DE 2023Denomina “Rodovia Iris Rezende Machado” o trecho da BR-153 entre as cidades de Anápolis, no Estado de Goiás, e de Aliança do Tocantins, no Estado do Tocantins.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica denominada “Rodovia Iris Rezende Machado” o trecho da BR-153 entre as cidades de Anápolis, no Estado de Goiás, e de Aliança do Tocantins, no Estado do Tocantins.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 4 de setembro de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAJosé Renan Vasconcelos Calheiros FilhoEste texto não substitui o publicado no DOU de 5.9.2023.*
2,023
Lei nº 14.663, de 28.8.2023 Publicada no DOU de 28.8.2023 - Edição extra
Define o valor do salário mínimo a partir de 1º de maio de 2023; estabelece a política de valorização permanente do salário mínimo a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2024; e altera os valores da tabela mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física de que trata o art. 1º da Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007, e os valores de dedução previstos no art. 4º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14663.htm
L14663Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.663, DE 28 DE AGOSTO DE 2023Conversão da Medida Provisória nº 1.172, de 2023Define o valor do salário mínimo a partir de 1º de maio de 2023; estabelece a política de valorização permanente do salário mínimo a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2024; e altera os valores da tabela mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física de que trata o art. 1º da Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007, e os valores de dedução previstos no art. 4º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1ºEsta Lei define o valor do salário mínimo a partir de 1º de maio de 2023, estabelece a política de valorização permanente do salário mínimo a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2024, e altera os valores da tabela mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) previstos noart. 1º da Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007, e os valores de dedução previstos noart. 4º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995.Art. 2ºO valor do salário mínimo será de R$ 1.320,00 (mil trezentos e vinte reais) a partir de 1º de maio de 2023.Parágrafo único. Em decorrência do disposto nocaputdeste artigo, os valores diário e horário do salário mínimo corresponderão a R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) e a R$ 6,00 (seis reais), respectivamente, a partir de 1º de maio de 2023.Art. 3ºFicam estabelecidas as diretrizes para a política de valorização do salário mínimo a vigorar a partir de 2024, inclusive, a serem aplicadas em 1º de janeiro do respectivo ano, considerado que o valor decorrerá da soma do índice de medida da inflação do ano anterior, para a preservação do poder aquisitivo, com o índice correspondente ao crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de 2 (dois) anos anteriores, para fins de aumento real, conforme apuração nos termos deste artigo.§ 1º  Os reajustes para a preservação do poder aquisitivo do salário mínimo corresponderão à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado e divulgado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulada nos 12 (doze) meses encerrados em novembro do exercício anterior ao do reajuste.§ 2º  Na hipótese de não divulgação do INPC referente a um ou mais meses compreendidos no período do cálculo até o último dia útil imediatamente anterior à vigência do reajuste, o Poder Executivo federal estimará os índices dos meses não disponíveis.§ 3º  Verificada a hipótese de que trata o § 2º deste artigo, os índices estimados permanecerão válidos para os fins do disposto nesta Lei, sem qualquer revisão, e os eventuais resíduos serão compensados no reajuste subsequente, sem retroatividade.§ 4º  Para fins de aumento real, será aplicado, a partir de 2024, o percentual equivalente à taxa de crescimento real do PIB do segundo ano anterior ao da fixação do valor do salário mínimo, apurada pelo IBGE até o último dia útil do ano e divulgada no ano anterior ao de aplicação do aumento real.§ 5º  Em caso de taxa de crescimento real negativa do PIB, o salário mínimo será reajustado apenas pelo índice previsto no § 1º deste artigo vigente à época.§ 6º  Nos casos em que o cálculo do valor do salário mínimo resultar em valores decimais, o valor a ser pago será arredondado para a unidade inteira imediatamente superior.Art. 4ºOs reajustes e os aumentos fixados na forma do art. 3º desta Lei serão estabelecidos pelo Poder Executivo federal por meio de decreto, nos termos desta Lei.Parágrafo único. O ato a que se refere ocaputdeste artigo divulgará, a cada ano, os valores mensal, diário e horário do salário mínimo decorrentes do disposto nocaputdeste artigo, observado que o valor diário corresponderá a 1/30 (um trinta avos) e o valor horário a 1/220 (um duzentos e vinte avos) do valor mensal.Art. 5ºO art. 1º daLei nº 11.482, de 31 de maio de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 1º  ..........................................................................................................................................................................................................................................................................IX -a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015 até o mês de abril do ano-calendário de 2023:..................................................................................................................................................X -a partir do mês de maio do ano-calendário de 2023:Tabela Progressiva MensalBase de Cálculo(R$)Alíquota (%)Parcela a Deduzir do IR(R$)Até 2.112,0000De 2.112,01 até 2.826,657,5158,40De 2.826,66 até 3.751,0515370,40De 3.751,06 até 4.664,6822,5651,73Acima de4.664,6827,5884,96................................................................................................. ” (NR)Art. 6ºO art. 4º daLei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, passa a vigorar com as seguintes alterações, numerado o parágrafo único como § 1º:“Art. 4º  ...........................................................................................................................................................................................................................................................................§ 1º..............................................................................................................................§ 2ºAlternativamente às deduções de que trata ocaputdeste artigo, poderá ser utilizado desconto simplificado mensal, correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) do valor máximo da faixa com alíquota zero da tabela progressiva mensal, caso seja mais benéfico ao contribuinte, dispensadas a comprovação da despesa e a indicação de sua espécie.” (NR)Art. 7ºFica revogada, a partir de 1º de maio de 2023, aMedida Provisória nº 1.143, de 12 de dezembro de 2022.Art. 8ºEsta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 28 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFernando HaddadFlávio Dino de Castro e CostaSimone Nassar TebetCarlos Roberto LupiLuiz MarinhoEste texto não substitui o publicado no DOU de 28.8.2023 - Edição extra.*
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Lei nº 14.662, de 24.8.2023 Publicada no DOU de 25.8.2023
Altera a Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005, para determinar que a alteração de contrato de consórcio público dependerá de ratificação mediante leis aprovadas pela maioria dos entes federativos consorciados.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14662.htm
L14662Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.662, DE 24 DE AGOSTO DE 2023Altera a Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005, para determinar que a alteração de contrato de consórcio público dependerá de ratificação mediante leis aprovadas pela maioria dos entes federativos consorciados.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º ALei nº 11.107, de 6 de abril de 2005, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 12. A extinção de contrato de consórcio público dependerá de instrumento aprovado pela assembleia geral, ratificado mediante lei por todos os entes consorciados................................................................................................. ” (NR)“Art. 12-A. A alteração de contrato de consórcio público dependerá de instrumento aprovado pela assembleia geral, ratificado mediante lei pela maioria dos entes consorciados.”Art. 2º As novas regras para alteração de contrato de consórcio público previstas no art. 1º desta Lei também se aplicam aos consórcios já existentes na data de publicação desta Lei.Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 24 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 25.8.2023.*
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Lei nº 14.661, de 23.8.2023 Publicada no DOU de 24.8.2023
Acrescenta art. 1.815-A à Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para determinar, nos casos de indignidade, que o trânsito em julgado da sentença penal condenatória acarretará a exclusão imediata do herdeiro ou legatário indigno.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14661.htm
L14661Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.661, DE 23 DE AGOSTO DE 2023Acrescenta art. 1.815-A à Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para determinar, nos casos de indignidade, que o trânsito em julgado da sentença penal condenatória acarretará a exclusão imediata do herdeiro ou legatário indigno.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art.1ºALei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002(Código Civil), passa a vigorar acrescida do seguinte art. 1.815-A:“Art. 1.815-A.Em qualquer dos casos de indignidade previstos no art. 1.814, o trânsito em julgado da sentença penal condenatória acarretará a imediata exclusão do herdeiro ou legatário indigno, independentemente da sentença prevista nocaputdo art. 1.815 deste Código.”Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 23 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOFlávio Dino de Castro e CostaJorge Rodrigo Araújo MessiasEste texto não substitui o publicado no DOU de 24.8.2023.*
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Lei nº 14.660, de 23.8.2023 Publicada no DOU de 24.8.2023
Altera o art. 14 da Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, para incluir grupos formais e informais de mulheres da agricultura familiar entre aqueles com prioridade na aquisição de gêneros alimentícios no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e para estabelecer que pelo menos 50% (cinquenta por cento) da venda da família será feita no nome da mulher.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14660.htm
L14660Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.660, DE 23 DE AGOSTO DE 2023Altera o art. 14 da Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, para incluir grupos formais e informais de mulheres da agricultura familiar entre aqueles com prioridade na aquisição de gêneros alimentícios no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e para estabelecer que pelo menos 50% (cinquenta por cento) da venda da família será feita no nome da mulher.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no exercício do cargo dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art.1ºO art. 14 daLei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 14.Do total dos recursos financeiros repassados pelo FNDE, no âmbito do PNAE, no mínimo 30% (trinta por cento) deverão ser utilizados na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando-se os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas, as comunidades quilombolas e os grupos formais e informais de mulheres.....................................................................................................................................................§ 3ºA aquisição dos gêneros alimentícios de que trata ocaputdeste artigo, quando comprados de família rural individual, será feita no nome da mulher, em no mínimo 50% (cinquenta por cento) do valor adquirido.” (NR)Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 23 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOLuiz Paulo Teixeira FerreiraJosé Wellington Barroso de Araujo DiasCamilo Sobreira de SantanaFlávio Dino de Castro e CostaAparecida GonçalvesEste texto não substitui o publicado no DOU de 24.8.2023.*
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Lei nº 14.659, de 23.8.2023 Publicada no DOU de 24.8.2023
Confere ao Município de Timbó, no Estado de Santa Catarina, o título de Capital Nacional do Cicloturismo.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14659.htm
L14659Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.659, DE 23 DE AGOSTO DE 2023Confere ao Município de Timbó, no Estado de Santa Catarina, o título de Capital Nacional do Cicloturismo.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no exercício do cargo dePRESIDENTE DA  REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica conferido ao Município de Timbó, no Estado de Santa Catarina, o título de Capital Nacional do Cicloturismo.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 23 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOCelso Sabino de OliveiraEste texto não substitui o publicado no DOU de 24.8.2023.*
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Lei nº 14.658, de 23.8.2023 Publicada no DOU de 24.8.2023
Institui o Estado do Tocantins como Rota Nacional do Turismo de Aventura, Ecológico, Rural, de Sol e Praia Doce, de Vivência, Cultural, Religioso e Gastronômico
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14658.htm
L14658Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.658, DE 23 DE AGOSTO DE 2023Institui o Estado do Tocantins como Rota Nacional do Turismo de Aventura, Ecológico, Rural, de Sol e Praia Doce, de Vivência, Cultural, Religioso e Gastronômico.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no exercício do cargo dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica instituído o Estado do Tocantins como Rota Nacional do Turismo de Aventura, Ecológico, Rural, de Sol e Praia Doce, de Vivência, Cultural, Religioso e Gastronômico.Art. 2º A Rota Nacional do Turismo Tocantinense tem como objetivos:I – desenvolver o potencial turístico regional e local;II – fomentar o empreendedorismo e a inovação das atividades turísticas;III – fortalecer e fomentar os setores ligados ao turismo;IV – promover o crescimento econômico local, sustentável e inclusivo;V – valorizar os atrativos naturais e culturais.Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 23 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 24.8.2023.*
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Lei nº 14.657, de 23.8.2023 Publicada no DOU de 24.8.2023
Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para permitir que as partes e os advogados se retirem em caso de atraso injustificado do início de audiência.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14657.htm
L14657Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.657, DE 23 DE AGOSTO DE 2023Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para permitir que as partes e os advogados se retirem em caso de atraso injustificado do início de audiência.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no exercício do cargo dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º O art. 815 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada peloDecreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943,passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 2º e 3º, numerando-se o atual parágrafo único como § 1º:“Art. 815. .........................................................................................................................§ 1º.................................................................................................................................§ 2º Se, até 30 (trinta) minutos após a hora marcada, a audiência, injustificadamente, não houver sido iniciada, as partes e os advogados poderão retirar-se, consignando seus nomes, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências.§ 3º Na hipótese do § 2º deste artigo, a audiência deverá ser remarcada pelo juiz ou presidente para a data mais próxima possível, vedada a aplicação de qualquer penalidade às partes.” (NR)Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 23 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 24.8.2023.*
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Lei nº 14.656, de 23.8.2023 Publicada no DOU de 24.8.2023
Denomina Rodovia Antonio de Sousa Barros o trecho da rodovia BR-153 correspondente à travessia urbana do Município de Colinas do Tocantins, no Estado do Tocantins.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14656.htm
L14656Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.656, DE 23 DE AGOSTO DE 2023Denomina Rodovia Antonio de Sousa Barros o trecho da rodovia BR-153 correspondente à travessia urbana do Município de Colinas do Tocantins, no Estado do Tocantins.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no exercício do cargo dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica denominado Rodovia Antonio de Sousa Barros o trecho da rodovia BR-153 correspondente à travessia urbana do Município de Colinas do Tocantins, no Estado do Tocantins.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 23 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOJosé Renan Vasconcelos Calheiros FilhoEste texto não substitui o publicado no DOU de 24.8.2023.*
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Lei nº 14.655, de 23.8.2023 Publicada no DOU de 24.8.2023
Altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para assegurar a participação de especialista indicado pela Associação Médica Brasileira na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14655.htm
L14655Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.655, DE 23 DE AGOSTO DE 2023Altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para assegurar a participação de especialista indicado pela Associação Médica Brasileira na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no exercício do cargo dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º O § 1º do art. 19-Q daLei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 19-Q. ........................................................................................................................§ 1ºA Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde, de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de Medicina e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pela Associação Médica Brasileira............................................................................................................................................. ” (NR)Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 23 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHONísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 24.8.2023.*
2,023
Lei nº 14.654, de 23.8.2023 Publicada no DOU de 24.8.2023
Acrescenta dispositivo à Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para tornar obrigatória a divulgação dos estoques dos medicamentos das farmácias que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS) .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14654.htm
L14654Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.654, DE 23 DE AGOSTO DE 2023VigênciaAcrescenta dispositivo à Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para tornar obrigatória a divulgação dos estoques dos medicamentos das farmácias que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS).O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no exercício do cargo dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º ALei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990,passa a vigorar acrescida do seguinte art. 6º-A:“Art. 6ºA.As diferentes instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) ficam obrigadas a disponibilizar nas respectivas páginas eletrônicas na internet os estoques de medicamentos das farmácias públicas que estiverem sob sua gestão, com atualização quinzenal, de forma acessível ao cidadão comum.”Art. 2º Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial.Brasília, 23 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOFlávio Dino de Castro e CostaNísia Verônica Trindade LimaVinícius Marques de CarvalhoEste texto não substitui o publicado no DOU de 24.8.2023.*
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Lei nº 14.653, de 23.8.2023 Publicada no DOU de 24.8.2023
Altera as Leis nºs 12.651, de 25 de maio de 2012, e 14.119, de 13 de janeiro de 2021, para disciplinar a intervenção e a implantação de instalações necessárias à recuperação e à proteção de nascentes .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14653.htm
L14653Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.653, DE 23 DE AGOSTO DE 2023Altera as Leis nºs 12.651, de 25 de maio de 2012, e 14.119, de 13 de janeiro de 2021, para disciplinar a intervenção e a implantação de instalações necessárias à recuperação e à proteção de nascentes.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no exercício do cargo dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º O inciso X do art. 3º daLei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, passa a vigorar acrescido da seguinte alínea “j-A”:“Art. 3º ............................................................................................................................................................................................................................................................................X - ....................................................................................................................................................................................................................................................................................j-A)atividades com o objetivo de recompor a vegetação nativa no entorno de nascentes ou outras áreas degradadas, conforme norma expedida pelo órgão competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama);.........................................................................................................................................” (NR)Art. 2º O parágrafo único do art. 9º daLei nº 14.119, de 13 de janeiro de 2021, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 9º ............................................................................................................................................................................................................................................................................Parágrafo único.As Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal e outras sob limitação administrativa nos termos da legislação ambiental serão elegíveis para pagamento por serviços ambientais com uso de recursos públicos, conforme regulamento, com preferência para aquelas localizadas no entorno de nascentes, localizadas em bacias hidrográficas consideradas críticas para o abastecimento público de água, assim definidas pelo órgão competente, ou em áreas prioritárias para conservação da diversidade biológica em processo de desertificação ou de avançada fragmentação.” (NR)Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 23 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOCarlos Henrique Baqueta FávaroAntônio Waldez Góes da SilvaEste texto não substitui o publicado no DOU de 24.8.2023.*
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Lei nº 14.652, de 23.8.2023 Publicada no DOU de 24.8.2023
Dispõe sobre a faculdade de concessão, como garantia de operações de crédito, do direito de resgate assegurado aos participantes de planos de previdência complementar aberta, aos segurados de seguros de pessoas, aos cotistas de Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi) e aos titulares de títulos de capitalização.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14652.htm
L14652Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.652, DE 23 DE AGOSTO DE 2023Dispõe sobre a faculdade de concessão, como garantia de operações de crédito, do direito de resgate assegurado aos participantes de planos de previdência complementar aberta, aos segurados de seguros de pessoas, aos cotistas de Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi) e aos titulares de títulos de capitalização.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Esta Lei dispõe sobre a faculdade de concessão, como garantia de operações de crédito, do direito de resgate assegurado aos participantes de planos de previdência complementar aberta, aos segurados de seguros de pessoas, aos cotistas de Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi) e aos titulares de títulos de capitalização.Art. 2º Fica facultada a concessão, como garantia de operações de crédito, do direito de resgate assegurado aos:I - participantes de planos de previdência complementar aberta e segurados de seguros de pessoas, em regime de capitalização, em relação à provisão matemática elegível para resgate, hipótese em que o prazo de quitação da operação de crédito não poderá ultrapassar o término do período de diferimento, no caso de planos e seguros com cobertura por sobrevivência, ou do período de vigência, no caso de cobertura de risco;II - cotistas de Fapi, em relação às cotas elegíveis para resgate, hipótese em que o prazo de quitação da operação de crédito não poderá ultrapassar o término do período de vigência do contrato do Fapi; eIII - titulares de títulos de capitalização, em relação à provisão matemática elegível para resgate, hipótese em que o prazo de quitação da operação de crédito não poderá ultrapassar o término do período de vigência do título de capitalização.§ 1º A faculdade prevista nocaputdeste artigo aplica-se apenas a operações de crédito concedidas por instituições financeiras, que poderão ser vinculadas ou não à entidade operadora do plano de previdência complementar, do seguro de pessoas ou do título de capitalização ou à instituição administradora do Fapi.§ 2º O direito a que se refere ocaputdeste artigo corresponde ao instituto de resgate elegível no momento da concessão da garantia.Art. 3º Na hipótese de utilização da faculdade prevista nocaputdo art. 2º desta Lei, serão observados os regulamentos e as características técnicas dos planos de previdência complementar, dos Fapis, dos seguros de pessoas e dos títulos de capitalização, bem como as normas específicas que disponham sobre os resgates e a legislação tributária.Art. 4º O valor total dado em garantia das operações de que trata o art. 2º desta Lei não será:I - resgatado pelo participante de plano de previdência complementar, pelo segurado, pelo cotista do Fapi ou pelo titular do título de capitalização antes de efetuada a quitação do crédito ou a substituição da garantia por outra, em comum acordo entre as partes; ouII - portado pelo participante de plano de previdência complementar, pelo segurado ou pelo cotista do Fapi sem a anuência da instituição que conceder o crédito.Parágrafo único. As vedações estabelecidas nocaputdeste artigo estendem-se aos seus beneficiários.Art. 5º A cessão em garantia do direito de resgate, nos termos desta Lei, torna o valor disponível para resgate em favor da instituição que conceder o crédito, para a quitação de débitos vencidos e não pagos.Art. 6º As entidades abertas de previdência complementar, as sociedades seguradoras, as instituições administradoras de Fapi e as sociedades de capitalização não poderão impor restrições ou obstáculos ao exercício da faculdade de que trata ocaputdo art. 2º desta Lei, mesmo que o crédito seja concedido por instituição não vinculada.Art. 7º O oferecimento da garantia de que trata ocaputdo art. 2º desta Lei será objeto de instrumento contratual específico, firmado pelo tomador do crédito, pela entidade de previdência complementar, pela sociedade seguradora, pela instituição administradora do Fapi ou pela sociedade de capitalização, conforme o caso, e pela instituição que conceder o crédito.Parágrafo único. O instrumento contratual a que se refere ocaputdeste artigo será vinculado ao documento que formaliza a contratação ou a adesão ao plano de previdência complementar, ao seguro de pessoas, ao Fapi ou ao título de capitalização, conforme o caso.Art. 8º Caberá ao Conselho Nacional de Seguros Privados e ao Conselho Monetário Nacional, no uso de suas atribuições relativas aos produtos de que trata o art. 2º desta Lei, regulamentar o disposto nesta Lei.Art. 9º Ficam revogados osarts. 84, 85, 86 e 87 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 23 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHODario Carnevalli DuriganCarlos Roberto LupiEste texto não substitui o publicado no DOU de 24.8.2023 eretificado em 25.8.2023.*
2,023
Lei nº 14.651, de 23.8.2023 Publicada no DOU de 24.8.2023
Altera o Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, as Leis nºs 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e 14.286, de 29 de dezembro de 2021, para dispor sobre a aplicação e o julgamento da pena de perdimento de mercadoria, veículo e moeda.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14651.htm
L14651Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.651, DE 23 DE AGOSTO DE 2023Altera o Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, as Leis nºs 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e 14.286, de 29 de dezembro de 2021, para dispor sobre a aplicação e o julgamento da pena de perdimento de mercadoria, veículo e moeda.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  ODecreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 27.As penalidades decorrentes das infrações de que tratam os arts. 23, 24 e 26 deste Decreto-Lei serão aplicadas por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e formalizadas por meio de auto de infração acompanhado de termo de apreensão e, se for o caso, de termo de guarda, o qual deverá estar instruído com os termos, os depoimentos, os laudos e os demais elementos de prova indispensáveis à comprovação do ilícito.§ 1º(Revogado).§ 2º(Revogado).§ 3º(Revogado).§ 4º(Revogado).§ 5º ........................................................................................................................................................................................................................................II - ...........................................................................................................................................................................................................................................b)com manifestação contrária de interessado, será adotado o procedimento previsto nos arts. 27-A a 27-F deste Decreto-Lei................................................................................................. ” (NR)“Art. 27-A. Efetuada a intimação relativa à aplicação da penalidade de que trata o art. 27 deste Decreto-Lei, caberá impugnação no prazo de 20 (vinte) dias, contado da data da ciência do intimado.§ 1º A intimação será efetuada por meio das seguintes modalidades:I - pessoal: pelo autor do procedimento ou pelo agente do órgão preparador, na repartição ou fora dela, comprovada com a assinatura do autuado, do mandatário ou do preposto, ou, na hipótese de recusa, com declaração escrita de quem o intimar;II - via postal: com prova de recebimento no domicílio tributário eleito pelo autuado;III - meio eletrônico: com prova de recebimento, por meio de:a) envio da intimação ao endereço eletrônico do autuado; oub) registro da intimação em meio magnético, ou equivalente, utilizado pelo autuado; ouIV - edital.§ 2º Não há ordem de preferência para as modalidades de intimação previstas no § 1º deste artigo.§ 3º Para fins de intimação por meio das modalidades de que tratam os incisos II e III do § 1º deste artigo, considera-se:I - domicílio tributário do autuado: o endereço postal por ele eleito para fins cadastrais; eII - endereço eletrônico: a caixa postal eletrônica atribuída ao autuado pela administração tributária, com a sua concordância, ou de forma obrigatória, conforme estabelecido pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda.”“Art. 27-B. Considera-se efetuada a intimação, de acordo com as seguintes modalidades:I - pessoal: na data da ciência do intimado ou na data da emissão da declaração de recusa, lavrada pelo servidor responsável pela intimação;II - via postal: na data do recebimento pelo intimado ou, se omitida, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da data da expedição da intimação;III - meio eletrônico:a) no prazo de 15 (quinze) dias, contado da data registrada no comprovante de entrega no endereço eletrônico do intimado;b) na data em que o intimado efetuar consulta no endereço eletrônico a ele atribuído pela administração tributária, se ocorrer anteriormente ao prazo previsto na alínea “a” deste inciso; ouc) na data registrada em meio magnético, ou equivalente, utilizado pelo intimado; ouIV - edital: no prazo de 15 (quinze) dias, contado da data de sua publicação.”“Art. 27-C. Apresentada a impugnação na forma prevista no art. 27-A deste Decreto-Lei, o processo será encaminhado para julgamento em primeira instância.§ 1º Se o autuado não apresentar impugnação no prazo previsto no art. 27-A deste Decreto-Lei, será considerado revel.§ 2º A destinação da mercadoria ou do veículo de que trata o art. 28 deste Decreto-Lei poderá ser autorizada após a declaração de revelia ou após a decisão administrativa de primeira instância desfavorável ao autuado, exceto nas hipóteses previstas no inciso II do § 1º do art. 29 deste Decreto-Lei.”“Art. 27-D. Na hipótese de decisão de primeira instância desfavorável ao autuado, caberá interposição de recurso à segunda instância no prazo de 20 (vinte) dias, contado da data da ciência do autuado, sem prejuízo da destinação de mercadoria ou veículo de que trata o art. 28 deste Decreto-Lei.Parágrafo único. São definitivas as decisões:I - de primeira instância, quando decorrido o prazo previsto nocaputsem que haja interposição de recurso; eII - de segunda instância.”“Art. 27-E.O Ministro de Estado da Fazenda regulamentará o rito administrativo de aplicação e as competências de julgamento da pena de perdimento de mercadoria, de veículo e de moeda.”“Art. 27-F. O disposto nos arts. 27-A a 27-E deste Decreto-Lei aplica-se também à pena de perdimento de moeda a que se refere o § 3º do art. 14 da Lei nº 14.286, de 29 de dezembro de 2021.”“Art. 29. .................................................................................................................................................................................................................................§ 1º ...............................................................................................................................I -após a declaração de revelia, prevista no § 1º do art. 27-C deste Decreto-Lei, ou após a decisão administrativa de primeira instância, ainda que relativas a processos pendentes de apreciação judicial, inclusive as que estiverem à disposição da justiça como corpo de delito, produto ou objeto de crime, exceto se houver determinação expressa em contrário, em cada caso, emanada de autoridade judiciária; ouII -após a apreensão, quando se tratar de:a)semoventes, perecíveis, inflamáveis, explosivos ou outras mercadorias que exijam condições especiais de armazenamento;b)mercadorias deterioradas, danificadas, estragadas, com data de validade vencida, que não atendam exigências sanitárias ou agropecuárias ou que estejam em desacordo com regulamentos ou normas técnicas e que devam ser destruídas; ouc)cigarros e outros derivados do tabaco.......................................................................................................................................” (NR)Art. 2º ALei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 75. .................................................................................................................................................................................................................................§ 1ºNa hipótese de transporte rodoviário, o veículo será retido, na forma estabelecida pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda, até o recolhimento da multa ou o deferimento da impugnação ou do recurso..........................................................................................................§ 3ºCaberá impugnação, a ser apresentada no prazo de 20 (vinte) dias, contado da data da ciência da multa a que se refere ocaputdeste artigo.§ 3º-A. Apresentada a impugnação na forma prevista no § 3º deste artigo, o processo será encaminhado para julgamento em primeira instância.§ 3º-B. O veículo de que trata o § 1º deste artigo permanecerá retido até ser proferida a decisão final.§ 3º-C. Se o autuado não apresentar impugnação no prazo previsto no § 3º deste artigo, será considerado revel.§ 3º-D. Na hipótese de decisão de primeira instância desfavorável ao autuado, caberá interposição de recurso à segunda instância no prazo de 20 (vinte) dias, contado da data da ciência do autuado.§ 3º-E. São definitivas as decisões:I - de primeira instância, quando decorrido o prazo previsto no § 3º-D sem que haja interposição de recurso; eII - de segunda instância.§ 3º-F. O Ministro de Estado da Fazenda regulamentará o rito administrativo de aplicação e as competências de julgamento da multa de que trata este artigo.§ 4ºDecorrido o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, contado da data da aplicação da multa, ou da data da ciência da decisão desfavorável definitiva na esfera administrativa, e não recolhida a multa prevista, fica caracterizado o dano ao erário, hipótese em que a multa será convertida em pena de perdimento do veículo.......................................................................................................................................” (NR)Art. 3º Oart. 14 da Lei nº 14.286, de 29 de dezembro de 2021, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 14. .................................................................................................................................................................................................................................§ 4ºCompete à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda regulamentar o disposto no § 1º deste artigo.§ 5ºA penalidade decorrente da infração de que trata o § 3º deste artigo será aplicada por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e formalizada por meio de auto de infração acompanhado de termo de apreensão e, se for o caso, de termo de guarda, o qual deverá estar instruído com os termos, os depoimentos, os laudos e os demais elementos de prova indispensáveis à comprovação do ilícito.” (NR)Art. 4º As disposições desta Lei aplicam-se aos procedimentos de aplicação e julgamento das penas de perdimento de mercadoria, de veículo e de moeda pendentes de decisão definitiva.§ 1º O disposto nesta Lei não prejudicará a validade dos atos praticados durante a vigência da legislação anterior.§ 2º A competência para a aplicação das penalidades cujos autos de infração tenham sido formalizados até a data de entrada em vigor desta Lei permanecerá regida pela legislação anterior.Art. 5º Ficam revogados:I - os§§ 1º, 2º, 3º e 4º do art. 27 do Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976; eII - oart. 89 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001.Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 23 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHODario Carnevalli DuriganFlávio Dino de Castro e Costa.Este texto não substitui o publicado no DOU de 24.8.2023 eretificado em25.8.2023.*
2,023
Lei nº 14.650, de 23.8.2023 Publicada no DOU de 24.8.2023
Institui o Dia Nacional da Diálise .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14650.htm
L14650Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.650, DE 23 DE AGOSTO DE 2023Institui o Dia Nacional da Diálise.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Esta Lei institui o Dia Nacional da Diálise, a ser comemorado anualmente na última quinta-feira do mês de agosto.Art. 2º Na semana do Dia Nacional da Diálise serão promovidas ações para a conscientização sobre doenças renais e prevenção de seu agravamento, fatores de risco, comorbidades e diálise, que poderão incluir:I - realização de eventos, de seminários e de palestras;II - divulgação na mídia;III - promoção de debates com autoridades sanitárias, com profissionais de saúde e com a sociedade civil.Art. 3º Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial.Brasília, 23 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHONísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 24.8.2023.*
2,023
Lei nº 14.649, de 16.8.2023 Publicada no DOU de 17.8.2023
Inscreve no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria o nome de Margarida Alves.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14649.htm
L14649Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.649, DE 16 DE AGOSTO DE 2023Inscreve no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria o nome de Margarida Alves.O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, que se encontra no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília, o nome de Margarida Alves, heroína das ligas camponesas e dos trabalhadores rurais do Brasil.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 16 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 17.8.2023.*
2,023
Lei nº 14.648, de 4.8.2023 Publicada no DOU de 7.8.2023
Autoriza a ozonioterapia no território nacional .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14648.htm
L14648Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.648, DE 4 DE AGOSTO DE 2023Autoriza a ozonioterapia no território nacional.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica autorizada a realização da ozonioterapia como procedimento de caráter complementar, observadas as seguintes condições:I - a ozonioterapia somente poderá ser realizada por profissional de saúde de nível superior inscrito em seu conselho de fiscalização profissional;II - a ozonioterapia somente poderá ser aplicada por meio de equipamento de produção de ozônio medicinal devidamente regularizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou órgão que a substitua;III - o profissional responsável pela aplicação da ozonioterapia deverá informar ao paciente que o procedimento possui caráter complementar.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 4 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 7.8.2023.*
2,023
Lei nº 14.647, de 4.8.2023 Publicada no DOU de 7.8.2023
Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para estabelecer a inexistência de vínculo empregatício entre entidades religiosas ou instituições de ensino vocacional e seus ministros, membros ou quaisquer outros que a eles se equiparem .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14647.htm
L14647Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.647, DE 4 DE AGOSTO DE 2023Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para estabelecer a inexistência de vínculo empregatício entre entidades religiosas ou instituições de ensino vocacional e seus ministros, membros ou quaisquer outros que a eles se equiparem.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º O art. 442 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada peloDecreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 2º e 3º, numerando-se o atual parágrafo único como § 1º:“Art. 442. .....................................................................................................................§ 1º...............................................................................................................................§ 2º Não existe vínculo empregatício entre entidades religiosas de qualquer denominação ou natureza ou instituições de ensino vocacional e ministros de confissão religiosa, membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, ou quaisquer outros que a eles se equiparem, ainda que se dediquem parcial ou integralmente a atividades ligadas à administração da entidade ou instituição a que estejam vinculados ou estejam em formação ou treinamento.§ 3º O disposto no § 2º não se aplica em caso de desvirtuamento da finalidade religiosa e voluntária.” (NR).Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 4 de  agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 7.8.2023.*
2,023
Lei nº 14.646, de 2.8.2023 Publicada no DOU de 3.8.2023
Confere ao Município de Lagoa Dourada, no Estado de Minas Gerais, o título de Capital Nacional do Rocambole .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14646.htm
L14646Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.646, DE 2 DE AGOSTO DE 2023Confere ao Município de Lagoa Dourada, no Estado de Minas Gerais, o título de Capital Nacional do Rocambole.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica conferido ao Município de Lagoa Dourada, no Estado de Minas Gerais, o título de Capital Nacional do RocamboleArt. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 2 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 3.8.2023.*
2,023
Lei nº 14.645, de 2.8.2023 Publicada no DOU de 3.8.2023
Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para dispor sobre a educação profissional e tecnológica e articular a educação profissional técnica de nível médio com programas de aprendizagem profissional, e a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para dispor sobre isenção do cômputo de determinados rendimentos no cálculo da renda familiar per capita para efeitos da concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) . Mensagem de veto
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14645.htm
L14645Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.645, DE 2 DE AGOSTO DE 2023Mensagem de vetoAltera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para dispor sobre a educação profissional e tecnológica e articular a educação profissional técnica de nível médio com programas de aprendizagem profissional, e a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para dispor sobre isenção do cômputo de determinados rendimentos no cálculo da renda familiarper capitapara efeitos da concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC).O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Esta Lei altera aLei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para dispor sobre a educação profissional e tecnológica e articular a educação profissional técnica de nível médio com programas de aprendizagem profissional, e a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para dispor sobre isenção do cômputo de determinados rendimentos no cálculo da renda familiarper capitapara efeitos da concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC).Art. 2º ALei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 9º ............................................................................................................................................................................................................................................................................VII-A- assegurar, em colaboração com os sistemas de ensino, processo nacional de avaliação das instituições e dos cursos de educação profissional técnica e tecnológica;.........................................................................................................................................” (NR)“Art. 36-B. .......................................................................................................................................................................................................................................................................§ 1º...............................................................................................................................§ 2º As formas referidas nos incisos I e II docaputdeste artigo poderão também ser oferecidas em articulação com a aprendizagem profissional, nos termos da Lei nº 10.097, de 19 de dezembro de 2000.§ 3º Quando a educação profissional técnica de nível médio for oferecida em articulação com a aprendizagem profissional, poderá haver aproveitamento:I - das atividades pedagógicas de educação profissional técnica de nível médio, para efeito de cumprimento do contrato de aprendizagem profissional, nos termos de regulamento;II - das horas de trabalho em aprendizagem profissional para efeito de integralização da carga horária do ensino médio, no itinerário da formação técnica e profissional ou na educação profissional técnica de nível médio, nos termos de regulamento.” (NR)“Art. 39. ..........................................................................................................................................................................................................................................................................§ 4ºAs instituições de educação superior deverão dar transparência e estabelecer critérios e procedimentos objetivos para o aproveitamento das experiências e dos conhecimentos desenvolvidos na educação profissional técnica de nível médio, sempre que o curso desse nível e o de nível superior sejam de áreas afins, nos termos de regulamento.” (NR)“Art. 42-A. A educação profissional e tecnológica organizada em eixos tecnológicos observará o princípio da integração curricular entre cursos e programas, de modo a viabilizar itinerários formativos contínuos e trajetórias progressivas de formação entre todos os níveis educacionais.§ 1º O itinerário contínuo de formação profissional e tecnológica é o percurso formativo estruturado de forma a permitir o aproveitamento incremental de experiências, certificações e conhecimentos desenvolvidos ao longo da trajetória individual do estudante.§ 2º O itinerário referido no § 1º deste artigo poderá integrar um ou mais eixos tecnológicos.§ 3º O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT) e o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (CNCST) orientarão a organização dos cursos e itinerários, segundo eixos tecnológicos, de forma a permitir sua equivalência para o aproveitamento de estudos entre os níveis médio e superior.§ 4º O Ministério da Educação, em colaboração com os sistemas de ensino, as instituições e as redes de educação profissional e tecnológica e as entidades representativas de empregadores e trabalhadores, observadas a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e a dinâmica do mundo do trabalho, manterá e periodicamente atualizará os catálogos referidos no § 3º deste artigo.”“Art. 42-B. A oferta de educação profissional técnica e tecnológica será orientada pela avaliação da qualidade das instituições e dos cursos referida no inciso VII-A docaputdo art. 9º desta Lei, que deverá considerar as estatísticas de oferta, fluxo e rendimento, a aprendizagem dos saberes do trabalho, a aderência da oferta ao contexto social, econômico e produtivo local e nacional, a inserção dos egressos no mundo do trabalho e as condições institucionais de oferta.”Art. 3º (VETADO).Art. 4º A União, em colaboração com os Estados e o Distrito Federal, no prazo de 2 (dois) anos, contado da data de publicação desta Lei, formulará e implementará política nacional de educação profissional e tecnológica que, articulada com o Plano Nacional de Educação, contemplará as seguintes ações, sem prejuízo de outras:I - fomento à expansão da oferta de educação profissional e tecnológica em instituições públicas e privadas, consideradas as necessidades regionais;II - estímulo à realização contínua de estudos e de projetos inovadores que articulem a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica às necessidades do mundo do trabalho;III - participação ativa do setor produtivo na formação e na empregabilidade dos egressos da educação profissional e tecnológica;IV - articulação entre as instituições formadoras, o setor produtivo e os órgãos públicos responsáveis pela política de educação profissional e tecnológica;V - integração curricular entre cursos e programas como forma de viabilizar itinerários formativos e trajetórias progressivas de formação profissional e tecnológica;VI - fomento à capacitação digital na educação profissional e tecnológica, de forma a promover a especialização em tecnologias e aplicações digitais;VII - atuação conjunta entre a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e as secretarias estaduais de educação ou os órgãos equivalentes responsáveis pela formação profissional e tecnológica;VIII - instituição de instância tripartite de governança da política e de suas ações, com representação paritária dos gestores da educação, das instituições formadoras e do setor produtivo.Parágrafo único. O descumprimento das ações previstas neste artigo ensejará ação civil pública, nos termos daLei nº 7.347, de 24 de julho de 1985.Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 2 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAJosé Wellington Barroso de Araujo DiasFernando HaddadGeraldo José Rodrigues Alckmin FilhoFlávio Dino de Castro e CostaSimone Nassar TebetEste texto não substitui o publicado no DOU de 3.8.2023.*
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Lei nº 14.644, de 2.8.2023 Publicada no DOU de 3.8.2023
Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para prever a instituição de Conselhos Escolares e de Fóruns dos Conselhos Escolares .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14644.htm
L14644Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.644, DE 2 DE AGOSTO DE 2023Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para prever a instituição de Conselhos Escolares e de Fóruns dos Conselhos Escolares.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º ALei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 3º ............................................................................................................................................................................................................................................................................VIII –gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos respectivos Estados e Municípios e do Distrito Federal;.........................................................................................................................................” (NR)“Art. 10. ..........................................................................................................................................................................................................................................................................VIII– instituir, na forma da lei de que trata o art. 14, Conselhos Escolares e Fóruns dos Conselhos Escolares.........................................................................................................................................” (NR)“Art. 11. ..........................................................................................................................................................................................................................................................................VII– instituir, na forma da lei de que trata o art. 14, Conselhos Escolares e Fóruns dos Conselhos Escolares.........................................................................................................................................” (NR)“Art. 12. ..........................................................................................................................................................................................................................................................................XII– instituir, na forma da lei de que trata o art. 14, os Conselhos Escolares.” (NR)“Art. 14. Lei dos respectivos Estados e Municípios e do Distrito Federal definirá as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:..................................................................................................................................................II –participação das comunidades escolar e local em Conselhos Escolares e em Fóruns dos Conselhos Escolares ou equivalentes.§ 1ºO Conselho Escolar, órgão deliberativo, será composto do Diretor da Escola, membro nato, e de representantes das comunidades escolar e local, eleitos por seus pares nas seguintes categorias:I – professores, orientadores educacionais, supervisores e administradores escolares;II – demais servidores públicos que exerçam atividades administrativas na escola;III – estudantes;,IV – pais ou responsáveis;V – membros da comunidade local.§ 2º O Fórum dos Conselhos Escolares é um colegiado de caráter deliberativo que tem como finalidades o fortalecimento dos Conselhos Escolares de sua circunscrição e a efetivação do processo democrático nas unidades educacionais e nas diferentes instâncias decisórias, com vistas a melhorar a qualidade da educação, norteado pelos seguintes princípios:I – democratização da gestão;II – democratização do acesso e permanência;III – qualidade social da educação.§ 3º O Fórum dos Conselhos Escolares será composto de:I – 2 (dois) representantes do órgão responsável pelo sistema de ensino;II – 2 (dois) representantes de cada Conselho Escolar da circunscrição de atuação do Fórum dos Conselhos Escolares.” (NR)“Art. 90-A. Até a entrada em vigor da lei de que trata o art. 14, os Conselhos Escolares e os Fóruns dos Conselhos Escolares já instituídos continuarão a observar as normas expedidas pelos respectivos sistemas de ensino.”Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 2 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVACamilo Sobreira de SantanaFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 3.8.2023.*
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Lei nº 14.643, de 2.8.2023 Publicada no DOU de 3.8.2023
Autoriza o Poder Executivo a implantar serviço de monitoramento de ocorrências de violência escolar .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14643.htm
L14643Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.643, DE 2 DE AGOSTO DE 2023RegulamentoAutoriza o Poder Executivo a implantar serviço de monitoramento de ocorrências de violência escolar.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a implantar, em articulação com os Estados, os Municípios e o Distrito Federal, o Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas (SNAVE).§ 1º O SNAVE atuará, prioritariamente, na:I – produção de estudos, levantamentos e mapeamentos de ocorrências de violência escolar;II – sistematização e divulgação de medidas e soluções de gestão eficazes no combate à violência escolar;III – promoção de programas educacionais e sociais direcionados à formação de uma cultura de paz;IV – prestação de assessoramento às escolas consideradas violentas, nos termos de regulamento;V – prestação de apoio psicossocial a membros da comunidade escolar vítimas de violência nas dependências de estabelecimento de ensino ou em seu entorno.§ 2º O SNAVE será operado em solução de informática que viabilize a integração e o tratamento de informações recebidas por telefone, fixo ou móvel, correio eletrônico, sítios na rede mundial de computadores e outras mídias.Art. 2º O Poder Executivo ficará responsável por instalar, no âmbito do SNAVE, número de telefone de acesso gratuito a qualquer localidade do País, para recebimento de denúncias de violência escolar ou risco iminente de sua ocorrência.Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 2 de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAMargareth Menezes da Purificação CostaSilvio Luiz de AlmeidaCamilo Sobreira de SantanaFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 3.8.2023.*
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Lei nº 14.642, de 1º.8.2023 Publicada no DOU de 2.8.2023
Denomina João Batista Menegatti o viaduto localizado na rodovia BR-282, na travessia urbana do Município de Xanxerê, Estado de Santa Catarina .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14642.htm
L14642Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.642, DE 1º DE AGOSTO DE 2023Denomina João Batista Menegatti o viaduto localizado na rodovia BR-282, na travessia urbana do Município de Xanxerê, Estado de Santa Catarina.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º O viaduto localizado na rodovia BR-282, na travessia urbana do Município de Xanxerê, Estado de Santa Catarina, passa a ser denominado João Batista Menegatti.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 1º de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 2.8.2023e republicado em 3.8.2023.*
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Lei nº 14.641, de 1º.8.2023 Publicada no DOU de 2.8.2023
Declara manifestação da cultura nacional a tradição do uso, em romarias religiosas, do transporte conhecido como “pau de arara” .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14641.htm
L14641Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.641, DE 1º DE AGOSTO DE 2023Declara manifestação da cultura nacional a tradição do uso, em romarias religiosas, do transporte conhecido como “pau de arara”.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1ºFica declarada manifestação da cultura nacional a tradição do uso do transporte de passageiros em compartimentos de carga, conhecido como “pau de arara”, em romarias religiosas.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 1º de agosto de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAMargareth Menezes da Purificação CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 2.8.2023.*
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Lei nº 14.640, de 31.7.2023 Publicada no DOU de 1º.8.2023
Institui o Programa Escola em Tempo Integral; e altera a Lei nº 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, a Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, e a Lei nº 14.172, de 10 de junho de 2021 . Mensagem de veto
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14640.htm
L14640Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.640, DE 31 DE JULHO DE 2023Mensagem de vetoInstitui o Programa Escola em Tempo Integral; e altera a Lei nº 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, a Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, e a Lei nº 14.172, de 10 de junho de 2021.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica instituído o Programa Escola em Tempo Integral, no âmbito do Ministério da Educação, com a finalidade de fomentar a criação de matrículas na educação básica em tempo integral.Art. 2º O Programa Escola em Tempo Integral compreenderá estratégias de assistência técnica e financeira para induzir a criação de matrículas na educação básica em tempo integral em todas as redes e sistemas de ensino, na forma desta Lei.Parágrafo único. As estratégias direcionadas à indução de matrículas de ensino médio em tempo integral articulado à educação profissional técnica poderão utilizar-se da sistemática prevista no programa de que trata aLei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011, na forma prevista em ato do Ministro de Estado da Educação.Art. 3º A União é autorizada a transferir os recursos aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para fomentar a criação de matrículas na educação básica em tempo integral, conforme disponibilidade orçamentária.§ 1º Para os fins do disposto nesta Lei, consideram-se matrículas em tempo integral aquelas em que o estudante permanece na escola ou em atividades escolares por tempo igual ou superior a 7 (sete) horas diárias ou a 35 (trinta e cinco) horas semanais, em 2 (dois) turnos, desde que não haja sobreposição entre os turnos, durante todo o período letivo.§ 2º Consideram-se novas matrículas aquelas criadas ou aquelas convertidas de jornada parcial para jornada integral a partir de janeiro de 2023.§ 3º A criação de matrículas na educação básica em tempo integral:I - considerará o disposto nos§§ 3ºe4º do art. 7º da Lei nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020;II - ocorrerá obrigatoriamente em escolas com propostas pedagógicas alinhadas à Base Nacional Comum Curricular e às disposições daLei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), e concebidas para oferta em jornada em tempo integral na perspectiva da educação integral; eIII - priorizará as escolas que atendam estudantes em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica.IV – priorizará os estabelecimentos de ensino que ofertem matrículas de ensino médio articuladas com a educação profissional e tecnológica, nas modalidades integrada ou concomitante.(Incluído pela Lei nº 14.945, de 2024)§ 4º As matrículas de ensino médio em tempo integral articuladas com a educação profissional e tecnológica, fomentadas e criadas conforme disposto nesta Lei, serão priorizadas no âmbito da ação prevista noinciso I docaputdo art. 4º da Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011.(Incluído pela Lei nº 14.945, de 2024)Art. 4º O fomento instituído pelo Programa Escola em Tempo Integral compreenderá o período entre a pactuação da nova matrícula na educação básica em tempo integral no sistema do Ministério da Educação e o início do recebimento dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), de que trata aLei nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020.Art. 5º As transferências de recursos serão realizadas em 2 (duas) parcelas, após as seguintes etapas:I - pactuação pelo ente federativo com o Ministério da Educação das novas matrículas na educação básica em tempo integral; eII - declaração pelo ente federativo da criação das matrículas no sistema do Ministério da Educação.§ 1º O número máximo de novas matrículas a serem pactuadas em cada ente federado será limitado, em uma primeira oferta do Programa Escola em Tempo Integral, por distribuição definida pelo Ministério da Educação, consideradas a proporção já existente de matrículas em tempo integral na rede pública do ente, as necessidades de atingimento da respectiva meta do Plano Nacional de Educação e a disponibilidade de recursos para o Programa.§ 2º Não preenchido o número máximo de novas matrículas na forma do § 1º deste artigo, haverá nova oferta, com prioridade para os entes federados que manifestem interesse em ampliar suas matrículas em tempo integral além do limite definido na primeira oferta e cujas redes apresentem menor proporção de matrículas em tempo integral.§ 3º A matrícula pactuada e declarada no sistema do Ministério da Educação deverá ser registrada no Censo Escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) subsequentemente à criação, sob pena de devolução dos recursos já recebidos.§ 4º As transferências de recursos considerarão exclusivamente as matrículas presenciais nos respectivos âmbitos de atuação prioritária dos entes federativos, nos termos dos§§ 2ºe3º do art. 211 da Constituição Federal.§ 5º É vedada a inclusão de matrículas já computadas como de tempo integral no âmbito do Fundeb.§ 6º Não serão consideradas as matrículas computadas no âmbito dos programas de que tratam aLei nº 12.499, de 29 de setembro de 2011, aLei nº 12.722, de 3 de outubro de 2012, e aLei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017.Art. 6º Os recursos financeiros de que trata esta Lei serão aplicados exclusivamente em despesas para a manutenção e para o desenvolvimento do ensino, na forma prevista noart. 70 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), observado o disposto noinciso X docaputdo art. 167 da Constituição Federal.Art. 7º Serão adotados os seguintes parâmetros para o cálculo do valor do fomento de que trata esta Lei:I - o número de novas matrículas em tempo integral, de modo a considerar, para cada ente federativo, o percentual de matrículas na educação básica em tempo integral computado no Censo Escolar;II - o valor anual mínimo por aluno (VAAF-MIN) da matrícula em tempo integral da educação básica, equalizado com base na diferença entre o valor anual total por aluno (VAAT) da respectiva rede e o VAAT mínimo nacional, calculados nos termos daLei nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020;III - (VETADO).§ 1º O valor anual mínimo por aluno do fomento, referido no inciso II docaputdeste artigo, não poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do VAAF-MIN correspondente à matrícula em tempo integral da educação básica, e o valor anual máximo por aluno do fomento será igual ao valor desse VAAF-MIN.§ 2º Ato do Ministro de Estado da Educação regulamentará os parâmetros de que trata este artigo.Art. 8º A transferência dos recursos financeiros no âmbito do Programa Escola em Tempo Integral será efetivada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), dispensada a celebração de convênio, de acordo, de contrato, de ajuste ou de outro instrumento congênere, por meio de depósito em conta corrente específica do ente federativo.§ 1º Ato do Conselho Deliberativo do FNDE disporá sobre os critérios operacionais de distribuição, de repasse, de execução e de prestação de contas do apoio financeiro.§ 2º A aprovação da prestação de contas terá como referência a comprovação, por meio do Censo Escolar, do cumprimento das metas pactuadas de criação de novas matrículas em tempo integral.Art. 9º O acompanhamento e o controle social sobre a aplicação dos recursos transferidos no âmbito do Programa Escola em Tempo Integral serão exercidos pelos Estados, pelo Distrito Federal, pelos Municípios e pelos respectivos conselhos previstos noart. 33 da Lei nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020.Art. 10. O Ministério da Educação manterá e coordenará, em colaboração com os entes federados subnacionais, sistema de monitoramento e avaliação anuais da eficácia quantitativa e qualitativa do Programa Escola em Tempo Integral.Art. 11. O apoio financeiro para a criação de novas matrículas em tempo integral na educação básica correrá à conta de dotação específica consignada no orçamento do Ministério da Educação, observados os limites de disponibilidade orçamentária e financeira anual.Art. 12. Os valores transferidos em decorrência desta Lei não serão considerados pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios para fins de cumprimento do disposto noart. 212 da Constituição Federal.Art. 13. A assistência técnica referida no art. 2º desta Lei abrangerá ações que visem, entre outros fins:I - ao aprimoramento da eficiência alocativa das redes;II - à reorientação curricular para a educação integral;III - à diversificação de materiais pedagógicos;IV - à criação de indicadores de avaliação contínua.Art. 14. O inciso IV docaputdo art. 2º daLei nº 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 2º ................................................................................................................................................................................................................................IV –até o valor de R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) mensais, para participantes de projetos de pesquisa e de desenvolvimento de metodologias educacionais na área de formação inicial e continuada de professores de educação básica, exigida formação mínima em nível superior e experiência de 3 (três) anos no magistério.......................................................................................................................................” (NR)Art. 15. ALei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 14. ...............................................................................................................................................................................................................................§ 3ºOs recursos transferidos nos termos docaputdeste artigo poderão ser aplicados nas despesas de manutenção e desenvolvimento previstas noart. 70 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), das escolas públicas participantes da Política de Fomento.§ 4º (VETADO).§ 5º (VETADO).” (NR)“Art. 17. .................................................................................§ 1º .......................................................................................§ 2º Ficam os Estados e o Distrito Federal autorizados a realizar a execução descentralizada dos recursos financeiros recebidos em decorrência do disposto nesta Lei, por meio de repasse às unidades escolares.” (NR)Art. 16. ALei nº 14.172, de 10 de junho de 2021, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 1ºEsta Lei dispõe sobre a assistência da União aos Estados e ao Distrito Federal para a garantia de acesso à internet, com fins educacionais, aos estabelecimentos de ensino, aos alunos e aos professores da educação básica pública, nos termos doinciso III docaputdo art. 9º da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).” (NR)“Art. 2ºA União entregará aos Estados e ao Distrito Federal o valor de R$ 3.501.597.083,20 (três bilhões, quinhentos e um milhões, quinhentos e noventa e sete mil e oitenta e três reais e vinte centavos) para aplicação, pelos Poderes Executivos estaduais e do Distrito Federal, em ações para a garantia do acesso à internet, com fins educacionais, aos estabelecimentos de ensino, aos alunos e aos professores da rede pública de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em virtude da calamidade pública decorrente da Covid-19.§ 1ºSerão prioritariamente atendidos pelas ações de que trata ocaputdeste artigo os estabelecimentos de ensino com alunos pertencentes a famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e os localizados nas comunidades indígenas e quilombolas.................................................................................................................................................§ 3ºOs recursos a que se refere ocaputdeste artigo, transferidos pela União aos Estados e ao Distrito Federal, que não forem aplicados até 31 de dezembro de 2026, após atendidas as finalidades previstas no art. 3º desta Lei, ou que forem aplicados em desconformidade com o disposto nesta Lei, serão restituídos, na forma de regulamento, aos cofres da União até o dia 31 de março de 2027.” (NR)“Art. 3ºOs recursos de que trata o art. 2º desta Lei deverão atender às seguintes finalidades:................................................................................................................................................II –aquisição de dispositivos eletrônicos e terminais portáteis que possibilitem acesso a rede de dados móveis ou a rede sem fio para uso pelos beneficiários desta Lei nos estabelecimentos públicos de ensino ou fora deles;III – contratação de serviços de acesso à internet em banda larga, por prestadoras autorizadas, e de conexão de espaços dos estabelecimentos públicos de ensino a uma rede sem fio;IV – aquisição de equipamentos necessários para a conexão de ambientes de estabelecimentos públicos de ensino a redes sem fio.................................................................................................................................................§ 4ºOs Estados poderão atuar em regime de colaboração com seus Municípios, com prestação de apoio técnico e financeiro para o atendimento dos beneficiários previstos no art. 2º desta Lei.................................................................................................................................................§ 6º (Revogado).” (NR)“Art. 6º-A. Os planos de ação referentes aos recursos de que trata esta Lei repassados e não executados pelos Estados e pelo Distrito Federal, incluídos os rendimentos financeiros, deverão ser repactuados com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para adequação aos termos dos arts. 2º e 3º desta Lei, consideradas as necessidades dos Municípios daqueles Estados.Parágrafo único. Os termos da repactuação referida nocaputdeste artigo serão previamente analisados pelo Ministério da Educação e pelo FNDE.”Art. 17. Revoga-se o§ 6º do art. 3º da Lei nº 14.172, de 10 de junho de 2021.Art. 18. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 31 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFernando HaddadCamilo Sobreira de SantanaFlávio Dino de Castro e CostaSimone Nassar TebetEste texto não substitui o publicado no DOU de 1º.8.2023.*
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Lei nº 14.639, de 25.7.2023 Publicada no DOU de 26.7.2023
Institui a Política Nacional de Incentivo à Produção Melífera e ao Desenvolvimento de Produtos e Serviços Apícolas e Meliponícolas de Qualidade .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14639.htm
L14639Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.639, DE 25 DE JULHO DE 2023Institui a Política Nacional de Incentivo à Produção Melífera e ao Desenvolvimento de Produtos e Serviços Apícolas e Meliponícolas de Qualidade.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Esta Lei institui política nacional para incentivar a produção melífera de abelhas exóticas do gêneroApise das abelhas sem ferrão nativas brasileiras, bem como o desenvolvimento de produtos e serviços apícolas e meliponícolas de qualidade, com o objetivo de promover mais eficiência econômica à apicultura e à meliponicultura nacionais e de garantir elevado padrão de qualidade dos produtos e serviços ofertados ao consumidor.Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, consideram-se de qualidade os serviços e os produtos apícolas e meliponícolas que atendam aos requisitos definidos em regulamento, em especial quanto aos aspectos físicos, químicos, organolépticos e de sanidade.Art. 2º Fica instituída a Política Nacional de Incentivo à Produção Melífera e ao Desenvolvimento de Produtos e Serviços Apícolas e Meliponícolas de Qualidade, cujas diretrizes são:I - sustentabilidade ambiental, social e econômica da atividade apícola e meliponícola, com ênfase nas ações de promoção da sanidade das colônias de abelhas de espécies melíferas;II - geração e difusão de tecnologias de produção, manejo, colheita e armazenamento que proporcionem melhorias na qualidade dos produtos e serviços apícolas e meliponícolas;III - aproveitamento da diversidade ambiental, cultural e climática do País;IV - redução das desigualdades regionais, por intermédio do fomento à economia local;V - integração entre políticas públicas federais, estaduais, municipais e distritais, e dessas com ações do setor privado;VI - valorização da atividade dos diferentes agentes que atuam na cadeia produtiva;VII - processamento do produtoin naturae agregação de valor a ele;VIII - coordenação e integração das atividades dos diferentes elos da cadeia produtiva;IX - rastreabilidade dos produtos ofertados à população.Art. 3º São instrumentos da Política de que trata esta Lei:I - o crédito rural para a produção, o manejo, o processamento e a comercialização;II - a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico;III - a assistência técnica e a extensão rural;IV - o seguro rural;V - a capacitação gerencial e a formação de mão de obra qualificada;VI - o associativismo, o cooperativismo e os arranjos produtivos locais;VII - as certificações de origem, social e ambiental;VIII - a instituição de selo que ateste a qualidade de produtos e serviços;IX - os fóruns, as câmaras e os conselhos setoriais, públicos e privados;X - a difusão das informações de mercado.Art. 4º Na execução da Política de que trata esta Lei, os órgãos competentes deverão:I - estabelecer parcerias com entidades públicas e privadas;II - considerar as reivindicações e as sugestões de representantes do setor e dos consumidores;III - apoiar o comércio interno e externo de produtos e serviços apícolas e meliponícolas;IV - estimular o desenvolvimento de produtos direcionados ao atendimento das demandas do mercado;V - incentivar a utilização de abelhas melíferas na polinização de pomares;VI - fomentar o manejo adequado, o melhoramento genético de espécies melíferas e a pesquisa e a inovação na cadeia produtiva, com vistas a aumentar a eficiência econômica da atividade;VII - promover o uso de boas práticas na produção e no processamento dos produtos apícolas e meliponícolas;VIII - estimular e apoiar a organização e a participação de produtores em entidades de classe, cooperativas, associações e demais grupos de interesse comum;IX - ofertar linhas de crédito para o financiamento da produção, da comercialização e do processamento de produtos apícolas e meliponícolas em condições adequadas de taxas de juros e prazos de pagamento.Parágrafo único. Terão prioridade de acesso às linhas de crédito de que trata o inciso IX docaputdeste artigo:I - os agricultores familiares, os miniprodutores rurais e os pequenos e médios produtores rurais;II - os produtores organizados em associações, cooperativas ou arranjos produtivos locais que agreguem valor a produtos apícolas e meliponícolas, inclusive por meio de certificações de qualidade, de origem ou de produção orgânica ou, ainda, por meio de selos sociais ou de comércio justo.Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 25 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAIraja Rezende de LacerdaAntônio Waldez Góes da SilvaEste texto não substitui o publicado no DOU de 26.7.2023e retificado no DOU de 27.7.2023*
2,023
Lei nº 14.638, de 25.7.2023 Publicada no DOU de 26.7.2023
Confere ao Município de Canguçu, no Estado do Rio Grande do Sul, o título de Capital Nacional da Agricultura Familiar .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14638.htm
L14638Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.638, DE 25 DE JULHO DE 2023Confere ao Município de Canguçu, no Estado do Rio Grande do Sul, o título de Capital Nacional da Agricultura Familiar.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1ºFica conferido ao Município de Canguçu, no Estado do Rio Grande do Sul, o título de Capital Nacional da Agricultura Familiar.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 25 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 26.7.2023.*
2,023
Lei nº 14.637, de 25.7.2023 Publicada no DOU de 26.7.2023
Institui a Política Nacional de Incentivo à Cultura de Flores e de Plantas Ornamentais de Qualidade .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14637.htm
L14637Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.637, DE 25 DE JULHO DE 2023Institui a Política Nacional de Incentivo à Cultura de Flores e de Plantas Ornamentais de Qualidade.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica instituída a Política Nacional de Incentivo à Cultura de Flores e de Plantas Ornamentais de Qualidade, com o objetivo de fomentar a produção de flores e de plantas ornamentais no Brasil, bem como a sua comercialização nos mercados interno e externo.Art. 2º São diretrizes da Política Nacional de Incentivo à Cultura de Flores e de Plantas Ornamentais de Qualidade:I - a sustentabilidade econômica e socioambiental da floricultura nacional;II - o desenvolvimento tecnológico da floricultura;III - o aproveitamento da diversidade cultural, biológica, ambiental, de solos e de climas do País, para a produção de flores e de plantas ornamentais de qualidade;IV - a adequação da ação governamental às peculiaridades e diversidades regionais;V - a articulação e a colaboração entre os entes públicos federais, estaduais, municipais e distritais e o setor privado; eVI - o estímulo às economias locais e a redução das desigualdades regionais.Art. 3º São instrumentos da Política Nacional de Incentivo à Cultura de Flores e de Plantas Ornamentais de Qualidade:I - o crédito rural para produção e comercialização;II - a pesquisa agrícola e o desenvolvimento tecnológico;III - a assistência técnica e a extensão rural;IV - o seguro rural;V - a capacitação gerencial e a formação de mão de obra qualificada;VI - o associativismo, o cooperativismo e os arranjos produtivos locais;VII - as certificações de origem, social e de qualidade dos produtos;VIII - a difusão das informações de mercado; eIX - os fóruns, as câmaras e os conselhos setoriais, públicos e privados.Art. 4º Na execução da Política de que trata esta Lei, os órgãos competentes devem:I - estabelecer parcerias com entidades públicas e privadas;II - considerar as reivindicações e as sugestões do setor de floricultura e dos consumidores;III - apoiar o comércio externo de flores por meio de incentivos à participação dos produtores em feiras internacionais e na realização de estudos de mercado e de logística;IV - estimular investimentos produtivos direcionados ao atendimento das demandas do mercado de flores;V - fomentar a pesquisa com vistas ao desenvolvimento de variedades melhoradas de flores e de tecnologias de produção que promovam a elevação da qualidade dos produtos;VI - estabelecer e difundir boas práticas agrícolas;VII - adotar ações fitossanitárias com o objetivo de elevar a qualidade da produção de flores;VIII - incentivar e apoiar a organização dos produtores de flores e de plantas ornamentais;IX - ofertar linhas de crédito e de financiamento para a produção e a comercialização de flores e de plantas ornamentais, em condições adequadas de taxas de juros e prazos de financiamento;X - estimular a pesquisa, a produção e a comercialização de espécies nativas brasileiras pouco conhecidas ou exploradas, para a valorização e a divulgação da biodiversidade do País;XI - estimular a descentralização produtiva e comercial, com a consolidação e o fortalecimento de polos regionais; eXII - estimular a diversificação do consumo de flores e de plantas ornamentais mais adaptadas aos gostos e às culturas regionais, com valorização dos produtos da sociobiodiversidade associados à conservação e ao uso sustentável dos recursos naturais.Parágrafo único. Terão prioridade de acesso ao crédito e ao financiamento de que trata o inciso IX docaputdeste artigo:I - os agricultores familiares e os pequenos e médios produtores rurais; eII - os agricultores organizados em associações, cooperativas ou arranjos produtivos locais que agreguem valor às flores produzidas, inclusive por meio de certificações de qualidade, de origem e de produção orgânica ou, ainda, por meio de selos sociais ou de comércio justo.Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 25 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAIraja Rezende de LacerdaEste texto não substitui o publicado no DOU de 26.7.2023.*
2,023
Lei nº 14.636, de 25.7.2023 Publicada no DOU de 26.7.2023
Confere o título de Capital Nacional do Agroturismo ao Município de Venda Nova do Imigrante, no Estado do Espírito Santo .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14636.htm
L14636Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.636, DE 25 DE JULHO DE 2023Confere o título de Capital Nacional do Agroturismo ao Município de Venda Nova do Imigrante, no Estado do Espírito Santo.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1ºFica conferido o título de Capital Nacional do Agroturismo ao Município de Venda Nova do Imigrante, no Estado do Espírito Santo.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 25 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVACelso Sabino de OliveiraEste texto não substitui o publicado no DOU de 26.7.2023.*
2,023
Lei nº 14.635, de 25.7.2023 Publicada no DOU de 26.7.2023
Inscreve o nome de Laudelina de Campos Melo no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14635.htm
L14635Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.635, DE 25 DE JULHO DE 2023Inscreve o nome de Laudelina de Campos Melo no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1ºFica inscrito o nome de Laudelina de Campos Melo no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília, Distrito Federal.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 25 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVASilvio Luiz de AlmeidaFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 26.7.2023.*
2,023
Lei nº 14.634, de 25.7.2023 Publicada no DOU de 26.7.2023
Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Educação, da Justiça e Segurança Pública, dos Transportes, e de Portos e Aeroportos, e de Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, crédito especial no valor de R$ 3.136.572.032,00, para os fins que especifica.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14634.htm
L14634Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.634, DE 25 DE JULHO DE 2023Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Educação, da Justiça e Segurança Pública, dos Transportes, e de Portos e Aeroportos, e de Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, crédito especial no valor de R$ 3.136.572.032,00, para os fins que especifica.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Fica aberto ao Orçamento Fiscal da União(Lei nº 14.535, de 17 de janeiro de 2023), em favor dos Ministérios da Educação, da Justiça e Segurança Pública, dos Transportes, e de Portos e Aeroportos, e de Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, crédito especial no valor de R$ 3.136.572.032,00 (três bilhões cento e trinta e seis milhões quinhentos e setenta e dois mil e trinta e dois reais), para atender às programações constantes do Anexo I.Art. 2º  Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º decorrem de anulação de dotações orçamentárias, conforme indicado no Anexo II.Art. 3º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 25 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVASimone Nassar TebetEste texto não substitui o publicado no DOU de 26.7.2023.ÓRGÃO: 26000 - Ministério da EducaçãoUNIDADE: 26423 - Instituto Federal de SergipeANEXO ICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (APLICAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0032Programa de Gestão e Manutenção do Poder Executivo9.000Atividades0032 216HAjuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos12 1229.0000032 216H 0028Ajuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos - No Estado de Sergipe12 1229.000Agente público beneficiado (unidade): 1F3-ODC290810009.000TOTAL - FISCAL9.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL9.000ÓRGÃO: 30000 - Ministério da Justiça e Segurança PúblicaUNIDADE: 30108 - Departamento de Polícia FederalANEXO ICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (APLICAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR5016Segurança Pública, Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e ao Crime Violento9.000.000Projetos5016 15WHConstrução da Superintendência Regional em Minas Gerais06 1819.000.0005016 15WH 2408Construção da Superintendência Regional em Minas Gerais - No Município de Belo Horizonte - MG06 1819.000.000Prédio construído (percentual de execução): 9F4-INV290014449.000.000TOTAL - FISCAL9.000.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL9.000.000ÓRGÃO: 39000 - Ministério dos TransportesUNIDADE: 39252 - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNITANEXO ICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (APLICAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR3006Transporte Terrestre e Trânsito127.103.032Projetos3006 108XImplantação de Postos de Pesagem26 78214.030.0003006 108X 0015Implantação de Postos de Pesagem - No Estado do Pará26 78230.000Posto implantado (unidade): 1F4-INV2900144430.0003006 108X 0052Implantação de Postos de Pesagem - No Estado de Goiás26 78214.000.000Posto implantado (unidade): 1F4-INV2900144414.000.0003006 112NConstrução de Ponte sobre o Rio Jaguarão (Fronteira Brasil/Uruguai) - na BR-116/RS26 78210.000.0003006 112N 0043Construção de Ponte sobre o Rio Jaguarão (Fronteira Brasil/Uruguai) - na BR-116/RS - No Estado do Rio Grande do Sul26 78210.000.000Obra executada (percentual): 40F4-INV2900144410.000.0003006 15ZVConstrução de Pontes - Trecho Rococó - São Francisco - na BR-210/RR26 78220.000.0003006 15ZV 0014Construção de Pontes - Trecho Rococó - São Francisco - na BR-210/RR - No Estado de Roraima26 78220.000.000Ponte construída (percentual de execução física): 90F4-INV2900144420.000.0003006 15ZWConstrução de Trecho Rodoviário - Paranã - Príncipe - na BR-010/TO26 78217.980.7803006 15ZW 0017Construção de Trecho Rodoviário - Paranã - Príncipe - na BR-010/TO - No Estado do Tocantins26 78217.980.780Trecho construído (quilômetro): 6F4-INV2900144417.980.7803006 7J39Construção de Trecho Rodoviário - Uiraúna - Poço Dantas - na BR-434/PB26 78292.2523006 7J39 0025Construção de Trecho Rodoviário - Uiraúna - Poço Dantas - na BR-434/PB - No Estado da Paraíba26 78292.252Trecho construído (quilômetro): 1F4-INV2900144492.2523006 7V18Construção de Trecho Rodoviário - Divisa GO/BA - Divisa BA/PI - na BR-020/BA26 78230.000.0003006 7V18 0029Construção de Trecho Rodoviário - Divisa GO/BA - Divisa BA/PI - na BR-020/BA - No Estado da Bahia26 78230.000.000Trecho construído (quilômetro): 12F4-INV2900144430.000.0003006 7XT1Adequação de Trecho Rodoviário - Entroncamento DF-001/240 - Entroncamento DF-180 - na BR-080/DF26 78235.000.0003006 7XT1 0053Adequação de Trecho Rodoviário - Entroncamento DF-001/240 - Entroncamento DF-180 - na BR-080/DF - No Distrito Federal26 78235.000.000Trecho adequado (quilômetro): 3F4-INV2900144435.000.000TOTAL - FISCAL127.103.032TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL127.103.032ÓRGÃO: 68000 - Ministério de Portos e AeroportosUNIDADE: 68213 - Agência Nacional de Aviação Civil - ANACANEXO ICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (APLICAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0032Programa de Gestão e Manutenção do Poder Executivo460.000Atividades0032 216HAjuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos26 122460.0000032 216H 0002Ajuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos - Exterior26 122460.000Agente público beneficiado (unidade): 4F3-ODC29001052460.000TOTAL - FISCAL460.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL460.000ÓRGÃO: 73000 - Transferências a Estados, Distrito Federal e MunicípiosUNIDADE: 73120 - Recursos sob Supervisão do Fundo Nacional de CulturaANEXO ICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (APLICAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0903Operações Especiais: Transferências Constitucionais e as Decorrentes de Legislação Específica3.000.000.000Operações Especiais0903 00UVImplementação da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura28 8453.000.000.0000903 00UV 0001Implementação da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura - Nacional28 8453.000.000.000Transferência efetivada (unidade): 1F3-ODC130014441.500.000.000F3-ODC140014441.500.000.000TOTAL - FISCAL3.000.000.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL3.000.000.000ÓRGÃO: 26000 - Ministério da EducaçãoUNIDADE: 26423 - Instituto Federal de SergipeANEXO IICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR5012Educação Profissional e Tecnológica9.000Atividades5012 2994Assistência aos Estudantes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica12 3639.0005012 2994 0028Assistência aos Estudantes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica - No Estado de Sergipe12 3639.000F3-ODC290010009.000TOTAL - FISCAL9.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL9.000ÓRGÃO: 30000 - Ministério da Justiça e Segurança PúblicaUNIDADE: 30108 - Departamento de Polícia FederalANEXO IICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR5016Segurança Pública, Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e ao Crime Violento9.000.000Atividades5016 2726Prevenção e Repressão ao Tráfico Ilícito de Drogas e a Crimes Praticados contra Bens, Serviços e Interesses da União06 1819.000.0005016 2726 0001Prevenção e Repressão ao Tráfico Ilícito de Drogas e a Crimes Praticados contra Bens, Serviços e Interesses da União - Nacional06 1819.000.000Operação realizada (unidade): 767F4-INV290014449.000.000TOTAL - FISCAL9.000.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL9.000.000ÓRGÃO: 39000 - Ministério dos TransportesUNIDADE: 39252 - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNITANEXO IICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR3006Transporte Terrestre e Trânsito127.103.032Atividades3006 219ZConservação e Recuperação de Ativos de Infraestrutura da União26 78220.000.0003006 219Z 0050Conservação e Recuperação de Ativos de Infraestrutura da União - Na Região Centro-Oeste26 78220.000.000Infraestrutura mantida (unidade): 90F4-INV2900144420.000.000Projetos3006 105SAdequação de Trecho Rodoviário - Divisa SE/BA - Entroncamento BR-324 - na BR-101/BA26 78230.000.0003006 105S 0029Adequação de Trecho Rodoviário - Divisa SE/BA - Entroncamento BR-324 - na BR-101/BA - No Estado da Bahia26 78230.000.000Trecho adequado (quilômetro): 12F4-INV2900144430.000.0003006 108XImplantação de Postos de Pesagem26 78214.030.0003006 108X 0021Implantação de Postos de Pesagem - No Estado do Maranhão26 78214.030.000Posto implantado (unidade): 1F4-INV2900144414.030.0003006 13OZConstrução de Trecho Rodoviário - Entroncamento TO-020 (Aparecida do Rio Negro) - Divisa TO/MA (Goiatins) - na BR-010/TO26 78217.980.7803006 13OZ 0017Construção de Trecho Rodoviário - Entroncamento TO-020 (Aparecida do Rio Negro) - Divisa TO/MA (Goiatins) - na BR-010/TO - No Estado do Tocantins26 78217.980.780Trecho construído (quilômetro): 6F4-INV2900144417.980.7803006 13YEAdequação de Trecho Rodoviário - Entroncamento BR-104/408/PB-095 (Campina Grande) - Entroncamento BR-110/361 (Patos) - na BR-230/PB26 78292.2523006 13YE 0025Adequação de Trecho Rodoviário - Entroncamento BR-104/408/PB-095 (Campina Grande) - Entroncamento BR-110/361 (Patos) - na BR-230/PB - No Estado da Paraíba26 78292.252Trecho adequado (quilômetro): 1F4-INV2900144492.2523006 7I71Construção de Contorno Rodoviário em Jataí - na BR-060/GO26 78215.000.0003006 7I71 5545Construção de Contorno Rodoviário em Jataí - na BR-060/GO - No Município de Jataí - GO26 78215.000.000Contorno construído (quilômetro): 1F4-INV2900144415.000.0003006 7L04Adequação de Trecho Rodoviário - Porto Alegre - Pelotas - na BR-116/RS26 7825.000.0003006 7L04 0043Adequação de Trecho Rodoviário - Porto Alegre - Pelotas - na BR-116/RS - No Estado do Rio Grande do Sul26 7825.000.000Trecho adequado (quilômetro): 39F4-INV290014445.000.0003006 7V99Construção de Trecho Rodoviário - Bonfim - Normandia - na BR-401/RR26 78220.000.0003006 7V99 0014Construção de Trecho Rodoviário - Bonfim - Normandia - na BR-401/RR - No Estado de Roraima26 78220.000.000Trecho construído (quilômetro): 2F4-INV2900144420.000.0003006 7X78Adequação de Trecho Rodoviário - São José dos Ausentes - Divisa RS/SC - na BR-285/RS26 7825.000.0003006 7X78 0043Adequação de Trecho Rodoviário - São José dos Ausentes - Divisa RS/SC - na BR-285/RS - No Estado do Rio Grande do Sul26 7825.000.000Trecho adequado (quilômetro): 1F4-INV290014445.000.000TOTAL - FISCAL127.103.032TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL127.103.032ÓRGÃO: 42000 - Ministério da CulturaUNIDADE: 42101 - Ministério da Cultura - Administração DiretaANEXO IICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR5025Cultura46.708.000Atividades5025 20ZGFormulação e Gestão da Política Cultural13 39225.468.0005025 20ZG 0001Formulação e Gestão da Política Cultural - Nacional13 39225.468.000Política implementada (unidade): 1F3-ODC2900144425.468.0005025 215GImplementação da Política Nacional de Cultura Viva13 39221.240.0005025 215G 0001Implementação da Política Nacional de Cultura Viva - Nacional13 39221.240.000Política implementada (unidade): 4F4-INV2900144421.240.000TOTAL - FISCAL46.708.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL46.708.000ÓRGÃO: 42000 - Ministério da CulturaUNIDADE: 42902 - Fundo Nacional de CulturaANEXO IICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR5025Cultura2.953.292.000Atividades5025 20ZFPromoção e Fomento à Cultura Brasileira13 392953.292.0005025 20ZF 0001Promoção e Fomento à Cultura Brasileira - Nacional13 392953.292.000Projeto apoiado (unidade): 1.800F3-ODC23001444476.646.000F3-ODC24001444476.646.0005025 8106Apoio a Projetos Audiovisuais Específicos - Fundo Setorial do Audiovisual13 3922.000.000.0005025 8106 0001Apoio a Projetos Audiovisuais Específicos - Fundo Setorial do Audiovisual - Nacional13 3922.000.000.000Projeto apoiado (unidade): 1F3-ODC230014441.000.000.000F3-ODC240014441.000.000.000TOTAL - FISCAL2.953.292.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL2.953.292.000ÓRGÃO: 68000 - Ministério de Portos e AeroportosUNIDADE: 68213 - Agência Nacional de Aviação Civil - ANACANEXO IICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0032Programa de Gestão e Manutenção do Poder Executivo460.000Atividades0032 216HAjuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos26 122460.0000032 216H 0001Ajuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos - Nacional26 122460.000Agente público beneficiado (unidade): 7F3-ODC29001052460.000TOTAL - FISCAL460.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL460.000*
2,023
Lei nº 14.633, de 25.7.2023 Publicada no DOU de 26.7.2023
Abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor de diversos órgãos do Poder Executivo e de Operações Oficiais de Crédito, crédito suplementar no valor de R$ 497.949.810,00, para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14633.htm
L14633Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.633, DE 25 DE JULHO DE 2023Abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor de diversos órgãos do Poder Executivo e de Operações Oficiais de Crédito, crédito suplementar no valor de R$ 497.949.810,00, para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Fica aberto aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União(Lei nº 14.535, de 17 de janeiro de 2023), em favor de diversos órgãos do Poder Executivo e de Operações Oficiais de Crédito, crédito suplementar no valor de R$ 497.949.810,00 (quatrocentos e noventa e sete milhões novecentos e quarenta e nove mil oitocentos e dez reais), para atender às programações constantes do Anexo I.Art. 2º  Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º decorrem de:I - incorporação de superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício de 2022, relativo a Recursos Próprios Livres da Unidade Organizacional, no valor de R$ 297.036.715,00 (duzentos e noventa e sete milhões trinta e seis mil setecentos e quinze reais); eII - anulação de dotações orçamentárias, no valor de R$ 200.913.095,00 (duzentos milhões novecentos e treze mil noventa e cinco reais), conforme indicado no Anexo II.Art. 3º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 25 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVASimone Nassar TebetEste texto não substitui o publicado no DOU de 26.7.2023.ÓRGÃO: 20000 - Presidência da RepúblicaUNIDADE: 20101 - Presidência da RepúblicaANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0032Programa de Gestão e Manutenção do Poder Executivo2.333.464Atividades0032 2000Administração da Unidade04 1222.333.4640032 2000 0001Administração da Unidade - Nacional04 1222.333.464F3-ODC290010002.333.464TOTAL - FISCAL2.333.464TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL2.333.464ÓRGÃO: 24000 - Ministério da Ciência, Tecnologia e InovaçãoUNIDADE: 24205 - Agência Espacial BrasileiraANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0032Programa de Gestão e Manutenção do Poder Executivo2.125.953Atividades0032 2000Administração da Unidade19 1222.125.9530032 2000 0001Administração da Unidade - Nacional19 1222.125.953F3-ODC290014442.125.953TOTAL - FISCAL2.125.953TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL2.125.953ÓRGÃO: 30000 - Ministério da Justiça e Segurança PúblicaUNIDADE: 30108 - Departamento de Polícia FederalANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0032Programa de Gestão e Manutenção do Poder Executivo4.000.000Atividades0032 216HAjuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos06 1224.000.0000032 216H 0001Ajuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos - Nacional06 1224.000.000Agente público beneficiado (unidade): 36F3-ODC290010194.000.0000909Operações Especiais: Outros Encargos Especiais35.000.000Operações Especiais0909 00UIIndenização pela Disponibilização Voluntária durante o Repouso Remunerado28 84635.000.0000909 00UI 0001Indenização pela Disponibilização Voluntária durante o Repouso Remunerado - Nacional28 84635.000.000F3-ODC2900144435.000.0005016Segurança Pública, Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e ao Crime Violento30.911.800Atividades5016 2726Prevenção e Repressão ao Tráfico Ilícito de Drogas e a Crimes Praticados contra Bens, Serviços e Interesses da União06 1811.911.8005016 2726 0001Prevenção e Repressão ao Tráfico Ilícito de Drogas e a Crimes Praticados contra Bens, Serviços e Interesses da União - Nacional06 1811.911.800F3-ODC290010501.911.800Projetos5016 15F9Aprimoramento da Infraestrutura da Polícia Federal06 18129.000.0005016 15F9 0001Aprimoramento da Infraestrutura da Polícia Federal - Nacional06 18129.000.000F4-INV2900101929.000.000TOTAL - FISCAL69.911.800TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL69.911.800ÓRGÃO: 32000 - Ministério de Minas e EnergiaUNIDADE: 32314 - Empresa de Pesquisa Energética - EPEANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0909Operações Especiais: Outros Encargos Especiais150.000Operações Especiais0909 00PNParticipação do Brasil, como País não Membro, em Atividades de Cooperação Econômica junto à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE e seus órgãos vinculados25 211150.0000909 00PN 0002Participação do Brasil, como País não Membro, em Atividades de Cooperação Econômica junto à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE e seus órgãos vinculados - Exterior25 211150.000F3-ODC25001000150.000TOTAL - FISCAL150.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL150.000ÓRGÃO: 39000 - Ministério dos TransportesUNIDADE: 39905 - Fundo Nacional de Segurança e Educação do Trânsito - FUNSETANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0032Programa de Gestão e Manutenção do Poder Executivo2.400.000Atividades0032 4641Publicidade de Utilidade Pública26 1312.400.0000032 4641 0001Publicidade de Utilidade Pública - Nacional26 1312.400.000F3-ODC290010202.400.0003006Transporte Terrestre e Trânsito1.900.000Atividades3006 20YZApoio ao Fortalecimento Institucional do Sistema Nacional de Trânsito26 4521.900.0003006 20YZ 0001Apoio ao Fortalecimento Institucional do Sistema Nacional de Trânsito - Nacional26 4521.900.000F3-ODC290010201.900.000TOTAL - FISCAL4.300.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL4.300.000ÓRGÃO: 42000 - Ministério da CulturaUNIDADE: 42203 - Fundação Cultural PalmaresANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR5025Cultura7.000.000Atividades5025 20ZFPromoção e Fomento à Cultura Brasileira13 3924.050.8015025 20ZF 0001Promoção e Fomento à Cultura Brasileira - Nacional13 3924.050.801F3-ODC290014444.050.8015025 20ZHPreservação do Patrimônio Cultural Brasileiro13 391977.2985025 20ZH 0001Preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro - Nacional13 391977.298F3-ODC29001444977.2985025 20ZMProdução e Difusão de Conhecimento na Área Cultural13 3921.971.9015025 20ZM 0001Produção e Difusão de Conhecimento na Área Cultural - Nacional13 3921.971.901F3-ODC290014441.971.901TOTAL - FISCAL7.000.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL7.000.000ÓRGÃO: 42000 - Ministério da CulturaUNIDADE: 42206 - Agência Nacional do Cinema - ANCINEANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0910Operações Especiais: Gestão da Participação em Organismos e Entidades Nacionais e Internacionais1.200.000Operações Especiais0910 00S0Contribuição ao Programa Ibermedia28 8461.200.0000910 00S0 0002Contribuição ao Programa Ibermedia - Exterior28 8461.200.000F3-ODC280010001.200.000TOTAL - FISCAL1.200.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL1.200.000ÓRGÃO: 42000 - Ministério da CulturaUNIDADE: 42207 - Instituto Brasileiro de MuseusANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR5025Cultura13.422.253Atividades5025 20ZFPromoção e Fomento à Cultura Brasileira13 39213.422.2535025 20ZF 0001Promoção e Fomento à Cultura Brasileira - Nacional13 39213.422.253F3-ODC2900144413.281.453F4-INV29001444140.800TOTAL - FISCAL13.422.253TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL13.422.253ÓRGÃO: 44000 - Ministério do Meio Ambiente e Mudança do ClimaUNIDADE: 44205 - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico - ANAANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0032Programa de Gestão e Manutenção do Poder Executivo13.559.177Atividades0032 2000Administração da Unidade18 12213.559.1770032 2000 0001Administração da Unidade - Nacional18 12213.559.177F3-ODC2900100013.559.177TOTAL - FISCAL13.559.177TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL13.559.177ÓRGÃO: 53000 - Ministério da Integração e do Desenvolvimento RegionalUNIDADE: 53101 - Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional - Administração DiretaANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR2217Desenvolvimento Regional, Territorial e Urbano27.000.000Atividades2217 20WQGestão de Políticas de Desenvolvimento Regional, Ordenamento Territorial e Irrigação04 1277.000.0002217 20WQ 0001Gestão de Políticas de Desenvolvimento Regional, Ordenamento Territorial e Irrigação - Nacional04 1277.000.000F3-ODC290010007.000.0002217 214SEstruturação e Dinamização de Atividades Produtivas - Rotas de Integração Nacional20 60820.000.0002217 214S 0001Estruturação e Dinamização de Atividades Produtivas - Rotas de Integração Nacional - Nacional20 60820.000.000F3-ODC2900100010.000.000F4-INV2900100010.000.000TOTAL - FISCAL27.000.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL27.000.000ÓRGÃO: 55000 - Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à FomeUNIDADE: 55101 - Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome - Adm. DiretaANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0032Programa de Gestão e Manutenção do Poder Executivo6.491.656Atividades0032 4641Publicidade de Utilidade Pública04 1316.491.6560032 4641 0001Publicidade de Utilidade Pública - Nacional04 1316.491.656F3-ODC290014446.491.6565031Proteção Social no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)4.690.000Atividades5031 8893Apoio à Organização, à Gestão e à Vigilância Social no Território, no âmbito do Sistema Único de Assistência Social - SUAS08 2444.690.0005031 8893 0001Apoio à Organização, à Gestão e à Vigilância Social no Território, no âmbito do Sistema Único de Assistência Social - SUAS - Nacional08 2444.690.000S3-ODC290014444.690.0005033Segurança Alimentar e Nutricional8.029.000Atividades5033 20GDInclusão Produtiva Rural08 2446.000.0005033 20GD 0001Inclusão Produtiva Rural - Nacional08 2446.000.000S3-ODC290014446.000.0005033 215IConsolidação da Implantação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN08 3062.029.0005033 215I 0001Consolidação da Implantação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN - Nacional08 3062.029.000S3-ODC230014441.408.000S4-INV24001444621.0005035Promoção de cidadania por meio do Auxílio Brasil e da articulação de Políticas Públicas8.232.044Atividades5035 21CPOperacionalização do Auxílio Emergencial para Enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional Decorrente do Coronavírus (Covid-19)08 1228.232.0445035 21CP 0001Operacionalização do Auxílio Emergencial para Enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional Decorrente do Coronavírus (covid-19) - Nacional08 1228.232.044S3-ODC290010022.810.000S3-ODC290014445.422.044TOTAL - FISCAL6.491.656TOTAL - SEGURIDADE20.951.044TOTAL - GERAL27.442.700ÓRGÃO: 74000 - Operações Oficiais de CréditoUNIDADE: 74919 - Recursos sob Supervisão do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste/FDCO - MDRANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR2217Desenvolvimento Regional, Territorial e Urbano297.036.715Operações Especiais2217 0E83Financiamento de Projetos do Setor Produtivo no âmbito do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste - FDCO (Lei Complementar nº 129, de 8 de janeiro de 2009)28 846297.036.7152217 0E83 0050Financiamento de Projetos do Setor Produtivo no âmbito do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste - FDCO (Lei Complementar nº 129, de 8 de janeiro de 2009) - Na Região Centro-Oeste28 846297.036.715F5-IFI09003050297.036.715TOTAL - FISCAL297.036.715TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL297.036.715ÓRGÃO: 81000 - Ministério dos Direitos Humanos e da CidadaniaUNIDADE: 81101 - Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania - Administração DiretaANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR5034Proteção à Vida, Fortalecimento da Família, Promoção e Defesa dos Direitos Humanos para Todos32.467.748Atividades5034 21AQProteção do Direito à Vida14 42232.467.7485034 21AQ 0001Proteção do Direito à Vida - Nacional14 42232.467.748F3-ODC2900144432.467.748TOTAL - FISCAL32.467.748TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL32.467.748ÓRGÃO: 20000 - Presidência da RepúblicaUNIDADE: 20101 - Presidência da RepúblicaANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0032Programa de Gestão e Manutenção do Poder Executivo1.933.464Atividades0032 6662Formulação e Desenvolvimento de Políticas e Estratégias de Longo Prazo04 1221.933.4640032 6662 0001Formulação e Desenvolvimento de Políticas e Estratégias de Longo Prazo - Nacional04 1221.933.464F3-ODC290010001.933.4642201Brasil Moderniza400.000Atividades2201 21ANCoordenação, Elaboração e Proposições para Modernização do Estado04 122400.0002201 21AN 0001Coordenação, Elaboração e Proposições para Modernização do Estado - Nacional04 122400.000F3-ODC29001000400.000TOTAL - FISCAL2.333.464TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL2.333.464ÓRGÃO: 24000 - Ministério da Ciência, Tecnologia e InovaçãoUNIDADE: 24205 - Agência Espacial BrasileiraANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR2207Programa Espacial Brasileiro2.125.953Atividades2207 21AGDesenvolvimento de Sistemas Espaciais19 5722.125.9532207 21AG 0001Desenvolvimento de Sistemas Espaciais - Nacional19 5722.125.953F3-ODC290014442.125.953TOTAL - FISCAL2.125.953TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL2.125.953ÓRGÃO: 30000 - Ministério da Justiça e Segurança PúblicaUNIDADE: 30108 - Departamento de Polícia FederalANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0910Operações Especiais: Gestão da Participação em Organismos e Entidades Nacionais e Internacionais1.911.800Operações Especiais0910 0122Contribuição à Organização Internacional de Polícia Criminal - INTERPOL (MJ)28 8461.911.8000910 0122 0002Contribuição à Organização Internacional de Polícia Criminal -INTERPOL(MJ) - Exterior28 8461.911.800F3-ODC280010501.911.8005016Segurança Pública, Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e ao Crime Violento68.000.000Atividades5016 2586Manutenção do Sistema de Emissão de Passaporte, Controle do Tráfego Internacional e de Registros de Estrangeiros06 18164.000.0005016 2586 0001Manutenção do Sistema de Emissão de Passaporte, Controle do Tráfego Internacional e de Registros de Estrangeiros - Nacional06 18164.000.000F3-ODC2900101929.000.000F3-ODC2900144435.000.000Projetos5016 15XEConstrução da Superintendência da Polícia Federal em Sergipe06 1814.000.0005016 15XE 1853Construção da Superintendência da Polícia Federal em Sergipe - No Município de Aracaju - SE06 1814.000.000F4-INV290010194.000.000TOTAL - FISCAL69.911.800TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL69.911.800ÓRGÃO: 32000 - Ministério de Minas e EnergiaUNIDADE: 32314 - Empresa de Pesquisa Energética - EPEANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0910Operações Especiais: Gestão da Participação em Organismos e Entidades Nacionais e Internacionais150.000Operações Especiais0910 00OQContribuições a Organismos Internacionais sem Exigência de Programação Específica28 846150.0000910 00OQ 0002Contribuições a Organismos Internacionais sem Exigência de Programação Específica - Exterior28 846150.000F3-ODC25001000150.000TOTAL - FISCAL150.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL150.000ÓRGÃO: 39000 - Ministério dos TransportesUNIDADE: 39905 - Fundo Nacional de Segurança e Educação do Trânsito - FUNSETANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR3006Transporte Terrestre e Trânsito4.300.000Atividades3006 218TManutenção e Operação da Infraestrutura de Tecnologia da Informação26 1264.300.0003006 218T 0001Manutenção e Operação da Infraestrutura de Tecnologia da Informação - Nacional26 1264.300.000F3-ODC290010204.300.000TOTAL - FISCAL4.300.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL4.300.000ÓRGÃO: 42000 - Ministério da CulturaUNIDADE: 42203 - Fundação Cultural PalmaresANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0032Programa de Gestão e Manutenção do Poder Executivo7.000.000Atividades0032 2000Administração da Unidade13 1227.000.0000032 2000 0001Administração da Unidade - Nacional13 1227.000.000F3-ODC290014447.000.000TOTAL - FISCAL7.000.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL7.000.000ÓRGÃO: 42000 - Ministério da CulturaUNIDADE: 42206 - Agência Nacional do Cinema - ANCINEANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0032Programa de Gestão e Manutenção do Poder Executivo1.200.000Atividades0032 2000Administração da Unidade13 1221.200.0000032 2000 0001Administração da Unidade - Nacional13 1221.200.000F3-ODC290010001.200.000TOTAL - FISCAL1.200.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL1.200.000ÓRGÃO: 42000 - Ministério da CulturaUNIDADE: 42207 - Instituto Brasileiro de MuseusANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR5025Cultura13.422.253Projetos5025 14U2Implantação, Instalação e Modernização de Espaços e Equipamentos Culturais13 39213.422.2535025 14U2 0001Implantação, Instalação e Modernização de Espaços e Equipamentos Culturais - Nacional13 39213.422.253F3-ODC2900144413.422.253TOTAL - FISCAL13.422.253TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL13.422.253ÓRGÃO: 44000 - Ministério do Meio Ambiente e Mudança do ClimaUNIDADE: 44205 - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico - ANAANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR2221Recursos Hídricos13.559.177Atividades2221 20WIImplementação da Política Nacional de Recursos Hídricos18 5449.971.1032221 20WI 0001Implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos - Nacional18 5449.971.103F3-ODC230010719.557.703F3-ODC29001071413.4002221 4926Regulação e Fiscalização dos Usos de Recursos Hídricos, dos Serviços de Irrigação e Adução de Água Bruta e da Segurança de Barragens18 1253.588.0742221 4926 0001Regulação e Fiscalização dos Usos de Recursos Hídricos, dos Serviços de Irrigação e Adução de Água Bruta e da Segurança de Barragens - Nacional18 1253.588.074F3-ODC290010002.752.200F3-ODC29001071835.874TOTAL - FISCAL13.559.177TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL13.559.177ÓRGÃO: 53000 - Ministério da Integração e do Desenvolvimento RegionalUNIDADE: 53101 - Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional - Administração DiretaANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR2217Desenvolvimento Regional, Territorial e Urbano27.000.000Operações Especiais2217 00SXApoio a Projetos de Desenvolvimento Sustentável Local Integrado20 60827.000.0002217 00SX 0001Apoio a Projetos de Desenvolvimento Sustentável Local Integrado - Nacional20 60827.000.000F4-INV2400100027.000.000TOTAL - FISCAL27.000.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL27.000.000ÓRGÃO: 55000 - Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à FomeUNIDADE: 55101 - Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome - Adm. DiretaANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR5029Produção de Dados e Conhecimento para o Aprimoramento de Políticas Públicas11.913.700Atividades5029 6414Sistema Nacional para Identificação e Seleção de Público-Alvo para os Programas Sociais do Governo Federal - Cadastro Único08 12211.913.7005029 6414 0001Sistema Nacional para Identificação e Seleção de Público-Alvo para os Programas Sociais do Governo Federal - Cadastro Único - Nacional08 12211.913.700S3-ODC2900144411.913.7005033Segurança Alimentar e Nutricional8.029.000Atividades5033 2798Aquisição e Distribuição de Alimentos da Agricultura Familiar para Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional08 3062.029.0005033 2798 0001Aquisição e Distribuição de Alimentos da Agricultura Familiar para Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional - Nacional08 3062.029.000S3-ODC230014442.029.0005033 8948Implantação de Equipamentos e de Tecnologia Social de Acesso à Água para Consumo Humano e Produção de Alimentos08 5116.000.0005033 8948 0001Implantação de Equipamentos e de Tecnologia Social de Acesso à Água para Consumo Humano e Produção de Alimentos - Nacional08 5116.000.000S3-ODC230014446.000.0005035Promoção de cidadania por meio do Auxílio Brasil e da articulação de Políticas Públicas2.810.000Atividades5035 21DQGestão, Administração e Operacionalização do Programa Auxílio Brasil08 1222.810.0005035 21DQ 0001Gestão, Administração e Operacionalização do Programa Auxílio Brasil - Nacional08 1222.810.000S3-ODC290010022.810.000TOTAL - FISCAL0TOTAL - SEGURIDADE22.752.700TOTAL - GERAL22.752.700ÓRGÃO: 55000 - Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à FomeUNIDADE: 55901 - Fundo Nacional de Assistência SocialANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR5031Proteção Social no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)4.690.000Atividades5031 219FAções de Proteção Social Especial08 2444.690.0005031 219F 0001Ações de Proteção Social Especial - Nacional08 2444.690.000S3-ODC241014444.690.000TOTAL - FISCAL0TOTAL - SEGURIDADE4.690.000TOTAL - GERAL4.690.000ÓRGÃO: 81000 - Ministério dos Direitos Humanos e da CidadaniaUNIDADE: 81101 - Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania - Administração DiretaANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR5034Proteção à Vida, Fortalecimento da Família, Promoção e Defesa dos Direitos Humanos para Todos32.467.748Atividades5034 21ARPromoção e Defesa de Direitos Humanos para todos14 42232.467.7485034 21AR 0001Promoção e Defesa de Direitos Humanos para todos - Nacional14 42232.467.748F3-ODC2900144432.467.748TOTAL - FISCAL32.467.748TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL32.467.748*
2,023
Lei nº 14.632, de 25.7.2023 Publicada no DOU de 26.7.2023
Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor de Operações Oficiais de Crédito, crédito suplementar no valor de R$ 40.355.174,00, para reforço de dotação constante da Lei Orçamentária vigente.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14632.htm
L14632Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.632, DE 25 DE JULHO DE 2023Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor de Operações Oficiais de Crédito, crédito suplementar no valor de R$ 40.355.174,00, para reforço de dotação constante da Lei Orçamentária vigente.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Fica aberto ao Orçamento Fiscal da União(Lei nº 14.535, de 17 de janeiro de 2023), em favor de Operações Oficiais de Crédito, crédito suplementar no valor de R$ 40.355.174,00 (quarenta milhões trezentos e cinquenta e cinco mil cento e setenta e quatro reais), para atender à programação constante do Anexo I.Art. 2º  Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º decorrem de anulação de dotação orçamentária, conforme indicado no Anexo II.Art. 3º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 25 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVASimone Nassar TebetEste texto não substitui o publicado no DOU de 26.7.2023.ÓRGÃO: 74000 - Operações Oficiais de CréditoUNIDADE: 74203 - Recursos sob Supervisão do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária/INCRA-MDAANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR1040Governança Fundiária40.355.174Operações Especiais1040 0427Concessão de Crédito-Instalação às Famílias Assentadas21 63140.355.1741040 0427 0001Concessão de Crédito-Instalação às Famílias Assentadas - Nacional21 63140.355.174F5-IFI0900100040.355.174TOTAL - FISCAL40.355.174TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL40.355.174ÓRGÃO: 74000 - Operações Oficiais de CréditoUNIDADE: 74101 - Recursos sob Supervisão da Secretaria do Tesouro Nacional - Ministério da FazendaANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR1031Agropecuária Sustentável40.355.174Operações Especiais1031 0A81Financiamento de Operações no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF (Lei nº 10.186, de 2001)20 60840.355.1741031 0A81 0001Financiamento de Operações no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF (Lei nº 10.186, de 2001) - Nacional20 60840.355.174F5-IFI0900100040.355.174TOTAL - FISCAL40.355.174TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL40.355.174*
2,023
Lei nº 14.631, de 25.7.2023 Publicada no DOU de 26.7.2023
Abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor da Justiça do Trabalho e do Ministério da Educação, crédito especial, no valor de R$ 1.613.387,00, para os fins que especifica.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14631.htm
L14631Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.631, DE 25 DE JULHO DE 2023Abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor da Justiça do Trabalho e do Ministério da Educação, crédito especial, no valor de R$ 1.613.387,00, para os fins que especifica.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Fica aberto aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União(Lei nº 14.535, de 17 de janeiro de 2023), em favor da Justiça do Trabalho e do Ministério da Educação, crédito especial no valor de R$ 1.613.387,00 (um milhão seiscentos e treze mil trezentos e oitenta e sete reais), para atender às programações constantes do Anexo I.Art. 2º  Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º decorrem da anulação de dotações orçamentárias, conforme indicado no Anexo II.Art. 3º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 25 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVASimone Nassar TebetEste texto não substitui o publicado no DOU de 26.7.2023.ÓRGÃO: 15000 - Justiça do TrabalhoUNIDADE: 15115 - Tribunal Regional do Trabalho da 14a. Região - Rondônia/AcreANEXO ICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (APLICAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0909Operações Especiais: Outros Encargos Especiais850.000Operações Especiais0909 00S6Benefício Especial e Demais Complementações de Aposentadorias28 846850.0000909 00S6 6020Benefício Especial e Demais Complementações de Aposentadorias - na 14ª Região da Justiça do Trabalho - AC, RO28 846850.000F1-PES19001000850.000TOTAL - FISCAL850.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL850.000ÓRGÃO: 15000 - Justiça do TrabalhoUNIDADE: 15119 - Tribunal Regional do Trabalho da 18a. Região - GoiásANEXO ICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (APLICAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0909Operações Especiais: Outros Encargos Especiais729.522Operações Especiais0909 00S6Benefício Especial e Demais Complementações de Aposentadorias28 846729.5220909 00S6 0052Benefício Especial e Demais Complementações de Aposentadorias - no Estado de Goiás28 846729.522F1-PES19001000729.522TOTAL - FISCAL729.522TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL729.522ÓRGÃO: 26000 - Ministério da EducaçãoUNIDADE: 26244 - Universidade Federal do Rio Grande do SulANEXO ICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (APLICAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0909Operações Especiais: Outros Encargos Especiais2.185Operações Especiais0909 0536Benefícios e Pensões Indenizatórias Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais28 8462.1850909 0536 0043Benefícios e Pensões Indenizatórias Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais - no Estado do Rio Grande do Sul28 8462.185S3-ODC190010002.185TOTAL - FISCAL0TOTAL - SEGURIDADE2.185TOTAL - GERAL2.185ÓRGÃO: 26000 - Ministério da EducaçãoUNIDADE: 26371 - Hospital Universitário Lauro WanderleyANEXO ICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (APLICAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0909Operações Especiais: Outros Encargos Especiais31.680Operações Especiais0909 0536Benefícios e Pensões Indenizatórias Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais28 84631.6800909 0536 0025Benefícios e Pensões Indenizatórias Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais - no Estado da Paraíba28 84631.680S3-ODC1900100031.680TOTAL - FISCAL0TOTAL - SEGURIDADE31.680TOTAL - GERAL31.680ÓRGÃO: 15000 - Justiça do TrabalhoUNIDADE: 15126 - Conselho Superior da Justiça do TrabalhoANEXO IICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0999Reserva de Contingência1.579.522Operações Especiais0999 0Z01Reserva de Contingência Fiscal - Primária99 9991.579.5220999 0Z01 6499Reserva de Contingência Fiscal - Primária - Recursos para atendimento do art. 169, § 1º, inciso II da Constituição Federal e outras despesas de pessoal e encargos99 9991.579.522F1-PES190010001.579.522TOTAL - FISCAL1.579.522TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL1.579.522ÓRGÃO: 71000 - Encargos Financeiros da UniãoUNIDADE: 71102 - Recursos sob Supervisão do Ministério do Planejamento e OrçamentoANEXO IICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0909Operações Especiais: Outros Encargos Especiais33.865Operações Especiais0909 0536Benefícios e Pensões Indenizatórias Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais28 84633.8650909 0536 0001Benefícios e Pensões Indenizatórias Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais - Nacional28 84633.865S3-ODC1900100033.865TOTAL - FISCAL0TOTAL - SEGURIDADE33.865TOTAL - GERAL33.865*
2,023
Lei nº 14.630, de 25.7.2023 Publicada no DOU de 26.7.2023
Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor da Justiça Federal e do Ministério Público da União, crédito suplementar no valor de R$ 5.381.500,00, para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14630.htm
L14630Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.630, DE 25 DE JULHO DE 2023Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor da Justiça Federal e do Ministério Público da União, crédito suplementar no valor de R$ 5.381.500,00, para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Fica aberto ao Orçamento Fiscal da União(Lei nº 14.535, de 17 de janeiro de 2023), em favor da Justiça Federal e do Ministério Público da União, crédito suplementar no valor de R$ 5.381.500,00 (cinco milhões trezentos e oitenta e um mil e quinhentos reais), para atender às programações constantes do Anexo I.Art. 2º  Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º decorrem da anulação de dotações orçamentárias, conforme indicado no Anexo II.Art. 3º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 25 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVASimone Nassar TebetEste texto não substitui o publicado no DOU de 26.7.2023.ÓRGÃO: 12000 - Justiça FederalUNIDADE: 12101 - Justiça Federal de Primeiro GrauANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0033Programa de Gestão e Manutenção do Poder Judiciário2.421.500Atividades0033 219ZConservação e Recuperação de Ativos de Infraestrutura da União02 1221.221.5000033 219Z 6044Conservação e Recuperação de Ativos de Infraestrutura da União - Na 6ª Região da Justiça Federal - MG02 1221.221.500F3-ODC29001000618.000F4-INV29001000603.500Projetos0033 14YIConstrução do Edifício-Sede da Justiça Federal em Juína - MT02 1221.200.0000033 14YI 5333Construção do Edifício-Sede da Justiça Federal em Juína - MT - No Município de Juína - MT02 1221.200.000F4-INV290010001.200.000TOTAL - FISCAL2.421.500TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL2.421.500ÓRGÃO: 12000 - Justiça FederalUNIDADE: 12102 - Tribunal Regional Federal da 1a. RegiãoANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0033Programa de Gestão e Manutenção do Poder Judiciário60.000Atividades0033 216HAjuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos02 12260.0000033 216H 6012Ajuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos - Na 1ª Região da Justiça Federal - AC, AM, AP, BA, DF, GO, MA, MT, PA, PI, RO, RR, TO02 12260.000F3-ODC2900100060.000TOTAL - FISCAL60.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL60.000ÓRGÃO: 12000 - Justiça FederalUNIDADE: 12107 - Tribunal Regional Federal da 6ª RegiãoANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0033Programa de Gestão e Manutenção do Poder Judiciário900.000Atividades0033 216HAjuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos02 122900.0000033 216H 6044Ajuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos - Na 6ª Região da Justiça Federal - MG02 122900.000F3-ODC29001000900.000TOTAL - FISCAL900.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL900.000ÓRGÃO: 34000 - Ministério Público da UniãoUNIDADE: 34102 - Ministério Público MilitarANEXO ICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (SUPLEMENTAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0031Programa de Gestão e Manutenção do Ministério Público2.000.000Projetos0031 12DNConstrução do Edifício-Sede da Procuradoria da Justiça Militar no Rio de Janeiro - RJ03 1222.000.0000031 12DN 3341Construção do Edifício-Sede da Procuradoria da Justiça Militar no Rio de Janeiro - RJ - No Município do Rio de Janeiro - RJ03 1222.000.000F4-INV290010002.000.000TOTAL - FISCAL2.000.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL2.000.000ÓRGÃO: 12000 - Justiça FederalUNIDADE: 12101 - Justiça Federal de Primeiro GrauANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0033Programa de Gestão e Manutenção do Poder Judiciário2.421.500Atividades0033 4257Julgamento de Causas na Justiça Federal02 0612.421.5000033 4257 0001Julgamento de Causas na Justiça Federal - Nacional02 0612.421.500F3-ODC290010001.818.000F4-INV29001000603.500TOTAL - FISCAL2.421.500TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL2.421.500ÓRGÃO: 12000 - Justiça FederalUNIDADE: 12102 - Tribunal Regional Federal da 1a. RegiãoANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0033Programa de Gestão e Manutenção do Poder Judiciário60.000Atividades0033 4257Julgamento de Causas na Justiça Federal02 06160.0000033 4257 6012Julgamento de Causas na Justiça Federal - Na 1ª Região da Justiça Federal - AC, AM, AP, BA, DF, GO, MA, MT, PA, PI, RO, RR, TO02 06160.000F3-ODC2900100060.000TOTAL - FISCAL60.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL60.000ÓRGÃO: 12000 - Justiça FederalUNIDADE: 12107 - Tribunal Regional Federal da 6ª RegiãoANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0033Programa de Gestão e Manutenção do Poder Judiciário900.000Atividades0033 4257Julgamento de Causas na Justiça Federal02 061900.0000033 4257 6044Julgamento de Causas na Justiça Federal - Na 6ª Região da Justiça Federal - MG02 061900.000F3-ODC29001000900.000TOTAL - FISCAL900.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL900.000ÓRGÃO: 34000 - Ministério Público da UniãoUNIDADE: 34102 - Ministério Público MilitarANEXO IICrédito SuplementarPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0031Programa de Gestão e Manutenção do Ministério Público2.000.000Atividades0031 4263Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário - Ministério Público Militar03 0622.000.0000031 4263 0001Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário - Ministério Público Militar - Nacional03 0622.000.000F3-ODC290010002.000.000TOTAL - FISCAL2.000.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL2.000.000*
2,023
Lei nº 14.629, de 25.7.2023 Publicada no DOU de 26.7.2023
Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor das Justiças Eleitoral e do Trabalho, crédito especial no valor de R$ 807.900,00, para os fins que especifica.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14629.htm
L14629Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.629, DE 25 DE JULHO DE 2023Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor das Justiças Eleitoral e do Trabalho, crédito especial no valor de R$ 807.900,00, para os fins que especifica.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Fica aberto ao Orçamento Fiscal da União(Lei nº 14.535, de 17 de janeiro de 2023), em favor das Justiças Eleitoral e do Trabalho, crédito especial no valor de R$ 807.900,00 (oitocentos e sete mil e novecentos reais), para atender às programações constantes do Anexo I.Art. 2º  Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º decorrem da anulação de dotações orçamentárias, conforme indicado no Anexo II.Art. 3º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 25 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVASimone Nassar TebetEste texto não substitui o publicado no DOU de 26.7.2023.ÓRGÃO: 14000 - Justiça EleitoralUNIDADE: 14115 - Tribunal Regional Eleitoral da ParaíbaANEXO ICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (APLICAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0033Programa de Gestão e Manutenção do Poder Judiciário707.900Atividades0033 219ZConservação e Recuperação de Ativos de Infraestrutura da União02 122707.9000033 219Z 0025Conservação e Recuperação de Ativos de Infraestrutura da União - no Estado da Paraíba02 122707.900Infraestrutura mantida (unidade): 2F3-ODC29001000707.900TOTAL - FISCAL707.900TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL707.900ÓRGÃO: 15000 - Justiça do TrabalhoUNIDADE: 15105 - Tribunal Regional do Trabalho da 4a. Região - Rio Grande do SulANEXO ICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (APLICAÇÃO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0033Programa de Gestão e Manutenção do Poder Judiciário100.000Projetos0033 134FConstrução do Edifício-Sede do Fórum Trabalhista de Santa Rosa - RS02 122100.0000033 134F 5071Construção do Edifício-Sede do Fórum Trabalhista de Santa Rosa - RS - no Município de Santa Rosa - RS02 122100.000Edifício construído (percentual de execução física): 2F4-INV29001000100.000TOTAL - FISCAL100.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL100.000ÓRGÃO: 14000 - Justiça EleitoralUNIDADE: 14101 - Tribunal Superior EleitoralANEXO IICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0033Programa de Gestão e Manutenção do Poder Judiciário707.900Atividades0033 20GPJulgamento de Causas e Gestão Administrativa na Justiça Eleitoral02 122707.9000033 20GP 0001Julgamento de Causas e Gestão Administrativa na Justiça Eleitoral - Nacional02 122707.900F3-ODC29001000707.900TOTAL - FISCAL707.900TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL707.900ÓRGÃO: 15000 - Justiça do TrabalhoUNIDADE: 15126 - Conselho Superior da Justiça do TrabalhoANEXO IICrédito EspecialPROGRAMA DE TRABALHO (CANCELAMENTO)Recurso de Todas as Fontes R$ 1,00PROGRAMÁTICAPROGRAMA/AÇÃO/LOCALIZADOR/PRODUTOFUNCIONALESFGNDRPMODIUFTEVALOR0033Programa de Gestão e Manutenção do Poder Judiciário100.000Atividades0033 4256Apreciação de Causas na Justiça do Trabalho02 122100.0000033 4256 0001Apreciação de Causas na Justiça do Trabalho - Nacional02 122100.000F3-ODC29001000100.000TOTAL - FISCAL100.000TOTAL - SEGURIDADE0TOTAL - GERAL100.000*
2,023
Lei nº 14.628, de 20.7.2023 Publicada no DOU de 21.7.2023
Institui o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Cozinha Solidária; altera as Leis nºs 12.512, de 14 de outubro de 2011, e 14.133, de 1º de abril de 2021 (Lei de Licitações e Contratos Administrativos); e revoga dispositivos das Leis nºs 11.718, de 20 de junho de 2008, 11.775, de 17 de setembro de 2008, 12.512, de 14 de outubro de 2011, e 14.284, de 29 de dezembro de 2021 .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14628.htm
L14628Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.628, DE 20 DE JULHO DE 2023RegulamentoInstitui o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Cozinha Solidária; altera as Leis nºs 12.512, de 14 de outubro de 2011, e 14.133, de 1º de abril de 2021 (Lei de Licitações e Contratos Administrativos); e revoga dispositivos das Leis nºs 11.718, de 20 de junho de 2008, 11.775, de 17 de setembro de 2008, 12.512, de 14 de outubro de 2011, e 14.284, de 29 de dezembro de 2021.O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAISArt. 1º Esta Lei institui o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Cozinha Solidária, altera asLeis nºs 12.512, de 14 de outubro de 2011, e14.133, de 1º de abril de 2021(Lei de Licitações e Contratos Administrativos), com o objetivo de promover o acesso à alimentação, à segurança alimentar e à inclusão econômica e social, bem como revoga dispositivos dasLeis nºs 11.718, de 20 de junho de 2008,11.775, de 17 de setembro de 2008, e14.284, de 29 de dezembro de 2021.CAPÍTULO IIDO PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOSArt. 2º Fica instituído o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com as seguintes finalidades:I - incentivar a agricultura familiar, a pesca artesanal, a aquicultura, a carcinicultura e a piscicultura, com prioridade para seus segmentos em situação de pobreza e de pobreza extrema, e promover a inclusão econômica e social, com fomento à produção sustentável, ao processamento de alimentos em geral, à industrialização e à geração de renda;II - contribuir para o acesso à alimentação, em quantidade, qualidade e regularidade necessárias, pelas pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, sob a perspectiva do direito humano à alimentação adequada e saudável, em cumprimento ao disposto no art. 6º da Constituição Federal;III - incentivar o consumo e a valorização dos alimentos produzidos pela agricultura familiar, pela pesca artesanal, pela aquicultura, pela carcinicultura e pela piscicultura nacionais;IV - promover o abastecimento alimentar, que compreende as compras governamentais de alimentos, incluída a alimentação do Programa Cozinha Solidária;V - apoiar a formação de estoque pelas cooperativas e demais organizações da agricultura familiar, da pesca artesanal, da aquicultura, da carcinicultura e da piscicultura nacionais;VI - fortalecer circuitos locais e regionais e redes de comercialização da produção da agricultura familiar, da pesca artesanal, da aquicultura, da carcinicultura e da piscicultura;VII - promover e valorizar a biodiversidade e a produção orgânica e agroecológica de alimentos;VIII - incentivar hábitos alimentares saudáveis em âmbitos local e regional;IX - incentivar o cooperativismo e o associativismo;X - incentivar a produção por povos indígenas, comunidades quilombolas e tradicionais, assentados da reforma agrária, pescadores artesanais, negros, mulheres, juventude rural e agricultores familiares urbanos e periurbanos nos termos do regulamento;XI - incentivar a produção agroecológica e orgânica, bem como a adoção de quaisquer práticas associadas à conservação da água, do solo e da biodiversidade nos imóveis da agricultura familiar;XII - reduzir as desigualdades sociais e regionais brasileiras; eXIII - fomentar a produção familiar de agricultores que possuam pessoas com deficiência entre seus dependentes.§ 1º O PAA integra o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).§ 2º Ato do Poder Executivo federal disporá sobre o regulamento do PAA.Art. 3º Ato do Poder Executivo federal instituirá o Grupo Gestor do PAA, órgão colegiado de caráter deliberativo, com composição e atribuições a ser estabelecidas em regulamento.Parágrafo único. A participação social no Grupo Gestor do PAA e em seus comitês consultivos será estabelecida em regulamento.Art. 4º O Poder Executivo federal, estadual, distrital e municipal poderá adquirir, dispensada a licitação, os alimentos produzidos pelos beneficiários fornecedores de que trata o art. 5º desta Lei, observada a disponibilidade orçamentária e financeira e desde que atendidos, cumulativamente, os seguintes requisitos:I - os preços sejam compatíveis com os preços vigentes no mercado, em âmbito local ou regional, aferidos e definidos conforme metodologia instituída pelo Grupo Gestor do PAA;II - o valor máximo anual para aquisições de alimentos em cada modalidade, por unidade familiar, por cooperativa ou por outras organizações da agricultura familiar, seja respeitado, nos termos do regulamento;III - os alimentos adquiridos sejam de produção própria dos beneficiários e cumpram os requisitos de controle de qualidade previstos na legislação; eIV - as demais normas estabelecidas para compra específica de cada modalidade sejam observadas, na forma estabelecida pelo Grupo Gestor do PAA.§ 1º Na hipótese de impossibilidade de cotação de preços no mercado local ou regional, produtos agroecológicos ou orgânicos poderão ter acréscimo de até 30% (trinta por cento) em relação aos preços estabelecidos para produtos convencionais.§ 2º São considerados de produção própria os seguintes produtos resultantes das atividades dos beneficiários de que trata o art. 5º desta Lei, na forma estabelecida pelo Grupo Gestor do PAA:I -in natura;II - processados;III - artesanais;IV - beneficiados; ouV - industrializados.§ 3º No processamento, no beneficiamento e na industrialização dos produtos a ser fornecidos ao PAA, os beneficiários fornecedores poderão adquirir os insumos e contratar a prestação dos serviços necessários, inclusive de pessoas físicas e jurídicas não enquadradas como beneficiárias, desde que observadas as diretrizes e as condições estabelecidas pelo Grupo Gestor do PAA.Art. 5º Poderão fornecer produtos ao PAA os agricultores familiares, os pescadores artesanais, os aquicultores, os carcinicultores e os piscicultores que se enquadrarem no disposto naLei nº 11.326, de 24 de julho de 2006,bem como os demais públicos beneficiários que produzam em áreas rurais, urbanas e periurbanas, conforme regulamento.§ 1º As aquisições dos produtos para o PAA poderão ser efetuadas diretamente dos beneficiários individuais de que trata ocaputdeste artigo ou indiretamente, por meio de suas cooperativas, associações de produtores e demais organizações, observada a disponibilidade orçamentária e financeira.§ 2º Na hipótese de participação de povos indígenas e povos e comunidades tradicionais, o Grupo Gestor do PAA poderá estabelecer critérios diferenciados de enquadramento para atender a realidades culturais e sociais específicas, nos termos do regulamento do PAA.Art. 6º O Grupo Gestor do PAA estabelecerá critérios de acesso ao Programa dos seguintes grupos prioritários:I - as famílias incluídas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);II - povos indígenas;III - povos e comunidades tradicionais;IV - assentados da reforma agrária;V - pescadores;VI - negros;VII - mulheres;VIII - juventude rural;IX - pessoas idosas;X - pessoas com deficiência; eXI - famílias que tenham pessoas com deficiência como dependentes.Art. 7º As modalidades do PAA serão estabelecidas em regulamento.Parágrafo único. Fica o Poder Executivo autorizado a regulamentar modalidade de compra de sementes, de mudas e de materiais propagativos para alimentação humana ou animal para doação a beneficiários consumidores ou fornecedores.Art. 8º Do total de recursos destinados, no exercício financeiro, à aquisição de gêneros alimentícios pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, pelas empresas públicas e pelas sociedades de economia mista, percentual mínimo de 30% (trinta por cento) será destinado, sempre que possível, à aquisição de produtos de agricultores familiares e de suas organizações, por meio de modalidade específica, nos termos do regulamento.§ 1º Os órgãos e as entidades da administração pública estadual, distrital e municipal poderão utilizar-se da modalidade a que se refere ocaputdeste artigo para a aquisição de gêneros alimentícios e de materiais propagativos da agricultura familiar.§ 2º O disposto nocaputdeste artigo aplica-se às contratações realizadas pela administração pública federal direta, autárquica e fundacional, pelas empresas públicas e pelas sociedades de economia mista em que houver aquisição ou fornecimento de gêneros alimentícios, por meio de obrigação atribuída à contratada, conforme disposto em regulamento.Art. 9º Os produtos adquiridos pelo PAA terão as seguintes destinações, obedecidas as regras estabelecidas pelo Grupo Gestor do PAA:I - promoção de ações de segurança alimentar e nutricional;II - formação de estoques; ouIII - atendimento às demandas de gêneros alimentícios e de materiais propagativos por parte da administração pública, direta, autárquica e fundacional, federal, estadual, distrital ou municipal.§ 1º Nos Municípios em situação de emergência ou em estado de calamidade pública reconhecidos nos termos dos§§ 1º e 2º do art. 3º da Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, será admitida a aquisição de produtos destinados à alimentação animal para doação ou venda com deságio pelos beneficiários daLei nº 11.326, de 24 de julho de 2006, observada a disponibilidade orçamentária e financeira.§ 2º Os hospitais públicos e privados sem fins lucrativos e as entidades públicas e privadas sem fins lucrativos que integram a rede socioassistencial, preferencialmente de atendimento a pessoas idosas e a pessoas com deficiência, podem ter as suas demandas de gêneros alimentícios atendidas pela administração pública com produtos do PAA.Art. 10. O PAA poderá ser executado:I - mediante termo de adesão firmado por órgãos ou por entidades da administração pública estadual, distrital ou municipal, dispensada a celebração de convênio;II - mediante descentralização de créditos para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nos termos do regulamento; ouIII - diretamente pelo órgão comprador, na modalidade a que se refere o art. 8º desta Lei.Art. 11. Para a execução das ações de implementação do PAA, fica a União autorizada a efetuar pagamentos aos executores do Programa, nos termos do regulamento, com a finalidade de contribuir com as despesas de operacionalização das metas acordadas e de assistência técnica e extensão rural, conforme disponibilidade orçamentária e financeira.Parágrafo único. Os serviços de assistência técnica e extensão rural de que dispõe ocaputdeste artigo têm o objetivo de auxiliar a articulação, a elaboração, a organização e a gestão dos projetos de venda ao PAA, especialmente o público beneficiário prioritário de que trata o art. 6º desta Lei.Art. 12. O pagamento aos beneficiários fornecedores será efetuado diretamente pela União.§ 1º O pagamento de que trata ocaputdeste artigo será efetuado por meio das instituições financeiras oficiais ou de cooperativas de crédito e bancos cooperativos, dispensada a realização de licitação, na forma prevista em regulamento.§ 2º Para efetuar o pagamento de que trata ocaputdeste artigo, será admitido, como comprovação da entrega e da qualidade dos produtos, termo de recebimento e aceitabilidade, atestado por representante da entidade que receber os produtos, na forma prevista em regulamento.§ 3º Para fins do disposto no § 1º deste artigo, o documento fiscal será atestado pela unidade executora, à qual compete a guarda dos documentos, na forma prevista em regulamento.§ 4º Na aquisição de produtos agropecuários no âmbito do PAA, compete à União arcar com os seguintes custos de pagamento:I - Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS);II - contribuição do produtor rural pessoa física ou jurídica ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); eIII - contribuição do produtor rural pessoa física ou jurídica ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).§ 5º Os custos de pagamento serão efetuados pela União por meio da conta do PAA.Art. 13. Os conselhos de segurança alimentar e nutricional são instâncias de controle e participação social do PAA.Parágrafo único. Na impossibilidade de acompanhamento pelos conselhos de segurança alimentar e nutricional, poderá ser instituído comitê local do PAA, na forma prevista em regulamento.CAPÍTULO IIIDO PROGRAMA COZINHA SOLIDÁRIAArt. 14. Fica instituído o Programa Cozinha Solidária, com o objetivo de fornecer alimentação gratuita e de qualidade à população, preferencialmente às pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social, incluída a população em situação de rua, e de insegurança alimentar e nutricional, conforme regulamento.(Regulamento)§ 1º São finalidades do Programa Cozinha Solidária:I - combater a fome e a insegurança alimentar e nutricional, em cumprimento ao art. 6º da Constituição Federal;II - garantir espaços sanitariamente adequados para a alimentação;III - oferecer regularidade no acesso à alimentação de qualidade, em quantidade suficiente;IV - promover a educação alimentar e nutricional;V - incentivar práticas alimentares saudáveis, com sustentabilidade social, econômica, cultural e ambiental;VI - disseminar conceitos de aproveitamento integral e de boas práticas de preparo e de manipulação de alimentos;VII - adquirir alimentos produzidos preferencialmente pela agricultura familiar e pela agricultura urbana e periurbana; eVIII - articular com outros equipamentos públicos e programas de segurança alimentar e nutricional e de assistência social a organização e a estruturação de sistemas locais de abastecimento, de forma a compreender desde a produção até o consumo dos alimentos.§ 2º As cozinhas solidárias são tecnologia social de combate à insegurança alimentar e nutricional.Art. 15. O preparo e a oferta dos alimentos do Programa Cozinha Solidária deverão ocorrer em espaços sanitariamente adequados.Parágrafo único. As inconformidades relativas ao processo de manipulação, transporte e distribuição de alimentos serão apuradas pela fiscalização sanitária competente.Art. 16. As refeições distribuídas nas cozinhas solidárias devem combater a insegurança alimentar e nutricional e respeitar a cultura alimentícia regional.Art. 17. Poderão ser estabelecidas parcerias entre instituições públicas e entidades da sociedade civil para a execução do Programa Cozinha Solidária.§ 1º O Programa Cozinha Solidária poderá apoiar cozinhas comunitárias e coletivas já existentes em comunidades, conforme regulamento.§ 2º O poder público poderá disponibilizar equipamentos para processamento, beneficiamento, armazenamento e transporte de alimentos para as cozinhas solidárias.Art. 18. No âmbito do Programa Cozinha Solidária, a União poderá firmar contratos de parceria com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios e consórcios públicos constituídos como associação pública, bem como com organizações da sociedade civil, observado o disposto naLei nº 13.019, de 31 de julho de 2014.§ 1º Os parceiros de que trata ocaputdeste artigo poderão contratar entidades privadas sem fins lucrativos para a execução do Programa Cozinha Solidária, conforme regulamento específico.§ 2º Os recursos financeiros para custeio do Programa Cozinha Solidária repassados às entidades privadas sem fins lucrativos serão destinados, conforme regulamento e observada a disponibilidade orçamentária e financeira, para:I - ofertar refeições; eII - cobrir despesas de custeio, pessoal, manutenção e pequenos investimentos, que concorram para a garantia do funcionamento e melhoria da infraestrutura física dos estabelecimentos.§ 3º Com o objetivo de uniformizar a execução do Programa Cozinha Solidária, ato do Poder Executivo disporá acerca de modelos de atendimento, de valores de referência, de prestação de contas e de instrumentos jurídicos a ser utilizados pelos parceiros de que trata ocaputdeste artigo.Art. 19. Do total dos recursos financeiros repassados para aquisição de alimentos do Programa Cozinha Solidária, no mínimo 30% (trinta por cento) deverão ser utilizados, sempre que possível, na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações e dos agricultores urbanos e periurbanos, conforme regulamento, priorizando-se os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e as comunidades quilombolas.Art. 20. Caberá ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome organizar e estruturar o Programa Cozinha Solidária, conforme critérios a ser estabelecidos em regulamento.Art. 21. Regulamento do Poder Executivo federal disporá sobre a organização e a implementação do Programa Cozinha Solidária, especialmente quanto a:I - requisitos e forma para o credenciamento de entidades privadas sem fins lucrativos;II - procedimento de chamada pública;III - possibilidade de adiantamento de parcela do valor do contrato;IV - requisitos para o recebimento do objeto contratado;V - plano de fiscalização do Programa, com o objetivo de estabelecer as diretrizes e as metas para fiscalizar e coibir possíveis irregularidades e para a adoção de providências tempestivas com vistas a saná-las;VI - métodos e instrumentos de controle social; eVII - sistemática de publicação de metas e de resultados alcançados e da programação das atividades a ser realizadas.Parágrafo único. Observados os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência, o regulamento estabelecerá cláusulas de seleção no caso de existência de mais de uma proposta apresentada no procedimento de chamada pública e impedimento locacional que inviabilize a execução concomitante pelas entidades privadas sem fins lucrativos referidas no inciso I docaputdeste artigo.CAPÍTULO IVDISPOSIÇÕES FINAISArt. 22. Os atos normativos infralegais que dispõem sobre o Programa Alimenta Brasil, no que forem compatíveis com o disposto nesta Lei, permanecerão em vigor até a edição do regulamento do PAA.Art. 23. As adesões de Estados, de Municípios e do Distrito Federal, no âmbito do Programa Alimenta Brasil, ficam convalidadas para a execução do PAA.Art. 24. O art. 31 daLei nº 12.512, de 14 de outubro de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 31.Os recursos de que tratam os arts. 6º, 13 e 15-B desta Lei poderão ser majorados pelo Poder Executivo federal em razão da dinâmica socioeconômica do País e de estudos técnicos sobre o tema, observada a disponibilidade orçamentária e financeira.” (NR)Art. 25. O art. 75 daLei nº 14.133, de 1º de abril de 2021(Lei de Licitações e Contratos Administrativos), passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 75. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................XVI -para aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de insumos estratégicos para a saúde produzidos por fundação que, regimental ou estatutariamente, tenha por finalidade apoiar órgão da Administração Pública direta, sua autarquia ou fundação em projetos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento institucional, científico e tecnológico e de estímulo à inovação, inclusive na gestão administrativa e financeira necessária à execução desses projetos, ou em parcerias que envolvam transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o SUS, nos termos do inciso XII destecaput, e que tenha sido criada para esse fim específico em data anterior à entrada em vigor desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;XVII -para contratação de entidades privadas sem fins lucrativos para a implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, a fim de beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou pela falta regular de água; eXVIII - para contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementação do Programa Cozinha Solidária, que tem como finalidade fornecer alimentação gratuita preferencialmente à população em situação de vulnerabilidade e risco social, incluída a população em situação de rua, com vistas à promoção de políticas de segurança alimentar e nutricional e de assistência social e à efetivação de direitos sociais, dignidade humana, resgate social e melhoria da qualidade de vida............................................................................................................................................. ” (NR)Art. 26. Fica autorizada a concessão de subvenção econômica de que trata aLei nº 8.427, de 27 de maio de 1992, para a venda do produto do estoque público com deságio aos beneficiários daLei nº 11.326, de 24 de julho de 2006,nos Municípios em situação de emergência ou em estado de calamidade pública reconhecidos nos termos dos§§ 1º e 2º do art. 3º da Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010.§ 1º A despesa de subvenção de que trata ocaputdeste artigo observará a disponibilidade orçamentária e financeira e ocorrerá à conta das dotações orçamentárias consignadas à subvenção econômica nas aquisições do governo federal, observado o disposto nosarts. 2ºe3º da Lei nº 8.427, de 27 de maio de 1992.§ 2º A compra do produto para a venda de que trata ocaputdeste artigo observará o disposto naLei nº 14.293, de 4 de janeiro de 2022.Art. 27. Revogam-se:I - oart. 11 da Lei nº 11.718, de 20 de junho de 2008;II - oart. 47 da Lei nº 11.775, de 17 de setembro de 2008;III - oinciso I docaputdo art. 4º, oinciso I docaputdo art. 11e osarts. 13-Ae25 da Lei nº 12.512, de 14 de outubro de 2011; eIV - oCapítulo II da Lei nº 14.284, de 29 de dezembro de 2021.Art. 28. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 20 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVACarlos Henrique Baqueta FávaroLuiz Paulo Teixeira FerreiraJosé Wellington Barroso de Araujo DiasFernando HaddadEsther DweckFlávio Dino de Castro e CostaSimone Nassar TebetNísia Verônica Trindade LimaFrancisco Macena da SilvaEste texto não substitui o publicado no DOU de 21.7.2023.*
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Lei nº 14.627, de 19.7.2023 Publicada no DOU de 20.7.2023
Acrescenta a Estratégia 8.7 à Meta 8 do Anexo da Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, referente ao Plano Nacional de Educação, para promover os direitos educacionais dos brasileiros residentes no exterior.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14627.htm
L14627Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.627, DE 19 DE JULHO DE 2023Acrescenta a Estratégia 8.7 à Meta 8 do Anexo da Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, referente ao Plano Nacional de Educação, para promover os direitos educacionais dos brasileiros residentes no exterior.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1ºA Meta 8 do Anexo daLei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, passa a vigorar acrescida da Estratégia 8.7, na forma do Anexo desta Lei.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 19 de  julho  de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOSilvio Luiz de AlmeidaCamilo Sobreira de SantanaEste texto não substitui o publicado no DOU de 20.7.2023.ANEXO(Anexo da Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014)“ANEXOMETAS E ESTRATÉGIAS.........................................................................................................................................Meta 8: ..................................................................................................................Estratégias:.........................................................................................................................................8.7)ampliar e garantir a realização, em bases permanentes, do exame nacional aplicado no exterior, destinado a certificar competências de jovens e adultos, além de coligir anualmente dados a respeito do nível de escolarização dos brasileiros residentes no exterior e de promover estudos e pesquisas a respeito dos direitos educacionais desses cidadãos, com o intuito de promover políticas públicas específicas para o segmento................................................................................................................................” (NR)*
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Lei nº 14.626, de 19.7.2023 Publicada no DOU de 20.7.2023
Altera a Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, e a Lei nº 10.205, de 21 de março de 2001, para prever atendimento prioritário a pessoas com transtorno do espectro autista ou com mobilidade reduzida e a doadores de sangue e reserva de assento em veículos de empresas públicas de transporte e de concessionárias de transporte coletivo nos dois primeiros casos.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14626.htm
L14626Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.626, DE 19 DE JULHO DE 2023Altera a Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, e a Lei nº 10.205, de 21 de março de 2001, para prever atendimento prioritário a pessoas com transtorno do espectro autista ou com mobilidade reduzida e a doadores de sangue e reserva de assento em veículos de empresas públicas de transporte e de concessionárias de transporte coletivo nos dois primeiros casos.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, e a Lei nº 10.205, de 21 de março de 2001, para prever atendimento prioritário em diversos estabelecimentos a pessoas com transtorno do espectro autista ou com mobilidade reduzida e a doadores de sangue, bem como reserva de assento em veículos de empresas públicas de transporte e de concessionárias de transporte coletivo nos dois primeiros casos.Art. 2º ALei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, passa a vigorar com as seguintes alterações, numerando-se o parágrafo único do art. 1º como § 1º.“Art. 1ºAs pessoas com deficiência, as pessoas com transtorno do espectro autista, as pessoas idosas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, as gestantes, as lactantes, as pessoas com criança de colo, os obesos, as pessoas com mobilidade reduzida e os doadores de sangue terão atendimento prioritário, nos termos desta Lei.§ 1º......................................................................................§ 2ºOs doadores de sangue terão direito a atendimento prioritário após todos os demais beneficiados no rol constante docaputdeste artigo, mediante apresentação de comprovante de doação, com validade de 120 (cento e vinte) dias.§ 3º O atendimento prioritário poderá ser realizado mediante discriminação de postos, caixas, guichês, linhas ou atendentes específicos para esse fim.§ 4º Caso não haja postos, caixas, guichês, linhas ou atendentes específicos para a realização do atendimento prioritário, as pessoas referidas nocaputdeste artigo deverão ser atendidas imediatamente após a conclusão do atendimento que estiver em andamento, antes de quaisquer outras pessoas.” (NR)“Art. 3ºAs empresas públicas de transporte e as concessionárias de transporte coletivo reservarão assentos, devidamente identificados, às pessoas com deficiência, às pessoas com transtorno do espectro autista, às pessoas idosas, às gestantes, às lactantes, às pessoas com criança de colo e às pessoas com mobilidade reduzida.” (NR)Art. 3º O art. 15 daLei nº 10.205, de 21 de março de 2001, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:“Art. 15. ................................................................................Parágrafo único. Para fins de incentivo à doação regular de sangue, os doadores terão direito a atendimento prioritário, nos termos daLei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, mediante apresentação de comprovante de doação, com validade de 120 (cento e vinte) dias.” (NR)Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 19 de  julho  de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOSilvio Luiz de AlmeidaFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 20.7.2023.*
2,023
Lei nº 14.625, de 18.7.2023 Publicada no DOU de 18.7.2023 - Edição extra
Altera o Anexo V à Lei nº 14.535, de 17 de janeiro de 2023, que estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2023.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14625.htm
L14625Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.625, DE 18 DE JULHO DE 2023Altera o Anexo V à Lei nº 14.535, de 17 de janeiro de 2023, que estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2023.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinteLei:Art. 1º  O Anexo V àLei nº 14.535, de 17 de janeiro de 2023, passa a vigorar na forma doAnexo a esta Lei.Art. 2º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 18 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOEsther DweckSimone Nassar TebetEste texto não substitui o publicado no DOU de 18.7.2023 - Edição extra.Download para anexo*
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Lei nº 14.624, de 17.7.2023 Publicada no DOU de 17.7.2023 - Edição extra
Altera a Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), para instituir o uso do cordão de fita com desenhos de girassóis para a identificação de pessoas com deficiências ocultas .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14624.htm
L14624Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.624, DE 17 DE JULHO DE 2023Altera a Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), para instituir o uso do cordão de fita com desenhos de girassóis para a identificação de pessoas com deficiências ocultas.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  ALei nº 13.146, de 6 de julho de 2015(Estatuto da Pessoa com Deficiência), passa a vigorar acrescida do seguinte art. 2º-A:“Art. 2º-A.É instituído o cordão de fita com desenhos de girassóis como símbolo nacional de identificação de pessoas com deficiências ocultas.§ 1º O uso do símbolo de que trata ocaputdeste artigo é opcional, e sua ausência não prejudica o exercício de direitos e garantias previstos em lei.§ 2º A utilização do símbolo de que trata ocaputdeste artigo não dispensa a apresentação de documento comprobatório da deficiência, caso seja solicitado pelo atendente ou pela autoridade competente.”Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 17 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOSilvio Luiz de AlmeidaEste texto não substitui o publicado no DOU de 17.7.2023 - Edição extra.*
2,023
Lei nº 14.623, de 17.7.2023 Publicada no DOU de 17.7.2023 - Edição extra
Institui o Dia Nacional de Conscientização sobre a Paternidade Responsável, a ser comemorado, anualmente, em 14 de agosto .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14623.htm
L14623Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.623, DE 17 DE JULHO DE 2023Institui o Dia Nacional de Conscientização sobre a Paternidade Responsável, a ser comemorado, anualmente, em 14 de agosto.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Fica instituído o Dia Nacional de Conscientização sobre a Paternidade Responsável, a ser comemorado, anualmente, em 14 de agosto.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 17 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOSilvio Luiz de AlmeidaAnielle Francisco da SilvaEste texto não substitui o publicado no DOU de 17.7.2023 - Edição extra.*
2,023
Lei nº 14.622, de 17.7.2023 Publicada no DOU de 17.7.2023 - Edição extra
Institui o Dia Nacional da Pessoa com Visão Monocular.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14622.htm
L14622Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.622, DE 17 DE JULHO DE 2023Institui o Dia Nacional da Pessoa com Visão Monocular.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício do cargo dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Fica instituído o Dia Nacional da Pessoa com Visão Monocular, a ser celebrado, anualmente, no dia 5 de maio.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 17 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOSilvio Luiz de AlmeidaNísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 17.7.2023 - Edição extra.*
2,023
Lei nº 14.621, de 14.7.2023 Publicada no DOU de 14.7.2023 - Edição extra
Institui a Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde no âmbito do Programa Mais Médicos; e altera as Leis nºs 12.871, de 22 de outubro de 2013, 13.959, de 18 de dezembro de 2019, e 13.958, de 18 de dezembro de 2019, para criar novos incentivos e regras no âmbito do Projeto Mais Médicos para o Brasil e do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) e para transformar a Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps) em Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AGSUS).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14621.htm
L14621Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.621, DE 14 DE JULHO DE 2023VigênciaConversão da Medida Provisória nº 1.165, de 2023Institui a Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde no âmbito do Programa Mais Médicos; e altera as Leis nºs 12.871, de 22 de outubro de 2013, 13.959, de 18 de dezembro de 2019, e 13.958, de 18 de dezembro de 2019, para criar novos incentivos e regras no âmbito do Projeto Mais Médicos para o Brasil e do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) e para transformar a Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps) em Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AGSUS).O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1ºFica instituída a Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde no âmbito do Programa Mais Médicos, com vistas à integração de programas de formação, provimento e educação pelo trabalho na esfera do Sistema Único de Saúde (SUS).Parágrafo único. As despesas decorrentes da execução do disposto nesta Lei correrão à conta das dotações orçamentárias consignadas ao Ministério da Saúde no orçamento geral da União.Art. 2º ALei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 1º ...........................................................................................................................................................................................II -fortalecer a prestação de serviços na atenção primária à saúde no País, de modo a promover o acesso de primeiro contato, a integralidade, a continuidade e a coordenação do cuidado, e qualificar a abordagem familiar e comunitária capaz de reconhecer as características culturais e tradicionais de cada território atendido e com elas interagir;.........................................................................................................VII -aperfeiçoar médicos para atuação nas políticas públicas de saúde do País e na organização e no funcionamento do SUS;VIII- estimular a realização de pesquisas aplicadas ao SUS;IX -garantir a integralidade com transversalidade do cuidado no âmbito dos ciclos de vida, por meio da integração entre educação e saúde, com vistas a qualificar a assistência especializada em todos os níveis de atenção do SUS; eX -ampliar a oferta de especialização profissional nas áreas estratégicas para o SUS.” (NR)“Art. 2º ...........................................................................................................................................................................................II -estabelecimento de novos parâmetros para a formação médica no País;III -promoção, nas regiões prioritárias do SUS, de aperfeiçoamento de médicos na área de atenção básica em saúde, mediante integração ensino- serviço, inclusive por meio de intercâmbio internacional;IV- instituição de programa próprio de bolsas de estudo e pesquisa para projetos e programas de educação pelo trabalho desenvolvidos no âmbito do Programa Mais Médicos;V -uso de recursos de telessaúde, quando necessário, nos termos daLei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.” (NR)“Art. 2º-A. Para fins do disposto no inciso I do art. 1º e no inciso III do art. 2º desta Lei, serão consideradas regiões prioritárias, com base nos critérios de vulnerabilidade, os Distritos Sanitários Especiais Indígenas, as comunidades remanescentes de quilombos e as comunidades ribeirinhas.”“Art. 13. ..........................................................................................................................................................................................§ 4ºPara fins de preenchimento das vagas disponíveis no Projeto Mais Médicos para o Brasil, o regulamento estabelecerá os percentuais de vagas reservadas para médicos com deficiência e para médicos pertencentes a grupos étnico-raciais, bem como os critérios e normas pertinentes.” (NR)“Art. 14. No contexto da educação permanente, a formação dos profissionais participantes ocorrerá por meio de cursos de aperfeiçoamento ou de pós-graduaçãolatooustricto sensu, ofertados por instituições de ensino e pesquisa, como atividade de integração ensino-serviço.§ 1ºA formação de que trata ocaputdeste artigo terá prazo de até 4 (quatro) anos, prorrogável por igual período, conforme definido em ato conjunto do Ministro de Estado da Saúde e do Ministro de Estado da Educação................................................................................................. ” (NR)“Art. 16. O médico intercambista exercerá a Medicina exclusivamente no âmbito das atividades de ensino, pesquisa e extensão do Projeto Mais Médicos para o Brasil, dispensada, para esse fim, apenas durante os primeiros 4 (quatro) anos de sua participação, a revalidação de seu diploma nos termos do§ 2º do art. 48 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996..........................................................................................................§ 6ºA prorrogação da participação do médico intercambista no Projeto Mais Médicos para o Brasil, conforme o disposto no § 1º do art. 14 desta Lei, fica condicionada à apresentação de diploma revalidado nos termos do§ 2º do art. 48 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.§ 7º Fica autorizada a recontratação dos médicos participantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil nos ciclos efetivados até o mês de dezembro de 2022, independentemente do período de atuação desses profissionais no Projeto, desde que o acesso a ele ocorra por meio dos editais vigentes a partir da data de entrada em vigor daMedida Provisória nº 1.165, de 20 de março de 2023, observado o disposto nocapute no § 6º deste artigo.” (NR)“Art. 16-A.Para fins de inscrição em prova de título de especialista em Medicina Geral de Família e Comunidade, o médico intercambista que tiver o diploma revalidado no País terá considerado o tempo de atuação no âmbito do Projeto Mais Médicos para o Brasil.Parágrafo único. Para fins de cumprimento de requisitos de provas de concurso público, exames de título de especialista ou quaisquer outros processos seletivos que exijam comprovação de experiência em serviço no âmbito da atenção primária à saúde, será reconhecido o tempo de exercício nos programas de provimento federais dos profissionais que tenham tido seus diplomas revalidados.”“Art. 18.O médico intercambista estrangeiro inscrito no Projeto Mais Médicos para o Brasil fará jus ao visto temporário de aperfeiçoamento médico pelo prazo de 4 (quatro) anos, prorrogável por igual período, conforme o disposto no § 1º do art. 14 desta Lei, mediante apresentação de declaração da coordenação do Projeto................................................................................................. ” (NR)“Art. 19-A. O médico participante que atuar no Projeto Mais Médicos para o Brasil de forma ininterrupta em área de difícil fixação, a ser definida em ato do Ministério da Saúde, fará jus a indenização equivalente a:I - 20% (vinte por cento) do valor total das bolsas percebidas pelo médico participante no período de 48 (quarenta e oito) meses, se atuar em área de vulnerabilidade indicada em ato do Ministério da Saúde; eII - 10% (dez por cento) do valor total das bolsas percebidas pelo médico participante no período de 48 (quarenta e oito) meses, se atuar nas demais áreas de difícil fixação.§ 1º No ato de adesão ao Projeto Mais Médicos para o Brasil, o médico participante poderá optar por uma das seguintes condições de recebimento da indenização prevista nocaputdeste artigo:I - em 2 (duas) parcelas, da seguinte forma:a) 30% (trinta por cento) do total da indenização após 36 (trinta e seis) meses de permanência no Projeto, contados da data de sua entrada em exercício; eb) 70% (setenta por cento) do total da indenização após 48 (quarenta e oito) meses de permanência no Projeto, contados da data de sua entrada em exercício; ouII - em parcela única, após 48 (quarenta e oito) meses de permanência no Projeto, contados da data de sua entrada em exercício.§ 2º O médico participante fará jus ao recebimento da indenização de que trata ocaputdeste artigo quando atendidos os seguintes requisitos:I - cumprimento dos prazos estabelecidos nesta Lei;II - aprovação em todas as atividades educacionais oferecidas pelo Projeto; eIII - cumprimento dos deveres estabelecidos em ato do Ministério da Saúde.§ 3º Será dado ao médico, antes de sua adesão ao Projeto Mais Médicos para o Brasil, o conhecimento sobre os deveres de que trata o inciso III do § 2º deste artigo.”“Art. 19-B. O médico participante do Projeto Mais Médicos para o Brasil que tiver realizado graduação em Medicina financiada pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), nos termos daLei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, poderá requerer indenização diferenciada por atuação em área de difícil fixação, em substituição à indenização prevista no art. 19-A desta Lei.§ 1º O valor total da indenização diferenciada de que trata ocaputdeste artigo corresponderá a:I - 80% (oitenta por cento) da quantia a ser percebida pelo médico participante no período de 48 (quarenta e oito) meses, se atuar em área de vulnerabilidade indicada em ato do Ministério da Saúde; ouII - 40% (quarenta por cento) da quantia a ser percebida pelo médico participante no período de 48 (quarenta e oito) meses, se atuar nas demais áreas de difícil fixação.§ 2º A indenização diferenciada de que trata ocaputdeste artigo será paga em 4 (quatro) parcelas, da seguinte forma:I - 10% (dez por cento) do total da indenização após 12 (doze) meses de exercício contínuo no Projeto, contados da data de sua entrada em exercício;II - 10% (dez por cento) do total da indenização após 24 (vinte e quatro) meses de exercício contínuo no Projeto, contados da data de sua entrada em exercício;III - 10% (dez por cento) do total da indenização após 36 (trinta e seis) meses de exercício contínuo no Projeto, contados da data de sua entrada em exercício; eIV - 70% (setenta por cento) do total da indenização após 48 (quarenta e oito) meses de exercício contínuo no Projeto, contados da data de sua entrada em exercício.§ 3º O número de vagas disponíveis anualmente para adesão à indenização de que trata ocaputdeste artigo será estabelecido em ato do Ministério da Saúde.§ 4º O recebimento da indenização de que trata ocaputdeste artigo está condicionado a requerimento do interessado, de acordo com o disposto no regulamento.§ 5º A indenização de que trata ocaputdeste artigo, considerado o seu valor total, poderá ser recebida somente 1 (uma) vez por participante.§ 6º Será dado ao médico, previamente à sua adesão ao Projeto Mais Médicos para o Brasil, conhecimento sobre o número de vagas disponíveis para a indenização de que trata ocaputdeste artigo e as regras dispostas no regulamento referido no § 4º deste artigo.”“Art. 19-C. Para fins de gozo dos benefícios de que tratam os arts. 19-A e 19-B, os períodos de licença-maternidade, de licença-paternidade e o de afastamento do local de trabalho por até 6 (seis) meses assegurado noinciso II do § 2º do art. 9º da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006,serão computados no prazo de participação dos médicos no Projeto Mais Médicos para o Brasil, excluídos os demais afastamentos.”“Art. 19-D. As bolsas e as indenizações estabelecidas no âmbito do Projeto Mais Médicos para o Brasil:I - não representam vínculo empregatício com a União;II - não implicam incorporação aos vencimentos dos profissionais para quaisquer efeitos legais;III - caracterizam doação com encargos;IV - não podem ser utilizadas como base de cálculo para recebimento de outros benefícios, inclusive para fins previdenciários;V - não caracterizam contraprestação de serviços nem vantagem para o doador nos termos doart. 26 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995; eVI -não caracterizam contraprestação de serviços nos termos doart. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.VigênciaParágrafo único. As bolsas e as indenizações a que se refere ocaputdeste artigo serão pagas em igual valor e de forma direta a todos os médicos participantes.”“Art. 20. .................................................................................Parágrafo único. Revogado.§ 1ºA médica participante que estiver em gozo de licença-maternidade fará jus à complementação, pelo Projeto Mais Médicos para o Brasil, do benefício concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no valor correspondente à diferença entre a bolsa e o benefício previdenciário recebido, durante o período de 6 (seis) meses.§ 2ºSerá concedida licença-paternidade de 20 (vinte) dias consecutivos ao médico participante, pelo nascimento ou pela adoção de filho.§ 3ºO disposto nocaputdeste artigo não se aplica a médicos intercambistas que aderirem a regime de seguridade social em seu país de origem caso esse país mantenha acordo internacional de seguridade social com a República Federativa do Brasil.§ 4ºSerá concedido horário especial, definido em ato do Ministério da Saúde, ao médico participante com deficiência ou que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência, comprovada a necessidade por junta médica oficial, sem exigência de compensação de horário.” (NR)“Art. 22. ..........................................................................................................................................................................................§ 6ºA Residência em Medicina de Família e Comunidade em instituição devidamente credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica, em conformidade com a matriz de competência da especialidade, corresponde a uma das ações de aperfeiçoamento da Atenção Básica previstas nocaputdeste artigo.” (NR)“Art. 22-A. Ao médico participante de Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade que cumprir, de forma ininterrupta, os 24 (vinte e quatro) meses de formação com aprovação para obtenção de título de especialista e que tiver realizado a graduação em Medicina financiada pelo Fies, nos termos daLei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, será concedida indenização por formação em especialidades estratégicas para o SUS, de valor monetário correspondente ao seu saldo devedor do Fies no momento de ingresso no Programa de Residência.§ 1º O número de vagas disponíveis anualmente para adesão à indenização de que trata ocaputdeste artigo será estabelecido em ato conjunto do Ministro de Estado da Saúde e do Ministro de Estado da Educação.§ 2º O recebimento da indenização de que trata ocaputdeste artigo é condicionado ao requerimento do interessado, de acordo com o disposto no regulamento.§ 3º A indenização de que trata ocaputdeste artigo, considerado o seu valor total, poderá ser recebida somente 1 (uma) vez por participante.§ 4º Será dado ao médico, previamente à sua adesão ao Projeto Mais Médicos para o Brasil, conhecimento sobre o número de vagas disponíveis para a indenização de que trata ocaputdeste artigo e sobre as regras dispostas no regulamento referido no § 2º deste artigo.”“Art. 22-B. Serão desenvolvidos processos de monitoramento e de avaliação sobre a efetividade do Projeto Mais Médicos para o Brasil na formação dos médicos participantes, na alocação e fixação dos profissionais em áreas de difícil acesso e na melhoria dos indicadores de saúde da população.§ 1º A coordenação do Programa Mais Médicos manterá sítio na internet em que divulgará dados e informações sobre o Projeto Mais Médicos para o Brasil, entre os quais:I - dados e indicadores atualizados, definidos em regulamento, nacionais e por localidade, sobre a implementação e a efetividade do Projeto Mais Médicos para o Brasil;II - relatório circunstanciado anual com os resultados dos processos de monitoramento e de avaliação.§ 2º Inclui-se nos processos de monitoramento e de avaliação dispostos nocaputdeste artigo a pesquisa de satisfação dos usuários do SUS acerca da disponibilidade de médicos e da humanização da atenção à saúde.”“Art. 22-C. A fim de conferir agilidade na alocação de médicos, o Ministério da Saúde poderá implantar critério de seleção para redistribuição de médicos inscritos no mesmo Estado onde houver vagas não preenchidas.”“Art. 25. São os Ministérios da Saúde e da Educação autorizados a contratar, mediante dispensa de licitação, instituição financeira oficial federal para realizar atividades relacionadas aos pagamentos das bolsas, das ajudas de custo e das indenizações de que trata esta Lei.” (NR)Art. 3º As alterações àLei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, previstas no art. 2º desta Lei também se aplicam aos médicos selecionados nos editais publicados no ano de 2022 e com termos de adesão efetivados em 2023, bem como àqueles integrados ou reintegrados em razão de decisões judiciais no ano de 2023.Art. 4º O art. 2º daLei nº 13.959, de 18 de dezembro de 2019, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 2º ...........................................................................................................................................................................................§ 4ºO Revalida será aplicado quadrimestralmente, na forma de edital a ser publicado em até 60 (sessenta) dias antes da realização do exame escrito................................................................................................. ” (NR)Art. 5º A Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps), cuja instituição foi autorizada pelaLei nº 13.958, de 18 de dezembro de 2019, fica transformada em Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AGSUS).Art. 6º Aementa da Lei nº 13.958, de 18 de dezembro de 2019, passa a vigorar com a seguinte redação:“Institui o Programa Médicos pelo Brasil, no âmbito da atenção primária à saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), e autoriza o Poder Executivo federal a instituir serviço social autônomo denominado Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AGSUS).”Art. 7º ALei nº 13.958, de 18 de dezembro de 2019, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 1ºEsta Lei institui o Programa Médicos pelo Brasil, com a finalidade de incrementar a prestação de serviços médicos em locais de difícil provimento ou de alta vulnerabilidade e de fomentar a formação de médicos especialistas em medicina de família e comunidade, no âmbito da atenção primária à saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), e autoriza o Poder Executivo federal a instituir serviço social autônomo denominado Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AGSUS).” (NR)“Art. 4º O Programa Médicos pelo Brasil será executado pela AGSUS, nos termos do Capítulo III desta Lei, sob a orientação técnica e a supervisão do Ministério da Saúde.Parágrafo único. .............................................................................................................................................................................III- a relação final dos Municípios incluídos no Programa Médicos pelo Brasil e o quantitativo de médicos da AGSUS que atuarão em cada Município; e................................................................................................ ” (NR)“‘CAPÍTULO IIIDA AGÊNCIA BRASILEIRA DE APOIO À GESTÃO DO SUS’.......................................................................................................‘Art. 6º Fica o Poder Executivo federal autorizado a instituir a Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AGSUS), serviço social autônomo, na forma de pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pública, com a finalidade de promover, em âmbito nacional, a execução de políticas de desenvolvimento da atenção à saúde indígena, nos diferentes níveis, e da atenção primária à saúde, com ênfase:.......................................................................................................II -em áreas com vazios assistenciais e nos locais de difícil provimento;.......................................................................................................Parágrafo único.As áreas com vazios assistenciais e os locais de difícil provimento referidos no inciso II docaputdeste artigo serão definidos em ato do Ministro de Estado da Saúde, submetido à aprovação da Comissão Intergestores Tripartite.’ (NR)‘Art. 7ºObservadas as competências do Ministério da Saúde, compete à AGSUS:.......................................................................................................VII -produzir informações relacionadas ao dimensionamento e ao provimento de trabalhadores da saúde e promover a incorporação de tecnologias assistenciais e de gestão para a melhoria da atenção à saúde nas áreas de que trata o inciso II do art. 6º desta Lei;VIII- firmar contratos, convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres com órgãos e entidades públicas e privadas, inclusive com instituições de ensino, para o cumprimento de seus objetivos; eIX- prestar serviços nos diferentes níveis de atenção à saúde nas áreas indígenas.’ (NR)‘Art. 8º Constituem receitas da AGSUS:.......................................................................................................IV -os rendimentos de aplicações financeiras realizadas pela AGSUS;.............................................................................................. ’ (NR)‘Seção IIDa Estrutura Organizacional da AGSUS’‘Art. 9ºA AGSUS é composta de:.............................................................................................. ’ (NR)‘Art. 10. O Conselho Deliberativo é órgão de deliberação superior da AGSUS e é composto de:.............................................................................................. ’ (NR)‘Art. 11.A Diretoria Executiva é órgão de gestão da AGSUS e é composta de 1 (um) Diretor-Presidente e de 2 (dois) Diretores, escolhidos e designados pelo Presidente da República, que pode exonerá-los a qualquer tempo, de ofício ou por proposta do Conselho Deliberativo aprovada por maioria absoluta de seus membros.§ 1ºOs membros da Diretoria Executiva terão mandato de 3 (três) anos, permitida 1 (uma) recondução por igual período............................................................................................... ’ (NR).......................................................................................................‘Art. 13.Os membros do Conselho Deliberativo, da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal poderão ser destituídos, nos termos do regulamento da AGSUS.’ (NR)‘Seção IIIDo Contrato de Gestão e da Supervisão da AGSUS’‘Art. 14. A AGSUS firmará contrato de gestão com o Ministério da Saúde para execução das finalidades de que trata esta Lei.’ (NR).......................................................................................................‘Art. 16. ........................................................................................................................................................................................V -as diretrizes para o estabelecimento de código de ética e código de conduta para os dirigentes e os empregados da AGSUS;VI - .......................................................................................a)o limite prudencial e os critérios para a realização de despesas com remuneração e vantagens de qualquer natureza a serem percebidas pelos empregados e bolsistas da AGSUS e pelos membros da Diretoria Executiva;.............................................................................................. ’ (NR)‘Art. 17. São obrigações da AGSUS, sem prejuízo de outras estabelecidas no contrato de gestão de que trata o art. 14 desta Lei:.......................................................................................................IV -apresentar relatório anual circunstanciado de suas atividades, o qual deverá conter sumário executivo, programa de trabalho, cronograma de execução, avaliação de desempenho dos médicos e plano de gestão integrante da prestação de contas da AGSUS a ser enviada ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados e ao Conselho Nacional de Saúde e disponibilizada no respectivo sítio na internet.’ (NR)‘Art. 18. Na supervisão da gestão da AGSUS, compete ao Ministério da Saúde:.......................................................................................................II -aprovar anualmente o orçamento da AGSUS para a execução das atividades previstas no contrato de gestão; eIII -apreciar o relatório circunstanciado sobre a execução do contrato de gestão e emitir parecer sobre o seu cumprimento pela AGSUS, no prazo de 90 (noventa) dias, contado da data de apresentação do relatório ao Ministério da Saúde, consideradas, na avaliação do cumprimento do contrato, as informações obtidas com os usuários do Programa Médicos pelo Brasil.Parágrafo único.O descumprimento injustificado das disposições do contrato de gestão acarretará a dispensa do Diretor-Presidente da AGSUS, a ser promovida pelo Conselho Deliberativo.’ (NR).......................................................................................................‘Seção IVDa Gestão da AGSUS’‘Art. 20.O Conselho Deliberativo aprovará e dará publicidade ao manual de licitações e aos contratos firmados pela AGSUS.§ 1ºA AGSUS poderá firmar contratos de prestação de serviços com pessoas físicas ou jurídicas, sempre que considerar essa solução a mais econômica para atingir os objetivos previstos no contrato de gestão, observados os princípios da administração pública.§ 2ºO Poder Executivo federal poderá prestar apoio técnico aos projetos e aos programas desenvolvidos pela AGSUS, por meio de acordos de cooperação, convênios ou instrumentos congêneres............................................................................................... ’ (NR)‘Art. 21. A AGSUS realizará a contratação e a administração de pessoal sob o regime estabelecido pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada peloDecreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e com base em plano próprio de cargos e salários........................................................................................................§ 2ºOs empregados da AGSUS serão admitidos por meio de processo seletivo público, que observará os princípios da administração pública, respeitada a reserva de vagas para pessoas com deficiência nos percentuais previstos noart. 93 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.§ 3ºA AGSUS disporá sobre as regras específicas aplicáveis aos seus profissionais médicos atuantes na atenção primária à saúde, inclusive quanto a transferências, observada a legislação trabalhista.’ (NR)‘Art. 22.O estatuto da AGSUS será aprovado pelo Conselho Deliberativo no prazo de 60 (sessenta) dias, contado da data de sua instalação.Parágrafo único. O estatuto da AGSUS:.............................................................................................. ’ (NR)‘Art. 23.Na hipótese de extinção da AGSUS, o seu patrimônio e os legados, as doações e as heranças que lhe forem destinados serão automaticamente transferidos à União.’ (NR).......................................................................................................‘Art. 24.No âmbito do Programa Médicos pelo Brasil, a AGSUS realizará a contratação de profissionais médicos para incrementar a atenção primária à saúde em locais de difícil provimento ou de alta vulnerabilidade............................................................................................... ’ (NR)‘Art. 25. ........................................................................................................................................................................................§ 2ºA remuneração dos profissionais médicos será regulamentada em ato da AGSUS, aprovada pelo Conselho Deliberativo e acrescida de incentivo financeiro diferenciado e variável, de modo a incentivar o provimento de médicos nos Municípios e localidades mais distantes dos centros urbanos ou naqueles com maior vulnerabilidade, atendidos os critérios estabelecidos nos incisos II e III docaputdo art. 2º desta Lei............................................................................................... ’ (NR)........................................................................................................ ”“Art. 28-A. Fica o Ministério da Saúde autorizado a participar, na qualidade de interveniente, dos ajustes celebrados entre a AGSUS e os entes federados.”“Art. 31.Os servidores da administração pública federal direta, autárquica e fundacional poderão ser cedidos à AGSUS, com ônus para o cessionário, para o exercício de cargo de direção ou de gerência com graduação mínima equivalente ao nível 13 (treze) dos Cargos Comissionados Executivos (CCE) ou das Funções Comissionadas Executivas (FCE).I -(revogado);II -(revogado).§ 1º(Revogado).§ 1º-A.A cessão de que trata ocaputdeste artigo poderá ser realizada ainda que haja disposição em contrário em lei especial.§ 1º-B.Até 31 de julho de 2026, serão assegurados aos servidores cedidos:I - os direitos e as vantagens a que façam jus no órgão ou na entidade de origem, considerado o período de cessão para os efeitos da vida funcional como efetivo exercício no cargo que ocupem no órgão ou na entidade de origem; eII - a opção pela remuneração do cargo efetivo, na forma do § 1º-C deste artigo.§ 1º-C.O servidor cedido, no prazo previsto no § 1º-B deste artigo, poderá optar por uma das seguintes formas de remuneração, respeitado o teto remuneratório da administração pública federal:I - manutenção da remuneração do cargo efetivo, mediante reembolso ao órgão cedente, acrescida de 60% (sessenta por cento) da remuneração do cargo de direção ou de gerência; ouII - percepção da remuneração referente ao cargo de direção ou de gerência, sem manutenção da remuneração do cargo efetivo, hipótese em que não será aplicado o disposto no inciso I do § 1º-B deste artigo.§ 1º-D.Após o prazo previsto no § 1º-B, é facultada a permanência do servidor, mediante a sua concordância, a do órgão de origem e a da AGSUS, observado que a cessão:I - não será considerada como tempo de efetivo exercício para fins de progressão e promoção; eII - não permitirá opção pela remuneração do cargo efetivo.§ 2ºNão será incorporada à remuneração de origem do servidor cedido qualquer vantagem pecuniária que venha a ser paga pela AGSUS........................................................................................................§ 4º(Revogado).§ 5ºOs servidores cedidos nos termos docaputdeste artigo poderão ser devolvidos a qualquer tempo por decisão da AGSUS ou do órgão cedente.§ 6ºOs servidores da administração pública direta, autárquica e fundacional dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderão ser cedidos à AGSUS, observado o disposto nos §§ 1º-B a 5º deste artigo e a legislação do respectivo ente federado.” (NR)Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ressalvado oinciso VI docaputdo art. 19-D acrescido à Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, o qual entrará em vigor em 1º de janeiro de 2024.Art. 9º Ficam revogados:I - oparágrafo único do art. 20 da Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013; eII - osincisos IeII docapute os§§ 1ºe4º do art. 31 da Lei nº 13.958, de 18 de dezembro de 2019.Brasília, 14 de julho de 2023; 202º da Independência e 135º da República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFernando HaddadCamilo Sobreira de SantanaFlávio Dino de Castro e CostaMauro Luiz Iecker VieiraNísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 14.7.2023 - Edição extra.*
2,023
Lei nº 14.620, de 13.7.2023 Publicada no DOU de 14.7.2023
Dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida, altera o Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941 (Lei da Desapropriação), a Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei dos Registros Públicos), a Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990 (Lei do FGTS), a Lei nº 8.677, de 13 de julho de 1993, a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, a Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997, a Lei nº 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), a Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, a Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, a Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, a Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), a Lei nº 13.465, de 11 de julho de 2017, a Lei nº 14.063, de 23 de setembro de 2020, a Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021 (Lei de Licitações e Contratos Administrativos), a Lei nº 14.300, de 6 de janeiro de 2022, e a Lei nº 14.382, de 27 de junho de 2022, e revoga dispositivos da Lei nº 14.118, de 12 de janeiro de 2021. Mensagem de veto
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14620.htm
L14620Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.620, DE 13 DE JULHO DE 2023Mensagem de vetoConversão da Medida Provisória nº 1.162, de 2023Dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida, altera o Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941 (Lei da Desapropriação), a Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei dos Registros Públicos), a Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990 (Lei do FGTS), a Lei nº 8.677, de 13 de julho de 1993, a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, a Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997, a Lei nº 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), a Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, a Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, a Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, a Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), a Lei nº 13.465, de 11 de julho de 2017, a Lei nº 14.063, de 23 de setembro de 2020, a Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021 (Lei de Licitações e Contratos Administrativos), a Lei nº 14.300, de 6 de janeiro de 2022, e a Lei nº 14.382, de 27 de junho de 2022, e revoga dispositivos da Lei nº 14.118, de 12 de janeiro de 2021.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  O Programa Minha Casa, Minha Vida tem por finalidade promover o direito à cidade e à moradia de famílias residentes em áreas urbanas e rurais, associado ao desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural, à sustentabilidade, à redução de vulnerabilidades e à prevenção de riscos de desastres, à geração de trabalho e de renda e à elevação dos padrões de habitabilidade, de segurança socioambiental e de qualidade de vida da população, conforme determinam osarts. 3ºe6º da Constituição Federal.Art. 2º  São objetivos do Programa:I - reduzir as desigualdades sociais e regionais do País;II - ampliar a oferta de moradias para atender às necessidades habitacionais, sobretudo da população de baixa renda e nas regiões de maiores déficits habitacionais, nas suas diversas formas de atendimento;III - promover a melhoria de moradias existentes, inclusive com promoção de acessibilidade, para reparar as inadequações habitacionais;IV - estimular a modernização do setor habitacional e a inovação tecnológica com vistas à redução dos custos e prazos de produção e entregas, à sustentabilidade ambiental, climática e energética e à melhoria da qualidade da produção habitacional, com a finalidade de ampliar o atendimento habitacional;V - apoiar o desenvolvimento, o fortalecimento e a ampliação da atuação dos agentes públicos e privados responsáveis pela promoção do Programa;VI - fortalecer o planejamento urbano e a implementação de ações e métodos de prevenção, mitigação, preparação e resposta contra desastres naturais;VII - ampliar o acesso à terra urbanizada pela população de baixa renda;VIII - fortalecer o acesso à infraestrutura e a equipamentos públicos urbanos, inclusive os educacionais e os culturais, nas proximidades das novas unidades habitacionais;IX - gerar emprego e renda em uma economia estruturada em bases sustentáveis;X– estimular e facilitar a implantação de infraestrutura de conectividade e dos serviços de telecomunicações e internet para reduzir as lacunas digitais, culturais e informacionais.Art. 3º  São diretrizes do Programa:I - atendimento habitacional prioritário às famílias de baixa renda compreendidas nas alíneas “a” dos incisos I e II do art. 5º desta Lei;II - concepção da habitação em seu sentido amplo de moradia, com a integração das dimensões física, urbanística, fundiária, econômica, social, cultural, energética e ambiental do espaço em que a vida do cidadão acontece;III - estímulo ao cumprimento da função social da propriedade e do direito à moradia, nos termos do disposto na Constituição;IV - promoção do planejamento integrado com as políticas de desenvolvimento urbano, de habitação, de infraestrutura, de saneamento, de mobilidade, de acessibilidade e de gestão do território e de forma transversal com as políticas ambiental e climática, de desenvolvimento econômico e social e de segurança pública, entre outras, com vistas ao desenvolvimento urbano sustentável;V - estímulo a políticas fundiárias que garantam a oferta de áreas urbanizadas para habitação, com localização, preço e quantidade compatíveis com as diversas faixas de renda do mercado habitacional, de forma a priorizar a faixa de interesse social da localidade e com localização que privilegie a integração com centros urbanos, de forma a não prejudicar o nível do custo de vida e a segurança pública dos beneficiários;VI - cooperação federativa e fortalecimento do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS), de que trata aLei nº 11.124, de 16 de junho de 2005;VII - estímulo à inovação e ao aperfeiçoamento da qualidade, da durabilidade, da segurança, da acessibilidade e da habitabilidade das unidades habitacionais e da instalação de infraestrutura em empreendimentos de interesse social;VIII - sustentabilidade econômica, social, energética e ambiental dos benefícios habitacionais, inclusive com estímulo aos estudos de exploração comercial dos ativos ambientais gerados pelo Programa;IX - transparência e monitoramento com relação à execução física e orçamentária dos benefícios habitacionais e à participação dos atores envolvidos, incluída a divulgação dos valores de subvenção concedidos e dos benefícios gerados;X - conclusão de investimentos iniciados e cumprimento de compromissos pregressos, exceto se comprovada a inviabilidade;XI - utilização de sistemas operacionais, soluções de projeto, padrões construtivos e aportes tecnológicos que objetivem a redução de impactos ambientais, a economia de recursos naturais e a conservação e o uso racional de energia;XII - promoção de adensamento urbano adequado à integração eficiente das unidades habitacionais com a infraestrutura de transporte e serviços necessários ao atendimento da população;XIII - promoção de assistência técnica nas áreas de arquitetura, urbanismo e engenharia para todos os empreendimentos do Programa executados por autoconstrução, autogestão, mutirão ou administração direta;XIV - incentivo à gestão, à construção e à reforma de unidades habitacionais pelas próprias famílias beneficiárias, quando organizadas por meio de associações e cooperativas habitacionais, garantida a assistência técnica gratuita;XV - redução das desigualdades sociais, regionais, culturais e informacionais do País, inclusive por meio da instalação de infraestrutura de acesso a serviços de telecomunicações que permita o provimento de conexão à internet e a distribuição de conteúdo audiovisual;XVI - garantia da pluralidade de agentes promotores e financeiros, especialmente os públicos;XVII - incentivo à requalificação eretrofitde prédios degradados, não utilizados e subutilizados, localizados nas áreas centrais das grandes cidades brasileiras, priorizando os de pequeno porte, assim compreendidos aqueles com até 200 (duzentas) unidades habitacionais;XVIII - promover iniciativas cooperativas de geração de renda e fortalecimento da organização comunitária, por meio de investimentos no Projeto de Trabalho Técnico Social (PTTS), com duração de até 2 (dois) anos no pós-obra, nos termos de regulamento do Ministério das Cidades;XIX - nos termos do inciso III docaputdeste artigo, a União deverá priorizar projetos em Municípios que apliquem os mecanismos de garantia da função social da propriedade, conforme previsão daLei nº 10.257, de 10 de julho de 2001(Estatuto da Cidade).Art. 4º Os objetivos do Programa serão alcançados por meio de linhas de atendimento que considerem as necessidades habitacionais, tais como:I - provisão subsidiada de unidades habitacionais novas, requalificadas ou retrofitadas, em áreas urbanas ou rurais;II - provisão subsidiada de unidades habitacionais derivadas da requalificação ouretrofitde prédios degradados, não utilizados e subutilizados, priorizando-se os localizados em áreas centrais e históricas e os de pequeno porte, assim compreendidos aqueles que resultem em até 200 (duzentas) unidades;III - provisão financiada de unidades habitacionais novas, usadas, requalificadas ou retrofitadas, que serão consideradas novas, em áreas urbanas ou rurais;IV - fomento à criação de mercados de locação social de imóveis em áreas urbanas;V - provisão de lotes urbanizados, dotados da adequada infraestrutura;VI - melhoria habitacional em áreas urbanas e rurais;VII - apoio financeiro a programas e ações habitacionais de interesse social desenvolvidos por Estados e Munícipios;VIII - projeto Moradia Primeiro;IX - regularização fundiária.§ 1º  As linhas de atendimento deverão ser implementadas com vistas ao alcance dos objetivos e das diretrizes do Programa, na forma dos dispositivos autoaplicáveis desta Lei e das regulamentações do Ministério das Cidades, observada a legislação aplicável.§ 2º As unidades imobiliárias produzidas no âmbito do Programa poderão ser disponibilizadas às famílias beneficiárias ou aos entes federativos sob a forma de cessão, de doação, de locação, de comodato, de arrendamento ou de venda, mediante financiamento ou não, em contrato subsidiado ou não, total ou parcialmente, conforme previsto em regulamento, sem prejuízo de outros negócios jurídicos compatíveis.§ 3º  Serão admitidas aquisições pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), de que trata aLei nº 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, e pelo Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), de que trata aLei nº 8.677, de 13 de julho de 1993, de unidades habitacionais providas com base nos incisos I, II e III docaputpor meio de programas e ações desenvolvidos por órgãos e entidades da administração descentralizada de quaisquer entes federativos, incluídas as parcerias público-privadas.§ 4º  Exclusivamente para os fins desta Lei, consideram-se unidades habitacionais requalificadas ou retrofitadas aquelas oriundas da recuperação total ou parcial de imóveis ou edifícios tombados, degradados, não utilizados ou subutilizados, não se considerando como tais as unidades isoladas meramente reformadas.§ 5º  A implementação das linhas de atendimento deverá priorizar a pluralidade de agentes promotores e financeiros, em articulação com todos os entes federativos, por meio de seus órgãos e entidades descentralizadas responsáveis pela execução das políticas de desenvolvimento urbano e habitação, e com a sociedade civil organizada.§ 6º  As unidades imobiliárias consideradas aptas, nos termos do inciso XVII do art. 3º e do inciso II do art. 4º, devem ter sido concluídas e entregues no prazo mínimo de 5 (cinco) anos da entrada em vigor desta Lei.§ 7º No âmbito do programa, a linha de atendimento da provisão de lotes urbanizados contará com os seguintes instrumentos e diretrizes:I - aplicação dos recursos previstos no art. 6º;II - redução ou desconto de emolumentos de atos, nos termos doarts. 42e43 da Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009;III - possibilidade de que os investimentos e o custeio das obras não incidentes do empreendimento de parcelamento de solo, de implantação de redes de energia, de saneamento, de pavimentação, de terraplenagem e de drenagem componham o investimento do programa na modalidade de financiamento ou subsídio;IV - implementação da infraestrutura de saneamento básico externa, que será de responsabilidade do prestador de serviço público de saneamento básico, nos termos docaputdoart. 18-A da Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007;V - assistência técnica para o projeto e a construção de edificação em lote urbanizado para o adequado padrão construtivo.§ 8º  O Programa poderá oferecer ao beneficiário a provisão de lote urbanizado e a construção da unidade imobiliária, compreendendo a aquisição financiada ou subsidiada de material de construção.§ 9º  Para os lotes urbanizados produzidos no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida, o investimento realizado pelo empreendedor na rede de distribuição de energia elétrica será revertido em subsídio ou desconto em tarifa aos proprietários de lote, nos termos do regulamento, na proporção do impacto do investimento na sua tarifa, conforme regulamento.§ 10.  Para os fins do inciso I docaputdeste artigo, o Ministério das Cidades, por ato regulamentador próprio, poderá estabelecer valores diferenciados para as unidades habitacionais, consideradas as desigualdades regionais do País.Art. 5ºO Programa atenderá famílias residentes em áreas urbanas com renda bruta familiar mensal de até R$ 8.000,00 (oito mil reais) e famílias residentes em áreas rurais com renda bruta familiar anual de até R$ 96.000,00 (noventa e seis mil reais), consideradas as seguintes faixas:I - famílias residentes em áreas urbanas:a) Faixa Urbano 1 - renda bruta familiar mensal até R$ 2.640,00 (dois mil, seiscentos e quarenta reais);b) Faixa Urbano 2 - renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 (dois mil, seiscentos e quarenta reais e um centavo) até R$ 4.400,00 (quatro mil e quatrocentos reais);c) Faixa Urbano 3 - renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 (quatro mil e quatrocentos reais e um centavo) até R$ 8.000,00 (oito mil reais);II - famílias residentes em áreas rurais:a) Faixa Rural 1 - renda bruta familiar anual até R$ 31.680,00 (trinta e um mil, seiscentos e oitenta reais);b) Faixa Rural 2 - renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 (trinta e um mil, seiscentos e oitenta reais e um centavo) até R$ 52.800,00 (cinquenta e dois mil e oitocentos reais);c) Faixa Rural 3 - renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 (cinquenta e dois mil e oitocentos reais e um centavo) até R$ 96.000,00 (noventa e seis mil reais).§ 1º  Para fins de enquadramento nas faixas de renda, o cálculo do valor de renda bruta familiar não considerará os benefícios temporários de natureza indenizatória, assistencial ou previdenciária, como auxílio-doença, auxílio-acidente, seguro-desemprego, benefício de prestação continuada (BPC) e benefício do Programa Bolsa Família, ou outros que vierem a substituí-los.§ 2º A atualização dos valores de renda bruta familiar deverá ser realizada anualmente, mediante ato do Ministro de Estado das Cidades.Art. 6º  O Programa será constituído pelos seguintes recursos, a serem aplicados com observância à legislação específica de cada fonte e em conformidade com as dotações e disponibilidades orçamentárias e financeiras consignadas nas leis e nos planos de aplicação anuais:I - dotações orçamentárias da União;II - Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), de que trata aLei nº 11.124, de 16 de junho de 2005;III - Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), de que trata aLei nº 10.188, de 12 de fevereiro de 2001;IV - Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), de que trata aLei nº 8.677, de 13 de julho de 1993;V - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de que trata aLei nº 8.036, de 11 de maio de 1990(Lei do FGTS);VI - Fundo Garantidor da Habitação Popular (FGHab), de que trata aLei nº 11.977, de 7 de julho de 2009;VII - emendas parlamentares;VIII - operações de crédito de iniciativa da União firmadas com organismos multilaterais de crédito e destinadas à implementação do Programa;IX - contrapartidas financeiras, físicas ou de serviços de origem pública ou privada;X - doações públicas ou privadas destinadas aos fundos de que tratam os incisos II, III, IV e V;XI - outros recursos destinados à implementação do Programa oriundos de fontes nacionais e internacionais;XII - doações ou alienação gratuita ou onerosa de bens imóveis da União, observada legislação pertinente;XIII - recursos do Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil (Funcap), quando os recursos orçamentários e financeiros constantes dos incisos I a IX não estiverem disponíveis e o beneficiário tenha tido o único imóvel perdido em razão de situação de emergência ou calamidade formalmente reconhecida pelos órgãos competentes ou esteja em estado de vulnerabilidade a desastres ambientais iminentes, reconhecidos pelos órgãos competentes.§ 1º  As operações contratadas nos termos do inciso VI deste artigo poderão abranger as parcerias público-privadas promovidas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios.§ 2º  A União fica obrigada, por meio do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal, em conformidade com as dotações e disponibilidades orçamentárias e financeiras, a repassar aos entes estaduais, distrital e municipais, a título de transferência obrigatória, fundo a fundo ou por meio da celebração de convênio, contrato de repasse ou instrumentos congêneres, no mínimo 5% (cinco por cento) da soma dos recursos definidos nos incisos I a IV docaputdeste artigo, além dos recursos previstos no inciso VII docaputdeste artigo, podendo ser utilizados para:I - retomada de obras paradas;II - obras deretrofitou requalificação;III - obras em Municípios de até 50 (cinquenta) mil habitantes.§ 3º Os repasses referidos no § 2º ficarão condicionados à existência e funcionamento em âmbito estadual, distrital ou municipal de fundo, órgão ou entidade da administração descentralizada responsáveis pela execução das políticas públicas de desenvolvimento urbano ou habitação.§ 4º  A gestão e a movimentação financeira dos recursos de que trata o § 3º deste artigo ocorrerão por meio de conta bancária específica aberta em instituição financeira pública indicada pelo ente estadual, distrital ou municipal, em nome do fundo, órgão ou entidade destinatária dos recursos.§ 5º  Os fundos, órgãos ou entidades destinatárias dos recursos ficam obrigados a fornecer e atualizar dados e informações habitacionais integradas aos sistemas nacionais, nos termos estabelecidos em ato do Ministro de Estado das Cidades.§ 6º A instituição financeira de que trata o § 4º disponibilizará as informações relacionadas com as movimentações financeiras ao Ministério das Cidades por meio de aplicativo que identifique o destinatário do recurso.§ 7º  Ainda com vistas a viabilizar as linhas de atendimento habitacionais de que trata esta Lei, observada a legislação aplicável e o regulamento do Ministério das Cidades, ficam os beneficiários finais ou os agentes promotores e financeiros autorizados a oferecer ou receber contrapartidas pecuniárias, em bens imóveis ou em execução de obras e serviços para complementação dos valores de investimento das operações ou retorno total ou parcial dos recursos aportados pelo Programa, dispensada a participação financeira da família de que faça parte beneficiário do BPC ou da família participante do Programa Bolsa Família.§ 8º  A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão complementar o valor das operações do Programa com incentivos e benefícios de natureza financeira, tributária ou creditícia.§ 9º  Em áreas urbanas, os critérios de prioridade para atendimento devem contemplar:I - a doação pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios de terrenos localizados em área urbana consolidada para implantação de empreendimentos vinculados ao Programa;II - a implementação pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios de medidas de desoneração tributária, para as construções destinadas à habitação de interesse social.§ 10.  Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, quando da produção de novas habitações de interesse social no Programa, priorizarão famílias da Faixa Urbano 1, desde que exista lei do ente federativo, no âmbito de sua competência, que assegure condições especiais para a viabilização de Habitação de Interesse Social (HIS).§ 11.  A lei do ente federativo, que deverá produzir efeitos previamente à contratação dos investimentos, deverá estabelecer isenções dos seguintes tributos, nas operações que decorram da aplicação dos recursos provenientes das fontes de recursos a que se referem os incisos I a IV docaput:I - imposto sobre a transmissão de bens imóveis;II - imposto de transmissão causa mortis e doação;III - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana.§ 12. Serão priorizados nas seleções os entes federativos que, no âmbito de suas competências, concederem isenções tributárias para fins dos programas de que trata esta Lei.§ 13.  Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, na produção de novas habitações de interesse social no Programa, terão prioridade no recebimento de novas moradias quando da existência de lei do ente federativo, no âmbito de sua competência, que assegure condições especiais para a viabilização de Habitação de Interesse Social (HIS) para famílias da Faixa Urbano 1, devendo incentivar no mínimo 2 (duas) das seguintes condições:I - o aumento do direito de construir sobre o terreno em que se produzirá a HIS, por meio do Coeficiente de Aproveitamento (CA) específico;II - o aumento do direito de construir sobre o terreno em que se produzirá a HIS, por meio do gabarito (andares máximos permitidos para a construção sobre o terreno) específico;III - a diminuição da exigência de vagas de estacionamento, dentro dos condomínios, sobre a quantidade de HIS que será produzida;IV - a isenção de taxa de outorga onerosa do direito de construir;V - a flexibilização da legislação urbanística municipal.§ 14.  (VETADO).§ 15.  Os órgãos de aprovação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e todas as concessionárias de serviços públicos priorizarão as análises e as aprovações de projetos de novas habitações de interesse social no Programa, no âmbito de sua competência, para famílias da Faixa Urbano 1.§ 16.O Ministério das Cidades atenderá famílias enquadradas na Faixa 1 residentes em Municípios com população igual ou inferior a 80 (oitenta) mil habitantes, preferencialmente, com recursos de que tratam os incisos I e III docaput, na modalidade de oferta pública, para habilitação de instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central do Brasil, inclusive bancos digitais, sociedades de crédito direto, cooperativas de crédito e os agentes financeiros referidos nosincisos I a XII do art. 8º da Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964.§ 17.Para participar da oferta pública, as instituições e agentes financeiros previstos no § 16 deverão comprovar que possuem pessoal técnico especializado, próprio ou terceirizado, nas áreas de engenharia civil, arquitetura, economia, administração, ciências sociais, serviço social e direito.§ 18.  Comprovada a viabilidade do empreendimento para a construção de unidades habitacionais urbanas ou requalificação de imóveis urbanos, as entidades públicas e privadas sem fins lucrativos poderão receber valores adiantados referentes aos custos técnicos dos projetos que necessariamente devem ser submetidos aos órgãos competentes para aprovação, nos termos de regulamentação própria do Ministério das Cidades.§ 19.  Com vistas a viabilizar as linhas de atendimento habitacionais de que trata esta Lei, sem prejuízo de outros meios operacionais, a União, por meio da alocação de recursos destinados a ações integrantes das leis orçamentárias anuais, observada a disponibilidade orçamentária e financeira, fica autorizada a:I - integralizar cotas no FAR, transferir recursos ao FDS, complementar os descontos concedidos pelo FGTS e subvencionar a produção, a aquisição, a requalificação, a recuperação e a melhoria de moradias ou conceder subvenção econômica ao beneficiário pessoa física;II - alocar subvenção econômica com a finalidade de complementar o valor necessário a assegurar o equilíbrio econômico-financeiro das operações realizadas pelas instituições ou pelos agentes financeiros, incluídos os custos de alocação, de remuneração e de perda de capital e as despesas de contratação, de administração, de cobrança e de execução judicial e extrajudicial;III - alocar recursos em fundo garantidor de operações que envolvam benefícios de natureza habitacional;IV - alocar recursos por meio de repasses e de financiamentos, inclusive em parcerias público-privadas.§ 20.  A gestão operacional dos recursos do Orçamento-Geral da União será efetuada pela Caixa Econômica Federal, quando destinados a:I - complementar os descontos concedidos pelo FGTS;II - atender as famílias residentes em áreas rurais, na hipótese de concessão direta a pessoa física; ouIII - alocar subvenção econômica com a finalidade de complementar o valor necessário a assegurar o equilíbrio econômico-financeiro das operações realizadas pelas instituições ou pelos agentes financeiros, incluídos os custos de alocação, de remuneração e de perda de capital e as despesas de contratação, de administração, de cobrança e de execução judicial e extrajudicial.Art. 7º  O disposto nosarts. 20 a 32 da Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, que tratam do FGHab, e nosarts. 42 a 44-A da Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, que tratam de custas e emolumentos cartorários, aplica-se, no que couber, às operações de que trata esta Lei.Art. 8º Serão priorizadas, para fins de atendimento a provisão subsidiada de unidades habitacionais com o emprego de dotação orçamentária da União e com recursos do FNHIS, do FAR ou do FDS, as famílias:I - que tenham a mulher como responsável pela unidade familiar;II– de que façam parte:a) pessoas com deficiência, conforme o disposto naLei nº 13.146, de 6 de julho de 2015(Estatuto da Pessoa com Deficiência), inclusive aquelas com transtorno do espectro autista, conforme aLei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, devendo os imóveis destinados a essas pessoas ser adaptados à deficiência apresentada;b) pessoas idosas, conforme o disposto naLei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003(Estatuto da Pessoa Idosa), devendo os imóveis destinados a essas pessoas ser adaptados às suas condições físicas;c) crianças ou adolescentes, conforme o disposto naLei nº 8.069, de 13 de julho de 1990(Estatuto da Criança e do Adolescente);d) pessoas com câncer ou doença rara crônica e degenerativa;III - em situação de vulnerabilidade ou risco social, conforme aLei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993(Lei Orgânica da Assistência Social);IV - que tenham perdido a moradia em razão de desastres naturais em localidade em que tenha sido decretada situação de emergência ou estado de calamidade pública;V - em deslocamento involuntário em razão de obras públicas federais;VI - em situação de rua;VII - que tenham mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, conforme o disposto naLei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006(Lei Maria da Penha);VIII - residentes em área de risco;IX - integrantes de povos tradicionais e quilombolas.§ 1º  De forma complementar, deverão ser também observadas outras prioridades sociais estabelecidas em leis específicas ou compatíveis com as linhas de atendimento do Programa, como aLei nº 12.288, de 20 de julho de 2010(Estatuto da Igualdade Racial), entre outras.§ 2º  Observado o disposto nocaput, o Ministério das Cidades poderá estabelecer critérios complementares, conforme a linha de atendimento do Programa, e facultar aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e às entidades privadas sem fins lucrativos, quando promotoras de benefícios habitacionais, a inclusão de outros requisitos e critérios que busquem refletir situações de vulnerabilidade econômica e social locais.Art. 9º  A subvenção econômica destinada à pessoa física no ato da contratação que tenha por objetivo proporcionar a aquisição ou a produção da moradia por meio do Programa será concedida apenas uma vez para cada beneficiário e poderá ser cumulativa com os descontos habitacionais concedidos nas operações de financiamento efetuadas nos termos do disposto noart. 9º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990(Lei do FGTS), com recursos do FGTS, vedada a sua concessão à pessoa física que:I - seja titular de contrato de financiamento obtido com recursos do FGTS ou em condições equivalentes às do Sistema Financeiro da Habitação, em qualquer parte do País;II - seja proprietária, promitente compradora ou titular de direito de aquisição, de arrendamento, de usufruto ou de uso de imóvel residencial, regular, com padrão mínimo de edificação e de habitabilidade estabelecido pelas regras da administração municipal, e dotado de abastecimento de água, de solução de esgotamento sanitário e de atendimento regular de energia elétrica, em qualquer parte do País;III - tenha recebido, nos últimos 10 (dez) anos, benefícios similares oriundos de subvenções econômicas concedidas com recursos do Orçamento-Geral da União, do FAR, do FDS ou provenientes de descontos habitacionais concedidos com recursos do FGTS, excetuados as subvenções e os descontos destinados à aquisição de material de construção e o Crédito Instalação, disponibilizados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na forma prevista em regulamentação específica.§ 1º  Observada a legislação específica relativa a fontes de recursos, o disposto nocaputnão se aplica a quem se enquadre em uma ou mais das seguintes hipóteses:I - tenha tido propriedade de imóvel residencial de que se tenha desfeito por força de decisão judicial há, no mínimo, 5 (cinco) anos;II - tenha tido propriedade em comum de imóvel residencial, desde que dele se tenha desfeito em favor do coadquirente há, no mínimo, 5 (cinco) anos;III - tenha propriedade de imóvel residencial havida por herança ou doação, em fração ideal de até 40% (quarenta por cento), observada a regulamentação específica da fonte de recurso que tenha financiado o imóvel;IV - tenha propriedade de parte de imóvel residencial, em fração não superior a 40% (quarenta por cento);V - tenha tido propriedade anterior, em nome do cônjuge ou do companheiro do titular da inscrição, de imóvel residencial do qual se tenha desfeito antes da união do casal, por meio de instrumento de alienação registrado no cartório competente;VI - tenha nua-propriedade de imóvel residencial gravado com cláusula de usufruto vitalício e tenha renunciado ao usufruto;VII - tenha tido o seu único imóvel perdido em razão de situação de emergência ou calamidade formalmente reconhecida pelos órgãos competentes;VIII - sofra operação de reassentamento, de remanejamento ou de substituição de moradia, decorrentes de obras públicas.§ 2º  O disposto nocaputnão se aplica às subvenções econômicas destinadas à realização de obras e serviços de melhoria habitacional.§ 3º A subvenção econômica de que trata ocaputpoderá ser cumulativa com aquelas concedidas por programas habitacionais de âmbito federal, estadual, distrital ou municipal e, ainda, com financiamento habitacional com recursos do FGTS, observada regulamentação específica.Art. 10.Os contratos e os registros efetivados no âmbito do Programa serão formalizados, prioritariamente, no nome da mulher e, na hipótese de ela ser chefe de família, poderão ser firmados independentemente da outorga do cônjuge, afastada a aplicação do disposto nosarts. 1.647,1.648e1.649 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002(Código Civil).§ 1º  O contrato firmado na forma prevista nocaputserá registrado no cartório de registro de imóveis competente, com a exigência de simples declaração da mulher acerca dos dados relativos ao cônjuge ou ao companheiro e ao regime de bens.§ 2º  Na hipótese de dissolução de união estável, separação ou divórcio, o título de propriedade do imóvel adquirido, construído ou regularizado no âmbito do Programa na constância do casamento ou da união estável será registrado em nome da mulher ou a ela transferido, independentemente do regime de bens aplicável.§ 3º  Na hipótese de haver filhos do casal e a guarda ser atribuída exclusivamente ao homem, o título da propriedade do imóvel construído ou adquirido será registrado em seu nome ou a ele transferido, revertida a titularidade em favor da mulher caso a guarda dos filhos seja a ela posteriormente atribuída.§ 4º  O disposto neste artigo não se aplica aos contratos de financiamento firmados com recursos do FGTS.§ 5º  A mulher vítima de violência doméstica e familiar que esteja sob medida protetiva de urgência está autorizada a realizar o distrato dos contratos de compra e venda antes do prazo final contratual, sendo-lhe permitido ser beneficiada em outra unidade habitacional, independentemente do registro no Cadastro Nacional de Mutuários (Cadmut).Art. 11.  Observadas as atribuições contidas em legislação específica, compete:I - ao Ministério das Cidades:a) gerir e estabelecer a forma de implementação das ações e das linhas de atendimento do Programa;b) monitorar, avaliar, inclusive por meio de pesquisa de satisfação dos beneficiários, e divulgar periodicamente os resultados obtidos pelo Programa, de forma a assegurar a transparência e a publicidade de informações;c) garantir as condições adequadas para execução do Programa e recepção das moradias, com infraestrutura, pavimentação, saneamento básico, iluminação e demais necessidades estruturais necessárias ao cumprimento integral do Programa;II - aos demais órgãos e entidades da Administração Pública federal:a) fornecer ao Ministério das Cidades os dados e as informações necessárias para o monitoramento e a avaliação do Programa;b) fomentar a avaliação do Programa, inclusive entre órgãos e entidades de pesquisa, garantindo a proteção dos dados pessoais e o sigilo bancário das operações, na forma daLei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018(Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD);III - aos órgãos colegiados gestores de fundos financiadores do Programa, exercer as atribuições estabelecidas nas leis que os instituírem;IV - aos operadores de fundos financiadores do Programa, estabelecer mecanismos e procedimentos operacionais necessários à realização de ações do Programa, em conformidade com as diretrizes aprovadas pelos órgãos colegiados gestores de fundos financiadores do Programa e pelo Ministério das Cidades, quando for o caso;V - às instituições financeiras, aos agentes financeiros ou à mandatária da União, adotar mecanismos e procedimentos necessários à realização de ações do Programa e delas participar de acordo com a sua capacidade técnica e operacional, na forma regulamentada pelos operadores dos fundos financiadores do Programa, pelo Ministério das Cidades e pelos órgãos colegiados gestores dos fundos financiadores do Programa;VI - aos governos estaduais, distrital e municipais, na qualidade de executores, promotores ou apoiadores, implementar e executar seus programas habitacionais em articulação com o Programa Minha Casa, Minha Vida, garantir as condições adequadas para a sua execução e recepcionar, operar e manter os bens públicos gerados pelos investimentos do Programa;VII - às entidades privadas com ou sem fins lucrativos destinadas à provisão habitacional, executar as ações e as atividades do Programa, respeitada a legislação específica relativa aos recursos financiadores;VIII - aos empreendedores habitacionais, executar as ações e exercer as atividades do Programa, na qualidade de incorporadores, de prestadores de serviço, de executores ou de proponentes, conforme o caso;IX - às famílias beneficiárias do Programa:a) fornecer dados e documentos;b) assumir o financiamento, quando for o caso;c) honrar o pagamento de aluguéis, arrendamentos, despesas com taxas decorrentes da posse ou da propriedade do imóvel e outras contrapartidas, como despesas com Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), serviços urbanos e taxa condominial, quando for o caso;d) apropriar-se corretamente dos bens e serviços colocados à sua disposição, com observância da finalidade a que se destinam;e) participar das ações de trabalho social previstas nas operações contratadas;f) manter a propriedade e a posse para uso do imóvel objeto do benefício pela própria família, sendo vedados o empréstimo, a locação, a venda ou qualquer outra negociação que descaracterize o objeto social da concessão.Art. 12.A participação dos agentes do Programa será regulamentada pelo Ministério das Cidades, conforme a linha de atendimento, que poderá estabelecer instrumento contratual no qual sejam estabelecidos direitos e obrigações entre os partícipes e sanções aplicáveis após o devido processo administrativo, respeitados os princípios do contraditório e da ampla defesa.§ 1º  O descumprimento contratual pela família beneficiária de produção subsidiada de unidade habitacional em área urbana poderá ensejar a retomada do imóvel pelo fundo financiador correspondente, dispensada a realização de leilão, observada a regulamentação do Programa para a destinação da unidade habitacional.§ 2º É facultado ao fundo financiador promover a recuperação de unidades habitacionais sem condições de habitabilidade, para promover a sua reinserção no Programa ou a sua desmobilização, observada a regulamentação específica do Ministério das Cidades.§ 3º  A malversação dos recursos do Programa pelos agentes, por culpa ou dolo, ensejará a devolução do valor originalmente disponibilizado, acrescido de juros e de atualização monetária a serem estabelecidos em regulamento do Ministério das Cidades, sem prejuízo das penalidades previstas na legislação.§ 4º  Os participantes privados que descumprirem normas ou, por meio de ato omissivo ou comissivo, contribuírem para a aplicação indevida dos recursos poderão perder a possibilidade de atuar no Programa, sem prejuízo do dever de ressarcimento dos danos causados e da incidência das demais sanções civis, administrativas e penais aplicáveis.§ 5º  O disposto noart. 7º-D da Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, aplica-se, no que couber, às operações de que trata esta Lei.Art. 13.Respeitados os regulamentos específicos de cada fonte de recursos e a vinculação necessária às linhas de atendimento do Programa, são passíveis de compor o valor de investimento e o custeio da operação, entre outros:I - elaboração de estudos, planos e projetos técnicos sociais de infraestrutura, de equipamentos públicos, de mobilidade, de saneamento, urbanísticos e habitacionais;II - aquisição de imóveis;III - regularização fundiária urbana, nos termos daLei nº 13.465, de 11 de julho de 2017;IV - aquisição ou produção de unidades ou de empreendimentos habitacionais;V - melhoria, ampliação e recuperação de unidades habitacionais, inclusive daquelas destinadas à adequação ambiental e climática;VI - requalificação de imóveis;VII - execução de obras de implantação de equipamentos públicos, inclusive educacionais e culturais, de mobilidade, de saneamento e de infraestrutura, incluídas as de instalação de equipamentos de energia solar fotovoltaica, as de geração de energia elétrica a partir das modalidades de geração alcançadas pelaLei nº 14.300, de 6 de janeiro de 2022, ou as que contribuam para a redução do consumo de água em unidades imobiliárias;VIII - prestação de assistência técnica ou de serviços técnicos profissionais, observada aLei nº 11.888, de 24 de dezembro de 2008, no que couber;IX - ações destinadas ao trabalho social e à gestão condominial ou associativa com famílias beneficiárias das intervenções habitacionais;X - elaboração e implementação de estudos, planos, treinamentos e capacitações;XI - aquisição de bens destinados a apoiar os agentes públicos ou privados envolvidos na implementação do Programa;XII - produção de unidades destinadas à atividade comercial;XIII - elaboração e execução de plano de arborização e paisagismo;XIV - aquisição e instalação de infraestrutura de tecnologia da informação e comunicação;XV - administração de obras sob gestão de entidade privada sem fins lucrativos;XVI - custeio de despesas com taxas, impostos diretos e emolumentos cartorários, remuneração de agentes operadores e financeiros, entre outras, imprescindíveis para a regularização do contrato com o beneficiário;XVII - implementação de infraestrutura e demais ações para prevenção, mitigação, preparação e resposta contra desastres naturais;XVIII - obras para provisão de lotes urbanizados, incluídos os serviços de pavimentação, terraplenagem e drenagem;XIX - aquisição e instalação de infraestrutura de tecnologia da informação e comunicação.§ 1º  Na produção subsidiada de unidades imobiliárias novas em áreas urbanas, compete ao prestador dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica disponibilizar infraestrutura de rede e instalações elétricas até os pontos de conexão necessários à implantação dos serviços nas edificações e nas unidades habitacionais atendidas pelo Programa.§ 2º  A agência reguladora instituirá regras para que o empreendedor imobiliário invista em redes de distribuição de energia elétrica, com a identificação das situações nas quais os investimentos representem antecipação de atendimento obrigatório da concessionária, hipótese em que fará jus ao ressarcimento por parte da concessionária, por critérios de avaliação regulatórios, e daquelas nas quais os investimentos configuram-se como de interesse restrito do empreendedor imobiliário, hipótese em que não fará jus ao ressarcimento.§ 3º  A União poderá destinar bens imóveis a entes públicos e privados, dispensada alteração legislativa específica, mediante atendimento prioritário a famílias da Faixa Urbano 1, observado o disposto naLei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, e na regulamentação correlata, entre os quais:I - o FAR e o FDS; eII - entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos.§ 4º O investimento e o custeio da operação para execução de obras de infraestrutura vinculadas aos empreendimentos habitacionais poderão ser subsidiados ou financiados pelos recursos do Programa previstos no art. 6º desta Lei.§ 5º  Os contratos de execução de unidades habitacionais deverão prever cláusula de reajuste pela variação do Índice Nacional da Construção Civil (INCC), nos termos daLei nº 10.192, de 14 de fevereiro de 2001, tendo como termo inicial a apresentação da proposta e termo final a efetiva assinatura dos contratos.§ 6º Para as operações firmadas no âmbito do FAR com data de contratação posterior a 2018, será instituído pelo Ministério das Cidades e por agentes financeiros, com o objetivo de formatar propostas para obras não concluídas e não entregues, relatório consolidado com verificação quantitativa e qualitativa das operações inconclusas.§ 7º  Nas operações previstas no § 6º, a subvenção econômica concedida a cada família beneficiária, aplicável às operações de que trata esta Lei, observará o limite de avaliação do agente financeiro considerando as regras do Programa, limitado ao valor atual por unidade habitacional, nos termos do regulamento do Ministério das Cidades, podendo ser complementado por convênio com outros entes da Federação.§ 8º  Os prestadores de serviços públicos e as concessionárias de saneamento são obrigados a receber e assumir a gestão das infraestruturas externas aos condomínios que forem implantadas, em consequência de unidades habitacionais produzidas pelo Programa.§ 9º  A geração distribuída solar fotovoltaica na modalidade remota ocorrerá por meio de consórcio, cooperativa, condomínio civil voluntário ou edilício ou qualquer outra forma de associação civil constituída pelas lideranças locais, observada aLei nº 14.300, de 6 de janeiro de 2022.§ 10.  O Programa Minha Casa, Minha Vida subsidiará a capacitação das lideranças locais para operação e manutenção dos sistemas fotovoltaicos, locais ou remotos, ou de outras fontes renováveis.§ 11.  A União poderá instituir os seguintes subsídios para compor o valor de investimento e o custeio de operação complementar, mediante ato regulamentar próprio:I - Subsídio Verde: aporte complementar para projetos com uso de tecnologias sustentáveis e ambientais;II - Subsídio Localização: aporte complementar para empreendimentos com proximidade de equipamentos públicos e privados urbanos e de polos de oferta de emprego e integrados plenamente à malha de transporte público;III - Subsídio Qualificação: aporte complementar para empreendimentos que incluam construção de áreas comerciais e equipamentos públicos.Art. 14.  Na hipótese de que trata o § 3º do art. 13, o destinatário do imóvel poderá fazer a locação ou o arrendamento de parcela do imóvel não prevista para uso habitacional, bem como a alienação de unidades imobiliárias, desde que o resultado auferido com a exploração da atividade econômica reverta-se em benefício do empreendimento.Art. 15.  Na produção de unidades imobiliárias novas em áreas urbanas, sem prejuízo das demais garantias obrigatórias exigidas na legislação, nos termos de regulamentação do Ministério das Cidades, poderá ser exigida do empreendedor responsável pela construção a contratação de apólices, tais como:I - seguro garantia executante construtor;II - seguro garantia para término de obras, incluída infraestrutura não incidente;III - seguro de responsabilidade civil e material;IV - seguro riscos de engenharia;V - seguro habitacional de morte e invalidez permanente e de danos físicos ao imóvel;VI - (VETADO).Art. 16.  Os requisitos técnicos aplicáveis ao desenvolvimento dos projetos, das obras e dos serviços serão objeto de regulamentação do Ministério das Cidades, respeitados os regulamentos específicos de cada fonte de recursos e a necessária vinculação às linhas de atendimento, observados os seguintes aspectos:I - acessibilidade e disponibilidade de unidades adaptáveis e acessíveis ao uso por pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida ou idosas, nos termos do disposto naLei nº 13.146, de 6 de julho de 2015(Estatuto da Pessoa com Deficiência), e naLei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003(Estatuto da Pessoa Idosa);II - sustentabilidade social, econômica, ambiental e climática da solução implantada, dando preferência a soluções para acesso a fontes de energias renováveis, como as solares e eólicas, equipamentos de maior eficiência energética, reuso de água, aproveitamento de águas pluviais, acesso a banda larga de internet e materiais de construção de baixo carbono, incluídos aqueles oriundos de reciclagem;III - conforto ambiental da unidade habitacional, de forma a promover qualidade de vida às famílias beneficiadas.Parágrafo único. A regulamentação referida nocaputdeste artigo deverá prever alternativas que possibilitem a diferenciação dos projetos de acordo com as particularidades climáticas, culturais e sociais locais.Art. 17.  Para as operações firmadas no âmbito do FAR, será instituído pelo Ministério das Cidades e por agentes financeiros, com o objetivo de formatar propostas para obras não concluídas e não entregues, relatório consolidado com análise quantitativa e qualitativa das operações em conclusão de obras contratadas a partir de 1º de dezembro de 2018.Parágrafo único. A subvenção econômica concedida a cada família beneficiária, aplicável às operações de que trata esta Lei, observará o limite de avaliação do agente financeiro considerando as regras do Programa, limitado ao valor atual por unidade habitacional, podendo ser complementado por convênio com outros entes da Federação.Art. 18.  Nas obras realizadas no âmbito do Programa, as medições pagas pela contratante com atraso superior a 60 (sessenta) dias deverão ser reajustadas com base na variação do INCC do período, excetuadas aquelas financiadas com o recurso referido no inciso V do art. 6º.Art. 19.O Poder Executivo federal estabelecerá:I - critérios e periodicidade para a atualização das subvenções econômicas e dos demais limites contratuais financeiros aplicáveis a cada linha de atendimento e faixa de renda do Programa;II - metas e benefícios destinados às famílias, em consonância com as prioridades estabelecidas no art. 8º, conforme localização e população do Município ou do Distrito Federal e as faixas de renda, respeitadas as atribuições legais sobre cada fonte de recursos, os limites estabelecidos nesta Lei e a disponibilidade orçamentária e financeira;III - remuneração devida aos agentes operadores e financeiros para atuação no âmbito do Programa, bem como periodicidade de reajuste, quando couber;IV - metas e formas de aferição de redução da emissão de gases de efeito estufa associada aos projetos financiados;V - instrumentos e medidas específicas para prevenção e mitigação da inadimplência e do abandono das unidades habitacionais pelas famílias beneficiárias, especialmente as de baixa renda.Parágrafo único. A atualização dos limites de renda familiar estabelecidos nesta Lei deverá ocorrer anualmente, conforme disposto no § 2º do art. 5º desta Lei.Art. 20.  O Ministério das Cidades estabelecerá:I - forma de divulgação das informações, a serem publicadas periodicamente, relativas a dispêndio de recursos, projetos financiados, unidades produzidas e reformadas, famílias atendidas, índices de inadimplência verificados e indicadores de desempenho;II - critérios de habilitação de entidades privadas sem fins lucrativos, incluídas as cooperativas e associações habitacionais, para atuação nas linhas de atendimento do Programa;III - valor e número de prestações e hipóteses de dispensa de participação pecuniária pelas famílias beneficiárias das subvenções habitacionais, para complementação do valor de investimento da operação ou para retorno total ou parcial dos recursos aportados pelo Programa;IV - procedimentos para seleção de beneficiários e regras para execução do trabalho social;V - valores e limites de renda e de subvenções destinadas à conclusão das operações contratadas nos termos do disposto naLei nº 11.977, de 7 de julho de 2009.Art. 21.ODecreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941(Lei da Desapropriação), passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 2º .................................................................................................................................................................................................................................................................................§ 2ºSerá exigida autorização legislativa para a desapropriação dos bens de domínio dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal pela União e dos bens de domínio dos Municípios pelos Estados.§ 2º-A.Será dispensada a autorização legislativa a que se refere o § 2º quando a desapropriação for realizada mediante acordo entre os entes federativos, no qual serão fixadas as respectivas responsabilidades financeiras quanto ao pagamento das indenizações correspondentes............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 3ºPoderão promover a desapropriação mediante autorização expressa constante de lei ou contrato:I -os concessionários, inclusive aqueles contratados nos termos daLei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004(Lei de Parceria Público-Privada), permissionários, autorizatários e arrendatários;....................................................................................................................................................IV -o contratado pelo poder público para fins de execução de obras e serviços de engenharia sob os regimes de empreitada por preço global, empreitada integral e contratação integrada.Parágrafo único. Na hipótese prevista no inciso IV docaput, o edital deverá prever expressamente:I - o responsável por cada fase do procedimento expropriatório;II - o orçamento estimado para sua realização;III - a distribuição objetiva de riscos entre as partes, incluído o risco pela variação do custo das desapropriações em relação ao orçamento estimado.” (NR)“Art. 4º .............................................................................................................................Parágrafo único.Quando a desapropriação executada pelos autorizados a que se refere o art. 3º destinar-se a planos de urbanização, de renovação urbana ou de parcelamento ou reparcelamento do solo previstos no plano diretor, o edital de licitação poderá prever que a receita decorrente da revenda ou da utilização imobiliária integre projeto associado por conta e risco do contratado, garantido ao poder público responsável pela contratação, no mínimo, o ressarcimento dos desembolsos com indenizações, quando essas ficarem sob sua responsabilidade.” (NR)“Art. 4º-A. Quando o imóvel a ser desapropriado caracterizar-se como núcleo urbano informal ocupado predominantemente por população de baixa renda, nos termos do§ 2º do art. 9º da Lei nº 13.465, de 11 de julho de 2017, e seu regulamento, o ente expropriante deverá prever, no planejamento da ação de desapropriação, medidas compensatórias.§ 1º  As medidas compensatórias a que se refere ocaputincluem a realocação de famílias em outra unidade habitacional, a indenização de benfeitorias ou a compensação financeira suficiente para assegurar o restabelecimento da família em outro local, exigindo-se, para este fim, o prévio cadastramento dos ocupantes.§ 2º  Poderá ser equiparada à família ou à pessoa de baixa renda aquela ocupante da área que, por sua situação fática específica, apresente condição de vulnerabilidade, conforme definido pelo expropriante.”“Art. 5º .................................................................................................................................................................................................................................................................................§ 5ºAplica-se o disposto no § 4º nos casos de desapropriação para fins de execução de planos de urbanização, de renovação urbana ou de parcelamento ou reparcelamento do solo, desde que seja assegurada a destinação prevista no referido plano de urbanização ou de parcelamento do solo.§ 6ºComprovada a inviabilidade ou a perda objetiva de interesse público em manter a destinação do bem prevista no decreto expropriatório, o expropriante deverá adotar uma das seguintes medidas, nesta ordem de preferência:I - destinar a área não utilizada para outra finalidade pública; ouII - alienar o bem a qualquer interessado, na forma prevista em lei, assegurado o direito de preferência à pessoa física ou jurídica desapropriada.§ 7ºNo caso de desapropriação para fins de execução de planos de urbanização, de renovação urbana ou de parcelamento ou reparcelamento do solo, as diretrizes do plano de urbanização ou de parcelamento do solo deverão estar previstas no plano diretor, na legislação de uso e ocupação do solo ou em lei municipal específica.” (NR)“Art. 7ºDeclarada a utilidade pública, ficam as autoridades administrativas do expropriante ou seus representantes autorizados a ingressar nas áreas compreendidas na declaração, inclusive para realizar inspeções e levantamentos de campo, podendo recorrer, em caso de resistência, ao auxílio de força policial.Parágrafo único. Em caso de dano por excesso ou abuso de poder ou originário das inspeções e levantamentos de campo realizados, cabe indenização por perdas e danos, sem prejuízo da ação penal.” (NR)“Art. 15-A.No caso de imissão prévia na posse, na desapropriação por necessidade ou utilidade pública ou na desapropriação por interesse social prevista naLei nº 4.132, de 10 de setembro de 1962, na hipótese de haver divergência entre o preço ofertado em juízo e o valor do bem fixado na sentença, expressos em termos reais, poderão incidir juros compensatórios de até 6% a.a. (seis por cento ao ano) sobre o valor da diferença eventualmente apurada, contado da data de imissão na posse, vedada a aplicação de juros compostos.§ 1º Os juros compensatórios destinam-se apenas a compensar danos correspondentes a lucros cessantes comprovadamente sofridos pelo proprietário, não incidindo nas indenizações relativas às desapropriações que tiverem como pressuposto o descumprimento da função social da propriedade, previstas noart. 182, § 4º, inciso III, e noart. 184 da Constituição.§ 2º  O disposto nocaputaplica-se também às ações ordinárias de indenização por apossamento administrativo ou por desapropriação indireta e às ações que visem à indenização por restrições decorrentes de atos do poder público.§ 3º  Nas ações referidas no § 2º, o poder público não será onerado por juros compensatórios relativos a período anterior à aquisição da propriedade ou da posse titulada pelo autor da ação............................................................................................................................................. ” (NR)Art. 22.O § 3º do art. 31-A daLei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 31-A. ............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 3ºOs bens e direitos integrantes do patrimônio de afetação somente poderão ser objeto de garantia real em operação de crédito cujo produto seja integralmente destinado à consecução da edificação correspondente e à entrega das unidades imobiliárias e de suas pertenças aos respectivos adquirentes............................................................................................................................................. ” (NR)Art. 23.  ALei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973(Lei dos Registros Públicos), passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 176-A.O registro de aquisição originária ensejará a abertura de matrícula relativa ao imóvel adquirido, se não houver, ou quando:I - atingir parte de imóvel objeto de registro anterior; ouII - atingir, total ou parcialmente, mais de um imóvel objeto de registro anterior.§ 1ºA matrícula será aberta com base em planta e memorial descritivo do imóvel utilizados na instrução do procedimento administrativo ou judicial que ensejou a aquisição.§ 2ºAs matrículas atingidas deverão, conforme o caso, ser encerradas ou receber averbação dos respectivos desfalques, dispensada, para esse fim, a retificação do memorial descritivo da área remanescente.....................................................................................................................................................§ 4ºSe a área adquirida em caráter originário for maior do que a constante do registro existente, a informação sobre a diferença apurada será averbada na matrícula aberta.§ 4º-A. Eventuais divergências entre a descrição do imóvel constante do registro e aquela apresentada pelo requerente não obstarão o registro.§ 5ºO disposto neste artigo aplica-se, sem prejuízo de outros, ao registro de:....................................................................................................................................................IV -aquisição de área por usucapião ou por concessão de uso especial para fins de moradia;V - sentença judicial de aquisição de imóvel, em procedimento expropriatório de que tratam os§§ 4ºe5º do art. 1.228 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002(Código Civil).” (NR)“Art. 195-B.A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão solicitar ao registro de imóveis competente a abertura de matrícula de parte ou da totalidade de imóveis urbanos sem registro anterior, cujo domínio lhe tenha sido assegurado pela legislação, por meio de requerimento acompanhado dos documentos previstos nos incisos I, II e III docaputdo art. 195-A.....................................................................................................................................................§ 2ºSem prejuízo da possibilidade de requerer a abertura de matrícula para seus bens, nos termos docaput, o Município poderá, em acordo com o Estado, requerer, em nome deste, a abertura de matrícula de imóveis urbanos estaduais situados nos limites do respectivo território municipal no registro de imóveis competente............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 213. .............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 17Se, realizadas buscas, não for possível identificar os titulares do domínio dos imóveis confrontantes do imóvel retificando, definidos no § 10, deverá ser colhida a anuência de eventual ocupante, devendo os interessados não identificados ser notificados por meio de edital eletrônico, publicado 1 (uma) vez na internet, para se manifestarem no prazo de 15 (quinze) dias úteis, com as implicações previstas no § 4º deste artigo.” (NR)“Art. 221. .............................................................................................................................................................................................................................................................................II -escritos particulares autorizados em lei, assinados pelas partes e pelas testemunhas, com as firmas reconhecidas;....................................................................................................................................................VI -contratos ou termos administrativos, assinados com os legitimados a que se refere oart. 3º do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941(Lei da Desapropriação), no âmbito das desapropriações extrajudiciais.....................................................................................................................................................§ 5ºOs escritos particulares a que se refere o inciso II docaputdeste artigo, quando relativos a atos praticados por instituições financeiras que atuem com crédito imobiliário autorizadas a celebrar instrumentos particulares com caráter de escritura pública, dispensam as testemunhas e o reconhecimento de firma.§ 6º  Os contratos e termos administrativos mencionados no inciso VI deverão ser submetidos à qualificação registral pelo oficial do registro de imóveis, previamente ao pagamento do valor devido ao expropriado.” (NR)“Art. 235. .............................................................................................................................................................................................................................................................................III -2 (dois) ou mais imóveis contíguos objeto de imissão provisória registrada em nome da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios ou de suas entidades delegadas ou contratadas e sua respectiva cessão e promessa de cessão............................................................................................................................................. ” (NR)Art. 24.  ALei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 18-A.A critério do loteador, o loteamento poderá ser submetido ao regime da afetação, pelo qual o terreno e a infraestrutura, bem como os demais bens e direitos a ele vinculados, manter-se-ão apartados do patrimônio do loteador e constituirão patrimônio de afetação, destinado à consecução do loteamento correspondente e à entrega dos lotes urbanizados aos respectivos adquirentes.§ 1º  O patrimônio de afetação não se comunica com os demais bens, direitos e obrigações do patrimônio geral do loteador ou de outros patrimônios de afetação por ele constituídos e só responde por dívidas e obrigações vinculadas ao loteamento respectivo e à entrega dos lotes urbanizados aos respectivos adquirentes.§ 2º  O loteador responde pelos prejuízos que causar ao patrimônio de afetação.§ 3º  Os bens e direitos integrantes do loteamento somente poderão ser objeto de garantia real em operação de crédito cujo produto seja integralmente destinado à implementação da infraestrutura correspondente e à entrega dos lotes urbanizados aos respectivos adquirentes.§ 4º  No caso de cessão, plena ou fiduciária, de direitos creditórios oriundos da comercialização dos lotes componentes do loteamento, o produto da cessão também passará a integrar o patrimônio de afetação.§ 5º Os recursos financeiros integrantes do patrimônio de afetação serão administrados pelo loteador.§ 6º  Nos loteamentos objeto de financiamento, a comercialização dos lotes deverá contar com a anuência ou a ciência da instituição financiadora, conforme vier a ser estabelecido no contrato de financiamento.§ 7º A contratação de financiamento e a constituição de garantias, inclusive mediante transmissão, para o credor, da propriedade fiduciária sobre os lotes integrantes do loteamento, bem como a cessão, plena ou fiduciária, de direitos creditórios decorrentes da comercialização desses lotes, não implicam a transferência para o credor de nenhuma das obrigações ou responsabilidades do cedente loteador, permanecendo este como único responsável pelas obrigações e pelos deveres que lhe são imputáveis.”“Art. 18-B.Considera-se constituído o patrimônio de afetação mediante averbação, a qualquer tempo, no Registro de Imóveis, de termo firmado pelo loteador e, quando for o caso, também pelos titulares de direitos reais de aquisição de lotes objeto de loteamento.Parágrafo único. A averbação não será obstada pela existência de ônus reais que tenham sido constituídos sobre o imóvel objeto do loteamento para garantia do pagamento do preço de sua aquisição ou do cumprimento de obrigação de implantar o empreendimento.”“Art. 18-C.A Comissão de Representantes, a Prefeitura e a instituição financiadora da infraestrutura poderão nomear, às suas expensas, pessoa física ou jurídica para fiscalizar e acompanhar o patrimônio de afetação.§ 1º  A nomeação a que se refere ocaputnão transfere para o nomeante qualquer responsabilidade pela qualidade da implementação da infraestrutura, pelo prazo do termo de verificação da sua realização ou por qualquer outra obrigação decorrente da responsabilidade do loteador, seja legal ou oriunda dos contratos de alienação dos lotes, de obra e de outros contratos eventualmente vinculados ao loteamento.§ 2º A pessoa que, em decorrência do exercício da fiscalização de que trata ocaputdeste artigo, obtiver acesso às informações comerciais, tributárias ou de qualquer outra natureza referentes ao patrimônio afetado responderá pela falta de zelo, de dedicação e de sigilo dessas informações.§ 3º  A pessoa nomeada pela instituição financiadora deverá fornecer cópia de seu relatório ou parecer à Comissão de Representantes, a requerimento desta, não constituindo esse fornecimento quebra do sigilo a que se refere o § 2º deste artigo.”“Art. 18-D.Incumbe ao loteador:I - promover todos os atos necessários à boa administração e à preservação do patrimônio de afetação, inclusive mediante adoção de medidas judiciais;II - manter apartados os bens e direitos objeto de cada loteamento;III - diligenciar a captação dos recursos necessários ao loteamento, cuidando de preservar os recursos necessários à conclusão da infraestrutura;IV - entregar à Comissão de Representantes, no mínimo a cada 3 (três) meses, demonstrativo do estado da obra e de sua correspondência com o prazo pactuado ou com os recursos financeiros que integrem o patrimônio de afetação recebidos no período, firmado por profissionais habilitados, ressalvadas eventuais modificações sugeridas pelo loteador e aprovadas pela Comissão de Representantes;V - manter e movimentar os recursos financeiros do patrimônio de afetação em pelo menos 1 (uma) conta de depósito aberta especificamente para tal fim;VI - entregar à Comissão de Representantes balancetes coincidentes com o trimestre civil, relativos a cada patrimônio de afetação;VII - assegurar à pessoa nomeada nos termos do art. 18-C o livre acesso à obra, bem como aos livros, aos contratos, à movimentação da conta de depósito exclusiva referida no inciso V deste artigo e a quaisquer outros documentos relativos ao patrimônio de afetação;VIII - manter escrituração contábil completa, ainda que esteja desobrigado pela legislação tributária.”“Art. 18-E. O patrimônio de afetação extinguir-se-á pela averbação do termo de verificação emitido pelo órgão público competente, pelo registro dos títulos de domínio ou de direito de aquisição em nome dos respectivos adquirentes e, quando for o caso, pela extinção das obrigações do loteador perante eventual instituição financiadora da obra.”“Art. 18-F.Os efeitos da decretação da falência ou da insolvência civil do loteador não atingem os patrimônios de afetação constituídos, não integrando a massa concursal o terreno, a obra até então realizada e os demais bens, direitos creditórios, obrigações e encargos objeto do loteamento.”“Art. 22. ...........................................................................................................................§ 1º.................................................................................................................................§ 2º  A partir da data de registro do loteamento, o Município providenciará a atualização do cadastro imobiliário da gleba que serviu de base para a aprovação do loteamento e das áreas que passaram a integrar o seu domínio.§ 3º  Somente a partir da emissão do Termo de Verificação e Execução de Obras (TVEO), o Município promoverá a individualização dos lotes no cadastro imobiliário municipal em nome do adquirente ou compromissário comprador no caso dos lotes comercializados e, em nome do proprietário da gleba, no caso dos lotes não comercializados.” (NR)“Art. 22-A. (VETADO).”“Art. 26. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 3ºAdmite-se a cessão da posse em que estiverem provisoriamente imitidas a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas entidades delegadas, o que poderá ocorrer por instrumento particular, ao qual se atribui, no caso dos parcelamentos populares, para todos os fins de direito, caráter de escritura pública, não se aplicando a disposição doart. 108 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002(Código Civil)............................................................................................................................................. ” (NR)Art. 25.  ALei nº 8.036, de 11 de maio de 1990(Lei do FGTS), passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 20. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 27.A critério do titular da conta vinculada do FGTS, em ato formalizado no momento da contratação do financiamento habitacional, os direitos aos saques de que trata ocaputdeste artigo poderão ser objeto de alienação ou cessão fiduciária para liquidação, amortização ou pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional concedido no âmbito do SFH, dispensados os prazos mencionados na alínea “b” do inciso V e o interstício mínimo de 2 (dois) anos do inciso VI, ambos deste artigo, observadas as condições estabelecidas pelo Conselho Curador, mediante caucionamento dos depósitos a serem realizados na conta vinculada do trabalhador, exceto os previstos nos § 1º e § 2º do art. 18 desta Lei.§ 28 A vedação prevista no § 2º do art. 2º desta Lei não se aplica ao que dispõe o § 27.” (NR)Art. 26.ALei nº 8.677, de 13 de julho de 1993, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 2ºO FDS destina-se ao financiamento de projetos de investimento de interesse social nas áreas de habitação popular, inclusive regularização fundiária e melhoria habitacional, sendo permitido o financiamento nas áreas de saneamento e infraestrutura, desde que vinculadas aos programas de habitação, bem como de equipamentos comunitários.§ 1º .................................................................................................................................§ 2ºO financiamento da infraestrutura referida nocaputpoderá contemplar os gastos necessários para viabilizar a provisão de energia de fontes renováveis aos beneficiários diretos dos investimentos habitacionais.” (NR)“Art. 5º .................................................................................................................................................................................................................................................................................§ 4ºO Conselho Curador reunir-se-á, em caráter ordinário, no mínimo semestralmente, mediante convocação de seu presidente, e, em caráter extraordinário, mediante convocação de qualquer um de seus membros, na forma estabelecida pelo Conselho Curador.§ 4º-A. Na falta da convocação pelo presidente para a reunião ordinária de que trata o § 4º, qualquer um dos membros do Conselho Curador poderá fazê-lo, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 12-B.A União, por meio da alocação de recursos destinados a ações integrantes das leis orçamentárias anuais, observada a disponibilidade orçamentária e financeira, fica autorizada a transferir recursos ao FDS para subvencionar a regularização fundiária e a melhoria de moradias ou conceder subvenção econômica ao beneficiário pessoa física.”Art. 27. (VETADO).Art. 28.  ALei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 22. ...........................................................................................................................§ 1º .....................................................................................................................................................................................................................................................................................V -os direitos oriundos da imissão provisória na posse, quando concedida à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou às suas entidades delegadas, e a respectiva cessão e promessa de cessão;VI - os bens que, não constituindo partes integrantes do imóvel, destinam-se, de modo duradouro, ao uso ou ao serviço deste............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 23. ...........................................................................................................................§ 1º.................................................................................................................................§ 2º Caberá ao fiduciante a obrigação de arcar com o custo do pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) incidente sobre o bem e das taxas condominiais existentes.” (NR)“Art. 27. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 10Os leilões e a publicação dos respectivos editais poderão ser realizados por meio eletrônico.” (NR)“Art. 37-C.Os editais previstos nesta Lei poderão ser publicados de forma eletrônica.”Art. 29.  ALei nº 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 1º .................................................................................................................................................................................................................................................................................§ 4ºOs imóveis produzidos com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) poderão ser destinados por cessão, doação, locação, comodato, arrendamento ou venda, em contrato subsidiado ou não, total ou parcialmente, para pessoa física ou jurídica, conforme regulamentação do Ministério das Cidades, sem prejuízo de outros negócios jurídicos compatíveis, com prioridade para:....................................................................................................................................................II -pessoas físicas que constituam o público-alvo dos programas habitacionais federais, as quais não poderão ser impedidas de habitar com seus animais domésticos nessas residências, respeitando as normas vigentes e garantindo o bem-estar animal.§ 5ºO FAR poderá financiar os gastos necessários para viabilizar a provisão de energia de fontes renováveis aos beneficiários diretos dos investimentos habitacionais realizados no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida.” (NR)Art. 30.  ALei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002(Código Civil), passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 1.225. ...........................................................................................................................................................................................................................................................................XII -a concessão de direito real de uso;XIII -a laje;XIV- os direitos oriundos da imissão provisória na posse, quando concedida à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou às suas entidades delegadas e a respectiva cessão e promessa de cessão.” (NR)“Art. 1.473. ...........................................................................................................................................................................................................................................................................X -a propriedade superficiária;XI -os direitos oriundos da imissão provisória na posse, quando concedida à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou às suas entidades delegadas e a respectiva cessão e promessa de cessão............................................................................................................................................. ” (NR)Art. 31.  ALei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 4º .................................................................................................................................................................................................................................................................................§ 8ºPara os projetos de construção e incorporação de imóveis residenciais de interesse social, o percentual correspondente ao pagamento unificado dos tributos de que trata ocaputdeste artigo será equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal recebida, conforme regulamentação da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.§ 9º  Para efeito do disposto no § 8º, consideram-se projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social aqueles destinados a famílias cuja renda se enquadre na Faixa Urbano 1, independentemente do valor da unidade, no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida, sendo que a existência de unidades destinadas às outras faixas de renda no empreendimento não obstará a fruição do regime especial de tributação de que trata o § 8º.§ 10.  As condições para utilização dos benefícios de que tratam os §§ 6º e 8º serão definidas em regulamento.§ 11.  (VETADO)." (NR)Art. 32.  ALei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 6º-A. .............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 1ºNos empreendimentos habitacionais em edificações multifamiliares produzidos com os recursos de que trata ocaput, inclusive no caso de requalificação de imóveis urbanos, será admitida a produção de unidades destinadas à atividade comercial a eles vinculada.§ 2º(Revogado).....................................................................................................................................................§ 5º .................................................................................................................................I -a subvenção econômica será concedida nas prestações do financiamento, ao longo de 120 (cento e vinte) meses, ressalvada a hipótese de quitação antecipada de que trata o inciso II;II -poderá haver quitação antecipada do financiamento, conforme regulamentação do Ministério das Cidades;....................................................................................................................................................§ 7ºNas operações previstas no § 3º, a subvenção econômica será concedida no ato da contratação da unidade habitacional, conforme regulamentação do Ministério das Cidades.....................................................................................................................................................§ 9º O descumprimento contratual pela família beneficiária de operações financiadas pelo FAR e pelo FDS poderá ensejar a retomada do bem pelo fundo financiador correspondente, dispensada a realização de leilão, observada a regulamentação do Ministério das Cidades para a destinação da unidade habitacional.....................................................................................................................................................§ 16.Os imóveis cuja viabilidade ou permanência no Programa restar prejudicada poderão ser objeto de desimobilização, pelo FAR ou pelo FDS, por meio de cessão, doação, locação, comodato, arrendamento, venda, ou outros negócios jurídicos compatíveis, em contrato subsidiado ou não, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios, aos órgãos de suas administrações diretas e indiretas, às pessoas físicas e às entidades com ou sem fins lucrativos, conforme ato do Ministério das Cidades.§ 17.(Revogado).§ 18.Compete ao Ministério das Cidades regulamentar a exigência de participação financeira dos beneficiários de que trata o inciso I docaput, inclusive por meio da ampliação do rol de dispensas de que trata o § 3º e da eventual renegociação de dívidas.§ 19.A União fica autorizada a utilizar imóveis ociosos de sua propriedade, nas regiões urbanas centrais, objetivando a sua requalificação para a oferta de benefícios habitacionais, desde que o atendimento contemple exclusivamente famílias da Faixa Urbano 1, de forma a:I - contribuir para a redução da ociosidade de edificações existentes e para o cumprimento da função social da propriedade, visando ao aumento da densidade demográfica e à qualificação do espaço público;II - estimular a reabilitação do patrimônio arquitetônico, a partir de regras que facilitem a requalificação das edificações para novos usos;III - favorecer a adequação de edificações existentes aos padrões de segurança, salubridade e acessibilidade, ampliando a oferta de áreas disponíveis ao adensamento populacional;IV - adequar os procedimentos de análise de pedidos de licenciamento de intervenções de requalificação, quando associadas a pedido de reforma com aumento de área construída;V - estimular a sustentabilidade ambiental em região urbana, com a maximização da utilização de materiais e infraestrutura existentes.” (NR)“Art. 7º-A.Os beneficiários de operações do PMCMV realizadas com recursos advindos da integralização de cotas do FAR obrigam-se a ocupar os imóveis adquiridos, em até 30 (trinta) dias, a contar da assinatura do contrato de compra e venda com cláusula de alienação fiduciária em garantia, firmado com o FAR, e não poderão ser impedidos de habitar com seus animais domésticos nessas residências, respeitando as normas vigentes e garantindo o bem-estar animal............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 8º-A.O Ministério das Cidades, nas situações enquadradas nos incisos VI e VII do parágrafo único do art. 7º, deverá notificar, no prazo de 60 (sessenta) dias, as instituições ou agentes financeiros para:....................................................................................................................................................§ 4ºA manifestação de interesse a que se refere o § 2º possibilitará a prorrogação dos compromissos assumidos pelas instituições ou pelos agentes financeiros pelo prazo de até 60 (sessenta) meses, contado a partir de 26 de agosto de 2020, para conclusão e entrega das unidades habitacionais............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 13. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 3ºPara definição dos beneficiários do PNHR, deverão ser respeitados o limite de renda definido para o PMCMV, as faixas de renda definidas pelo Poder Executivo federal e as demais regras estabelecidas na regulamentação do Programa.” (NR)“Art. 20.Fica a União autorizada a participar, observadas suas disponibilidades orçamentárias e financeiras consignadas nas dotações anuais, do Fundo Garantidor da Habitação Popular (FGHab), que terá por finalidades:....................................................................................................................................................§ 1º-B. (Revogado)............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 42. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 4ºA redução prevista no inciso II docaputaplica-se às operações com recursos do FGTS firmadas a partir de 26 de agosto de 2020.” (NR)“Art. 43-B.A redução prevista no inciso II docaputdo art. 43 aplica-se também às operações com imóveis residenciais de empreendimentos fora do PMCMV contratados com recursos do FGTS firmadas a partir de 26 de agosto de 2020.”“Art. 73. ...........................................................................................................................I -condições de acessibilidade a todas as áreas públicas e de uso comum, com obrigatoriedade de construção de rampas de acesso nas calçadas e nos espaços públicos no âmbito do PMCMV;....................................................................................................................................................III -condições de sustentabilidade das construções e dos espaços adequados e/ou destinados para animais domésticos (pets) em cada unidade habitacional;....................................................................................................................................................V -condições de habitabilidade e sustentabilidade das construções............................................................................................................................................. ” (NR)Art. 33.O art. 1º daLei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso XI:“Art. 1º .................................................................................................................................................................................................................................................................................XI -das obras e serviços de engenharia para infraestrutura, construção, requalificação, urbanização e regularização fundiária no âmbito das políticas públicas de desenvolvimento urbano e habitação............................................................................................................................................. ” (NR)Art. 34.  O art. 784 daLei nº 13.105, de 16 de março de 2015(Código de Processo Civil), passa a vigorar acrescido do seguinte § 4º:“Art. 784. .............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 4ºNos títulos executivos constituídos ou atestados por meio eletrônico, é admitida qualquer modalidade de assinatura eletrônica prevista em lei, dispensada a assinatura de testemunhas quando sua integridade for conferida por provedor de assinatura.” (NR)Art. 35.ALei nº 13.465, de 11 de julho de 2017, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 30. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 4ºPara as terras de sua propriedade, os órgãos da administração direta e as entidades da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ficam autorizados a instaurar, processar e aprovar a Reurb-S ou a Reurb-E e a utilizar os demais instrumentos previstos nesta Lei.” (NR)“Art. 36. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 6ºNa hipótese de utilização, pelo poder público, de peças técnicas e projetos de regularização fundiária elaborados por empresas privadas e particulares em geral, será necessária, para a emissão da Certidão de Regularização Fundiária (CRF), a anuência dos autores ou de quem detenha os direitos autorais.§ 7º  As unidades desocupadas e não comercializadas do titular originário do domínio da área alcançadas pela Reurb, na forma do inciso I docaputdeste artigo, poderão ser caucionadas ou averbadas em alienação fiduciária e colocadas em garantia para as obras de infraestrutura essenciais, consignando-se o poder público como beneficiário da garantia estabelecida.” (NR)“Art. 37.Na Reurb-S, caberá ao poder público competente, diretamente ou por meio da administração pública indireta, implementar a infraestrutura essencial, os equipamentos comunitários e as melhorias habitacionais previstas nos projetos de regularização, assim como arcar com os ônus de sua manutenção, podendo utilizar-se de recursos financeiros públicos e privados.§ 1º  Os projetos e as obras de infraestrutura essencial na Reurb-S ou Reurb-E, incluindo vias de acesso, iluminação pública, solução de esgotamento sanitário e de drenagem de águas pluviais, ligações domiciliares de abastecimento de água e de energia elétrica e valores despendidos com indenizações aos antigos proprietários, poderão ser financiados com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), bem como por outras fontes de financiamento públicas, privadas ou internacionais.§ 2º  Garantida a previsão de restituição integral dos valores disponibilizados, ficam autorizados a realizar as operações financeiras para as obras de infraestrutura referidas no § 1º os órgãos federais, estaduais e municipais, inclusive sociedades de economia mista, que operem na execução de política habitacional e de infraestruturas conexas.§ 3º  As garantias para as operações financeiras para as obras de infraestrutura e melhorias essenciais para a Reurb são as previstas noart. 17 da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997, e deverão ser incluídas na Certidão de Regularização Fundiária (CRF).§ 4º  O cálculo dos valores devidos pelos beneficiários da Reurb poderá ser realizado adotando-se como critério as áreas dos imóveis regularizados, individualmente considerados.” (NR)“Art. 37-A.Fica autorizada a transferência do direito de construir correspondente ao potencial construtivo passível de ser utilizado em outro local, prevista noart. 35 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001(Estatuto da Cidade), para fins de viabilizar a elaboração de projetos, a indenização e a realização das obras de infraestrutura em projetos de Reurb-S.Parágrafo único. As prefeituras poderão receber imóveis para o atendimento das finalidades previstas neste artigo, oferecendo como contrapartida ao proprietário a possibilidade de transferência do potencial construtivo do bem doado ou desapropriado amigavelmente.”“Art. 44. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 8ºO oficial do cartório de registro de imóveis, ao abrir as matrículas individuais decorrentes do projeto de regularização fundiária, deverá, nas matrículas de unidades imobiliárias cujo ocupante não venha a ser informado na lista de beneficiários da CRF, fazer constar o titular originário da matrícula na condição de proprietário anterior, não inserindo esse mesmo proprietário como titular atual da matrícula aberta, mas apenas inserindo, no campo relativo ao proprietário atual, texto informando que o futuro proprietário será oportunamente citado na matrícula quando do envio de listas complementares de beneficiários.” (NR)Art. 36.  ALei nº 14.063, de 23 de setembro de 2020, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 17-A.As instituições financeiras que atuem com crédito imobiliário autorizadas a celebrar instrumentos particulares com caráter de escritura pública e os partícipes dos contratos correspondentes poderão fazer uso das assinaturas eletrônicas nas modalidades avançada e qualificada de que trata esta Lei.Parágrafo único. (VETADO).” (NR)Art. 37.(VETADO).Art. 38.  ALei nº 14.300, de 6 de janeiro de 2022, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 16 ................................................................................................................................................................................................................................................................................§ 2ºO valor mínimo faturável aplicável aos participantes do SCEE inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), instituído pelaLei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993(Lei Orgânica da Assistência Social), deve ter redução de no mínimo 50% (cinquenta por cento) em relação ao valor mínimo faturável aplicável aos demais consumidores equivalentes, conforme regulação da Aneel.” (NR)“Art. 24. ...........................................................................................................................Parágrafo único. (VETADO).” (NR)“Art. 36-A.A unidade consumidora participante do SCEE poderá comercializar excedente de energia elétrica com órgãos públicos desde que seja beneficiária de programa social ou habitacional das esferas federal, estadual, distrital ou municipal.”Art. 39.ALei nº 14.382, de 27 de junho de 2022,passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 6º .............................................................................................................................§ 1º .....................................................................................................................................................................................................................................................................................IV -os extratos eletrônicos relativos a bens imóveis produzidos pelas instituições financeiras que atuem com crédito imobiliário autorizadas a celebrar instrumentos particulares com caráter de escritura pública, bem como os relativos a garantias de crédito rural em cédulas e títulos de crédito do agronegócio, poderão ser apresentados ao registro eletrônico de imóveis, e as referidas instituições financeiras arquivarão o instrumento contratual ou título em pasta própria............................................................................................................................................. ” (NR)Art. 40.  Permanecerão submetidos àLei nº 11.977, de 7 de julho de 2009,todos os empreendimentos habitacionais firmados e contratados até 25 de agosto de 2020, e àLei nº 14.118, de 12 de janeiro de 2021, todos aqueles firmados e contratados após 26 de agosto de 2020.§ 1º  Os contratos que venham a ser firmados com pessoas físicas ou jurídicas em decorrência das operações referidas nocaputpoderão ser beneficiados pelas regras estabelecidas por esta Lei, conforme ato do Ministério das Cidades.§ 2º  Os empreendimentos habitacionais de que tratam ocapute o § 1º deste artigo para os quais não existam beneficiários qualificados obedecerão às mesmas faixas de renda e aos demais critérios de seleção, hierarquização, priorização e preferência dispostos nesta Lei e nos demais regulamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida.Art. 41.  A partir da data de publicação daMedida Provisória nº 1.162, de 14 de fevereiro de 2023, todas as operações com benefício de que trata o art. 4º desta Lei integrarão o Programa Minha Casa, Minha Vida.Art. 42.O Ministério das Cidades fica autorizado a convalidar atos administrativos preparatórios de operações futuras praticados sob a vigência daLei nº 11.977, de 7 de julho de 2009,e daLei nº 14.118, de 12 de janeiro de 2021.Parágrafo único. O disposto nesta Lei poderá ser aplicado na convalidação de que trata ocaput, desde que em benefício da operação e que não colida com as diretrizes previstas no art. 3º.Art. 43.Revogam-se:I - os seguintes dispositivos daLei nº 11.977, de 7 de julho de 2009:a) o§ 2º do art. 4º;b) os§§ 2ºe17 do art. 6º-A;c) oinciso III docaputdo art. 7º-B; ed) o§ 1º-B do art. 20;II - os seguintes dispositivos daLei nº 14.118, de 12 de janeiro de 2021:a) osarts. 1º a 16;eb) oart. 25;III - os seguintes dispositivos daLei nº 8.036, de 11 de maio de 1990(Lei do FGTS):a) oart. 6º-B;b) oinciso III do § 3º do art. 9º;c) o§ 3º-B do art. 9º;d) o§ 3º-C do art. 9º;e) os§§ 12e15 a 17 do art. 9º; ef) o§ 3º-A do art. 20-D.Art. 44. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 13 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAJader Fontenelle Barbalho FilhoAntônio Waldez Góes da SilvaFernando HaddadGeraldo José Rodrigues Alckmin FilhoFlávio Dino de Castro e CostaAlexandre Silveira de OliveiraSimone Nassar TebetEste texto não substitui o publicado no DOU de 14.7.2023*
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Lei nº 14.619, de 11.7.2023 Publicada no DOU de 12.7.2023
Inclui a Caminhada da Água como evento ambiental comemorativo do Dia Mundial da Água .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14619.htm
L14619Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.619 DE 11 DE JULHO DE 2023Inclui a Caminhada da Água como evento ambiental comemorativo do Dia Mundial da Água.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Fica incluída a Caminhada da Água como evento ambiental comemorativo do Dia Mundial da Água, que ocorre anualmente no dia 22 de março.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 11 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAMaria Osmarina Marina da Silva Vaz de LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 12.7.2023*
2,023
Lei nº 14.618, de 11.7.2023 Publicada no DOU de 12.7.2023
Institui o Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Cultura; e dá outras providências .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14618.htm
L14618Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.618 DE 11 DE JULHO DE 2023Institui o Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Cultura; e dá outras providências.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Fica instituído o Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Cultura, a ser celebrado, anualmente, no dia 4 de maio, data do falecimento do compositor e artista Aldir Blanc e do ator e comediante Paulo Gustavo, vítimas da Covid-19.Art. 2º Compete aos entes federativos e às demais instituições públicas, em atenção ao Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Cultura:I - promover eventos, atos, divulgação de conteúdos e medidas educativas que estimulem a consciência de que a cultura é um importante campo de preservação de nossa memória, de fortalecimento de identidades, de respeito à diversidade, de trabalho, de geração de emprego e renda e de desenvolvimento social, econômico e de cidadania;II - publicizar dados estatísticos e informações que colaborem com a construção do setor profissional da cultura no Brasil;III - promover programas de apoio à formação técnico-profissional no setor cultural;IV - promover ações que ampliem o acesso aos direitos culturais, em consonância com os preceitos previstos nosarts. 215,216e216-A da Constituição Federal;eV - promover ações que ampliem as possibilidades do trabalho de profissionais de cultura juntamente com os demais setores da sociedade.Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 11 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAMargareth Menezes da Purificação CostaFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 12.7.2023*
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Lei nº 14.617, de 10.7.2023 Publicada no DOU de 11.7.2023
Institui o mês de agosto como o Mês da Primeira Infância .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14617.htm
L14617Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.617 DE 10 DE JULHO DE 2023Institui o mês de agosto como o Mês da Primeira Infância.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica instituído o mês de agosto como o Mês da Primeira Infância, para promoção de ações de conscientização sobre a importância da atenção integral às gestantes e às crianças de até 6 (seis) anos de idade e a suas famílias, em todo o território nacional.Art. 2º No Mês da Primeira Infância serão realizadas ações integradas, nos âmbitos nacional, estadual, distrital e municipal, com o objetivo de promover:I – amplo conhecimento sobre o significado da primeira infância à família, à sociedade, aos órgãos do poder público, aos meios de comunicação social, aos setores empresarial e acadêmico, entre outros;II - respeito à especificidade do período da primeira infância, considerada a diversidade das infâncias brasileiras;III – oferta de atendimento integral e multiprofissional à criança na primeira infância e à sua família, especialmente nos primeiros 1.000 (mil) dias de vida, consideradas as áreas prioritárias previstas naLei nº 13.257, de 8 de março de 2016;IV – ênfase nas ações de promoção de vínculos afetivos saudáveis, de nutrição, de imunização, do direito de brincar e de prevenção de acidentes e doenças na primeira infância;V – educação continuada e valorização dos profissionais que atuam com crianças na primeira infância e com suas famílias;VI – divulgação de investimentos e resultados de projetos e de programas destinados à promoção do desenvolvimento humano integral na primeira infância;VII – disseminação da importância do investimento na primeira infância, com vistas à promoção e ao desenvolvimento de políticas, de programas, de ações e de atividades para garantir prioridade e efetivação dos direitos ao público da primeira infância;VIII – iniciativas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e da sociedade civil organizada para atenção à primeira infância.Art. 3º Durante o Mês da Primeira Infância, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal deverão priorizar a discussão e a votação de proposições legislativas que, de forma direta ou indireta, beneficiem as crianças na primeira infância.Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 10 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVASilvio Luiz de AlmeidaCamilo Sobreira de SantanaAnielle Francisco da SilvaNísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 11.7.2023*
2,023
Lei nº 14.616, de 7.7.2023 Publicada no DOU de 10.7.2023
Institui o Dia Nacional da Força Jovem Universal .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14616.htm
L14616Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.616 DE 7 DE JULHO DE 2023Institui o Dia Nacional da Força Jovem Universal.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Fica instituído o Dia Nacional da Força Jovem Universal, a ser celebrado anualmente no segundo sábado do mês de janeiro.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 7 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 10.7.2023*
2,023
Lei nº 14.615, de 7.7.2023 Publicada no DOU de 10.7.2023
Altera a Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, para estabelecer novo prazo para o credenciamento de Entidade Executora do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater) .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14615.htm
L14615Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.615 DE 7 DE JULHO DE 2023Altera a Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, para estabelecer novo prazo para o credenciamento de Entidade Executora do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater).O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1ºO art. 15 daLei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação, numerando-se o parágrafo único como § 1º:“Art. 15. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................II -estar legalmente constituída há mais de 1 (um) ano;....................................................................................................................................................§ 1ºO prazo previsto no inciso II e o disposto no § 2º docaputdeste artigo não se aplicam às entidades públicas.§ 2º Para Entidades Executoras legalmente constituídas há mais de 1 (um) ano e menos de 5 (cinco) anos, regulamento estabelecerá progressivamente o número máximo de famílias a serem atendidas anualmente no âmbito do Pronater.” (NR)Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 7 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVALuiz Paulo Teixeira FerreiraAntônio Waldez Góes da SilvaEste texto não substitui o publicado no DOU de 10.7.2023*
2,023
Lei nº 14.614, de 3.7.2023 Publicada no DOU de 4.7.2023
Altera a Lei nº 14.597, de 14 de junho de 2023 (Lei Geral do Esporte), para garantir às atletas gestantes ou puérperas, no âmbito da Bolsa-Atleta, o respeito à maternidade e aos direitos que as protegem .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14614.htm
L14614Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.614 DE 3 DE JULHO DE 2023Altera a Lei nº 14.597, de 14 de junho de 2023 (Lei Geral do Esporte), para garantir às atletas gestantes ou puérperas, no âmbito da Bolsa-Atleta, o respeito à maternidade e aos direitos que as protegem.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  ALei nº 14.597, de 14 de junho de 2023(Lei Geral do Esporte), passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 53. .................................................................................Parágrafo único. Encerrado o prazo previsto nocaputdeste artigo, terão prioridade para a renovação da Bolsa-Atleta:I - os atletas de qualquer categoria da Bolsa-Atleta que conquistarem medalhas nos jogos olímpicos, paralímpicos ou surdolímpicos;II - os atletas da categoria atleta pódio;III - as atletas gestantes ou puérperas.” (NR)“Art. 53-A. O Ministério do Esporte garantirá às atletas gestantes ou puérperas, no âmbito da Bolsa-Atleta, o respeito à maternidade e aos direitos que as protegem.§ 1º Caso a atleta não possa comprovar a participação em competição nacional ou internacional no ano imediatamente anterior ao pedido de concessão da Bolsa-Atleta em decorrência de afastamento determinado pela gestação ou pelo puerpério, poderá ser utilizado o resultado esportivo obtido no ano antecedente ao da gestação ou do puerpério para pleitear o benefício.§ 2º Será́ garantido à atleta gestante ou puérpera o recebimento regular das parcelas mensais da Bolsa-Atleta até que possa retomar a atividade esportiva, hipótese em que não se aplicará o prazo previsto nocaputdo art. 53 desta Lei.§ 3º A comprovação de plena atividade esportiva não será exigida da atleta na prestação de contas referente aos recursos financeiros recebidos no âmbito da Bolsa-Atleta durante o período da gestação ou do puerpério.§ 4º Para fins do disposto neste artigo, a concessão da Bolsa-Atleta será́ garantida à atleta gestante ou puérpera durante o período da gestação acrescido de até 6 (seis) meses após o nascimento da criança, desde que o período adicional do benefício não exceda a 15 (quinze) parcelas mensais consecutivas.§ 5º Retomada a atividade esportiva ou encerrado o prazo previsto no § 4º deste artigo, as obrigações assumidas pela atleta no âmbito da Bolsa-Atleta voltarão a ser exigidas.§ 6º Os direitos reconhecidos à atleta gestante ou puérpera não afastarão a possibilidade de a beneficiária da Bolsa-Atleta, respeitada a orientação de seu médico e de seu treinador, continuar ou retomar a atividade esportiva previamente ao encerramento do prazo previsto no § 4º deste artigo.§ 7º Os direitos reconhecidos à atleta gestante ou puérpera de que tratam este artigo e o inciso III do parágrafo único do art. 53 desta Lei aplicam-se à hipótese de adoção.§ 8º A concessão dos direitos reconhecidos à atleta gestante ou puérpera de que trata este artigo fica condicionada à disponibilidade orçamentária e financeira do Ministério do Esporte.”Art. 2ºAto do Ministro de Estado do Esporte regulamentará o disposto nesta Lei.Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 3 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAAna Beatriz MoserFlávio Dino de Castro e CostaAparecida GonçalvesEste texto não substitui o publicado no DOU de 4.7.2023*
2,023
Lei nº 14.613, de 3.7.2023 Publicada no DOU de 4.7.2023
Altera a Lei nº 13.802, de 10 de janeiro de 2019, para dispor sobre as ações desenvolvidas durante as atividades do Julho Amarelo .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14613.htm
L14613Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.613 DE 3 DE JULHO DE 2023Altera a Lei nº 13.802, de 10 de janeiro de 2019, para dispor sobre as ações desenvolvidas durante as atividades do Julho Amarelo.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  ALei nº 13.802, de 10 de janeiro de 2019, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 1ºEsta Lei institui o Julho Amarelo, a ser realizado a cada ano, em todo o território nacional, no mês de julho, quando serão efetivadas ações relacionadas à luta contra as hepatites virais.§ 1ºO Julho Amarelo será constituído de um conjunto de atividades e de mobilizações direcionadas ao enfrentamento das hepatites virais, com foco na conscientização, na prevenção, na assistência, na proteção e na promoção dos direitos humanos.§ 2º As atividades e as mobilizações referidas no § 1º deste artigo serão desenvolvidas em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), de modo integrado, em toda a administração pública e fundamentalmente com instituições da sociedade civil organizada e com organismos internacionais.” (NR)“Art. 1º-A. O Julho Amarelo incluirá ainda a iluminação de prédios públicos com luzes de cor amarela, a promoção de palestras e atividades educativas, a veiculação de campanhas de mídia e a realização de eventos.”Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 3 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVANísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 4.7.2023*
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Lei nº 14.612, de 3.7.2023 Publicada no DOU de 4.7.2023
Altera a Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994 (Estatuto da Advocacia), para incluir o assédio moral, o assédio sexual e a discriminação entre as infrações ético-disciplinares no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14612.htm
L14612Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.612 DE 3 DE JULHO DE 2023Altera a Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994 (Estatuto da Advocacia), para incluir o assédio moral, o assédio sexual e a discriminação entre as infrações ético-disciplinares no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Esta Lei altera aLei nº 8.906, de 4 de julho de 1994(Estatuto da Advocacia), para incluir o assédio moral, o assédio sexual e a discriminação entre as infrações ético-disciplinares no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil.Art. 2º ALei nº 8.906, de 4 de julho de 1994(Estatuto da Advocacia), passa a vigorar com as seguintes alterações, numerando-se o parágrafo único do art. 34 como § 1º:“Art. 34. ..........................................................................................................................................................................................XXX- praticar assédio moral, assédio sexual ou discriminação.§ 1º................................................................................................................................................................................................§ 2ºPara os fins desta Lei, considera-se:I - assédio moral: a conduta praticada no exercício profissional ou em razão dele, por meio da repetição deliberada de gestos, palavras faladas ou escritas ou comportamentos que exponham o estagiário, o advogado ou qualquer outro profissional que esteja prestando seus serviços a situações humilhantes e constrangedoras, capazes de lhes causar ofensa à personalidade, à dignidade e à integridade psíquica ou física, com o objetivo de excluí-los das suas funções ou de desestabilizá-los emocionalmente, deteriorando o ambiente profissional;II - assédio sexual: a conduta de conotação sexual praticada no exercício profissional ou em razão dele, manifestada fisicamente ou por palavras, gestos ou outros meios, proposta ou imposta à pessoa contra sua vontade, causando-lhe constrangimento e violando a sua liberdade sexual;III - discriminação: a conduta comissiva ou omissiva que dispense tratamento constrangedor ou humilhante a pessoa ou grupo de pessoas, em razão de sua deficiência, pertença a determinada raça, cor ou sexo, procedência nacional ou regional, origem étnica, condição de gestante, lactante ou nutriz, faixa etária, religião ou outro fator.”(NR)“Art. 37. .................................................................................I -infrações definidas nos incisos XVII a XXV e XXX docaputdo art. 34 desta Lei;................................................................................................ ” (NR)Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 3 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVASilvio Luiz de AlmeidaAnielle Francisco da SilvaFlávio Dino de Castro e CostaAparecida GonçalvesLuiz MarinhoEste texto não substitui o publicado no DOU de 4.7.2023*
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Lei nº 14.611, de 3.7.2023 Publicada no DOU de 4.7.2023
Dispõe sobre a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens; e altera a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14611.htm
L14611Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.611 DE 3 DE JULHO DE 2023RegulamentoDispõe sobre a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens; e altera a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Esta Lei dispõe sobre a igualdade salarial e de critérios remuneratórios, nos termos da regulamentação, entre mulheres e homens para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função e altera a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada peloDecreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.Art. 2º A igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função é obrigatória e será garantida nos termos desta Lei.Art. 3º O art. 461 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada peloDecreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 461. ........................................................................................................................................................................................§ 6ºNa hipótese de discriminação por motivo de sexo, raça, etnia, origem ou idade, o pagamento das diferenças salariais devidas ao empregado discriminado não afasta seu direito de ação de indenização por danos morais, consideradas as especificidades do caso concreto.§ 7ºSem prejuízo do disposto no § 6º, no caso de infração ao previsto neste artigo, a multa de que trata o art. 510 desta Consolidação corresponderá a 10 (dez) vezes o valor do novo salário devido pelo empregador ao empregado discriminado, elevada ao dobro, no caso de reincidência, sem prejuízo das demais cominações legais.” (NR)Art. 4º A igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens será garantida por meio das seguintes medidas:I – estabelecimento de mecanismos de transparência salarial e de critérios remuneratórios;II – incremento da fiscalização contra a discriminação salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens;III – disponibilização de canais específicos para denúncias de discriminação salarial;IV – promoção e implementação de programas de diversidade e inclusão no ambiente de trabalho que abranjam a capacitação de gestores, de lideranças e de empregados a respeito do tema da equidade entre homens e mulheres no mercado de trabalho, com aferição de resultados; eV – fomento à capacitação e à formação de mulheres para o ingresso, a permanência e a ascensão no mercado de trabalho em igualdade de condições com os homens.Art. 5º Fica determinada a publicação semestral de relatórios de transparência salarial e de critérios remuneratórios pelas pessoas jurídicas de direito privado com 100 (cem) ou mais empregados, observada a proteção de dados pessoais de que trata aLei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018(Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais).§ 1º Os relatórios de transparência salarial e de critérios remuneratórios conterão dados anonimizados e informações que permitam a comparação objetiva entre salários, remunerações e a proporção de ocupação de cargos de direção, gerência e chefia preenchidos por mulheres e homens, acompanhados de informações que possam fornecer dados estatísticos sobre outras possíveis desigualdades decorrentes de raça, etnia, nacionalidade e idade, observada a legislação de proteção de dados pessoais e regulamento específico.§ 2º Nas hipóteses em que for identificada desigualdade salarial ou de critérios remuneratórios, independentemente do descumprimento do disposto noart. 461 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a pessoa jurídica de direito privado apresentará e implementará plano de ação para mitigar a desigualdade, com metas e prazos, garantida a participação de representantes das entidades sindicais e de representantes dos empregados nos locais de trabalho.§ 3º Na hipótese de descumprimento do disposto nocaputdeste artigo, será aplicada multa administrativa cujo valor corresponderá a até 3% (três por cento) da folha de salários do empregador, limitado a 100 (cem) salários mínimos, sem prejuízo das sanções aplicáveis aos casos de discriminação salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens.§ 4º O Poder Executivo federal disponibilizará de forma unificada, em plataforma digital de acesso público, observada a proteção de dados pessoais de que trata aLei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018(Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), além das informações previstas no § 1º deste artigo, indicadores atualizados periodicamente sobre mercado de trabalho e renda desagregados por sexo, inclusive indicadores de violência contra a mulher, de vagas em creches públicas, de acesso à formação técnica e superior e de serviços de saúde, bem como demais dados públicos que impactem o acesso ao emprego e à renda pelas mulheres e que possam orientar a elaboração de políticas públicas.Art. 6º Ato do Poder Executivo instituirá protocolo de fiscalização contra a discriminação salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens.Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 3 de julho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFlávio Dino de Castro e CostaAparecida GonçalvesLuiz MarinhoEste texto não substitui o publicado no DOU de 4.7.2023*
2,023
Lei nº 14.610, de 28.6.2023 Publicada no DOU de 29.6.2023
Inscreve no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria o nome do Brigadeiro Antônio Tibúrcio Ferreira de Souza. Tibúrcio Ferreira de Souza. Tibúrcio Ferreira de Souza. Tibúrcio Ferreira de Souza.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14610.htm
L14610Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.610 DE 28 DE JUNHO DE 2023Inscreve no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria o nome do Brigadeiro AntônioTibúrcio Ferreira de Souza.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Fica inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, que se encontra no Panteão da Pátria e da Liberdade, em Brasília, o nome do Brigadeiro Antônio Tibúrcio Ferreira de Souza.Art. 2º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 28 de junho de 2023; 202º da Independência e 135º da República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 29.6.2023*
2,023
Lei nº 14.609, de 20.6.2023 Publicada no DOU de 21.6.2023
Institui o Dia Nacional do Plantio Direto
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14609.htm
L14609Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.609 DE 20 DE JUNHO DE 2023Institui o Dia Nacional do Plantio Direto.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Fica instituído o Dia Nacional do Plantio Direto, a ser comemorado em todo o território nacional, anualmente, no dia 23 de outubro.Parágrafo único. As comemorações relativas ao Dia Nacional do Plantio Direto dar-se-ão, especialmente, por intermédio de exposições, seminários, aulas, palestras e outros eventos ou ações que contribuam para a divulgação dos princípios do plantio direto, assim como para a universalização dessa prática.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 20 de junho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOCarlos Henrique Baqueta FávaroEste texto não substitui o publicado no DOU de 21.6.2023*
2,023
Lei nº 14.608, de 20.6.2023 Publicada no DOU de 21.6.2023
Confere ao Município de Cerro Azul, no Estado do Paraná, o título de Capital Nacional da Ponkan .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14608.htm
L14608Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.608 DE 20 DE JUNHO DE 2023Confere ao Município de Cerro Azul, no Estado do Paraná, o título de Capital Nacional da Ponkan.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica conferido ao Município de Cerro Azul, no Estado do Paraná, o título de Capital Nacional da Ponkan.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 20 de junho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOCarlos Henrique Baqueta FávaroEste texto não substitui o publicado no DOU de 21.6.2023*
2,023
Lei nº 14.607, de 20.6.2023 Publicada no DOU de 21.6.2023
Institui o Dia Nacional da Doença de Huntington .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14607.htm
L14607Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.607 DE 20 DE JUNHO DE 2023Institui o Dia Nacional da Doença de Huntington.O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1ºFica instituído o Dia Nacional da Doença de Huntington, a ser celebrado, anualmente, no dia 27 de setembro.Art. 2º São objetivos do Dia Nacional da Doença de Huntington:I - estimular a pesquisa e a difusão dos avanços técnico-científicos relativos à doença de Huntington;II - apoiar as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil em prol das pessoas com doença de Huntington;III - estimular ações de informação e conscientização relacionadas à doença de Huntington; eIV - promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de atenção integral às pessoas com doença de Huntington.Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 20 de junho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHONísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 21.6.2023*
2,023
Lei nº 14.606, de 20.6.2023 Publicada no DOU de 21.6.2023
Institui o mês de abril como o Mês da Conscientização da Doença de Parkinson e estabelece como seu símbolo a tulipa vermelha
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14606.htm
L14606Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.606 DE 20 DE JUNHO DE 2023Institui o mês de abril como o Mês da Conscientização da Doença de Parkinson e estabelece como seu símbolo a tulipa vermelha.O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Fica instituído o mês de abril como o Mês da Conscientização da Doença de Parkinson.Art. 2º A instituição do Mês da Conscientização da Doença de Parkinson tem os seguintes objetivos:I - divulgar o tema na comunidade;II - estimular profissionais com diferentes conhecimentos a contribuir com o aumento da qualidade de vida das pessoas com a doença de Parkinson, bem como com o retardamento dos sintomas da doença;III - promover a participação dos familiares das pessoas com a doença de Parkinson na definição e no controle de ações e serviços de saúde;IV - dar suporte ao desenvolvimento científico e tecnológico para o tratamento da doença de Parkinson e suas consequências;V - proporcionar maior divulgação dos sintomas da doença com o intuito de melhorar o diagnóstico precoce;VI - ratificar o direito ao medicamento e às formas de tratamento disponíveis que visem a minimizar os efeitos da doença de Parkinson, de modo a não limitar a qualidade de vida das pessoas com a doença;VII - estimular universidades públicas e privadas a desenvolver atividades de terapias multidisciplinares com as pessoas com a doença de Parkinson;VIII - incentivar os profissionais da área de saúde e terapias multidisciplinares que atualizem seus conhecimentos acerca da doença de Parkinson.Art. 3º O Mês da Conscientização da Doença de Parkinson terá a tulipa vermelha como símbolo.Art. 3º O símbolo da campanha de conscientização sobre a doença de Parkinson será a tulipa vermelha denominada Dr. James Parkinson, desenvolvida pelo floricultor holandês J.W.S. Van der Wereld.(Redação dada pela Lei nº 15.037, de 2024)Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 20 de junho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHONísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 21.6.2023*
2,023
Lei nº 14.605, de 20.6.2023 Publicada no DOU de 21.6.2023
Institui o Dia Nacional da Pessoa com Surdocegueira .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14605.htm
L14605Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.605 DE 20 DE JUNHO DE 2023Institui o Dia Nacional da Pessoa com Surdocegueira.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA  REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Fica instituído o Dia Nacional da Pessoa com Surdocegueira, em reconhecimento da surdocegueira como condição de deficiência única, a ser celebrado anualmente no dia 12 de novembro.Art. 2º As celebrações do Dia Nacional da Pessoa com Surdocegueira visam ao desenvolvimento de conteúdos para conscientizar a sociedade brasileira sobre as necessidades específicas de organização e de políticas públicas para promover a inclusão social desse segmento populacional, e para combater o preconceito e a discriminação.Art. 3º Os objetivos do Dia Nacional da Pessoa com Surdocegueira são:I - dar visibilidade às pessoas com surdocegueira congênita ou adquirida e à sua condição única;II - sensibilizar todos os setores da sociedade para que compreendam a condição das pessoas com surdocegueira congênita ou adquirida, para combater qualquer forma de discriminação;III - estimular ações educativas com vistas à prevenção da rubéola e de outras causas da surdocegueira durante a gestação;IV - promover debates sobre políticas públicas voltadas para a atenção integral à pessoa com surdocegueira congênita ou adquirida;V - apoiar as pessoas com surdocegueira congênita ou adquirida, seus familiares e educadores;VI - informar os avanços técnico-científicos relacionados à educação e à inclusão social da pessoa com surdocegueira congênita ou adquirida.Art. 4º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.Parágrafo único. O poder público adotará as medidas acessórias à implantação e à divulgação desta Lei.Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 20 de junho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHONísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 21.6.2023*
2,023
Lei nº 14.604, de 20.6.2023 Publicada no DOU de 21.6.2023
Denomina “Ponte Joaquim Machado de Souza” a ponte sobre o rio Envira na rodovia BR-364, no Município de Feijó, Estado do Acre.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14604.htm
L14604Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.604 DE 20 DE JUNHO DE 2023Denomina “Ponte Joaquim Machado de Souza” a ponte sobre o rio Envira na rodovia BR-364, no Município de Feijó, Estado do Acre.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica denominada “Ponte Joaquim Machado de Souza” a ponte sobre o rio Envira na rodovia BR-364, no Município de Feijó, Estado do Acre.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 20 de junho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOJosé Renan Vasconcelos Calheiros FilhoEste texto não substitui o publicado no DOU de 21.6.2023*
2,023
Lei nº 14.603, de 20.6.2023 Publicada no DOU de 21.6.2023
Reconhece o carnaval do Município de Nova Russas, no Estado do Ceará, como manifestação da cultura nacional .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14603.htm
L14603Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.603 DE 20 DE JUNHO DE 2023Reconhece o carnaval do Município de Nova Russas, no Estado do Ceará, como manifestação da cultura nacional.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º O carnaval do Município de Nova Russas, no Estado do Ceará, fica reconhecido como manifestação da cultura nacional.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 20 de junho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 21.6.2023*
2,023
Lei nº 14.602, de 20.6.2023 Publicada no DOU de 21.6.2023
Altera a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, para dispor sobre as condições de repouso dos profissionais de enfermagem durante o horário de trabalho .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14602.htm
L14602Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.602, DE 20 DE JUNHO DE 2023Altera a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, para dispor sobre as condições de repouso dos profissionais de enfermagem durante o horário de trabalho.O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º ALei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 15-E:“Art. 15-E. As instituições de saúde, públicas e privadas, ofertarão aos profissionais de enfermagem referidos no parágrafo único do art. 2º condições adequadas de repouso, durante todo o horário de trabalho.Parágrafo único. Os locais de repouso dos profissionais de enfermagem devem, na forma do regulamento:I - ser destinados especificamente para o descanso dos profissionais de enfermagem;II - ser arejados;III - ser providos de mobiliário adequado;IV - ser dotados de conforto térmico e acústico;V - ser equipados com instalações sanitárias;VI - ter área útil compatível com a quantidade de profissionais diariamente em serviço.”Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 20 de junho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDOJOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHONísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 21.6.2023*
2,023
Lei nº 14.601, de 19.6.2023 Publicada no DOU de 20.6.2023
Institui o Programa Bolsa Família; altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 (Lei Orgânica da Assistência Social), a Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a autorização para desconto em folha de pagamento, e a Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003; e revoga dispositivos das Leis nºs 14.284, de 29 de dezembro de 2021, e 14.342, de 18 de maio de 2022, e a Medida Provisória nº 1.155, de 1º de janeiro de 2023.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14601.htm
L14601Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.601, DE 19 DE JUNHO DE 2023VigênciaConversão da Medida Provisória nº 1.164, de 2023RegulamentoInstitui o Programa Bolsa Família; altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 (Lei Orgânica da Assistência Social), a Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a autorização para desconto em folha de pagamento, e a Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003; e revoga dispositivos das Leis nºs 14.284, de 29 de dezembro de 2021, e 14.342, de 18 de maio de 2022, e a Medida Provisória nº 1.155, de 1º de janeiro de 2023.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt. 1ºFica instituído o Programa Bolsa Família, no âmbito do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, em substituição ao Programa Auxílio Brasil, instituído pelaLei nº 14.284, de 29 de dezembro de 2021.§ 1º O Programa Bolsa Família constitui etapa do processo gradual e progressivo de implementação da universalização da renda básica de cidadania, na forma estabelecida noparágrafo único do art. 6º da Constituição Federal e nocapute no§ 1º do art. 1º da Lei nº 10.835, de 8 de janeiro de 2004.§ 2º Os critérios, os parâmetros, os mecanismos e os procedimentos para adequação dos benefícios do Programa Auxílio Brasil ao Programa Bolsa Família serão estabelecidos nesta Lei e em seus regulamentos.§ 3º Ato do Poder Executivo federal regulamentará o disposto nesta Lei.CAPÍTULO IIDO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIASeção IDisposições GeraisArt. 2ºO Programa Bolsa Família, destinado à transferência direta e condicionada de renda, será implementado na forma estabelecida nesta Lei e em seus regulamentos.Art. 3ºSão objetivos do Programa Bolsa Família:I - combater a fome, por meio da transferência direta de renda às famílias beneficiárias;II - contribuir para a interrupção do ciclo de reprodução da pobreza entre as gerações; eIII - promover o desenvolvimento e a proteção social das famílias, especialmente das crianças, dos adolescentes e dos jovens em situação de pobreza.Parágrafo único. Os objetivos do Programa Bolsa Família serão obtidos por meio de:I - articulação entre o Programa e as ações de saúde, de educação, de assistência social e de outras áreas que atendam o público beneficiário, executadas pelos governos federal, estaduais, municipais e distrital;II - vinculação ao Sistema Único de Assistência Social (Suas), de que trata aLei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993(Lei Orgânica da Assistência Social), permitida a utilização de sua rede de serviços socioassistenciais;III - coordenação e compartilhamento da gestão e da execução com os entes federativos que venham a aderir ao Programa, na forma estabelecida nesta Lei e em seus regulamentos;IV - participação social, por meio dos procedimentos estabelecidos nesta Lei e em seus regulamentos;V - utilização do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), instituído peloart. 6º-F da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993(Lei Orgânica da Assistência Social), e sua promoção como plataforma de integração do Programa a ações executadas pelos governos federal, estaduais, municipais e distrital; eVI - respeito à privacidade das famílias beneficiárias, na forma estabelecida nasLeis nºs 12.527, de 18 de novembro de 2011, e13.709, de 14 de agosto de 2018(Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais).Art. 4ºPara fins do disposto nesta Lei, considera-se:I - família: núcleo composto de uma ou mais pessoas que formem um grupo doméstico, com residência no mesmo domicílio, e que contribuam para o rendimento ou que dele dependam para atendimento de suas despesas;II - renda familiar mensal: soma dos rendimentos auferidos por todos os integrantes da família, excluídos aqueles rendimentos indicados no § 1º deste artigo e em regulamento;III - renda familiarper capitamensal: razão entre a renda familiar mensal e o total de integrantes da família; eIV - domicílio: local que serve de moradia à família.§ 1º Para fins do disposto no inciso II docaputdeste artigo, não serão computados na renda familiar mensal, sem prejuízo de outros rendimentos indicados em regulamento:I - benefícios financeiros de caráter eventual, temporário ou sazonal instituídos pelo poder público federal, estadual, municipal e distrital;II - recursos financeiros de natureza indenizatória, recebidos de entes públicos ou privados, para recomposição de danos materiais ou morais; eIII - recursos financeiros recebidos de ações de transferência de renda de natureza assistencial instituídas pelo poder público federal, estadual, municipal e distrital.§ 2º O benefício de prestação continuada, de que trata oart. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993(Lei Orgânica da Assistência Social), recebido por quaisquer dos integrantes da família, compõe o cálculo da renda familiarper capitamensal.§ 3º O Poder Executivo poderá autorizar o desconto de faixas percentuais do valor do benefício de prestação continuada recebido por pessoa com deficiência no cálculo da renda familiarper capitamensal de que trata o inciso II docaputdeste artigo, observado, no que couber, o critério de que trata oinciso I do caput do art. 20-B da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993(Lei Orgânica da Assistência Social), na forma do regulamento.VigênciaSeção IIDa ElegibilidadeArt. 5ºSão elegíveis ao Programa Bolsa Família as famílias:I - inscritas no CadÚnico; eII - cuja renda familiarper capitamensal seja igual ou inferior a R$ 218,00 (duzentos e dezoito reais).Art. 6º As famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família cuja rendaper capitamensal seja superior ao valor estabelecido no inciso II docaputdo art. 5º desta Lei serão mantidas no Programa pelo período de até 24 (vinte e quatro) meses, observados os parâmetros estabelecidos neste artigo e em regulamento.§ 1º Na hipótese de a renda familiarper capitamensal superar o valor de meio salário mínimo, excluído de seu cálculo o valor dos benefícios financeiros do Programa Bolsa Família e observado o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 4º desta Lei, a família será desligada do Programa.§ 2º Durante o período de 24 (vinte e quatro) meses a que se refere ocaputdeste artigo, a família beneficiária receberá 50% (cinquenta por cento) do valor dos benefícios financeiros a que for elegível, nos termos do art. 7º desta Lei.§ 3º Terão prioridade para reingressar no Programa Bolsa Família:I - as famílias que voluntariamente se desligarem do Programa; eII - as famílias que forem desligadas do Programa em decorrência do término do período de 24 (vinte e quatro) meses previsto nocaputdeste artigo.§ 4º Na hipótese prevista no § 3º deste artigo, a família deverá cumprir os requisitos para ingresso no Programa Bolsa Família estabelecidos nesta Lei e em regulamento.Seção IIIDos Benefícios FinanceirosArt. 7º A transferência de renda do Programa Bolsa Família é composta de benefícios financeiros disponibilizados às famílias e calculados na forma estabelecida neste artigo e em regulamento.§ 1º Constituem benefícios financeiros do Programa Bolsa Família:I - Benefício de Renda de Cidadania, no valor de R$ 142,00 (cento e quarenta e dois reais) por integrante, destinado a todas as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família;II - Benefício Complementar, destinado às famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família cuja soma dos valores relativos aos benefícios financeiros de que trata o inciso I deste parágrafo seja inferior a R$ 600,00 (seiscentos reais), calculado pela diferença entre este valor e a referida soma;III - Benefício Primeira Infância, no valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) por criança, destinado às famílias beneficiárias que possuírem, em sua composição, crianças com idade entre 0 (zero) e 7 (sete) anos incompletos;IV - Benefício Variável Familiar, no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais), destinado às famílias beneficiárias que possuírem, em sua composição:a) gestantes;b) nutrizes;c) crianças com idade entre 7 (sete) anos e 12 (doze) anos incompletos; oud) adolescentes, com idade entre 12 (doze) anos e 18 (dezoito) anos incompletos;V - Benefício Extraordinário de Transição, destinado exclusivamente às famílias que constarem como beneficiárias do Programa Auxílio Brasil na data de entrada em vigor deste inciso, que será calculado pela diferença entre o valor recebido pela família em maio de 2023 e o que vier a receber em junho de 2023.§ 2º Os benefícios financeiros de que trata o § 1º deste artigo:I - serão calculados na ordem estabelecida no § 1º deste artigo, observada a elegibilidade da família a cada um deles, na forma estabelecida em regulamento; eII - poderão ser pagos cumulativamente às famílias beneficiárias, na forma estabelecida em regulamento.§ 3º Ato do Poder Executivo federal poderá alterar:I - os valores dos benefícios financeiros de que tratam os incisos I, III e IV do § 1º deste artigo;II - o valor de referência de R$ 600,00 (seiscentos reais) de que trata o inciso II do § 1º deste artigo; eIII - o valor de referência para caracterização da situação de pobreza de que trata o inciso II docaputdo art. 5º desta Lei.§ 4º Os valores de que trata o § 3º deste artigo poderão ser corrigidos a cada intervalo de, no máximo, 24 (vinte e quatro) meses, na forma estabelecida em regulamento, vedada sua redução.§ 5º O Benefício Variável Familiar será calculado por integrante familiar que se enquadrar nas hipóteses previstas no inciso IV do § 1º deste artigo.§ 6º Os benefícios financeiros de que tratam os incisos I, II, III e IV do § 1º deste artigo serão pagos enquanto as famílias beneficiárias estiverem enquadradas nos critérios de elegibilidade ao Programa Bolsa Família e de manutenção dos benefícios, sem prejuízo do disposto no art. 6º desta Lei, na forma estabelecida em regulamento.§ 7º O Benefício Extraordinário de Transição:I - terá duração limitada, na forma estabelecida em regulamento; eII - terá o seu pagamento encerrado, sem prejuízo do disposto no art. 6º desta Lei, quando:a) a redução no valor do benefício transferido à família decorrer de alteração da estrutura familiar ou da renda familiarper capitamensal, na forma estabelecida em regulamento; oub) a soma dos benefícios financeiros de que tratam os incisos I, II, III e IV do § 1º deste artigo devidos à família beneficiária for igual ou superior ao valor que a família recebia como beneficiária do Programa Auxílio Brasil.§ 8º Os benefícios financeiros de que trata o § 1º deste artigo constituem direito das famílias elegíveis ao Programa Bolsa Família, na forma estabelecida nesta Lei e em regulamento, observado o disposto no § 1º do art. 11 desta Lei.Art. 8º Os benefícios financeiros de que trata o § 1º do art. 7º desta Lei serão pagos mensalmente pelo agente pagador do Programa Bolsa Família, na forma estabelecida em regulamento.§ 1º O pagamento dos benefícios financeiros de que trata ocaputdeste artigo será feito:I - ao responsável familiar, de acordo com os dados constantes da inscrição da família no CadÚnico; eII - preferencialmente, à mulher.§ 2º Os benefícios financeiros de que trata ocaputdeste artigo poderão ser pagos por meio das seguintes modalidades de contas, na forma estabelecida em resoluções do Banco Central do Brasil:I - conta do tipo poupança social digital, de que trata aLei nº 14.075, de 22 de outubro de 2020;II - conta poupança digital;III - conta contábil;IV - conta de depósitos; ouV - outras espécies de contas que venham a ser criadas, desde que autorizadas por ato do Ministro de Estado do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.§ 3º Reverterão à Conta Única do Tesouro Nacional os créditos:I - de benefícios disponibilizados indevidamente;II - das contas a que se referem os incisos I, II, IV e V do § 2º deste artigo não movimentadas, na forma estabelecida em regulamento; eIII - de recursos não sacados da conta a que se refere o inciso III do § 2º deste artigo, na forma estabelecida em regulamento.§ 4º A abertura da conta do tipo poupança social digital para os pagamentos dos benefícios financeiros do Programa Bolsa Família:I - poderá ocorrer de forma automática, em nome do responsável familiar inscrito no CadÚnico; eII - ocorrerá na forma estabelecida em contrato firmado entre a União e o agente pagador do Programa Bolsa Família.Seção IVDa Identificação dos Integrantes das FamíliasArt. 9º A identificação dos integrantes das famílias que se inscreverem no CadÚnico será realizada, preferencialmente, por meio do número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda.Parágrafo único. Ato do Poder Executivo federal disporá sobre a utilização de documentos alternativos ao CPF, como o Número de Identificação Social (NIS) e o Registro Administrativo de Nascimento do Indígena (Rani), para fins de identificação dos integrantes das famílias registradas no CadÚnico.Seção VDas CondicionalidadesArt. 10. A manutenção da família como beneficiária no Programa Bolsa Família dependerá, sem prejuízo dos requisitos estabelecidos nesta Lei e em regulamento, do cumprimento, pelos integrantes das famílias, de condicionalidades relativas:I - à realização de pré-natal;II - ao cumprimento do calendário nacional de vacinação;III - ao acompanhamento do estado nutricional, para os beneficiários que tenham até 7 (sete) anos de idade incompletos; eIV - à frequência escolar mínima de:a) 60% (sessenta por cento), para os beneficiários de 4 (quatro) anos a 6 (seis) anos de idade incompletos; eb) 75% (setenta e cinco por cento), para os beneficiários de 6 (seis) anos a 18 (dezoito) anos de idade incompletos que não tenham concluído a educação básica.§ 1º Ato do Poder Executivo federal disporá sobre:I - os critérios para o cumprimento das condicionalidades;II - as informações a serem coletadas e disponibilizadas;III - as atribuições dos órgãos responsáveis pela gestão e pela execução das políticas destinadas à provisão dos serviços relacionados com as condicionalidades;IV - os efeitos do descumprimento das condicionalidades pelas famílias, vedada a adoção de procedimentos de caráter punitivo e de exposição vexatória;V - as alterações nos percentuais de frequência escolar estabelecidos no inciso IV docaputdeste artigo; eVI - os procedimentos e os mecanismos para a verificação da situação da família e o seu atendimento, com estabelecimento de prazo razoável para que possa cumprir as exigências antes de ser desligada do Programa Bolsa Família.§ 2º A rede de serviços do Suas poderá atender ou acompanhar as famílias beneficiárias em situação de descumprimento das condicionalidades do Programa Bolsa Família, com vistas à superação gradativa de suas vulnerabilidades, na forma estabelecida em regulamento.Seção VIDa Operacionalização e da GestãoArt. 11. As despesas do Programa Bolsa Família serão custeadas pelos seguintes recursos, a serem aplicados na forma prevista na legislação específica e em conformidade com as dotações e as disponibilidades orçamentárias e financeiras:I - dotações orçamentárias da União alocadas ao Programa Auxílio Brasil;II - dotações orçamentárias da União alocadas ao Programa Bolsa Família; eIII - outros recursos financeiros de fontes nacionais e internacionais destinados à implementação do Programa Bolsa Família.§ 1º O Poder Executivo federal compatibilizará a quantidade de beneficiários e de benefícios financeiros de que trata o § 1º do art. 7º desta Lei com as dotações orçamentárias disponíveis.§ 2º Enquanto não houver a transposição dos saldos orçamentários entre o Programa Auxílio Brasil e o Programa Bolsa Família, fica autorizada a utilização das dotações disponíveis no Programa Auxílio Brasil para custear o Programa Bolsa Família.Art. 12. A execução e a gestão do Programa Bolsa Família são públicas e governamentais e ocorrerão de forma descentralizada, por meio da conjugação de esforços entre os entes federativos, observados a intersetorialidade, a participação comunitária e o controle social.§ 1º A execução e a gestão descentralizadas a que se refere ocaputdeste artigo serão implementadas por meio de adesão voluntária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ao Programa Bolsa Família, realizada na forma estabelecida em regulamento.§ 2º Até que as adesões de que trata o § 1º deste artigo sejam formalizadas, ficam convalidados os termos de adesão ao Programa Auxílio Brasil firmados pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios.Art. 13. Fica criada a Rede Federal de Fiscalização do Programa Bolsa Família e do CadÚnico, sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, na forma estabelecida em regulamento.Art. 14.Fica instituído o Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família e do CadÚnico (IGD), a ser utilizado em âmbito estadual, distrital e municipal, cujos parâmetros serão regulamentados em ato do Poder Executivo federal.§ 1º O índice de que trata ocaputdeste artigo destina-se a:I - aferir os resultados da gestão descentralizada, com base na atuação da gestão estadual, distrital ou municipal, na execução dos procedimentos de:a) cadastramento e atualização cadastral;b) aprimoramento da qualidade cadastral;c) gestão do Programa Bolsa Família;d) acompanhamento de condicionalidades;e) articulação intersetorial; ef) implementação das ações de desenvolvimento das famílias beneficiárias;II - incentivar a obtenção de resultados qualitativos na gestão estadual, distrital e municipal do Programa Bolsa Família e do CadÚnico; eIII - calcular o montante de recursos a ser transferido aos entes federativos a título de apoio financeiro.§ 2º A União transferirá, obrigatoriamente, aos entes federativos que aderirem ao Programa Bolsa Família, recursos para apoio financeiro às ações de execução e de gestão descentralizadas do Programa e do CadÚnico, desde que obtenham índices mínimos no IGD, na forma estabelecida em regulamento.§ 3º Para a execução do disposto neste artigo, ato do Poder Executivo federal disporá sobre:I - os procedimentos e as condições necessários à adesão ao Programa Bolsa Família e ao CadÚnico, incluídas as obrigações dos entes federativos;II - os instrumentos, os parâmetros e os procedimentos de avaliação de resultados e da qualidade de gestão em âmbito estadual, distrital e municipal; eIII - os procedimentos e os instrumentos de controle e acompanhamento da execução do Programa Bolsa Família e de utilização do CadÚnico pelos entes federativos.§ 4º Os resultados obtidos pelo ente federativo na gestão do Programa Bolsa Família e do CadÚnico, aferidos na forma prevista no inciso I do § 1º deste artigo, serão considerados como prestação de contas dos recursos transferidos.§ 5º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios submeterão suas prestações de contas aos respectivos conselhos de assistência social e, na hipótese de não aprovação, os recursos transferidos na forma prevista no § 2º deste artigo serão restituídos pelo ente federativo ao respectivo fundo de assistência social, na forma estabelecida em regulamento.§ 6º O montante dos recursos de que trata o § 2º deste artigo não excederá a 1% (um por cento) da previsão orçamentária total relativa ao pagamento de benefícios do Programa Bolsa Família.§ 7º Na hipótese prevista no § 6º deste artigo, ato do Poder Executivo federal estabelecerá os limites e os parâmetros mínimos para a transferência de recursos para cada ente federativo.Seção VIIDo Agente Operador e PagadorArt. 15.Fica atribuída à Caixa Econômica Federal a função de agente operador e pagador do Programa Bolsa Família, dispensada a licitação para sua contratação, mediante condições a serem pactuadas com o governo federal, na forma estabelecida em regulamento.§ 1º É vedado ao agente operador e pagador efetuar descontos ou compensações que impliquem a redução do valor dos benefícios financeiros do Programa Bolsa Família ou de qualquer programa de transferência condicionada de renda, a pretexto de recompor saldos negativos ou de saldar dívidas preexistentes do beneficiário.§ 2º A Caixa Econômica Federal, com a anuência do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, poderá subcontratar instituição financeira, para efetuar o pagamento dos benefícios financeiros do Programa Bolsa Família.§ 3º Poderão ser contratadas instituições públicas e privadas para apoiar a operacionalização e o pagamento dos benefícios do Programa Bolsa Família.§ 4º Na hipótese prevista no § 3º deste artigo, fica dispensada a licitação, caso se trate de instituição pública que tenha, entre suas competências, as atividades contratadas para a operacionalização do Programa Bolsa Família.§ 5º O governo federal poderá firmar apenas um instrumento contratual com a Caixa Econômica Federal para a execução das atividades de:I - agente operador e pagador do Programa Bolsa Família;II - fornecimento da infraestrutura necessária à organização e à manutenção do CadÚnico; eIII - desenvolvimento dos sistemas de processamento de dados.§ 6º O disposto no § 1º deste artigo:I - aplica-se às instituições subcontratadas pela Caixa Econômica Federal, na forma do § 2º deste artigo; eII - não se aplica ao pagamento, pelos beneficiários, dos empréstimos pessoais já contratados com base noart. 6º-B da Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003.§ 7º A autorização prevista no § 2º deste artigo alcança as instituições de que trata oart. 6º da Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013.Seção VIIIDo Controle e da Participação SocialArt. 16.O controle e a participação social no Programa Bolsa Família serão realizados, em âmbito local, pelo conselho de assistência social.Art. 17.Será de acesso público a relação dos beneficiários e dos benefícios do Programa Bolsa Família, na forma estabelecida em regulamento.§ 1º As informações a que se refere ocaputdeste artigo serão divulgadas em meio eletrônico de acesso público e em outros meios.§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às informações relativas aos benefícios financeiros do Programa Auxílio Brasil e do Programa Alimenta Brasil, instituídos pelaLei nº 14.284, de 29 de dezembro de 2021.§ 3º Poderão ser adotadas ações que ampliem o diálogo da gestão do Programa Bolsa Família com as famílias beneficiárias e com a rede que lhes presta atendimento, facilitando o acesso a informações, orientações e normas aplicáveis, na forma do regulamento.§ 4º Serão disponibilizados sistemas de informaçãoon-line, canais nas redes sociais, páginas governamentais na internet, entre outros meios, sobre as ações de gestão do Programa Bolsa Família, incluídas as informações de que trata o § 3º deste artigo.Seção IXDo Ressarcimento de Recursos FinanceirosArt. 18.Sem prejuízo das sanções penais e cíveis cabíveis, e observados os princípios do contraditório e da ampla defesa, o responsável familiar que dolosamente prestar informação falsa no CadÚnico, ao registrar seus dados ou os dos integrantes de sua família, que resulte no ingresso ou na permanência como beneficiário do Programa Bolsa Família, deverá ressarcir ao erário os valores recebidos a título de benefícios financeiros do Programa.§ 1º A notificação para o ressarcimento de que trata ocaputdeste artigo poderá ser realizada pelos seguintes meios, sem prejuízo de outros que possam ser estabelecidos em regulamento:I - meio eletrônico;II - serviço de mensagens curtas (short message service- SMS);III - rede bancária;IV - via postal, considerado o endereço do beneficiário constante do CadÚnico, hipótese em que o aviso de recebimento será considerado prova suficiente de notificação;V - pessoalmente, quando entregue ao beneficiário em mão, desde que haja registro da notificação; ouVI - edital, quando o beneficiário não for localizado, após a notificação realizada pelos meios previstos nos incisos I, II, III, IV e V docaputdeste parágrafo.§ 2º Ato do Poder Executivo federal disporá sobre:I - as condições e os valores mínimos para a cobrança de ressarcimento a que se refere ocaputdeste artigo;II - as formas de notificação previstas nos incisos I, II e III do § 1º deste artigo; eIII - os prazos, as etapas e os procedimentos necessários ao processo de ressarcimento.§ 3º Para fins de ressarcimento, será considerado o valor original do débito atualizado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).§ 4º Nas hipóteses de denúncia ou de constatação de indício de fraude cometida por agente público durante a inscrição da família no CadÚnico, as informações serão enviadas para apuração da autoridade policial competente.Art. 19.Os valores não restituídos, na forma e nos prazos estabelecidos em regulamento, serão inscritos em dívida ativa da União, na forma prevista na legislação aplicável.CAPÍTULO IIIDO ADICIONAL COMPLEMENTAR PARA O PROGRAMA AUXÍLIO GÁS DOS BRASILEIROSArt. 20.Fica instituído o Adicional Complementar para Famílias Beneficiárias do Programa Auxílio Gás dos Brasileiros.§ 1º O adicional complementar consiste no pagamento bimestral do valor monetário correspondente a um adicional de 50% (cinquenta por cento) da média do preço nacional de referência do botijão de 13 kg (treze quilogramas) de gás liquefeito de petróleo, estabelecido pelo Sistema de Levantamento de Preços (SLP) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos 6 (seis) meses anteriores, às famílias beneficiárias do Programa Auxílio Gás dos Brasileiros, instituído pelaLei nº 14.237, de 19 de novembro de 2021.§ 2º Terão direito ao adicional complementar as famílias beneficiárias cujo benefício esteja liberado ou temporariamente bloqueado na data da geração da folha de pagamentos da competência do benefício.§ 3º O adicional complementar será limitado a um benefício por família.§ 4º O adicional complementar terá caráter temporário e será pago até que novo programa venha a substituir o Programa Auxílio Gás dos Brasileiros.§ 5º As despesas para o pagamento e a operacionalização do adicional complementar destinado às famílias beneficiárias do Programa Auxílio Gás dos Brasileiros correrão à conta das dotações orçamentárias consignadas ao referido Programa.Art. 21.Compete ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome a implementação do adicional complementar de que trata o art. 20 desta Lei.§ 1º Para o pagamento do adicional complementar será utilizada a estrutura de gestão e operação de benefícios e de pagamentos do Programa Auxílio Gás dos Brasileiros.§ 2º O pagamento do adicional complementar será feito na data prevista no calendário de pagamentos do Programa Auxílio Gás dos Brasileiros, pelos mesmos meios de pagamento.Art. 22.Aplica-se, no que couber, o disposto naLei nº 14.237, de 19 de novembro de 2021, e nos seus regulamentos ao adicional complementar de que trata o art. 20 desta Lei.Parágrafo único. Ato do Ministro de Estado do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome poderá definir procedimentos para a gestão e a operacionalização do adicional complementar de que trata o art. 20 desta Lei.CAPÍTULO IVDISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIASArt. 23.Os atos normativos infralegais que dispõem sobre o Programa Auxílio Brasil, no que forem compatíveis com o disposto nesta Lei, permanecem em vigor até que sejam reeditados.Art. 24.As famílias beneficiárias do Programa Auxílio Brasil deixarão de receber os benefícios financeiros do referido Programa quando passarem a receber os benefícios do Programa Bolsa Família, sem prejuízo das regras de elegibilidade e de manutenção de benefícios do Programa Bolsa Família.Art. 25.Com a finalidade de garantir a continuidade do atendimento às famílias beneficiárias do Programa Auxílio Brasil, os contratos vigentes para a sua operacionalização poderão ser aditados no âmbito do Programa Bolsa Família.Art. 26.Ficam extintos os benefícios instituídos peloart. 5º da Lei nº 14.284, de 29 de dezembro de 2021.§ 1º Serão realizados os pagamentos mensais, relativos aos benefícios concedidos em dezembro de 2022, até que se complete o total das 12 (doze) parcelas mensais previstas, dos seguintes benefícios instituídos peloart. 5º da Lei nº 14.284, de 29 de dezembro de 2021:I - Auxílio Esporte Escolar;II - Bolsa de Iniciação Científica Júnior; eIII - Auxílio Inclusão Produtiva Rural.§ 2º Ato do Poder Executivo federal estabelecerá os critérios e os procedimentos para a execução dos benefícios de que trata o § 1º deste artigo durante o ano de 2023.Art. 27.O disposto nos arts. 18 e 19 desta Lei aplica-se aos benefícios instituídos no âmbito:I - do Programa Auxílio Brasil, incluídos os processos não concluídos na data de publicação desta Lei; eII - do Programa Bolsa Família, instituído pelaLei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, incluídos os processos não concluídos na data de publicação desta Lei.§ 1º As cobranças de ressarcimentos relativas à vigência daLei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, nos termos do inciso II docaputdeste artigo, ficam condicionadas à possibilidade de obtenção do histórico de movimentação cadastral da família beneficiária na base de dados do CadÚnico.§ 2º Ato do Poder Executivo federal regulamentará os procedimentos aplicáveis às hipóteses previstas nocaputdoart. 28 da Lei nº 14.284, de 29 de dezembro de 2021.Art. 28.ALei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993(Lei Orgânica da Assistência Social), passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 6º-FFica instituído o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), registro público eletrônico com a finalidade de coletar, processar, sistematizar e disseminar informações para a identificação e a caracterização socioeconômica das famílias de baixa renda, nos termos do regulamento..................................................................................................................................................§ 2ºA inscrição no CadÚnico poderá ser obrigatória para acesso a programas sociais do governo federal, na forma estabelecida em regulamento.§ 3ºPara fins de cumprimento do disposto noart. 12 da Emenda Constitucional nº 103, de 12 de novembro de 2019, e de ampliação da fidedignidade das informações cadastrais, será garantida a interoperabilidade de dados do CadÚnico com os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), de que trata aLei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.§ 4ºOs dados do CNIS incluídos no CadÚnico poderão ser acessados pelos órgãos gestores do CadÚnico, nas 3 (três) esferas da Federação, conforme termo de adesão do ente federativo ao CadÚnico, do qual constará cláusula de compromisso com o sigilo de dados.§ 5ºA sociedade civil poderá cooperar com a identificação de pessoas que precisem ser inscritas no CadÚnico, nos termos do regulamento.§ 6ºO CadÚnico coletará informações que caracterizem a condição socioeconômica e territorial das famílias, de forma a reduzir sua invisibilidade social e com vistas a identificar suas demandas por políticas públicas, na forma do regulamento.” (NR)“Art. 20. ........................................................................................................................................................................................................................................................................§ 4ºO benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de natureza indenizatória, bem como as transferências de renda de que tratam o parágrafo único do art. 6º e o inciso VI docaputdo art. 203 da Constituição Federal e ocapute o§ 1º do art. 1º da Lei nº 10.835, de 8 de janeiro de 2004.........................................................................................................................................” (NR)Art. 29.Oart. 6º da Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 6º ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 5ºPara os titulares de benefícios de aposentadoria e pensão do Regime Geral de Previdência Social, os descontos e as retenções referidos nocaputdeste artigo não poderão ultrapassar o limite de 45% (quarenta e cinco por cento) do valor dos benefícios, dos quais 35% (trinta e cinco por cento) destinados exclusivamente a empréstimos, a financiamentos e a arrendamentos mercantis, 5% (cinco por cento) destinados exclusivamente à amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito consignado ou à utilização com a finalidade de saque por meio de cartão de crédito consignado e 5% (cinco por cento) destinados exclusivamente à amortização de despesas contraídas por meio de cartão consignado de benefício ou à utilização com a finalidade de saque por meio de cartão consignado de benefício.§ 5º-APara os titulares do benefício de prestação continuada de que trata oart. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993(Lei Orgânica da Assistência Social), os descontos e as retenções referidos nocaputdeste artigo não poderão ultrapassar o limite de 35% (trinta e cinco por cento) do valor dos benefícios, dos quais 30% (trinta por cento) destinados exclusivamente a empréstimos, a financiamentos e a arrendamentos mercantis e 5% (cinco por cento) destinados exclusivamente à amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito consignado ou cartão consignado de benefício ou à utilização com a finalidade de saque por meio de cartão de crédito consignado ou cartão consignado de benefício.§ 6ºA instituição financeira que proceder à retenção de valor superior ao limite estabelecido nos §§ 5º e 5º-A deste artigo perderá todas as garantias que lhe são conferidas nesta Lei.§ 7ºAplica-se o previsto nocapute no § 5º deste artigo aos titulares da renda mensal vitalícia prevista naLei nº 6.179, de 11 de dezembro de 1974.§ 8ºPara os benefícios que tenham como requisito para sua concessão a preexistência do benefício de prestação continuada de que trata oart. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993(Lei Orgânica da Assistência Social), aplica-se o previsto nocapute no § 5º-A deste artigo.§ 9º As operações de empréstimos, de financiamentos e de arrendamentos mercantis de que trata o § 5º-A deste artigo deverão ser realizadas em 2 (dois) momentos, separados entre si pelo intervalo mínimo de 5 (cinco) dias úteis entre a proposta da instituição financeira e a celebração do contrato.” (NR)Art. 30.O art. 2º daLei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003, passa a vigorar com as seguintes alterações:Vigência“Art. 2º ..............................................................................................................................§ 1ºPara fazer jus ao benefício, o pescador não poderá estar em gozo de nenhum benefício decorrente de benefício previdenciário ou assistencial de natureza continuada, exceto pensão por morte, auxílio-acidente e transferências de renda de que tratam oparágrafo único do art. 6ºe oinciso VI docaputdo art. 203 da Constituição Federale ocapute o§ 1º do art. 1º da Lei nº 10.835, de 8 de janeiro de 2004.........................................................................................................................................” (NR)Art. 31.As suspensões das parcelas dos Programas Auxílio Brasil e Bolsa Família que, na forma do§ 9º do art. 2º da Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003, não tenham sido aplicadas até o momento da publicação desta Lei não serão tratadas como dívidas da família beneficiária nem imputadas ao Programa Bolsa Família.VigênciaArt. 32.As agências financeiras oficiais de fomento desenvolverão, de forma integrada e articulada, instrumentos de crédito específicos para a inclusão produtiva das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família.Art. 33.Ficam revogados:I - os§§ 8º,9ºe10 do art. 2º da Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003;VigênciaII - oart. 6º-B da Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003;III - os seguintes dispositivos daLei nº 14.284, de 29 de dezembro de 2021:a)arts. 1º a 20;b)§§ 1º e 2º do art. 21;c)arts. 22 a 27; ed)§§ 1º a 6º do art. 28;IV - osarts. 1º a 5º da Lei nº 14.342, de 18 de maio de 2022; eV - aMedida Provisória nº 1.155, de 1º de janeiro de 2023.Art. 34.Esta Lei entra em vigor:I - em 1º de janeiro de 2024, quanto:a) aosarts. 30e31e aoinciso I docaputdo art. 33;b) ao§ 3º do art. 4º; eII - na data de sua publicação, quanto aos demais dispositivos.Brasília, 19 de junho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAJosé Wellington Barroso de Araujo DiasFernando HaddadSimone Nassar TebetEste texto não substitui o publicado no DOU de 20.6.2023*
2,023
Lei nº 14.600, de 19.6.2023 Publicada no DOU de 20.6.2023
Estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios; altera as Leis nºs 9.984, de 17 de julho de 2000, 9.433, de 8 de janeiro de 1997, 8.001, de 13 de março de 1990, 14.204, de 16 de setembro de 2021, 11.445, de 5 de janeiro de 2007, 13.334, de 13 de setembro de 2016, 12.897, de 18 de dezembro de 2013, 8.745, de 9 de dezembro de 1993, 9.069, de 29 de junho de 1995, e 10.668, de 14 de maio de 2003; e revoga dispositivos das Leis nºs 13.844, de 18 de junho de 2019, 13.901, de 11 de novembro de 2019, 14.261, de 16 de dezembro de 2021, e as Leis nºs 8.028, de 12 de abril de 1990, e 14.074, de 14 de outubro de 2020. Mensagem de veto
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14600.htm
L14600Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.600, DE 19 DE JUNHO DE 2023Mensagem de vetoConversão da Medida Provisória nº 1.154, de 2023Estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios; altera as Leis nºs 9.984, de 17 de julho de 2000, 9.433, de 8 de janeiro de 1997, 8.001, de 13 de março de 1990, 14.204, de 16 de setembro de 2021, 11.445, de 5 de janeiro de 2007, 13.334, de 13 de setembro de 2016, 12.897, de 18 de dezembro de 2013, 8.745, de 9 de dezembro de 1993, 9.069, de 29 de junho de 1995, e 10.668, de 14 de maio de 2003; e revoga dispositivos das Leis nºs 13.844, de 18 de junho de 2019, 13.901, de 11 de novembro de 2019, 14.261, de 16 de dezembro de 2021, e as Leis nºs 8.028, de 12 de abril de 1990, e 14.074, de 14 de outubro de 2020.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAISArt. 1ºEsta Lei estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios.§ 1º O detalhamento da organização dos órgãos de que trata esta Lei será definido nos decretos de estrutura regimental.§ 2º A denominação e as competências das unidades administrativas integrantes dos órgãos de que trata esta Lei serão definidas na forma prevista no § 1º deste artigo.§ 3º Ato do Poder Executivo federal estabelecerá a vinculação das entidades aos órgãos da administração pública federal.CAPÍTULO IIDA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICASeção IDos Órgãos da Presidência da RepúblicaArt. 2ºIntegram a Presidência da República:I - a Casa Civil;II - a Secretaria-Geral;III - a Secretaria de Relações Institucionais;IV - a Secretaria de Comunicação Social;V - o Gabinete Pessoal do Presidente da República; eVI - o Gabinete de Segurança Institucional.§ 1º Integram a Presidência da República, como órgãos de assessoramento ao Presidente da República:I - o Conselho de Governo;II - o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável;III - o Conselho Nacional de Política Energética;IV - o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos;V - o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional;VI - o Advogado-Geral da União; eVII - a Assessoria Especial do Presidente da República.§ 2º São órgãos de consulta do Presidente da República:I - o Conselho da República; eII - o Conselho de Defesa Nacional.Seção IIDa Casa Civil da Presidência da RepúblicaArt. 3ºÀ Casa Civil da Presidência da República compete assistir diretamente o Presidente da República no desempenho de suas atribuições, especialmente nos seguintes aspectos:I - coordenação e integração das ações governamentais;II - análise do mérito, da oportunidade e da compatibilidade das propostas, inclusive das matérias em tramitação no Congresso Nacional, com as diretrizes governamentais;III - avaliação e monitoramento da ação governamental e da gestão dos órgãos e das entidades da administração pública federal;IV - coordenação e acompanhamento das atividades dos Ministérios e da formulação de projetos e de políticas públicas;V - coordenação, monitoramento, avaliação e supervisão das ações do Programa de Parcerias de Investimentos e apoio às ações setoriais necessárias à sua execução;VI - implementação de políticas e de ações destinadas à ampliação da infraestrutura pública e das oportunidades de investimento e de emprego;VII - coordenação, articulação e fomento de políticas públicas necessárias à retomada e à execução de obras de implantação dos empreendimentos de infraestrutura considerados estratégicos;VIII - verificação prévia da constitucionalidade e da legalidade dos atos presidenciais;IX - coordenação do processo de sanção e veto de projetos de lei enviados pelo Congresso Nacional;X - elaboração e encaminhamento de mensagens do Poder Executivo federal ao Congresso Nacional;XI - análise prévia e preparação dos atos a serem submetidos ao Presidente da República;XII - publicação e preservação dos atos oficiais do Presidente da República;XIII - supervisão e execução das atividades administrativas da Presidência da República e, supletivamente, da Vice-Presidência da República; eXIV - acompanhamento da ação governamental e do resultado da gestão dos administradores, no âmbito dos órgãos integrantes da Presidência da República e da Vice-Presidência da República, além de outros órgãos determinados em legislação específica, por intermédio da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial.Seção IIIDa Secretaria-Geral da Presidência da RepúblicaArt. 4ºÀ Secretaria-Geral da Presidência da República compete:I - coordenar e articular as relações políticas do governo federal com os diferentes segmentos da sociedade civil e da juventude;II - coordenar a política e o sistema nacional de participação social;III - formular, supervisionar, coordenar, integrar e articular políticas públicas para a juventude;IV - criar, implementar, articular e monitorar instrumentos de consulta e de participação popular nos órgãos governamentais de interesse do Poder Executivo federal;V - fomentar e estabelecer diretrizes e orientações à gestão de parcerias e relações governamentais com organizações da sociedade civil;VI - cooperar com os movimentos sociais na articulação das agendas e das ações que fomentem o diálogo, a participação social e a educação popular;VII - incentivar, em conjunto com os demais órgãos do governo federal, a interlocução, a elaboração e a implementação de políticas públicas em colaboração e diálogo com a sociedade civil e com a juventude;VIII - articular, fomentar e apoiar processos educativo-formativos, em conjunto com os movimentos sociais, no âmbito das políticas públicas do Poder Executivo federal;IX - fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil; eX - debater com a sociedade civil e com o Poder Executivo federal iniciativas de plebiscitos e de referendos, como mecanismos constitucionais de exercício da soberania popular sobre temas de amplo interesse público.Seção IVDa Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da RepúblicaArt. 5ºÀ Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República compete:I - assistir diretamente o Presidente da República no desempenho de suas atribuições, especialmente nos seguintes aspectos:a) articulação política e relacionamento interinstitucional do governo federal;b) elaboração de estudos de natureza político-institucional, com fornecimento de subsídios e elaboração de material preparatório às agendas presidenciais;c) interlocução com os Estados, com o Distrito Federal e com os Municípios;d) interlocução com o Poder Legislativo e com os partidos políticos;e) relacionamento e articulação com as entidades da sociedade; ef) criação e implementação de instrumentos de consulta e de diálogo social de interesse do governo federal;II - coordenar a interlocução do Poder Executivo federal com as organizações internacionais e com as organizações da sociedade civil que atuem no território nacional, acompanhar as ações e os resultados dessas parcerias e implementar boas práticas para efetivação da legislação aplicável;III - coordenar a integração dos diversos órgãos governamentais no relacionamento do pacto federativo e participar dos processos de pactuação e implantação das políticas públicas em conjunto com os entes subnacionais;IV - coordenar a integração das ações dos diversos órgãos governamentais no relacionamento com os poderes legislativos, com os partidos políticos e com a sociedade civil; eV - coordenar e secretariar o funcionamento do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, a fim de promover a articulação da sociedade civil para a consecução de modelo de desenvolvimento configurador de novo e amplo contrato social.Seção VDa Secretaria de Comunicação Social da Presidência da RepúblicaArt. 6ºÀ Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República compete:I - formular e implementar a política de comunicação e divulgação social do Poder Executivo federal;II - coordenar, formular e implementar ações orientadas para o acesso à informação, o exercício de direitos, o combate à desinformação e a defesa da democracia, no âmbito de suas competências;III - auxiliar na política de promoção da liberdade de expressão e de imprensa, no âmbito de suas competências;IV - formular políticas para a promoção do pluralismo e da diversidade midiática e para o desenvolvimento do jornalismo profissional;V - coordenar e acompanhar a comunicação interministerial e as ações de informação, de difusão e de promoção das políticas do Poder Executivo federal;VI - relacionar-se com os meios de comunicação e com as entidades dos setores de comunicação;VII - coordenar a aplicação de pesquisas de opinião pública e outras ações que permitam aferir a percepção e a opinião dos cidadãos sobre perfis, temas e políticas do Poder Executivo federal nos canais digitais;VIII - coordenar a comunicação interministerial e as ações de informação e de difusão das políticas do Poder Executivo federal;IX - coordenar, normatizar e supervisionar a publicidade e o patrocínio dos órgãos e das entidades da administração pública federal, direta e indireta, e das sociedades sob o controle da União;X - coordenar e consolidar a comunicação do Poder Executivo federal nos canais de comunicação;XI - supervisionar as ações de comunicação do País no exterior e a realização de eventos institucionais da Presidência da República com representações e autoridades nacionais e estrangeiras, em articulação com os demais órgãos envolvidos;XII - convocar as redes obrigatórias de rádio e de televisão;XIII - apoiar os órgãos integrantes da Presidência da República no relacionamento com a imprensa;XIV - disciplinar a implementação e a gestão do padrão digital de governo, dos sítios e dos portais eletrônicos dos órgãos e das entidades do Poder Executivo federal;XV - editar normas e manuais sobre a legislação aplicada à comunicação social; eXVI - formular subsídios para os pronunciamentos do Presidente da República.Seção VIDo Gabinete Pessoal do Presidente da RepúblicaArt. 7ºAo Gabinete Pessoal do Presidente da República compete:I - assistir direta e imediatamente o Presidente da República no desempenho de suas atribuições;II - assessorar na elaboração da agenda do Presidente da República e coordená-la;III - formular subsídios para os pronunciamentos do Presidente da República;IV - exercer as atividades de secretariado particular do Presidente da República;V - exercer as atividades de cerimonial da Presidência da República;VI - desempenhar a ajudância de ordens do Presidente da República;VII - coordenar:a) o recebimento e as respostas das correspondências pessoais e sociais do Presidente da República; eb) a formação do acervo privado do Presidente da República;VIII - prestar assistência direta e imediata ao Presidente da República em demandas específicas;IX - planejar e coordenar assuntos específicos indicados pelo Presidente da República; eX - administrar assuntos pessoais do Presidente da República.Seção VIIDo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da RepúblicaArt. 8º Ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República compete:I - assistir diretamente o Presidente da República no desempenho de suas atribuições, especialmente quanto a assuntos militares e de segurança;II - analisar e acompanhar questões com potencial de risco, prevenir a ocorrência de crises e articular seu gerenciamento, em caso de grave e iminente ameaça à estabilidade institucional;III - (VETADO);IV - coordenar as atividades de segurança da informação e das comunicações;V - planejar, coordenar e supervisionar a atividade de segurança da informação no âmbito da administração pública federal, incluídos a segurança cibernética, a gestão de incidentes computacionais, a proteção de dados, o credenciamento de segurança e o tratamento de informações sigilosas;VI - zelar, assegurado o exercício do poder de polícia:a) pela segurança pessoal do Presidente da República e do Vice-Presidente da República;b) pela segurança pessoal dos familiares do Presidente da República e do Vice-Presidente da República, quando solicitado pela respectiva autoridade;c) pela segurança dos palácios presidenciais e das residências do Presidente da República e do Vice-Presidente da República; ed) quando determinado pelo Presidente da República, pela segurança pessoal dos titulares dos órgãos da Presidência da República e, excepcionalmente, de outras autoridades federais;VII - coordenar as atividades do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron) como seu órgão central;VIII - planejar e coordenar:a) os eventos em que haja a presença do Presidente da República, no País, em articulação com o Gabinete Pessoal do Presidente da República, e, no exterior, em articulação com o Ministério das Relações Exteriores; eb) os deslocamentos presidenciais no País e no exterior, nesta última hipótese, em articulação com o Ministério das Relações Exteriores;IX - acompanhar questões referentes ao setor espacial brasileiro;X - acompanhar assuntos pertinentes ao terrorismo e às ações destinadas à sua prevenção e à sua neutralização e intercambiar subsídios para a avaliação de risco de ameaça terrorista; eXI - acompanhar assuntos pertinentes às infraestruturas críticas, com prioridade aos que se referem à avaliação de riscos.§ 1º Os locais e as adjacências onde o Presidente da República e o Vice-Presidente da República trabalhem, residam, estejam ou haja a iminência de virem a estar são considerados áreas de segurança das referidas autoridades, e cabe ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, para os fins do disposto neste artigo, adotar as medidas necessárias para sua proteção e coordenar a participação de outros órgãos de segurança.§ 2º Os familiares do Presidente da República e do Vice-Presidente da República poderão dispensar a segurança pessoal em eventos específicos, de acordo com a sua conveniência.Seção VIIIDo Conselho de GovernoArt. 9º Ao Conselho de Governo compete assessorar o Presidente da República na formulação de diretrizes de ação governamental, com os seguintes níveis de atuação:I - Conselho de Governo, presidido pelo Presidente da República ou, por sua determinação, pelo Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República, que será integrado pelos Ministros de Estado e pelo titular do Gabinete Pessoal do Presidente da República; eII - Câmaras do Conselho de Governo, a serem criadas em ato do Poder Executivo federal, com a finalidade de formular políticas públicas setoriais cujas competências ultrapassem o escopo de um Ministério.Parágrafo único. As regras de funcionamento do Conselho de Governo serão definidas em ato do Poder Executivo federal.Seção IXDo Conselho de Desenvolvimento Econômico Social SustentávelArt. 10. Ao Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável compete:I - assessorar o Presidente da República na formulação de políticas e de diretrizes específicas destinadas ao desenvolvimento econômico social sustentável;II - produzir indicações normativas, propostas políticas e acordos de procedimento que visem ao desenvolvimento econômico social sustentável; eIII - apreciar propostas de políticas públicas e de reformas estruturais e de desenvolvimento econômico social sustentável que lhe sejam submetidas pelo Presidente da República, com vistas à articulação das relações de governo com representantes da sociedade civil e ao concerto entre os diversos setores da sociedade nele representados.Parágrafo único. A composição e as regras de funcionamento do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável serão definidas em ato do Poder Executivo federalSeção XDo Conselho Nacional de Política EnergéticaArt. 11. Ao Conselho Nacional de Política Energética compete assessorar o Presidente da República na formulação de políticas e de diretrizes na área da energia, nos termos doart. 2º da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997.Parágrafo único. As regras de funcionamento do Conselho Nacional de Política Energética serão definidas em ato do Poder Executivo federal.Seção XIDo Conselho do Programa de Parcerias de InvestimentosArt. 12. Ao Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República compete assessorar o Presidente da República nas políticas de ampliação e de fortalecimento da interação entre o Estado e a iniciativa privada para a execução de empreendimentos públicos de infraestrutura e de outras medidas de desestatização, nos termos doart. 7º da Lei nº 13.334, de 13 de setembro de 2016.Parágrafo único. As regras de funcionamento do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República serão definidas em ato do Poder Executivo federal.Seção XIIDo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e NutricionalArt. 13. Ao Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional compete assessorar o Presidente da República na formulação de políticas e na definição de diretrizes para a garantia do direito humano à alimentação e integrar as ações governamentais com vistas ao atendimento da parcela da população que não dispõe de meios para prover suas necessidades básicas, especialmente o combate à fome.Parágrafo único. As regras de funcionamento do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional serão definidas em ato do Poder Executivo federal.Seção XIIIDo Advogado-Geral da UniãoArt. 14. Ao Advogado-Geral da União incumbe:I - assessorar o Presidente da República nos assuntos de natureza jurídica, por meio da elaboração de pareceres e de estudos ou da proposição de normas, de medidas e de diretrizes;II - assistir o Presidente da República no controle interno da legalidade dos atos da administração pública federal;III - sugerir ao Presidente da República medidas de caráter jurídico de interesse público;IV - apresentar ao Presidente da República as informações a serem prestadas ao Poder Judiciário quando impugnado ato ou omissão presidencial; eV - exercer outras atribuições estabelecidas naLei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993.Seção XIVDa Assessoria Especial do Presidente da RepúblicaArt. 15. À Assessoria Especial do Presidente da República compete:I - assistir direta e imediatamente o Presidente da República no desempenho de suas atribuições, especialmente em temas estratégicos relativos à política externa e à soberania nacional;II - elaborar estudos e realizar contatos determinados pelo Presidente da República em assuntos que subsidiem a estratégia e a coordenação de ações com entidades e personalidades estrangeiras e com outros interlocutores na área internacional;III - elaborar material de informação e de apoio para encontros e audiências do Presidente da República com autoridades e personalidades estrangeiras, em articulação com o Gabinete Pessoal do Presidente da República;IV - preparar a correspondência do Presidente da República com autoridades e personalidades estrangeiras;V - participar do planejamento, da preparação e da execução dos encontros internacionais do Presidente da República, no País e no exterior, em articulação com os demais órgãos competentes;VI - encaminhar e processar as proposições e os expedientes da área diplomática em tramitação na Presidência da República; eVII - acompanhar o Presidente da República em compromissos internacionais, audiências, reuniões e eventos, quando necessário.Seção XVDo Conselho da República e do Conselho de Defesa NacionalArt. 16. O Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, com a composição e as competências previstas na Constituição Federal, têm a organização e o funcionamento definidos nasLeis nºs 8.041, de 5 de junho de 1990, e8.183, de 11 de abril de 1991, respectivamente.Parágrafo único. As regras de funcionamento do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional serão definidas em ato do Poder Executivo federal.CAPÍTULO IIIDOS MINISTÉRIOSSeção IDa Estrutura MinisterialArt. 17. Os Ministérios são os seguintes:I - Ministério da Agricultura e Pecuária;II - Ministério das Cidades;III - Ministério da Cultura;IV - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação;V - Ministério das Comunicações;VI - Ministério da Defesa;VII - Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar;VIII - Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional;IX - Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome;X - Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania;XI - Ministério da Fazenda;XII - Ministério da Educação;XII-A - Ministério do Empreendedorismo, daMicroempresa e daEmpresa de Pequeno Porte;(Incluído pela Medida Provisória nº 1.187, de 2023)XII-A – Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)XIII - Ministério do Esporte;XIV - Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos;XV - Ministério da Igualdade Racial;XVI - Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços;XVII - Ministério da Justiça e Segurança Pública;XVIII - Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima;XIX - Ministério de Minas e Energia;XX - Ministério das Mulheres;XXI - Ministério da Pesca e Aquicultura;XXII - Ministério do Planejamento e Orçamento;XXIII - Ministério de Portos e Aeroportos;XXIV - Ministério dos Povos Indígenas;XXV - Ministério da Previdência Social;XXVI - Ministério das Relações Exteriores;XXVII - Ministério da Saúde;XXVIII - Ministério do Trabalho e Emprego;XXIX - Ministério dos Transportes;XXX - Ministério do Turismo; eXXXI - Controladoria-Geral da União.Art. 18. São Ministros de Estado:I - os titulares dos Ministérios;II - o titular da Casa Civil da Presidência da República;III - o titular da Secretaria-Geral da Presidência da República;IV - o titular da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República;V - o titular da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República;VI - o Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; eVII - o Advogado-Geral da União.Seção IIDo Ministério da Agricultura e PecuáriaArt. 19. Constituem áreas de competência do Ministério da Agricultura e Pecuária:I - política agrícola, abrangidos a produção, a comercialização e o seguro rural;II - produção e fomento agropecuário, abrangidas a agricultura, a pecuária, a agroindústria, a agroenergia, a heveicultura e, em articulação com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, as florestas plantadas;III - informação agropecuária;IV - defesa agropecuária e segurança do alimento, abrangidos:a) a saúde animal e a sanidade vegetal;b) os insumos agropecuários, incluída a proteção de cultivares;c) os alimentos, os produtos, os derivados e os subprodutos de origem animal, inclusive pescados, e vegetal;d) a padronização e a classificação de produtos e de insumos agropecuários; ee) o controle de resíduos e de contaminantes em alimentos;V - pesquisa em agricultura, pecuária, sistemas agroflorestais, aquicultura e agroindústria;VI - conservação e proteção de recursos genéticos de interesse para a agropecuária e a alimentação;VII - assistência técnica e extensão rural;VIII - irrigação e infraestrutura hídrica para a produção agropecuária, observadas as competências do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional;IX - informação meteorológica e climatológica para uso na agropecuária;X - desenvolvimento rural sustentável;XI - conservação e manejo do solo e da água, destinados ao processo produtivo agrícola e pecuário e aos sistemas agroflorestais;XII - boas práticas agropecuárias e bem-estar animal;XIII - cooperativismo e associativismo na agropecuária;XIV - energização rural e agroenergia, incluída a eletrificação rural;XV - negociações internacionais relativas aos temas de interesse das cadeias de valor da agropecuária;XVI - garantia de preços mínimos, à exceção dos produtos da sociobiodiversidade;XVII - comercialização, abastecimento, armazenagem e garantia de preços mínimos; eXVIII - produção e divulgação de informações dos sistemas agrícolas e pecuários.Parágrafo único. A competência de que trata o inciso XIV do caput deste artigo será exercida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, na hipótese de serem utilizados recursos do orçamento geral da União, e pelo Ministério de Minas e Energia, na hipótese de serem utilizados recursos vinculados ao Sistema Elétrico Nacional.Seção IIIDo Ministério das CidadesArt. 20. Constituem áreas de competência do Ministério das Cidades:I - política de desenvolvimento urbano e ordenamento do território urbano;II - políticas setoriais de habitação, de saneamento ambiental, de mobilidade e trânsito urbanos, incluídas as políticas para os pequenos Municípios e a zona rural;III - promoção de ações e de programas de urbanização, de habitação e de saneamento básico e ambiental, incluída a zona rural, de transporte urbano, de trânsito e de desenvolvimento urbano;IV - política de financiamento e subsídio à habitação popular, de saneamento e de mobilidade urbana;V - planejamento e gestão da aplicação de recursos em políticas de desenvolvimento urbano, de urbanização, de habitação e de saneamento básico e ambiental, incluídos a zona rural e a mobilidade e trânsito urbanos;VI - participação na formulação das diretrizes gerais para conservação dos sistemas urbanos de água e para adoção de bacias hidrográficas como unidades básicas do planejamento e da gestão do saneamento; eVII - (VETADO).Seção IVDo Ministério da CulturaArt. 21. Constituem áreas de competência do Ministério da Cultura:I - política nacional de cultura e política nacional das artes;II - proteção do patrimônio histórico, artístico e cultural;III - regulação dos direitos autorais;IV - assistência ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) nas ações de regularização fundiária, para garantir a preservação da identidade cultural dos remanescentes das comunidades dos quilombos, observadas as competências do Ministério da Igualdade Racial;V - proteção e promoção da diversidade cultural;VI - desenvolvimento econômico da cultura e da política de economia criativa;VII - desenvolvimento e implementação de políticas e de ações de acessibilidade cultural; eVIII - formulação e implementação de políticas, de programas e de ações para o desenvolvimento do setor museal.Seção VDo Ministério da Ciência, Tecnologia e InovaçãoArt. 22. Constituem áreas de competência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação:I - políticas nacionais de ciência, tecnologia e inovação;II - planejamento, coordenação, supervisão, monitoramento e avaliação das atividades de ciência, tecnologia e inovação;III - políticas de transformação digital e de desenvolvimento da automação;IV - política nacional de biossegurança;V - política espacial;VI - política nuclear;VII - controle da exportação de bens e serviços sensíveis; eVIII - articulação com os governos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com a sociedade civil e com os órgãos do governo federal, com vistas ao estabelecimento de diretrizes para as políticas nacionais de ciência, tecnologia e inovação.Seção VIDo Ministério das ComunicaçõesArt. 23. Constituem áreas de competência do Ministério das Comunicações:I - política nacional de telecomunicações;II - política nacional de radiodifusão;III - política nacional de conectividade e de inclusão digital;IV - serviços postais, serviços digitais, telecomunicações e radiodifusão; eV - rede nacional de comunicações, incluída a rede privativa de comunicação da administração pública federal.Seção VIIDo Ministério da DefesaArt. 24. Constituem áreas de competência do Ministério da Defesa:I - Política Nacional de Defesa, Estratégia Nacional de Defesa e Livro Branco de Defesa Nacional, de que trata aLei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999;II - políticas e estratégias setoriais de defesa e militares;III - doutrina, planejamento, organização, preparo e emprego conjunto e singular das Forças Armadas;IV - projetos especiais de interesse da defesa nacional;V - inteligência estratégica e operacional no interesse da defesa;VI - operações militares das Forças Armadas;VII - relacionamento internacional de defesa;VIII - orçamento de defesa;IX - legislação de defesa e militar;X - política de mobilização nacional;XI - política de ensino de defesa;XII - política de ciência, tecnologia e inovação de defesa;XIII - política de comunicação social de defesa;XIV - proteção social e remuneração dos militares das Forças Armadas e de seus pensionistas;XV - política nacional:a) de indústria de defesa, abrangida a produção;b) de compra, de contratação e de desenvolvimento de produtos de defesa, abrangidas as atividades de compensação tecnológica, industrial e comercial;c) de inteligência comercial de produtos de defesa; ed) de controle da exportação e importação de produtos de defesa e em áreas de interesse da defesa;XVI - atuação das Forças Armadas, quando couber:a) na garantia da lei e da ordem, com vistas à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio;b) na garantia da votação e da apuração eleitoral; ec) na cooperação com o desenvolvimento nacional e a defesa civil e no combate a delitos transfronteiriços e ambientais;XVII - logística de defesa;XVIII - serviço militar;XIX - assistência à saúde, assistência social e assistência religiosa das Forças Armadas;XX - constituição, organização, adestramento, aprestamento e efetivos das forças navais, terrestres e aéreas;XXI - política marítima nacional;XXII - segurança da navegação aérea e do tráfego aquaviário e salvaguarda da vida humana no mar;XXIII - patrimônio imobiliário administrado pelas Forças Armadas, sem prejuízo das competências atribuídas ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos;XXIV - política militar aeronáutica e atuação na política aeroespacial nacional;XXV - infraestrutura aeroespacial e aeronáutica;XXVI - operacionalização do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam); eXXVII - defesa cibernética.Seção VIIIDo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura FamiliarArt. 25. Constituem áreas de competência do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar:I - reforma agrária e regularização fundiária em áreas rurais da União e do Incra;II - acesso à terra e ao território por povos e comunidades tradicionais, observadas as competências do Ministério da Igualdade Racial;III - cadastros de imóveis rurais e governança fundiária;IV - identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação de terras de comunidades quilombolas, observadas as competências do Ministério da Igualdade Racial;V - desenvolvimento rural sustentável direcionado à agricultura familiar, aos quilombolas e a outros povos e comunidades tradicionais, observadas as competências do Ministério da Igualdade Racial e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima;VI - política agrícola para a agricultura familiar, abrangidos produção, crédito, seguro, fomento e inclusão produtiva, armazenagem, apoio à comercialização e abastecimento alimentar;VII - sistemas agroalimentares em territórios rurais e urbanos, agricultura urbana e periurbana;VIII - cadastro nacional da agricultura familiar;IX - cooperativismo, associativismo rural e sistemas agroindustriais da agricultura familiar;X - energização rural e energias renováveis destinadas à agricultura familiar;XI - assistência técnica e extensão rural direcionadas à agricultura familiar rural, urbana e periurbana e a ocupações intencionais em áreas de agroecologia, conservação e preservação ambiental e de turismo rural;XII - infraestrutura hídrica para produção agropecuária e sistemas agrícolas e pecuários adaptados à agricultura familiar, observadas as competências do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional;XIII - conservação e manejo dos recursos naturais vinculados à agricultura familiar;XIV - pesquisa e inovação tecnológica relacionadas à agricultura familiar e à agroecologia;XV - cooperativismo e associativismo rural da agricultura familiar e da agroecologia;XVI - biodiversidade, conservação, proteção e uso de patrimônio genético de interesse da agricultura familiar;XVII - promoção da educação no campo que valorize a identidade e a cultura dos povos do campo, das águas e da floresta em uma perspectiva de formação humana e de desenvolvimento local sustentável;XVIII - políticas de fomento e de etnodesenvolvimento no âmbito da agricultura familiar e de povos e comunidades tradicionais;XIX - recuperação e conservação de áreas degradadas no âmbito do desenvolvimento rural sustentável, observadas as competências do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima;XX - promoção da produção de alimentos saudáveis por meio da transição agroecológica;XXI - promoção de ações de fomento à produção de alimentos para geração de renda para agricultura familiar;XXII - estoques reguladores e estratégicos de produtos agropecuários;XXIII - sistemas locais de abastecimento alimentar e de compras públicas de produtos e de alimentos da agricultura familiar;XXIV - produção e divulgação de informações da agricultura familiar e da sociobiodiversidade;XXV - garantia de preços mínimos dos produtos da agricultura familiar e da sociobiodiversidade; eXXVI - comercialização dos produtos da agricultura familiar.Parágrafo único. A competência de que trata o inciso X do caput deste artigo será exercida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, na hipótese de serem utilizados recursos do orçamento geral da União, e pelo Ministério de Minas e Energia, na hipótese de serem utilizados recursos vinculados ao Sistema Elétrico Nacional.Seção IXDo Ministério da Integração e do Desenvolvimento RegionalArt. 26. Constituem áreas de competência do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional:I - Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR);II - Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC);III - Política Nacional de Irrigação, observadas as competências do Ministério da Agricultura e Pecuária;IV - (VETADO);V - formulação e gestão da Política Nacional de Ordenamento Territorial;VI - estabelecimento de diretrizes e de prioridades na aplicação dos recursos dos programas de financiamento de que trata aalínea “c” do inciso I do caput do art. 159 da Constituição Federal;VII - estabelecimento de normas para o cumprimento dos programas de financiamento relativos ao Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), ao Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e ao Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), inclusive para integração ao Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) e demais programas relacionados à PNDR;VIII - estabelecimento de normas para o cumprimento das programações orçamentárias do Fundo de Investimentos da Amazônia (Finam) e do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor);IX - estabelecimento de normas e o efetivo repasse, com o desembolso dos bancos administradores dos recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento às entidades autorizadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego para participar ou operar o PNMPO, de que trata aLei nº 13.636, de 20 de março de 2018, com capacidade técnica comprovada, no estrito cumprimento das diretrizes e das normas estabelecidas, para programas de crédito especificamente criados com essa finalidade;X - estabelecimento de diretrizes e de prioridades na aplicação dos recursos do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO); eXI - planos, programas, projetos e ações de:a) desenvolvimento regional;b) (VETADO);c) infraestrutura e garantia da segurança hídrica;d) irrigação; ee) proteção e defesa civil e de gestão de riscos e desastres.Parágrafo único. A competência de que trata o inciso V do caput deste artigo será exercida em conjunto com o Ministério da Defesa.Seção XDo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à FomeArt. 27. Constituem áreas de competência do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome:I - política nacional de desenvolvimento social;II - política nacional de segurança alimentar e nutricional;III - política nacional de assistência social;IV - política nacional de renda de cidadania;V - ações e programas direcionados à redução do uso abusivo de álcool e outras drogas no âmbito da rede de acolhimento;VI - articulação entre as políticas e os programas dos governos federal, estaduais, distrital e municipais e as ações da sociedade civil ligadas ao desenvolvimento social, à produção alimentar, à segurança alimentar e nutricional, à renda de cidadania, à redução de demanda de álcool e outras drogas e à assistência social;VII - articulação, coordenação, supervisão, integração e proposição das ações do governo e do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad) quanto aos aspectos relacionados à acolhida, à recuperação e à reinserção social no âmbito da rede de acolhimento;VIII - orientação, acompanhamento, avaliação e supervisão de planos, de programas e de projetos relativos às áreas de desenvolvimento social, de segurança alimentar e nutricional, de renda de cidadania e de assistência social;IX - normatização, orientação, supervisão e avaliação da execução das políticas de desenvolvimento social, de segurança alimentar e nutricional, de renda de cidadania e de assistência social;X - gestão do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS);XI - gestão do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza;XII - coordenação, supervisão, controle e avaliação da operacionalização de programas de transferência de renda; eXIII - aprovação dos orçamentos gerais do Serviço Social da Indústria (Sesi), do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Social do Transporte (Sest).Seção XIDo Ministério dos Direitos Humanos e da CidadaniaArt. 28. Constituem áreas de competência do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania:I - políticas e diretrizes destinadas à promoção dos direitos humanos, incluídos os direitos:a) da pessoa idosa;b) da criança e do adolescente;c) da pessoa com deficiência;d) das pessoas LGBTQIA+;e) da população em situação de rua; ef) de grupos sociais vulnerabilizados;II - articulação de políticas e apoio a iniciativas destinadas à defesa dos direitos humanos, com respeito aos fundamentos constitucionais;III - exercício da função de ouvidoria nacional em assuntos relativos aos direitos humanos;IV - políticas de educação em direitos humanos, para promoção do reconhecimento e da valorização da dignidade da pessoa humana em sua integralidade;V - combate a todas as formas de violência, de preconceito, de discriminação e de intolerância; eVI - articulação, promoção, acompanhamento e avaliação da execução dos programas de cooperação com organismos nacionais e internacionais, públicos e privados, destinados à promoção e à defesa dos direitos humanosSeção XIIDo Ministério da FazendaArt. 29.Constituem áreas de competência do Ministério da Fazenda:I - moeda, crédito, instituições financeiras, capitalização, poupança popular, seguros privados e previdência privada aberta;II - política, administração, fiscalização e arrecadação tributária e aduaneira;III - administração financeira e contabilidade públicas;IV - administração das dívidas públicas interna e externa;V - negociações econômicas e financeiras com governos, com organismos multilaterais e com agências governamentais;VI - formulação de diretrizes e coordenação das negociações de projetos públicos com organismos multilaterais e com agências governamentais;VII - preços em geral e tarifas públicas e administradas;VIII - fiscalização e controle do comércio exterior;IX - realização de estudos e pesquisas para acompanhamento da conjuntura econômica; eX - autorização, ressalvadas as competências do Conselho Monetário Nacional, de:a) distribuição gratuita de prêmios a título de propaganda quando efetuada mediante sorteio, vale-brinde, concurso ou operação assemelhada;b) operações de consórcio, fundo mútuo e outras formas associativas assemelhadas que objetivem a aquisição de bens de qualquer natureza;c) venda ou promessa de venda de mercadorias a varejo, mediante oferta pública e com recebimento antecipado, parcial ou total, do preço;d) venda ou promessa de venda de direitos, inclusive cotas de propriedade de entidades civis, como hospital, motel, clube, hotel, centro de recreação ou alojamento e organização de serviços de qualquer natureza, com ou sem rateio de despesas de manutenção, mediante oferta pública e com pagamento antecipado do preço;e) venda ou promessa de venda de terrenos loteados a prestações mediante sorteio; ef) exploração de loterias, incluídos os sweepstakes e outras modalidades de loterias realizadas por entidades promotoras de corridas de cavalos.Seção XIIIDo Ministério da EducaçãoArt. 30. Constituem áreas de competência do Ministério da Educação:I - política nacional de educação;II - educação em geral, compreendidos educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, ensino superior, educação de jovens e adultos, educação profissional e tecnológica, educação especial e educação a distância, exceto ensino militar;III - avaliação, informação e pesquisa educacional;IV - pesquisa e extensão universitária;V - magistério e demais profissionais da educação; eVI - assistência financeira a famílias carentes para a escolarização de seus filhos ou dependentes.Seção XIII-A(Incluído pela Medida Provisória nº 1.187, de 2023)DoMinistério do Empreendedorismo, daMicroempresa e daEmpresa de Pequeno PorteArt. 30-A.  Constituem áreas de competência do Ministério do Empreendedorismo, daMicroempresa e daEmpresa de Pequeno Porte:(Incluído pela Medida Provisória nº 1.187, de 2023)I - políticas, programas e ações de apoio ao empreendedorismo;(Incluído pela Medida Provisória nº 1.187, de 2023)II - políticas, programas e ações de apoio à microempresa e à empresa de pequeno porte;(Incluído pela Medida Provisória nº 1.187, de 2023)III - políticas, programas e ações de apoio ao artesanato e ao microempreendedor;(Incluído pela Medida Provisória nº 1.187, de 2023)IV - políticas de apoio à formalização da microempresa e da empresa de pequeno porte;(Incluído pela Medida Provisória nº 1.187, de 2023)V - incentivo e promoção de arranjos produtivos locais relacionados às microempresas e às empresas de pequeno porte e de desenvolvimento da produção;(Incluído pela Medida Provisória nº 1.187, de 2023)VI - ações de qualificação e extensão empresarial destinadas à microempresa, à empresa de pequeno porte e ao artesanato;(Incluído pela Medida Provisória nº 1.187, de 2023)VII - promoção da competitividade e da inovação das microempresas e empresas de pequeno porte;(Incluído pela Medida Provisória nº 1.187, de 2023)VIII - articulação e incentivo à participação da microempresa, da empresa de pequeno porte e do artesanato nas exportações brasileiras de bens e serviços;(Incluído pela Medida Provisória nº 1.187, de 2023)IX - políticas destinadas ao microempreendedorismo e ao microcrédito;(Incluído pela Medida Provisória nº 1.187, de 2023)X - promoção de ações de fomento da cultura empreendedora, incluídos programas de capacitação e de acesso a recursos financeiros; e(Incluído pela Medida Provisória nº 1.187, de 2023)XI - registro público de empresas mercantis e atividades afins.(Incluído pela Medida Provisória nº 1.187, de 2023)Seção XIII-A(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)Do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno PorteArt. 30-A. Constituem áreas de competência do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte:(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)I – coordenação, articulação e proposição de políticas, de programas e de ações de apoio que tratem de:(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)a) empreendedorismo;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)b) microempresa e empresa de pequeno porte;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)c) artesanato e microempreendedorismo;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)d) educação empreendedora;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)e) concretização e garantia do tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte previsto na alínea “d” do inciso III docaputdo art. 146, no inciso IX docaputdo art. 170 e no art. 179 da Constituição Federal, incluída a defesa institucional perante os Poderes da República e os entes federativos;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)II – políticas de apoio à formalização da microempresa e da empresa de pequeno porte e à identificação do microempreendedor e do profissional autônomo;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)III – incentivo e promoção de arranjos produtivos locais relacionados à microempresa e à empresa de pequeno porte e de desenvolvimento sustentável da produção;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)IV – ações de qualificação e de extensão empresarial, com ênfase no empreendedorismo feminino e na promoção de empresas de base inovadora (startups), destinadas à microempresa, à empresa de pequeno porte e ao artesanato;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)V – promoção da competitividade e da produtividade, inclusive por meio de acesso a mercados públicos e privados, da inovação e da melhoria do ambiente de negócios para a microempresa e a empresa de pequeno porte;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)VI – articulação e incentivo à participação da microempresa, da empresa de pequeno porte e do artesanato nas exportações brasileiras de bens e serviços;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)VII – políticas destinadas ao microempreendedorismo e ao microcrédito;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)VIII – promoção de ações de fomento da cultura empreendedora inclusiva, abrangidos programas de capacitação, de equalização de passivos, de regularização de débitos, de mitigação do endividamento e de acesso a recursos financeiros;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)IX – registro público de empresas mercantis e atividades afins;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)X – apoio ao empreendedorismo, à microempresa e à empresa de pequeno porte em casos de calamidade pública;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)XI – inclusão socioprodutiva dos empreendedores informais da base da pirâmide social, com interseção da política do microempreendedor com as de assistência social e suas redes;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)XII – suporte às ações nacionais e subnacionais na utilização dos instrumentos de apoio ao empreendedorismo, à microempresa e à empresa de pequeno porte, incluído o poder de compra governamental para o desenvolvimento dos territórios;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)XIII – políticas de apoio à inserção da microempresa e da empresa de pequeno porte em atividades ligadas à economia criativa, observadas as competências do Ministério da Cultura;(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)XIV – políticas, programas e ações de apoio ao associativismo e ao cooperativismo, nos temas relacionados ao empreendedorismo, à microempresa e à empresa de pequeno porte, observadas as competências do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e do Ministério do Trabalho e Emprego.(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)§ 1º O Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte poderá firmar acordos de cooperação técnica para consecução das políticas públicas formuladas nos termos dos incisos I a XIV docaputdeste artigo, inclusive com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)§ 2º O Sebrae prestará apoio à implementação e à avaliação das políticas públicas nacionais de que tratam os incisos I a XIV docaputdeste artigo.(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)§ 3º O contrato de gestão a que se refere o parágrafo único do art. 34 desta Lei, nos pontos atinentes ao empreendedorismo, à microempresa e à empresa de pequeno porte, contará com a participação do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)Seção XIVDo Ministério do EsporteArt. 31. Constituem áreas de competência do Ministério do Esporte:I - políticas relacionadas ao esporte;II - intercâmbio com organismos nacionais, internacionais e estrangeiros, públicos e privados, destinados à promoção do esporte;III - estímulo às iniciativas públicas e privadas de incentivo às atividades esportivas; eIV - planejamento, coordenação, supervisão e avaliação dos planos e dos programas de incentivo aos esportes e de ações de democratização da prática esportiva e de inclusão social por meio do esporte.Seção XVDo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços PúblicosArt. 32. Constituem áreas de competência do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos:I - diretrizes, normas e procedimentos direcionados à gestão pública eficiente, eficaz, efetiva e inovadora para geração de valor público e redução das desigualdades;II - política de gestão de pessoas e de desenvolvimento de competências transversais e de liderança para o quadro de servidores da administração pública federal;III - inovação em serviços públicos, simplificação e aumento da eficiência e da eficácia das políticas públicas;IV - transformação digital dos serviços públicos e governança e compartilhamento de dados;V - coordenação e gestão dos sistemas estruturadores de organização e inovação institucional, de serviços gerais, de pessoal civil, da administração dos recursos de tecnologia da informação, de gestão de parcerias e de gestão de documentos e arquivos;VI - supervisão e execução de atividades administrativas do Ministério e de outros órgãos e entidades da administração pública federal;VII - diretrizes, normas e procedimentos para a administração do patrimônio imobiliário da União;VIII - diretrizes, coordenação e definição de critérios de governança corporativa das empresas estatais federais;IX - política nacional de arquivos;X - políticas e diretrizes para transformação permanente do Estado e ampliação da capacidade estatal;XI - cooperação federativa nos temas de competência do Ministério;XII - gestão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) em âmbito federal; eXIII - supervisão e estabelecimento de normas e de procedimentos para o planejamento e a execução das compras públicas e governamentais.Parágrafo único. Nos conselhos de administração das empresas públicas, das sociedades de economia mista, de suas subsidiárias e controladas e das demais empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, sempre haverá um membro indicado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.Seção XVIDo Ministério da Igualdade RacialArt. 33. Constituem áreas de competência do Ministério da Igualdade Racial:I - políticas e diretrizes destinadas à promoção da igualdade racial e étnica;II - políticas de ações afirmativas e de combate e superação do racismo;III - políticas para quilombolas, povos de comunidades tradicionais de matriz africana, povos de terreiro e ciganos;IV - políticas para a proteção e o fortalecimento dos povos de comunidades tradicionais de matriz africana e povos de terreiro;V - articulação, promoção, acompanhamento e avaliação da execução dos programas de cooperação com organismos nacionais e internacionais, públicos e privados, destinados à implementação da promoção da igualdade racial e étnica, das ações afirmativas e do combate e superação do racismo;VI - coordenação e monitoramento na implementação de políticas intersetoriais e transversais de igualdade racial, de ações afirmativas e de combate e superação do racismo;VII - auxílio e proposição aos órgãos competentes na elaboração do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária para atender de forma transversal à promoção da igualdade racial, das ações afirmativas e do combate e superação do racismo;VIII - coordenação das ações no âmbito do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir); eIX - acompanhamento e avaliação dos programas de ações afirmativas de promoção da igualdade racial.Seção XVIIDo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e ServiçosArt. 34. Constituem áreas de competência do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços:I - política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços;II - propriedade intelectual e transferência de tecnologia;III - metrologia, normalização e qualidade industrial;IV - políticas de comércio exterior;V - regulamentação e execução dos programas e das atividades relativos ao comércio exterior;VI - aplicação dos mecanismos de defesa comercial;VII - participação em negociações internacionais relativas ao comércio exterior;VIII - desenvolvimento da economia verde, da descarbonização e da bioeconomia, no âmbito da indústria, do comércio e dos serviços;IX - políticas, programas e ações de apoio à microempresa, à empresa de pequeno porte e ao microempreendedor;(Revogado pelo Medida Provisória nº 1.187, de 2023)(Revogado pela Lei nº 14.816, de 2024)X - registro público de empresas mercantis e atividades afins; e(Revogado pelo Medida Provisória nº 1.187, de 2023)(Revogado pela Lei nº 14.816, de 2024)XI - fomento e desenvolvimento tecnológico de fármacos e de medicamentos produzidos pela indústria nacional.Parágrafo único. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços poderá celebrar contrato de gestão com:I - a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), para execução das finalidades previstas naLei nº 11.080, de 30 de dezembro de 2004; eII - a Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex-Brasil), para execução das finalidades previstas naLei nº 10.668, de 14 de maio de 2003.Seção XVIIIDo Ministério da Justiça e Segurança PúblicaArt. 35. Constituem áreas de competência do Ministério da Justiça e Segurança Pública:I - defesa da ordem jurídica, dos direitos políticos e das garantias constitucionais;II - política judiciária;III - políticas de acesso à justiça;IV - diálogo institucional com o Poder Judiciário e demais órgãos do sistema de justiça, em articulação com a Advocacia-Geral da União;V - articulação, coordenação, supervisão, integração e proposição das ações do governo e do Sisnad quanto à:a) prevenção e repressão a crimes, a delitos e a infrações relacionados às drogas lícitas e ilícitas;b) educação, informação e capacitação com vistas à prevenção e redução do uso, do uso problemático ou da dependência de drogas lícitas e ilícitas;c) reinserção social de pessoas com problemas decorrentes do uso, do uso problemático ou da dependência do álcool e outras drogas; ed) manutenção e atualização do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas;VI - defesa da ordem econômica nacional e dos direitos do consumidor;VII - nacionalidade, migrações e refúgio;VIII - ouvidoria-geral do consumidor e das polícias federais;IX - prevenção e combate à corrupção, à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo;X - cooperação jurídica internacional;XI - coordenação de ações para combate a infrações penais em geral, com ênfase em crime organizado e em crimes violentos;XII - coordenação e promoção da integração da segurança pública no território nacional, em cooperação com os entes federativos;XIII - execução das atividades previstas no§ 1º do art. 144 da Constituição Federal, por meio da polícia federal;XIV - execução da atividade prevista no§ 2º do art. 144 da Constituição Federal,por meio da polícia rodoviária federal;XV - política de organização e manutenção da polícia civil, da polícia militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, nos termos doinciso XIV docaputdo art. 21 da Constituição Federal;XVI - defesa dos bens e dos próprios da União e das entidades integrantes da administração pública federal indireta;XVII - coordenação do Sistema Único de Segurança Pública;XVIII - planejamento, coordenação e administração da política penal nacional;XIX - promoção da integração e da cooperação entre os órgãos federais, estaduais, distritais e municipais e articulação com os órgãos e as entidades de coordenação e supervisão das atividades de segurança pública;XX - estímulo e propositura aos órgãos federais, estaduais, distritais e municipais de elaboração de planos e programas integrados de segurança pública, com o objetivo de prevenir e reprimir a violência e a criminalidade;XXI - desenvolvimento de estratégia comum baseada em modelos de gestão e de tecnologia que permitam a integração e a interoperabilidade dos sistemas de tecnologia da informação dos entes federativos, nas matérias afetas ao Ministério;XXII - planejamento, administração, promoção da integração e da cooperação entre os órgãos federais, estaduais, distritais e municipais e articulação com os órgãos e as entidades de coordenação e supervisão das atividades de políticas penais;XXIII - tratamento de dados pessoais;XXIV - assistência ao Presidente da República em matérias não relacionadas a outro Ministério; eXXV - reconhecimento e demarcação das terras e dos territórios indígenas.Seção XIXDo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do ClimaArt. 36. Constituem áreas de competência do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima:I - política nacional do meio ambiente;II - política nacional sobre mudança do clima;III - política de preservação, conservação e utilização sustentável de ecossistemas, biodiversidade e florestas;IV - gestão de florestas públicas para a produção sustentável;V - estratégias, mecanismos e instrumentos regulatórios e econômicos para a melhoria da qualidade ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais;VI - políticas para a integração da proteção ambiental com a produção econômica;VII - políticas para a integração entre a política ambiental e a política energética;VIII - políticas de proteção e de recuperação da vegetação nativa;IX - políticas e programas ambientais para a Amazônia e para os demais biomas brasileiros;X - zoneamento ecológico-econômico e outros instrumentos de ordenamento territorial, incluído o planejamento espacial marinho, em articulação com outros Ministérios competentes;XI - qualidade ambiental dos assentamentos humanos, em articulação com o Ministério das Cidades;XII - política nacional de educação ambiental, em articulação com o Ministério da Educação;XIII - gestão compartilhada dos recursos pesqueiros, em articulação com o Ministério da Pesca e Aquicultura; eXIV - políticas de proteção de espécies ameaçadas de extinção.Seção XXDo Ministério de Minas e EnergiaArt. 37. Constituem áreas de competência do Ministério de Minas e Energia:I - políticas nacionais de geologia, de exploração e de produção de recursos minerais e energéticos;II - políticas nacionais de aproveitamento dos recursos hídricos, eólicos, fotovoltaicos e de demais fontes para fins de energia elétrica;III - política nacional de mineração e transformação mineral;IV - diretrizes para o planejamento dos setores de minas e de energia;V - política nacional do petróleo, do combustível, do biocombustível, do gás natural e de energia elétrica, inclusive nuclear;VI - diretrizes para as políticas tarifárias;VII - energização rural e agroenergia, inclusive eletrificação rural, quando custeada com recursos vinculados ao setor elétrico;VIII - políticas nacionais de integração do sistema elétrico e de integração eletroenergética com outros países;IX - políticas nacionais de sustentabilidade e de desenvolvimento econômico, social e ambiental dos recursos elétricos, energéticos e minerais;X - elaboração e aprovação das outorgas relativas aos setores de minas e de energia;XI - avaliação ambiental estratégica, quando couber, em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e os demais órgãos relacionados;XII - participação em negociações internacionais relativas aos setores de minas e de energia; eXIII - fomento ao desenvolvimento e adoção de novas tecnologias relativas aos setores de minas e de energia.Parágrafo único. O Ministério de Minas e Energia deve zelar pelo equilíbrio conjuntural e estrutural entre a oferta e a demanda de energia elétrica no País.Seção XXIDo Ministério das MulheresArt. 38. Constituem áreas de competência do Ministério das Mulheres:I - formulação, coordenação e execução de políticas e diretrizes de garantia dos direitos das mulheres;II - políticas para as mulheres;III - articulação e acompanhamento de políticas para as mulheres nas 3 (três) esferas federativas;IV - articulação intersetorial e transversal em conjunto com os órgãos e as entidades, públicos e privados, e as organizações da sociedade civil;V - articulação, promoção e execução de programas de cooperação com organismos nacionais e internacionais, públicos e privados, para a implementação de políticas para as mulheres;VI - elaboração e implementação de campanhas educativas e antidiscriminatórias de abrangência nacional; eVII - acompanhamento da implementação da legislação sobre ações afirmativas e definição de ações para o cumprimento de acordos, de convenções e de planos de ação sobre a garantia da igualdade de gênero e do combate à discriminação.Seção XXIIDo Ministério da Pesca e AquiculturaArt. 39. Constituem áreas de competência do Ministério da Pesca e Aquicultura:I - formulação e normatização da política nacional da aquicultura e da pesca e promoção do desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva e da produção de alimentos;II - políticas, iniciativas e estratégias de gestão participativa do uso sustentável dos recursos pesqueiros;III - organização e manutenção do Registro Geral da Atividade Pesqueira;IV - estabelecimento de normas, de critérios, de padrões e de medidas de ordenamento do uso sustentável dos recursos pesqueiros e da aquicultura, em articulação com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima;V - concessão de licenças, permissões e autorizações para o exercício da aquicultura e das seguintes modalidades de pesca no território nacional:a) pesca comercial, artesanal e industrial;b) pesca de espécimes ornamentais;c) pesca de subsistência; ed) pesca amadora ou desportiva;VI - autorização de arrendamento e nacionalização de embarcações de pesca e de sua operação, observados os limites de sustentabilidade;VII - implementação da política de concessão da subvenção econômica ao preço do óleo diesel instituída pelaLei nº 9.445, de 14 de março de 1997;VIII - fornecimento ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima dos dados do Registro Geral da Atividade Pesqueira relativos às licenças, às permissões e às autorizações concedidas para a pesca e a aquicultura, para fins de registro automático no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais;IX - elaboração, execução, acompanhamento e avaliação dos planos, dos programas e das ações, no âmbito de suas competências;X - promoção e articulação intrassetorial e intersetorial necessária à execução de atividades aquícola e pesqueira;XI - elaboração e execução, diretamente ou por meio de parceria, de planos, de programas e de projetos de pesquisa aquícola e pesqueira e monitoramento de estoques de pesca;XII - realização da estatística pesqueira, diretamente ou por meio de parceria com instituições, com organizações ou com entidades;XIII - promoção da modernização e da implantação de infraestrutura e de sistemas de apoio à produção pesqueira ou aquícola e ao beneficiamento e à comercialização do pescado, inclusive quanto à difusão de tecnologia, à extensão aquícola e pesqueira e à capacitação;XIV - administração de terminais pesqueiros públicos, de forma direta ou indireta;XV - instituição e auditoria do programa de controle sanitário das embarcações de pesca, exceto de barcos-fábrica;XVI - subsídio, assessoramento e participação, em interação com o Ministério das Relações Exteriores, em negociações e eventos que envolvam o comprometimento de direitos e a interferência em interesses nacionais sobre a pesca e aquicultura; eXVII - celebração de contratos administrativos, de convênios, de contratos de repasse, de termos de parceria e de cooperação, de acordos, de ajustes e de instrumentos congêneres, no âmbito de suas competências.Parágrafo único. Para fins do disposto no inciso V do caput deste artigo, estão compreendidos no território nacional as águas continentais e interiores, o mar territorial, a plataforma continental, a zona econômica exclusiva, as áreas adjacentes e as águas internacionais, excluídas as unidades de conservação federais, sem prejuízo das licenças ambientais previstas na legislação.Seção XXIIIDo Ministério do Planejamento e OrçamentoArt. 40. Constituem áreas de competência do Ministério do Planejamento e Orçamento:I - elaboração de subsídios para o planejamento e a formulação de políticas públicas de longo prazo destinadas ao desenvolvimento nacional;II - avaliação dos impactos socioeconômicos das políticas e dos programas do governo federal e elaboração de estudos especiais para a reformulação de políticas;III - elaboração de estudos e pesquisas para acompanhamento da conjuntura socioeconômica e gestão dos sistemas cartográficos e estatísticos nacionais;IV - elaboração, acompanhamento e avaliação do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e do orçamento anual;V - viabilização de novas fontes de recursos para os planos de governo;VI - formulação de diretrizes, acompanhamento e avaliação de financiamentos externos de projetos públicos com organismos multilaterais e com agências governamentais; eVII - coordenação e gestão do sistema de planejamento e de orçamento federal.Seção XXIVDo Ministério de Portos e AeroportosArt. 41. Constituem áreas de competência do Ministério de Portos e Aeroportos:I - política nacional de transportes aquaviário e aeroviário;II - marinha mercante e vias navegáveis;III - formulação de políticas e diretrizes para o desenvolvimento e o fomento do setor de portos e de instalações portuárias marítimos, fluviais e lacustres e execução e avaliação de medidas, de programas e de projetos de apoio ao desenvolvimento da infraestrutura e da superestrutura dos portos e das instalações portuárias marítimos, fluviais e lacustres;IV - formulação, coordenação e supervisão das políticas nacionais do setor de portos e de instalações portuárias marítimos, fluviais e lacustres;V - participação no planejamento estratégico, no estabelecimento de diretrizes para sua implementação e na definição das prioridades dos programas de investimentos em transportes aquaviário e aeroviário, em articulação com o Ministério dos Transportes;VI - elaboração ou aprovação dos planos de outorgas, na forma prevista em legislação específica;VII - estabelecimento de diretrizes para a representação do País em organismos internacionais e em convenções, em acordos e em tratados relativos às suas competências;VIII - desenvolvimento da infraestrutura e da superestrutura aquaviária dos portos e das instalações portuárias marítimos, fluviais e lacustres em seu âmbito de competência, com a finalidade de promover a segurança e a eficiência do transporte aquaviário de cargas e de passageiros; eIX - aviação civil e infraestruturas aeroportuária e de aeronáutica civil, em articulação, no que couber, com o Ministério da Defesa.Parágrafo único. As competências atribuídas ao Ministério no caput deste artigo compreendem:I - a formulação, a coordenação e a supervisão das políticas nacionais;II - a formulação e a supervisão da execução da política referente ao Fundo da Marinha Mercante, destinado à renovação, à recuperação e à ampliação da frota mercante nacional, em articulação com o Ministério da Fazenda;III - o estabelecimento de diretrizes para afretamento de embarcações estrangeiras por empresas brasileiras de navegação e para liberação do transporte de cargas prescritas;IV - a elaboração de estudos e projeções relativos aos assuntos de aviação civil e de infraestruturas aeroportuária e aeronáutica civil e relativos à logística do transporte aéreo e do transporte intermodal e multimodal, ao longo de eixos e fluxos de produção, em articulação com o Ministério dos Transportes e os demais órgãos governamentais competentes, com atenção às exigências de mobilidade urbana e de acessibilidade;V - a declaração de utilidade pública, para fins de desapropriação, de supressão vegetal ou de instituição de servidão administrativa, dos bens necessários à construção, à manutenção e à expansão da infraestrutura em transportes, na forma prevista em legislação específica;VI - a coordenação dos órgãos e das entidades do sistema de aviação civil, em articulação, no que couber, com o Ministério da Defesa;VII - a transferência para os Estados, o Distrito Federal ou os Municípios da implantação, da administração, da operação, da manutenção e da exploração da infraestrutura integrante do Sistema Federal de Viação, excluídos os órgãos, os serviços, as instalações e as demais estruturas necessárias à operação regular e segura da navegação aérea;VIII - a atribuição da infraestrutura aeroportuária; eIX - a aprovação dos planos de zoneamento civil e militar dos aeródromos públicos de uso compartilhado, em conjunto com o Comando da Aeronáutica do Ministério da Defesa.Seção XXVDo Ministério dos Povos IndígenasArt. 42. Constituem áreas de competência do Ministério dos Povos Indígenas:I - política indigenista;II - reconhecimento, garantia e promoção dos direitos dos povos indígenas;III - defesa, usufruto exclusivo e gestão das terras e dos territórios indígenas;IV - bem viver dos povos indígenas;V - proteção dos povos indígenas isolados e de recente contato; eVI - acordos e tratados internacionais, especialmente a Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), adotada em 27 de junho de 1989, quando relacionados aos povos indígenas.Seção XXVIDo Ministério da Previdência SocialArt. 43. Constituem áreas de competência do Ministério da Previdência Social:I - previdência social; eII - previdência complementarSeção XXVIIDo Ministério das Relações ExterioresArt. 44. Constituem áreas de competência do Ministério das Relações Exteriores:I - assistência direta e imediata ao Presidente da República nas relações com Estados estrangeiros e com organizações internacionais;II - política internacional;III - relações diplomáticas e serviços consulares;IV - coordenação da participação do governo brasileiro em negociações políticas, comerciais, econômicas, financeiras, técnicas e culturais com Estados estrangeiros e com organizações internacionais, em articulação com os demais órgãos competentes;V - representação do Estado em cortes internacionais e órgãos correlatos e, em articulação com a Advocacia-Geral da União, coordenação da defesa do Estado em litígios e contenciosos internacionais, ouvidos os demais órgãos que possam ter competência sobre a matéria;VI - programas de cooperação internacional;VII - apoio a delegações, a comitivas e a representações brasileiras em agências e organismos internacionais e multilaterais;VIII - planejamento e coordenação de deslocamentos presidenciais no exterior, com o apoio do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;IX - coordenação das atividades desenvolvidas pelas assessorias internacionais dos órgãos e das entidades da administração pública federal, inclusive a negociação de tratados, de convenções, de memorandos de entendimento e de demais atos internacionais;X - promoção do comércio exterior, de investimentos e da competitividade internacional do País, em coordenação com as políticas governamentais de comércio exterior; eXI - apoio à formulação e à execução da Política Nacional de Migrações, Refúgio e Apatridia.Seção XXVIIIDo Ministério da SaúdeArt. 45. Constituem áreas de competência do Ministério da Saúde:I - política nacional de saúde;II - coordenação e fiscalização do Sistema Único de Saúde (SUS);III - saúde ambiental e ações de promoção, de proteção e de recuperação da saúde individual e coletiva, inclusive a dos trabalhadores e a dos indígenas;IV - informações de saúde;V - insumos críticos para a saúde;VI - ação preventiva em geral, vigilância e controle sanitário de fronteiras, de portos marítimos, fluviais e lacustres e de aeroportos;VII - vigilância de saúde, especialmente quanto a drogas, a medicamentos e a alimentos;VIII - pesquisa científica e tecnológica na área de saúde; eIX - produtos, serviços e inovações tecnológicas em fármacos e em medicamentos para fortalecimento do complexo industrial e econômico da saúde.Seção XXIXDo Ministério do Trabalho e EmpregoArt. 46. Constituem áreas de competência do Ministério do Trabalho e Emprego:I - política e diretrizes para a geração de emprego e renda e de apoio ao trabalhador;II - política e diretrizes para a modernização do sistema de relações de trabalho e do sistema sindical;III - fiscalização do trabalho, inclusive dos trabalhos portuário e aquaviário, e aplicação das sanções por descumprimento de normas legais ou coletivas;IV - política salarial;V - intermediação de mão de obra e formação e desenvolvimento profissionais;VI - segurança e saúde no trabalho;VII - economia popular e solidária, cooperativismo e associativismo;VIII - carteira de trabalho, registro e regulação profissionais;IX - registro sindical;X - produção de estatísticas, de estudos e de pesquisas sobre o mundo do trabalho para subsidiar políticas públicas;XI - políticas de aprendizagem e de inclusão das pessoas com deficiência no mundo do trabalho, em articulação com os demais órgãos competentes;XII - políticas de enfrentamento às desigualdades no mundo do trabalho;XIII - políticas direcionadas à relação entre novas tecnologias, inovação e mudanças no mundo do trabalho, em articulação com os demais órgãos competentes;XIV - políticas para enfrentamento da informalidade e da precariedade no mundo do trabalho, bem como ações para mitigar a rotatividade do emprego;XV - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); eXVI - Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).Seção XXXDo Ministério dos TransportesArt. 47. Constituem áreas de competência do Ministério dos Transportes:I - política nacional de transportes ferroviário e rodoviário;II - política nacional de trânsito;III - participação no planejamento estratégico, no estabelecimento de diretrizes para sua implementação e na definição das prioridades dos programas de investimentos em transportes ferroviário e rodoviário, em articulação com o Ministério de Portos e Aeroportos;IV - elaboração ou aprovação dos planos de outorgas, na forma prevista em legislação específica;V - estabelecimento de diretrizes para a representação do País em organismos internacionais e em convenções, em acordos e em tratados relativos às suas competências; eVI - desenvolvimento da infraestrutura e da superestrutura ferroviária e rodoviária no âmbito de sua competência, com a finalidade de promover a segurança e a eficiência do transporte de cargas e de passageiros.Seção XXXIDo Ministério do TurismoArt. 48. Constituem áreas de competência do Ministério do Turismo:I - política nacional de desenvolvimento do turismo sustentável;II - promoção e divulgação do turismo nacional, no País e no exterior;III - estímulo à inovação, ao empreendedorismo e às iniciativas públicas e privadas de incentivo às atividades turísticas;IV - planejamento, coordenação, supervisão e avaliação dos planos e dos programas de incentivo ao turismo;V - criação de diretrizes para a integração das ações e dos programas para o desenvolvimento do turismo nacional entre os governos federal, estaduais, distrital e municipais;VI - formulação, em coordenação com os demais Ministérios, de políticas e de ações destinadas à melhoria da infraestrutura, à geração de emprego e renda, ao enfrentamento de crises, resiliência e ações climáticas nos destinos turísticos;VII - incentivo a programas de financiamento e acesso ao crédito e gestão do Fundo Geral de Turismo (Fungetur); eVIII - regulação, fiscalização e estímulo à formalização, à certificação e à classificação das atividades, dos empreendimentos e dos equipamentos dos prestadores de serviços turísticos.Seção XXXIIDa Controladoria-Geral da UniãoArt. 49. Constituem áreas de competência da Controladoria-Geral da União:I - defesa do patrimônio público;II - controle interno e auditoria governamental;III - fiscalização e avaliação de políticas públicas e de programas de governo;IV - integridade pública e privada;V - correição e responsabilização de agentes públicos e de entes privados;VI - prevenção e combate a fraudes e à corrupção;VII - ouvidoria;VIII - incremento da transparência, dados abertos e acesso à informação;IX - promoção da ética pública e prevenção ao nepotismo e aos conflitos de interesses;X - suporte à gestão de riscos; eXI - articulação com organismos internacionais e com órgãos e entidades, nacionais ou estrangeiros, nos temas que lhe são afetos.§ 1º As competências atribuídas à Controladoria-Geral da União compreendem:I - avaliar, com base em abordagem baseada em risco, as políticas públicas, os programas de governo, a ação governamental e a gestão dos administradores públicos federais quanto à legalidade, à legitimidade, à eficácia, à eficiência e à efetividade e quanto à adequação dos processos de gestão de riscos e de controle interno, por intermédio de procedimentos de auditoria e de avaliação de resultados alinhados aos padrões internacionais de auditoria interna e de fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;II - realizar inspeções, apurar irregularidades, instaurar sindicâncias, investigações e processos administrativos disciplinares, bem como acompanhar e, quando necessário, avocar os referidos procedimentos em curso em órgãos e em entidades federais para exame de sua regularidade ou condução de seus atos, além de poder promover a declaração de sua nulidade ou propor a adoção de providências ou a correção de falhas;III - instaurar processos administrativos de responsabilização de pessoas jurídicas com fundamento naLei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, acompanhar e, quando necessário, avocar os referidos procedimentos em curso em órgãos e em entidades federais para exame de sua regularidade ou condução de seus atos, além de poder promover a declaração de sua nulidade ou propor a adoção de providências ou a correção de falhas, bem como celebrar, quando cabível, acordo de leniência ou termo de compromisso com pessoas jurídicas;IV - dar andamento a representações e a denúncias fundamentadas relativas a lesão ou a ameaça de lesão à administração pública e ao patrimônio público federal, bem como a condutas de agentes públicos, de modo a zelar por sua integral apuração;V - monitorar o cumprimento daLei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, no âmbito do Poder Executivo federal;VI - promover a fiscalização e a avaliação do conflito de interesses, nos termos doart. 8º da Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013;VII - analisar a evolução patrimonial dos agentes públicos federais e instaurar sindicância patrimonial ou, conforme o caso, processo administrativo disciplinar, caso haja fundado indício de enriquecimento ilícito ou de evolução patrimonial incompatível com os recursos e as disponibilidades informados na declaração patrimonial;VIII - requisitar a órgãos ou a entidades da administração pública federal servidores ou empregados necessários à constituição de comissões ou à instrução de processo ou procedimento administrativo de sua competência; eIX - receber reclamações relativas à prestação de serviços públicos em geral e à apuração do exercício negligente de cargo, de emprego ou de função na administração pública federal, quando não houver disposição legal que atribua essas competências específicas a outros órgãos.§ 2º A Controladoria-Geral da União encaminhará à Advocacia-Geral da União os casos que configurarem improbidade administrativa e aqueles que recomendarem a indisponibilidade de bens, o ressarcimento ao erário e outras medidas a cargo da Advocacia-Geral da União e provocará, sempre que necessário, a atuação do Tribunal de Contas da União, da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda, dos órgãos do Sistema de Gestão de Riscos e Controle Interno do Poder Executivo federal e, quando houver indícios de responsabilidade penal, da Polícia Federal, do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Ministério Público Federal, inclusive quanto a representações ou a denúncias manifestamente caluniosas.§ 3º Os titulares dos órgãos do Sistema de Gestão de Riscos e Controle Interno do Poder Executivo federal cientificarão o Ministro de Estado da Controladoria-Geral da União acerca de falhas, de irregularidades e de alertas de risco que, registrados em seus relatórios, tratem de atos ou fatos atribuíveis a agentes da administração pública federal e dos quais tenha resultado ou possa resultar prejuízo ao erário de valor superior ao limite estabelecido pelo Tribunal de Contas da União para fins da tomada de contas especial elaborada de forma simplificada.§ 4º Para fins do disposto no § 5º deste artigo, os órgãos e as entidades da administração pública federal ficam obrigados a atender, no prazo indicado, às requisições e às solicitações do Ministro de Estado da Controladoria-Geral da União e a comunicar-lhe a instauração de sindicância ou processo administrativo, bem como o seu resultado.§ 5º Para o desempenho de suas atividades, a Controladoria-Geral da União deverá ter acesso irrestrito a informações, a documentos, a bases de dados, a procedimentos e a processos administrativos, inclusive os julgados há menos de 5 (cinco) anos ou já arquivados, hipótese em que os órgãos e as entidades da administração pública federal ficam obrigados a atender às requisições no prazo indicado e se tornam o órgão de controle corresponsável pela guarda, pela proteção e, conforme o caso, pela manutenção do sigilo compartilhado.§ 6º Compete à Secretaria de Controle Interno da Casa Civil da Presidência da República exercer as atividades de auditoria interna e fiscalização sobre a Controladoria-Geral da União.§ 7º Os procedimentos e os processos administrativos de instauração e avocação facultados à Controladoria-Geral da União incluem aqueles de que tratam oTítulo V da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990,oCapítulo V da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, oCapítulo IV da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, e outros a serem desenvolvidos ou já em curso em órgão ou entidade da administração pública federal, desde que relacionados a suas áreas de competência.Seção XXXIIIDas Unidades Comuns à Estrutura Básica dos MinistériosArt. 50. A estrutura básica de cada Ministério deve prever, no mínimo:I - Gabinete do Ministro;II - Secretaria-Executiva, exceto no Ministério da Defesa e no Ministério das Relações Exteriores;III - Consultoria Jurídica;IV - Ouvidoria; eV - Secretarias.§ 1º Caberá ao Secretário-Executivo exercer a supervisão e a coordenação das Secretarias integrantes da estrutura do Ministério.§ 2º A estrutura básica de cada Ministério poderá prever órgão responsável pelas atividades de administração patrimonial, de material, de gestão de pessoas, de serviços gerais, de orçamento e finanças, de contabilidade e de tecnologia da informação, vinculado à Secretaria-Executiva.(Vide Decreto nº 11.837, de 2023)§ 3º A execução das atividades referidas no § 2º deste artigo poderá ser realizada por meio de arranjos colaborativos entre Ministérios ou modelos centralizados, nas hipóteses previstas em ato normativo editado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.(Vide Decreto nº 11.837, de 2023)§ 4º A execução das atividades da Consultoria Jurídica poderá ser realizada por meio de arranjos colaborativos entre Ministérios ou modelos centralizados, nas hipóteses previstas em ato normativo editado pela Consultoria-Geral da União.§ 5º As funções da Consultoria Jurídica no Ministério da Fazenda serão exercidas pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, nos termos doart. 13 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993.§ 6º A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional poderá participar dos arranjos colaborativos ou dos modelos centralizados referidos no § 4º deste artigo, nos termos previstos em ato conjunto do Advogado-Geral da União e do Ministro de Estado da Fazenda.§ 7º Ato do Poder Executivo federal estabelecerá limites para o quantitativo de Secretarias dos Ministérios.§ 8º A previsão de que trata o § 3º não se aplica ao Ministério do Turismo, o qual fica responsável pela execução direta das atividades dispostas no § 2º deste artigo.§ 8º  A previsão de que trata o § 3º não se aplica ao Ministério do Turismo, ressalvados os arranjos colaborativos ou modelos centralizados junto ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.(Redação dada pela Medida Provisória nº 1.203, de 2023)§ 8º A previsão de que trata o § 3º deste artigo não se aplica ao Ministério do Turismo, ressalvados os arranjos colaborativos ou modelos centralizados no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.(Redação dada pela Lei nº 14.875, de 2024)CAPÍTULO IVDA TRANSFORMAÇÃO, DA CRIAÇÃO E DA EXTINÇÃO DE ÓRGÃOSArt. 51. Ficam criados, por desmembramento:I - do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento:a) o Ministério da Agricultura e Pecuária;b) o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; ec) o Ministério da Pesca e Aquicultura;II - do Ministério da Cidadania:a) o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; eb) o Ministério do Esporte;III - do Ministério do Desenvolvimento Regional:a) o Ministério das Cidades; eb) o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional;IV - do Ministério da Economia:a) o Ministério da Fazenda;b) o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos;c) o Ministério do Planejamento e Orçamento; ed) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços;V - do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos:a) o Ministério das Mulheres; eb) o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania;VI - do Ministério da Infraestrutura:a) o Ministério de Portos e Aeroportos; eb) o Ministério dos Transportes;VII - do Ministério do Trabalho e Previdência:a) o Ministério da Previdência Social; eb) o Ministério do Trabalho e Emprego; eVIII - do Ministério do Turismo:a) o Ministério da Cultura; eb) o Ministério do Turismo.Art. 52. Ficam transformados:I - a Secretaria de Governo da Presidência da República na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República; eII - o Ministério do Meio Ambiente em Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.Art. 53. Ficam criados:I - a Secretaria de Comunicação Social, no âmbito da Presidência da República;II - o Ministério da Igualdade Racial; eIII - o Ministério dos Povos Indígenas.CAPÍTULO VDA CRIAÇÃO E DA TRANSFORMAÇÃO DE CARGOSArt. 54. Para fins da composição dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios de que trata esta Lei, ficam criados e transformados os seguintes cargos, sem aumento de despesa:I - cargos transformados:a) Ministro de Estado Chefe da Casa Civil;b) Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Governo;c) Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral;d) Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;e) Ministro de Estado da Cidadania;f) Ministro de Estado do Desenvolvimento Regional;g) Ministro de Estado da Economia;h) Ministro de Estado da Infraestrutura;i) Ministro de Estado do Meio Ambiente;j) Ministro de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos;k) Ministro de Estado do Trabalho e Previdência;l) Secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados;m) Secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais;n) Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade;o) cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores (DAS):1. 3 (três) DAS-5;2. 5 (cinco) DAS-4; e3. 5 (cinco) DAS-3;p) Cargos Comissionados Executivos (CCE):1. 3 (três) CCE-17;2. 2 (dois) CCE-15;3. 1 (um) CCE-13;4. 1 (um) CCE-5; e5. 1 (um) CCE-2;q) Funções Comissionadas do Poder Executivo (FCPE):1. 2 (duas) FCPE-4;2. 5 (cinco) FCPE-2;r) Funções Comissionadas Executivas (FCE):1. 11 (onze) FCE-13;2. 21 (vinte e uma) FCE-9;3. 12 (doze) FCE-6; e4. 8 (oito) FCE-1;s) Funções Gratificadas (FG):1. 12 (doze) FG-1;2. 9 (nove) FG-2; e3. 203 (duzentas e três) FG-3; et) Funções Comissionadas Técnicas (FCT):1. 1 (uma) FCT-1;2. 2 (duas) FCT-7;3. 3 (três) FCT-8;4. 2 (duas) FCT-9;5. 3 (três) FCT-10;6. 6 (seis) FCT-11; e7. 4 (quatro) FCT-12;II - cargos criados mediante transformação dos cargos constantes do inciso I deste caput:a) Ministro de Estado da Casa Civil;b) Ministro de Estado da Secretaria-Geral;c) Ministro de Estado da Secretaria de Relações Institucionais;d) Ministro de Estado da Secretaria de Comunicação Social;e) Ministro de Estado da Agricultura e Pecuária;f) Ministro de Estado das Cidades;g) Ministro de Estado da Cultura;h) Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar;i) Ministro de Estado da Integração e do Desenvolvimento Regional;j) Ministro de Estado do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome;k) Ministro de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania;l) Ministro de Estado da Fazenda;m) Ministro de Estado do Esporte;n) Ministro de Estado da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos;o) Ministro de Estado da Igualdade Racial;p) Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços;q) Ministro de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima;r) Ministra de Estado das Mulheres;s) Ministro de Estado da Pesca e Aquicultura;t) Ministro de Estado do Planejamento e Orçamento;u) Ministro de Estado de Portos e Aeroportos;v) Ministro de Estado dos Povos Indígenas;w) Ministro de Estado da Previdência Social;x) Ministro de Estado do Trabalho e Emprego; ey) Ministro de Estado dos Transportes.Parágrafo único. Os CCE-18 alocados nos órgãos referidos nos arts. 51, 52 e 53 poderão ser redistribuídos na forma prevista no art. 55 desta Lei.CAPÍTULO VIDOS CARGOS COMISSIONADOS EXECUTIVOSArt. 55. A alocação e a denominação dos Cargos Comissionados Executivos (CCE) de níveis 1 a 18 serão definidos em ato do Poder Executivo federal.§ 1º A denominação e as competências das estruturas respectivas serão definidas em ato do Poder Executivo federal.§ 2º O disposto neste artigo aplica-se aos cargos em comissão de natureza especial.CAPÍTULO VIIDA REQUISIÇÃO E DA CESSÃO DE SERVIDORESArt. 56. O disposto noart. 2º da Lei nº 9.007, de 17 de março de 1995, aplica-se aos servidores, aos militares e aos empregados requisitados para:I - o Conselho de Controle de Atividades Financeiras;II - até 31 de dezembro de 2026, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados;III - até 30 de junho de 2023, os seguintes Ministérios:a) da Fazenda;b) das Cidades;c) da Cultura;d) do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar;e) dos Direitos Humanos e da Cidadania;f) do Esporte;g) da Igualdade Racial;h) das Mulheres;i) da Pesca e Aquicultura;j) de Portos e Aeroportos;k) dos Povos Indígenas;l) da Previdência Social;m) do Turismo;n) da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos;o) do Planejamento e Orçamento; ep) do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.§ 1º Os servidores, os militares e os empregados requisitados que, em 31 de dezembro de 2022, estavam em exercício no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, designados para o exercício de Gratificações de Representação da Presidência da República e, no caso de militares, de Gratificação de Exercício em Cargo de Confiança destinada aos órgãos da Presidência da República, poderão percebê-las no Ministério das Mulheres, no Ministério da Igualdade Racial ou no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.§ 2º As gratificações referidas no § 1º deste artigo retornarão automaticamente à Presidência da República caso haja dispensa ou caso seja alterado o seu exercício para outros órgãos ou entidades da administração pública federal.§ 3º O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos poderá estabelecer critérios, limites e parâmetros para as requisições de que trata o inciso III do caput deste artigo.Art. 57. Os servidores da administração pública federal, direta e indireta, poderão ser cedidos para o exercício de cargo em comissão em serviços sociais autônomos supervisionados pelo Poder Executivo federal por meio de contrato de gestão.Parágrafo único. A cessão de que trata o caput deste artigo observará as seguintes condições:I - será realizada com ônus para o órgão cessionário;II - não será considerada como tempo de efetivo exercício para fins de progressão e promoção;III - não permitirá opção pela remuneração do cargo efetivo; eIV - poderá ser realizada ainda que haja disposição em contrário em lei especial.CAPÍTULO VIIIDAS ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃOArt. 58.A Fundação Nacional do Índio (Funai), autarquia federal criada pelaLei nº 5.371, de 5 de dezembro de 1967, passa a ser denominada Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).Art. 59. O Departamento Penitenciário Nacional, criado pelaLei nº 7.210, de 11 de julho de 1984(Lei de Execução Penal), passa a ser denominado Secretaria Nacional de Políticas Penais.Art. 60. Ocaputdo art. 3º daLei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 3ºFica criada a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), autarquia sob regime especial, com autonomia administrativa e financeira, integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, com a finalidade de implementar, em sua esfera de atribuições, a Política Nacional de Recursos Hídricos e de instituir normas de referência para a regulação dos serviços de saneamento básico..........................................................................................................................................” (NR)Art. 61. ALei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 36. ...........................................................................................................................I -1 (um) Presidente, que será o Ministro de Estado da Integração e do Desenvolvimento Regional;II -1 (um) Secretário-Executivo, que será o titular do órgão integrante da estrutura do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional responsável pela gestão dos recursos hídricos.” (NR)“Art. 45.A Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Recursos Hídricos será exercida pelo órgão integrante da estrutura do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional responsável pela gestão dos recursos hídricos.” (NR)Art. 62.O art. 1º daLei nº 8.001, de 13 de março de 1990, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 1º ...............................................................................................................................................................................................................................................................................III -3% (três por cento) ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional;..................................................................................................................................................§ 4ºA cota destinada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional será empregada na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e na gestão da rede hidrometeorológica nacional..........................................................................................................................................” (NR)Art. 63.ALei nº 14.204, de 16 de setembro de 2021, passa a vigorar com as seguintes alterações, numerado o parágrafo único do art. 3º como § 1º:“Art. 3º .............................................................................................................................§ 1º.................................................................................................................................§ 2ºOs CCE-18 poderão ser transformados em cargos ou funções de nível inferior por ato do Poder Executivo federal.§ 3ºA alocação e a denominação dos CCE-18 será definida em ato do Poder Executivo federal.” (NR)“Art. 18. .............................................................................................................................................................................................................................................................................II -31 de março de 2024, para os alocados em órgãos da administração pública direta ou sem alocação definida.” (NR)Art. 64.ALei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 9º ...............................................................................................................................................................................................................................................................................VI -implementar sistema de informações sobre os serviços públicos de saneamento básico, articulado com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa), o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir) e o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh), observadas a metodologia e a periodicidade estabelecidas pelo Ministério das Cidades; e.........................................................................................................................................” (NR)“Art. 50. .............................................................................................................................................................................................................................................................................IV -ao cumprimento de índice de perda de água na distribuição, conforme estabelecido em ato do Ministro de Estado das Cidades;V -ao fornecimento de informações atualizadas para o Sinisa, conforme critérios, métodos e periodicidade estabelecidos pelo Ministério das Cidades;.........................................................................................................................................” (NR)“Art. 52.A União elaborará, sob a coordenação do Ministério das Cidades:.........................................................................................................................................” (NR)“Art. 53. .............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 3ºCompetem ao Ministério das Cidades a organização, a implementação e a gestão do Sinisa, além do estabelecimento dos critérios, dos métodos e da periodicidade para o preenchimento das informações pelos titulares, pelas entidades reguladoras e pelos prestadores dos serviços e para a auditoria própria do sistema.§ 4ºA ANA e o Ministério das Cidades promoverão a interoperabilidade do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH) com o Sinisa.§ 5ºO Ministério das Cidades dará ampla transparência e publicidade aos sistemas de informações por ele geridos e considerará as demandas dos órgãos e das entidades envolvidos na política federal de saneamento básico para fornecer os dados necessários ao desenvolvimento, à implementação e à avaliação das políticas públicas do setor.§ 6ºO Ministério das Cidades estabelecerá mecanismo sistemático de auditoria das informações inseridas no Sinisa..........................................................................................................................................” (NR)Art. 65.O art. 7º daLei nº 13.334, de 13 de setembro de 2016, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 7º ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 1ºAto do Poder Executivo federal definirá a composição do CPPI.I - (revogado);II - (revogado);III - (revogado);IV - (revogado);V - (revogado);VI - (revogado);VII - (revogado);VIII - (revogado);IX - (revogado);X - (revogado);XI - (revogado).§ 2º(Revogado)..........................................................................................................................................” (NR)Art. 66.O art. 10 daLei nº 12.897, de 18 de dezembro de 2013, passa a vigorar com a seguinte alteração:“Art. 10.Compete ao Poder Executivo federal supervisionar a gestão da Anater, bem como:.........................................................................................................................................” (NR)Art. 67.A alínea “m” do inciso VI docaputdo art. 2º daLei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 2º ...............................................................................................................................................................................................................................................................................VI - ....................................................................................................................................................................................................................................................................................m)de assistência à saúde para povos indígenas e de atividades temporárias de apoio às ações de proteção etnoambiental para povos indígenas; e.........................................................................................................................................” (NR)Art. 68.ALei nº 9.069, de 29 de junho de 1995, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 8º .............................................................................................................................I -Ministro de Estado da Fazenda, que o presidirá;II -Ministro de Estado do Planejamento e Orçamento;III -Presidente do Banco Central do Brasil..........................................................................................................................................” (NR)“Art. 9º ...............................................................................................................................................................................................................................................................................III -Secretário-Executivo e Secretários do Tesouro Nacional, de Reformas Econômicas e de Política Econômica do Ministério da Fazenda; e..................................................................................................................................................V -Secretário-Executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento..........................................................................................................................................” (NR)Art. 69.Ocaputdo art. 4º daLei nº 10.668, de 14 de maio de 2003, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 4ºO Conselho Deliberativo será composto de 7 (sete) representantes do Poder Executivo e 5 (cinco) de entidades privadas, e respectivos suplentes, escolhidos na forma estabelecida em regulamento, com mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos uma única vez por igual período..........................................................................................................................................” (NR)CAPÍTULO IX(Vide Medida Provisória nº 1.187, de 2023)DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIASSeção IDa Transferência de CompetênciasArt. 70.As competências e as incumbências estabelecidas para os órgãos extintos ou transformados nesta Lei, bem como para os seus agentes públicos, ficam transferidas para os órgãos e os agentes públicos que receberem as atribuições.Seção IIDa Transferência do Acervo PatrimonialArt. 71.Ficam transferidos e incorporados aos órgãos que absorverem as competências, os direitos, os créditos e as obrigações decorrentes de lei os atos administrativos ou os contratos, inclusive as receitas e as despesas, e o acervo documental e patrimonial dos órgãos e das entidades extintos ou transformados nesta Lei.Parágrafo único. O disposto noart. 60 da Lei nº 14.436, de 9 de agosto de 2022, aplica-se às dotações orçamentárias dos órgãos e das entidades de que trata ocaputdeste artigo.Seção IIIDa Redistribuição de PessoalArt. 72.Os agentes públicos em atividade nos órgãos extintos, transformados, incorporados ou desmembrados nesta Lei serão transferidos aos órgãos que absorverem as suas competências.§ 1º A transferência de que trata ocaputdeste artigo não implicará alteração remuneratória nem poderá ser obstada a pretexto de limitação de exercício em outro órgão por força de lei especial.§ 2º A gestão da folha de pagamento de pessoal, inclusive de inativos e de pensionistas, permanecerá com a unidade administrativa responsável na data de publicação desta Lei, que atenderá os casos de órgãos criados ou desmembrados até que essa função seja absorvida por outra unidade administrativa.§ 3º Não haverá novo ato de cessão, de requisição ou de alteração de exercício para composição da força de trabalho de pessoal em decorrência das alterações realizadas nesta Lei.§ 4º O disposto neste artigo aplica-se a:I - servidores efetivos lotados no órgão ou na entidade;II - servidores efetivos cedidos, requisitados, movimentados, em exercício temporário ou em exercício descentralizado;III - pessoal temporário;IV - empregados públicos; eV - militares colocados à disposição ou cedidos para a União.Seção IVDos Titulares dos ÓrgãosArt. 73.As transformações de cargos públicos realizadas por esta Lei serão aplicadas imediatamente.Parágrafo único. Os titulares dos cargos públicos criados por transformação exercerão a direção e a chefia das unidades administrativas correspondentes à denominação e à natureza do cargo.Seção VDas Estruturas Regimentais em VigorArt. 74.As estruturas regimentais e os estatutos dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional em vigor na data de publicação desta Lei continuarão aplicáveis até a sua revogação expressa.§ 1º O disposto nocaputdeste artigo inclui, até a data de entrada em vigor das novas estruturas regimentais ou dos novos estatutos:I - a manutenção dos cargos em comissão e das funções de confiança de nível hierárquico igual ou inferior ao nível 18 ou equivalentes, previstos em estruturas regimentais ou estatutos; eII - a possibilidade de os órgãos criados por fusão ou transformação:a) utilizarem o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e os demais elementos identificadores de um dos órgãos fundidos que lhe criaram ou do órgão transformado; eb) manterem os mesmos acessos a sistemas eletrônicos utilizados pelos órgãos de origem.§ 2º Na hipótese prevista na alínea “a” do inciso II do § 1º deste artigo, ato do Ministro de Estado poderá autorizar a utilização definitiva do número de inscrição no CNPJ.§ 3º Na hipótese de as estruturas regimentais de órgãos entre os quais tenha havido troca de competências ou de unidades administrativas entrarem em vigor em datas distintas, exceto se houver disposição em contrário em decreto, continuará aplicável a estrutura regimental anterior que trata da competência ou da unidade administrativa até que a última estrutura regimental dos órgãos envolvidos entre em vigor.§ 4º Os cargos em comissão e as funções de confiança referidos no inciso I do § 1º deste artigo poderão ter a alocação ou a denominação alteradas por ato do Poder Executivo federal antes da entrada em vigor das novas estruturas regimentais ou dos novos estatutos.Art. 75.Fica o Poder Executivo federal autorizado a criar, sem aumento de despesa, até 4 (quatro) CCE-18, destinados à Secretaria-Geral da Presidência da República.Parágrafo único. A criação de que trata ocaputdeste artigo dar-se-á mediante a transformação de CCE ou de FCE da própria estrutura regimental da Secretaria-Geral da Presidência da República.Seção VIDas Medidas Transitórias por Ato de Ministro de EstadoArt. 76.Os Ministros de Estado ficam autorizados, permitida a delegação e vedada a subdelegação, no âmbito dos respectivos órgãos, em caráter transitório e até a data de entrada em vigor da nova estrutura regimental, a dispor sobre:I - os responsáveis pela coordenação ou pela execução das atividades de planejamento, de orçamento e de administração dos órgãos;II - a subordinação de unidades administrativas aos titulares de cargos de natureza especial; eIII - a solução de conflitos de competência no âmbito do órgão.§ 1º Nos casos em que a definição das medidas transitórias de que trata este artigo impactar mais de um Ministério, ato do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos poderá estabelecer procedimentos para o atendimento das demandas, até a data de entrada em vigor das novas estruturas regimentais.§ 2º A Secretaria de Gestão Corporativa que, em 31 de dezembro de 2022, constava da estrutura regimental do Ministério da Economia fica transferida para o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.§ 2º  A Secretaria de Gestão Corporativa que, em 31 de dezembro de 2022, constava da estrutura regimental do Ministério da Economia passa a ser denominada Secretaria de Serviços Compartilhados e fica transferida para o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.(Redação dada pelo Medida Provisória nº 1.187, de 2023)§ 2º A Secretaria de Gestão Corporativa que, em 31 de dezembro de 2022, constava da estrutura regimental do Ministério da Economia passa a ser denominada Secretaria de Serviços Compartilhados e fica transferida para o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.(Redação dada pela Lei nº 14.816, de 2024)§ 3º A Secretaria de Gestão Corporativa referida no § 2º deste artigo deverá atender às demandas administrativas do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, do Ministério dos Povos Indígenas, do Ministério da Fazenda, do Ministério do Planejamento e Orçamento e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.§ 3º  A Secretaria de Serviços Compartilhados atenderá às demandas administrativas do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, do Ministério dos Povos Indígenas, do Ministério da Fazenda, do Ministério do Planejamento e Orçamento, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.(Redação dada pelo Medida Provisória nº 1.187, de 2023)§ 3º A Secretaria de Serviços Compartilhados atenderá às demandas administrativas do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, do Ministério dos Povos Indígenas, do Ministério da Fazenda, do Ministério do Planejamento e Orçamento, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.(Redação dada pela Lei nº 14.816, de 2024)§ 4º O disposto no § 3º deste artigo será realizado mediante solicitação do órgão interessado.(Incluído pela Lei nº 14.816, de 2024)Seção VIIDas Medidas Transitórias de SegurançaArt. 77.As competências de que tratam os incisos VI e VIII docaputdo art. 8º desta Lei poderão ser extraordinariamente atribuídas, no todo ou em parte, a órgão específico da estrutura da Presidência da República, conforme dispuser o regulamento.CAPÍTULO XDISPOSIÇÕES FINAISArt. 78.Ficam revogados:I - aLei nº 8.028, de 12 de abril de 1990;II - os seguintes dispositivos do art. 7º daLei nº 13.334, de 13 de setembro de 2016:a)incisos I a XI do § 1º; eb)§ 2º;III - os seguintes dispositivos daLei nº 13.844, de 18 de junho de 2019:a)arts. 1º a 62;eb)arts. 75 a 85;IV - oart. 1º da Lei nº 13.901, de 11 de novembro de 2019;V - aLei nº 14.074, de 14 de outubro de 2020;VI - o§ 2º do art. 6º da Lei nº 14.204, de 16 de setembro de 2021;eVII - osarts. 1º a 8º da Lei nº 14.261, de 16 de dezembro de 2021.Art. 79.Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 19 de junho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAEsther DweckMaria Osmarina Marina da Silva Vaz de LimaNísia Verônica Trindade LimaRui Costa dos SantosEste texto não substitui o publicado no DOU de 20.6.2023e republicado no DOU de 21.6.2023*
2,023
Lei nº 14.599, de 19.6.2023 Publicada no DOU de 20.6.2023
Posterga a exigência do exame toxicológico periódico para obtenção e renovação da Carteira Nacional de Habilitação; e altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), a Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007, para dispor sobre seguro de cargas, e a Lei nº 11.539, de 8 de novembro de 2007, para dispor sobre a carreira de Analista de Infraestrutura e o cargo isolado de Especialista em Infraestrutura Sênior . Mensagem de veto
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14599.htm
L14599Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.599, DE 19 DE JUNHO DE 2023Mensagem de vetoConversão da Medida Provisória nº 1.153, de 2022(Promulgação partes vetadas)Posterga a exigência do exame toxicológico periódico para obtenção e renovação da Carteira Nacional de Habilitação; e altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), a Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007, para dispor sobre seguro de cargas, e a Lei nº 11.539, de 8 de novembro de 2007, para dispor sobre a carreira de Analista de Infraestrutura e o cargo isolado de Especialista em Infraestrutura Sênior.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  ALei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997(Código de Trânsito Brasileiro), passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 10.O Contran, com sede no Distrito Federal, é composto dos Ministros de Estado responsáveis pelas seguintes áreas de competência:....................................................................................................................................................II-A -(revogado);III -ciência, tecnologia e inovações;IV -educação;V -defesa;VI -meio ambiente;....................................................................................................................................................XXII -saúde;XXIII -justiça;XXIV -relações exteriores;....................................................................................................................................................XXVI -indústria e comércio;XXVII -agropecuária;XXVIII -transportes terrestres;XXIX -segurança pública;XXX -mobilidade urbana.....................................................................................................................................................§ 3º-A.O Contran será presidido pelo Ministro de Estado ao qual estiver subordinado o órgão máximo executivo de trânsito da União.§ 4ºOs Ministros de Estado poderão fazer-se representar por servidores de nível hierárquico igual ou superior ao Cargo Comissionado Executivo (CCE) nível 17, ou por oficial-general, na hipótese de tratar-se de militar............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 12. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 3ºEm caso de urgência e de relevante interesse público, o presidente do Contran poderá editar deliberação,ad referendumdo Plenário, para fins do disposto no inciso I docaputdeste artigo.§ 4ºA deliberação de que trata o § 3º deste artigo:I - na hipótese de não ser aprovada pelo Plenário do Contran no prazo de 120 (cento e vinte) dias, perderá sua eficácia, com manutenção dos efeitos dela decorrentes; eII - não está sujeita ao disposto nos §§ 1º e 2º deste artigo, vedada sua reedição.§ 5ºNorma do Contran poderá dispor sobre o uso de sinalização horizontal ou vertical que utilize técnicas de estímulos comportamentais para a redução de sinistros de trânsito.” (NR)“Art. 19. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................XI -estabelecer modelo padrão de coleta de informações sobre as ocorrências de sinistros de trânsito e as estatísticas de trânsito;....................................................................................................................................................XV -promover, em conjunto com os órgãos competentes do Ministério da Educação, de acordo com as diretrizes do Contran, a elaboração e a implementação de programas de educação de trânsito nos estabelecimentos de ensino;....................................................................................................................................................XXXII -organizar e manter o Registro Nacional de Sinistros e Estatísticas de Trânsito (Renaest)............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 20. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................IV -efetuar levantamento dos locais de sinistros de trânsito e dos serviços de atendimento, socorro e salvamento de vítimas;....................................................................................................................................................VII -coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre sinistros de trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal;....................................................................................................................................................XIII -realizar perícia administrativa nos locais de sinistros de  trânsito.” (NR)“Art. 21. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................IV -coletar dados e elaborar estudos sobre os sinistros de trânsito e suas causas;............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 22. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................V -executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis pelas infrações previstas neste Código, excetuadas aquelas de competência privativa dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios previstas no § 4º do art. 24 deste Código, no exercício regular do poder de polícia de trânsito;VI -aplicar as penalidades por infrações previstas neste Código, excetuadas aquelas de competência privativa dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios previstas no § 4º do art. 24 deste Código, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;....................................................................................................................................................IX -coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre sinistros de trânsito e suas causas;....................................................................................................................................................§ 1º..................................................................................................................................§ 2ºCompete privativamente aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas e penalidades previstas nos arts. 165-D, 233, 240, 241, 242 e 243 e no § 5º do art. 330 deste Código.” (NR)“Art. 23. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................VIII -(VETADO)............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 24. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................IV -coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os sinistros de trânsito e suas causas;....................................................................................................................................................VI -executar a fiscalização de trânsito em vias terrestres, edificações de uso público e edificações privadas de uso coletivo, autuar e aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa e as medidas administrativas cabíveis pelas infrações previstas neste Código, excetuadas aquelas de competência privativa dos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal previstas no § 2º do art. 22 deste Código, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;VII- (revogado);VIII -(revogado);....................................................................................................................................................§ 3ºO exercício das atribuições previstas no inciso VI docaputdeste artigo no âmbito de edificações privadas de uso coletivo somente se aplica para infrações de uso de vagas reservadas em estacionamentos.§ 4ºCompete privativamente aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas e penalidades previstas nos arts. 95, 181, 182, 183, 218 e 219, nos incisos V e X docaputdo art. 231 e nos arts. 245, 246 e 279-A deste Código.” (NR)“Art. 24-A.Compete concorrentemente aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas e penalidades previstas neste Código, observado o disposto no § 2º do art. 22 e no § 4º do art. 24 deste Código.Parágrafo único. As competências privativas previstas no § 2º do art. 22 e no § 4º do art. 24 podem ser delegadas por meio do convênio de que trata o art. 25 deste Código.”“Art. 41. ...........................................................................................................................I -para fazer as advertências necessárias a fim de evitar sinistros;............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 67. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................III -contrato de seguro contra riscos e sinistros em favor de terceiros;............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 67-C. ............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 8ºRegulamentação do Contran definirá as situações excepcionais de inobservância justificada do tempo de direção e de descanso pelos motoristas profissionais condutores de veículos ou composições de transporte rodoviário de cargas justificadas por indisponibilidade de pontos de parada e de descanso na rota programada para a viagem ou por exaurimento das vagas de estacionamento neles disponíveis............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 76. ...........................................................................................................................Parágrafo único.Para a finalidade prevista neste artigo, o Ministério da Educação, mediante proposta do Contran e do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, diretamente ou mediante convênio, promoverá:....................................................................................................................................................IV -a elaboração de planos de redução de sinistros de trânsito com os núcleos interdisciplinares universitários de trânsito, com vistas à integração universidades-sociedade na área de trânsito.” (NR)“Art. 77.No âmbito da educação para o trânsito, caberá ao Ministério da Saúde, mediante proposta do Contran, estabelecer campanha nacional para esclarecer condutas a serem seguidas nos primeiros socorros em caso de sinistros de trânsito............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 78.Os Ministérios da Saúde, da Educação, do Trabalho e Emprego, dos Transportes e da Justiça e Segurança Pública, por intermédio do Contran, desenvolverão e implementarão programas destinados à prevenção de sinistros............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 80. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 2ºO órgão máximo executivo de trânsito da União poderá autorizar, em caráter experimental e por período prefixado, a utilização de sinalização e equipamentos não previstos neste Código............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 96. ...........................................................................................................................I - ........................................................................................................................................................................................................................................................................................b)(revogada);....................................................................................................................................................II - .......................................................................................................................................................................................................................................................................................f)especial:1. motocicleta;2. triciclo;3. automóvel;4. micro-ônibus;5. ônibus;6. reboque ou semirreboque;7. camioneta;8. caminhão;9. caminhão-trator;10. caminhonete;11. utilitário;12. motor-casa;............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 103. .............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 3ºO Contran poderá autorizar, em caráter experimental e por período prefixado, a circulação de veículos ou combinação de veículos em condições não previstas nocaputdeste artigo.” (NR)“Art. 104. .............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 6ºEstarão isentos da inspeção de que trata ocaputdeste artigo, durante 3 (três) anos a partir do primeiro licenciamento, os veículos novos classificados na categoria particular, com capacidade para até 7 (sete) passageiros, desde que mantenham suas características originais de fábrica e não se envolvam em sinistro de trânsito com danos de média ou grande monta.§ 7ºPara os demais veículos novos, o período de que trata o § 6º deste artigo será de 2 (dois) anos, desde que mantenham suas características originais de fábrica e não se envolvam em sinistro de trânsito com danos de média ou grande monta.” (NR)“Art. 115. .............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 4º-A.Os tratores e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas, desde que facultados a transitar em via pública, são sujeitos ao registro único, sem ônus, em cadastro específico do Ministério da Agricultura e Pecuária, acessível aos componentes do Sistema Nacional de Trânsito............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 116.Os veículos de propriedade da União, dos Estados e do Distrito Federal, devidamente registrados e licenciados, ou aqueles sob posse dos órgãos de segurança pública, somente quando estritamente usados em serviço reservado de caráter policial, poderão usar placas particulares, obedecidos os critérios e os limites estabelecidos pela legislação que regula o uso de veículo oficial.Parágrafo único. As placas a que se refere ocaputdeste artigo serão concedidas mediante solicitação aos órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal e serão vinculadas ao órgão de segurança pública solicitante.” (NR)“Art. 120.Todo veículo automotor, articulado, reboque ou semirreboque, deve ser registrado perante o órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, no Município de domicílio ou residência de seu proprietário, na forma da lei............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 129-A.O registro dos tratores e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas será efetuado, sem ônus, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, diretamente ou mediante convênio.” (NR)“Art. 129-B. ......................................................................................................................Parágrafo único. O registro previsto nocaputdeste artigo será executado por empresas registradoras de contrato especializadas, na modalidade de credenciamento pelos órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, observado o disposto noinciso III do parágrafo único do art. 79 da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021.” (NR)“Art. 130.Todo veículo automotor, articulado, reboque ou semirreboque, para transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo de trânsito do Estado, ou do Distrito Federal, onde estiver registrado o veículo............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 131. .............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 7ºO Contran, excepcionalmente, poderá prorrogar a exigência do disposto no § 5º deste artigo diante da comprovada falta de peças ou da necessidade de escalonamento para o atendimento ao chamamento dos consumidores, avaliadas as questões de segurança viária.” (NR)“Art. 140.A habilitação para conduzir veículo automotor será apurada por meio de exames que deverão ser realizados no órgão ou entidade executivos do Estado ou do Distrito Federal, do domicílio ou residência do candidato, ou na sede estadual ou distrital do próprio órgão, e o condutor deverá preencher os seguintes requisitos:............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 141.O processo de habilitação e as normas relativas à aprendizagem para conduzir veículos automotores e à autorização para conduzir ciclomotores serão regulamentados pelo Contran............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 148-A. ..........................................................................................................................................................................................................................................................................§ 5ºO resultado positivo no exame previsto no § 2º deste artigo acarretará ao condutor:I - (VETADO); eII - a suspensão do direito de dirigir pelo período de 3 (três) meses, condicionado o levantamento da suspensão à inclusão no Renach de resultado negativo em novo exame, vedada a aplicação de outras penalidades, ainda que acessórias.....................................................................................................................................................§ 8ºA não realização do exame previsto neste artigo acarretará ao condutor:I - nos casos de que trata ocaputdeste artigo, o impedimento de obter ou de renovar a Carteira Nacional de Habilitação até que seja realizado o exame com resultado negativo e a aplicação das sanções previstas no art. 165-B deste Código; eII - no caso do § 2º, a aplicação das sanções previstas no § 5º deste artigo e nos arts. 165-B e 165-D deste Código, conforme a irregularidade verificada.§ 9ºCompete ao órgão máximo executivo de trânsito da União comunicar aos condutores, por meio do sistema de notificação eletrônica de que trata o art. 282-A deste Código, o vencimento do prazo para a realização do exame com 30 (trinta) dias de antecedência, bem como as penalidades decorrentes da sua não realização.” (NR)“Art. 155.A formação de condutor de veículo automotor será realizada por instrutor autorizado pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, pertencente ou não à entidade credenciada............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 160. .........................................................................................................................§ 1ºEm caso de sinistro grave, o condutor nele envolvido poderá ser submetido aos exames exigidos neste artigo, a juízo da autoridade executiva estadual de trânsito, assegurada ampla defesa ao condutor............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 165-B. Dirigir veículo sem realizar o exame toxicológico previsto no art. 148-A deste Código:....................................................................................................................................................Penalidade - multa (cinco vezes) e, em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses, multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir.Parágrafo único.No caso de não cumprimento do disposto no § 2º do art. 148-A deste Código, configurar-se-á a infração quando o condutor dirigir veículo após o trigésimo dia do vencimento do prazo estabelecido.” (NR)“Art. 165-C.Dirigir veículo tendo obtido resultado positivo no exame toxicológico previsto nocaputdo art. 148-A deste Código:Infração - gravíssima;Penalidade - multa (cinco vezes) e, em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses, multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir.”“Art. 165-D. (VETADO).”‘Art. 165-D. Deixar de realizar o exame toxicológico previsto no § 2º do art. 148-A deste Código, após 30 (trinta) dias do vencimento do prazo estabelecido:(Promulgação partes vetadas)Infração - gravíssima;Penalidade - multa (cinco vezes).Parágrafo único. A competência para aplicação da penalidade de que trata este artigo será do órgão ou entidade executivos de trânsito de registro da Carteira Nacional de Habilitação do infrator.’”“Art. 176. Deixar o condutor envolvido em sinistro com vítima:............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 177.Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de sinistro de trânsito quando solicitado pela autoridade e seus agentes:............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 178.Deixar o condutor envolvido em sinistro sem vítima de adotar providências para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para assegurar a segurança e a fluidez do trânsito:............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 231. .............................................................................................................................................................................................................................................................................II - .......................................................................................................................................................................................................................................................................................c)qualquer objeto que possa acarretar risco de sinistro:....................................................................................................................................................“Art. 268. .............................................................................................................................................................................................................................................................................III -quando se envolver em sinistro grave para o qual haja contribuído, independentemente de processo judicial;............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 269. .............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 3ºSão documentos de habilitação:I - a Carteira Nacional de Habilitação;II - a Permissão para Dirigir; eIII - a Autorização para Conduzir Ciclomotor............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 277.O condutor de veículo automotor envolvido em sinistro de trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito poderá ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que, por meios técnicos ou científicos, na forma disciplinada pelo Contran, permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 279. Em caso de sinistro com vítima envolvendo veículo equipado com registrador instantâneo de velocidade e tempo, somente o perito oficial encarregado do levantamento pericial poderá retirar o disco ou unidade armazenadora do registro.” (NR)“Art. 279-A.O veículo em estado de abandono ou sinistrado poderá ser removido para o depósito fixado pelo órgão ou entidade competente do Sistema Nacional de Trânsito independentemente da existência de infração à legislação de trânsito, nos termos da regulamentação do Contran.§ 1º A remoção do veículo sinistrado será realizada quando não houver responsável por ele no local do sinistro.§ 2º Aplicam-se à remoção de veículo em estado de abandono ou sinistrado as disposições constantes do art. 328, sem prejuízo das demais disposições deste Código.” (NR)“Art. 280. .............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 5º(VETADO).§ 6ºNão há infração de circulação, parada ou estacionamento relativa aos veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, aos de polícia, aos de fiscalização e operação de trânsito e às ambulâncias, ainda que não identificados ostensivamente.” (NR)“Art. 284. .........................................................................................................................§ 1ºCaso o infrator declare pelo sistema de notificação eletrônica de que trata o art. 282-A deste Código a opção por não apresentar defesa prévia nem recurso, reconhecendo o cometimento da infração, o pagamento da multa poderá ser efetuado por 60% (sessenta por cento) do seu valor, em qualquer fase do processo, até o vencimento do prazo de pagamento da multa, desde que a adesão ao sistema seja realizada antes do correspondente envio da notificação da autuação.....................................................................................................................................................§ 6ºO desconto previsto no § 1º deste artigo será concedido ainda que o órgão responsável pela aplicação da penalidade de multa não tiver aderido ao sistema de notificação eletrônica de que trata o art. 282-A deste Código, desde que o infrator tenha cumprido os requisitos nele descritos.” (NR)“Art. 301.Ao condutor de veículo, nos casos de sinistros de trânsito que resultem em vítima, não se imporá a prisão em flagrante nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro àquela.” (NR)“Art. 302. .........................................................................................................................§ 1º .....................................................................................................................................................................................................................................................................................III -deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do sinistro;............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 304.Deixar o condutor do veículo, na ocasião do sinistro, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 305.Afastar-se o condutor do veículo do local do sinistro, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída:............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de sinistro automobilístico com vítima, na pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o perito ou o juiz:............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 312-A. ..........................................................................................................................................................................................................................................................................II -trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede pública que recebem vítimas de sinistro de trânsito e politraumatizados;III -trabalho em clínicas ou instituições especializadas na recuperação de sinistrados de trânsito;IV -outras atividades relacionadas a resgate, atendimento e recuperação de vítimas de sinistros de trânsito.” (NR)“Art. 314.O Contran tem prazo de 240 (duzentos e quarenta) dias a partir da publicação deste Código para expedir as resoluções necessárias à sua melhor execução, bem como para revisar todas as resoluções anteriores à sua publicação, dando prioridade àquelas que visam a diminuir o número de sinistros e a assegurar a proteção de pedestres............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 315.O Ministério da Educação, mediante proposta do Contran, deverá, no prazo de 240 (duzentos e quarenta) dias contado da publicação deste Código, estabelecer o currículo com conteúdo programático relativo à segurança e à educação de trânsito, a fim de atender ao disposto neste Código.” (NR)“Art. 326-A.A atuação dos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito, no que se refere ao Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), deverá ser direcionada prioritariamente para o cumprimento da meta anual de redução do índice de mortes por grupo de habitantes, apurado anualmente por Estado e pelo Distrito Federal, detalhando-se os dados levantados e as ações realizadas em vias federais, estaduais, distritais e municipais, na forma regulamentada pelo Contran.§ 1ºO objetivo geral do estabelecimento de metas é, ao final de 2030, reduzir à metade, no mínimo, o índice de mortes por grupo de habitantes, relativamente ao índice apurado em 2020.....................................................................................................................................................§ 4ºAs metas serão fixadas pelo Contran para os Estados e para o Distrito Federal, mediante propostas fundamentadas dos Cetran, do Contrandife e da Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das respectivas circunscrições.§ 5ºAntes de submeterem as propostas ao Contran, os Cetran, o Contrandife e a Polícia Rodoviária Federal realizarão consulta ou audiência pública para manifestação da sociedade sobre as metas a serem propostas.§ 6ºAs propostas dos Cetran, do Contrandife e da Polícia Rodoviária Federal serão encaminhadas ao Contran até o dia 1º de agosto de cada ano, conforme regulamentação do Contran.....................................................................................................................................................§ 8ºO Contran, ouvidos os Cetran, o Contrandife, a Polícia Rodoviária Federal e os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, definirá as fórmulas para apuração do índice de que trata este artigo, assim como a metodologia para a coleta e o tratamento dos dados estatísticos necessários para a composição dos termos das fórmulas.§ 9ºOs dados estatísticos coletados em cada Estado e no Distrito Federal serão tratados e consolidados pelos respectivos órgãos ou entidades executivos de trânsito, que os repassarão ao órgão máximo executivo de trânsito da União, conforme regulamentação do Contran.....................................................................................................................................................§ 11.O cálculo do índice, para cada Estado e para o Distrito Federal, será feito pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, ouvidos os Cetran, o Contrandife, a Polícia Rodoviária Federal e os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito.§ 12.Os índices serão divulgados oficialmente até o dia 30 de abril de cada ano............................................................................................................................................. ” (NR)Art. 2º OAnexo I da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997(Código de Trânsito Brasileiro), passa a vigorar com as alterações constantes doAnexo desta Lei.Art. 3º ALei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 13.São de contratação obrigatória dos transportadores, prestadores do serviço de transporte rodoviário de cargas, os seguros de:I - Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga (RCTR-C), para cobertura de perdas ou danos causados à carga transportada em consequência de acidentes com o veículo transportador, decorrentes de colisão, de abalroamento, de tombamento, de capotamento, de incêndio ou de explosão;II - Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário por Desaparecimento de Carga (RC-DC), para cobertura de roubo, de furto simples ou qualificado, de apropriação indébita, de estelionato e de extorsão simples ou mediante sequestro sobrevindos à carga durante o transporte; eIII - Responsabilidade Civil de Veículo (RC-V), para cobertura de danos corporais e materiais causados a terceiros pelo veículo automotor utilizado no transporte rodoviário de cargas.Parágrafo único. (Revogado).§ 1º Os seguros previstos nos incisos I e II docaputdeste artigo deverão estar vinculados a Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR), estabelecido de comum acordo entre o transportador e sua seguradora, observado que o contratante do serviço de transporte poderá exigir obrigações ou medidas adicionais, relacionadas a operação e/ou a gerenciamento, arcando este com todos os custos e despesas inerentes a elas.§ 2º Os seguros previstos nos incisos I, II e III docaputdeste artigo não excluem nem impossibilitam a contratação facultativa pelo transportador de outras coberturas para quaisquer perdas ou danos causados à carga transportada não contempladas nos referidos seguros.§ 3º O seguro de que trata o inciso III docaputdeste artigo poderá ser feito em apólice globalizada que envolva toda a frota do segurado, com cobertura mínima de 35.000 DES (trinta e cinco mil direitos especiais de saque) para danos corporais e de 20.000 DES (vinte mil direitos especiais de saque) para danos materiais.§ 4º No caso de subcontratação do TAC:I - os seguros previstos nos incisos I e II docaputdeste artigo deverão ser firmados pelo contratante do serviço emissor do conhecimento de transporte e do manifesto de transporte, sendo o TAC considerado preposto do tomador de serviços, não cabendo sub-rogação por parte da seguradora contra este;II - o seguro previsto no inciso III docaputdeste artigo deverá ser firmado pelo contratante do serviço, por viagem, em nome do TAC subcontratado.§ 5º Os seguros previstos nos incisos I e II docaputdeste artigo serão contratados mediante apólice única para cada ramo de seguro, por segurado, vinculados ao respectivo RNTR-C.§ 6º Para fixação dos prejuízos advindos à carga transportada, deverá ser realizada a vistoria conjunta, pelo contratante do frete e pelo transportador, bem como pelas respectivas seguradoras, quando couber, consoante o disposto no parágrafo único do art. 7º desta Lei.§ 7º Todos os embarques realizados por transportadores, pessoas físicas ou jurídicas, devem possuir as devidas coberturas securitárias nos termos e condições deste artigo.§ 8º O proprietário da mercadoria, contratante do frete, independentemente da contratação pelo transportador dos seguros que cobrem suas responsabilidades previstos nos incisos I e II docaputdeste artigo, poderá, a seu critério, contratar o seguro facultativo de transporte nacional para cobertura das perdas e danos dos bens e mercadorias de sua propriedade.§ 9º O proprietário da mercadoria poderá, na contratação do frete, exigir do transportador a cópia da apólice de seguro com as condições, o prêmio e o gerenciamento de risco contratados.” (NR)“Art. 13-B.Ficam os embarcadores, as empresas de transporte e as cooperativas de transporte, sob qualquer pretexto, forma ou modalidade, impedidos de descontar do valor do frete do TAC, ou de seu equiparado, valores referentes a taxa administrativa e seguros de qualquer natureza, sob pena de terem que indenizar ao TAC o valor referente a 2 (duas) vezes o valor do frete contratado.”“Art. 22-B.As instituições de pagamento que realizam pagamentos eletrônicos de frete deverão, além dos serviços oferecidos no âmbito do próprio arranjo de pagamento, disponibilizar obrigatoriamente o arranjo de pagamentos instantâneos instituído pelo Banco Central do Brasil, na forma e nos termos da regulamentação própria............................................................................................................................................. ” (NR)Art. 4º ALei nº 11.539, de 8 de novembro de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 1º .............................................................................................................................I - (VETADO); eII - (VETADO)............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 3ºA investidura na carreira e no cargo isolado de que trata esta Lei ocorrerá mediante aprovação em concurso público constituído de 2 (duas) fases, ambas eliminatórias e classificatórias, sendo a primeira constituída de provas e títulos e a segunda de curso de formação............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 13. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................II -quando cedido para órgãos ou entidades da União distintos dos indicados no inciso I destecaput, desde que para ocupação de cargo em comissão ou função de confiança de nível mínimo equivalente a 13 (treze) dos Cargos Comissionados Executivos (CCE) ou superior, situação em que perceberá a GDAIE calculada com base no resultado da avaliação institucional do período;III - (VETADO)............................................................................................................................................. ” (NR)Art. 5º (VETADO).Art. 5º O Ministério do Trabalho e Emprego deverá editar, em 180 (cento e oitenta) dias contados da data de entrada em vigor desta Lei, norma para regulamentar a aplicação dos exames toxicológicos previstos no§ 6º do art. 168e noinciso VII docaputdo art. 235-B da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, especialmente para estabelecer os procedimentos relativos à sua aplicação e fiscalização periódica e constante, por meio de processos e sistemas eletrônicos, e o registro da aplicação do exame em sistema eletrônico de escrituração das obrigações trabalhistas.(Promulgação partes vetadas)Art. 6º Revogam-se:I - os seguintes dispositivos daLei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997(Código de Trânsito Brasileiro):a)inciso II-A docaputdo art. 10;b)incisos VIIeVIII docaputdo art. 24;c)alínea “b” do inciso I docaputdo art. 96; ed)parágrafo único do art. 323;II - o conceito de“patrulhamento” constante do Anexo I da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997(Código de Trânsito Brasileiro).Art. 7º O disposto noart. 165-B da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997(Código de Trânsito Brasileiro), alterado pelo art. 1º desta Lei, e nosarts. 165-Ce165-Ddo referido Código, acrescidos pelo mesmo artigo, produzirá efeitos a partir de 1º de julho de 2023.Parágrafo único. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelecerá o escalonamento, não superior a 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir do dia 1º de julho de 2023, da realização dos exames de que trata oart. 148-A da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997(Código de Trânsito Brasileiro), pelos condutores das categorias C, D e E que tenham a obrigação de realização do exame toxicológico periódico a partir de 3 de setembro de 2017.Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 19 de junho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAEsther DweckFlávio Dino de Castro e CostaLuiz MarinhoJosé Renan Vasconcelos Calheiros FilhoRui Costa dos SantosEste texto não substitui o publicado no DOU de 20.6.2023ANEXO(Anexo I da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro)“ANEXO IDOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES....................................................................................................................................................OPERAÇÃO DE TRÂNSITO -monitoramento técnico, baseado nos conceitos de engenharia de tráfego, das condições de fluidez, de estacionamento e de parada na via, de forma a reduzir as interferências, tais como veículos quebrados, sinistrados, estacionados irregularmente atrapalhando o trânsito, prestando socorros imediatos e informações aos pedestres e condutores.....................................................................................................................................................PATRULHAMENTO OSTENSIVO- função exercida pela Polícia Rodoviária Federal com o objetivo de prevenir e reprimir infrações penais no âmbito de sua competência e de garantir obediência às normas relativas à segurança de trânsito, de forma a assegurar a livre circulação e a prevenir sinistros.....................................................................................................................................................POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO- função exercida pelas Polícias Militares com o objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados com a segurança pública e de garantir obediência às normas relativas à segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando sinistros.....................................................................................................................................................QUADRICICLO- veículo automotor de 4 (quatro) rodas, com ou sem cabine, com massa em ordem de marcha não superior a 450 kg (quatrocentos e cinquenta quilogramas) para o transporte de passageiros, ou não superior a 600 kg (seiscentos quilogramas) para o transporte de cargas.....................................................................................................................................................SINISTRO DE TRÂNSITO- evento que resulta em dano ao veículo ou à sua carga e/ou em lesões a pessoas ou animais e que pode trazer dano material ou prejuízo ao trânsito, à via ou ao meio ambiente, em que pelo menos uma das partes está em movimento nas vias terrestres ou em áreas abertas ao público.....................................................................................................................................................TRICICLO- veículo automotor de 3 (três) rodas, com ou sem cabine, dirigido por condutor em posição sentada ou montada, que não possui as características de ciclomotor.....................................................................................................................................................VEÍCULO AUTOMOTOR- veículo a motor de propulsão a combustão, elétrica ou híbrida que circula por seus próprios meios e que serve normalmente para o transporte viário de pessoas e coisas ou para a tração viária de veículos utilizados para o transporte de pessoas e coisas, compreendidos na definição os veículos conectados a uma linha elétrica e que não circulam sobre trilhos (ônibus elétrico).....................................................................................................................................................VEÍCULO ESPECIAL- veículo de passageiro, de carga, de tração, de coleção ou misto que possui características diferenciadas para realização de função especial para a qual são necessários arranjos específicos da carroceria e/ou equipamento.................................................................................................................................................... ”Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.599, DE 19 DE JUNHO DE 2023Posterga a exigência do exame toxicológico periódico para obtenção e renovação da Carteira Nacional de Habilitação; e altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), a Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007, para dispor sobre seguro de cargas, e a Lei nº 11.539, de 8 de novembro de 2007, para dispor sobre a carreira de Analista de Infraestrutura e o cargo isolado de Especialista em Infraestrutura Sênior.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promulgo, nos termos do parágrafo 5odo art. 66 da Constituição Federal, as seguintes partes vetadas da Lei no14.599, de 19 de junho de 2023:“Art. 1º  A Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), passa a vigorar com as seguintes alterações:.................................................................................................................................................‘Art. 165-D. Deixar de realizar o exame toxicológico previsto no § 2º do art. 148-A deste Código, após 30 (trinta) dias do vencimento do prazo estabelecido:Infração - gravíssima;Penalidade - multa (cinco vezes).Parágrafo único. A competência para aplicação da penalidade de que trata este artigo será do órgão ou entidade executivos de trânsito de registro da Carteira Nacional de Habilitação do infrator.’”“Art. 5º O Ministério do Trabalho e Emprego deverá editar, em 180 (cento e oitenta) dias contados da data de entrada em vigor desta Lei, norma para regulamentar a aplicação dos exames toxicológicos previstos no § 6º do art. 168 e no inciso VII docaputdo art. 235-B da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, especialmente para estabelecer os procedimentos relativos à sua aplicação e fiscalização periódica e constante, por meio de processos e sistemas eletrônicos, e o registro da aplicação do exame em sistema eletrônico de escrituração das obrigações trabalhistas.”Brasília, 11 de outubro de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAEste texto não substitui o publicado no DOU de 16.10.2023*
2,023
Lei nº 14.598, de 14.6.2023 Publicada no DOU de 15.6.2023
Dispõe sobre a realização de exames em gestantes .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14598.htm
L14598Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.598, DE 14 DE JUNHO DE 2023Dispõe sobre a realização de exames em gestantes.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  A rede pública de saúde, observada a disponibilidade orçamentária, incluirá no protocolo de assistência às gestantes a realização dos seguintes procedimentos, nos termos do regulamento:I - ecocardiograma fetal no pré-natal de gestantes;II - pelo menos 2 (dois) exames de ultrassonografia transvaginal durante o primeiro quadrimestre de gestação.Art. 2º Se constatada qualquer alteração que coloque em risco a gestação, o médico encaminhará a gestante para tratamento médico adequado a fim de salvaguardar a vida.Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 14 de junho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVANísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 15.6.2023*
2,023
Lei nº 14.597, de 14.6.2023 Publicada no DOU de 15.6.2023
Institui a Lei Geral do Esporte . Mensagem de veto
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14597.htm
L14597Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.597, DE 14 DE JUNHO DE 2023Mensagem de veto(Promulgação partes vetadas)(Vide Lei nº 15.032, de 2024)VigênciaInstitui a Lei Geral do Esporte.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:TÍTULO IDO ORDENAMENTO ESPORTIVO NACIONALCAPÍTULO IDA INSTITUIÇÃO DA LEI GERAL DO ESPORTESeção IDisposições PreliminaresArt. 1ºÉ instituída a Lei Geral do Esporte, que dispõe sobre o Sistema Nacional do Esporte (Sinesp) e o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Esportivos (SNIIE), a ordem econômica esportiva, a integridade esportiva e o Plano Nacional pela Cultura de Paz no Esporte.§ 1º Entende-se por esporte toda forma de atividade predominantemente física que, de modo informal ou organizado, tenha por objetivo a prática de atividades recreativas, a promoção da saúde, o alto rendimento esportivo ou o entretenimento.§ 2º (VETADO).§ 3º (VETADO).Seção IIDos Princípios FundamentaisArt. 2º São princípios fundamentais do esporte:I - autonomia;II - democratização;III - descentralização;IV - diferenciação;V - educação;VI - eficiência;VII - especificidade;VIII - gestão democrática;IX - identidade nacional;X - inclusão;XI - integridade;XII - liberdade;XIII - participação;XIV - qualidade;XV - saúde;XVI - segurança.Parágrafo único. Considerado o esporte como de alto interesse social, sua exploração e gestão sujeitam-se à observância dos seguintes princípios:I - transparência financeira e administrativa e conformidade com as leis e os regulamentos externos e internos;II - moralidade na gestão esportiva;III - responsabilidade social de seus dirigentes.Seção IIIDo Direito Fundamental ao EsporteArt. 3º Todos têm direito à prática esportiva em suas múltiplas e variadas manifestações.§ 1º A promoção, o fomento e o desenvolvimento de atividades físicas para todos, como direito social, notadamente às pessoas com deficiência e às pessoas em vulnerabilidade social, são deveres do Estado e possuem caráter de interesse público geral.§ 2º (VETADO).§ 3º É direito da mulher, em qualquer idade, ter oportunidades iguais de participar em todos os níveis e em todas as funções de direção, de supervisão e de decisão na educação física, na atividade física e no esporte, para fins recreativos, para a promoção da saúde ou para o alto rendimento esportivo.Seção IVDos Níveis da Prática EsportivaSubseção IDisposições GeraisArt. 4º A prática esportiva é dividida em 3 (três) níveis distintos, mas integrados, e sem relação de hierarquia entre si, que compreendem:I - a formação esportiva;II - a excelência esportiva;III - o esporte para toda a vida.Subseção IIDa Formação EsportivaArt. 5º A formação esportiva visa ao acesso à prática esportiva por meio de ações planejadas, inclusivas, educativas, culturais e lúdicas para crianças e adolescentes, desde os primeiros anos de idade, direcionada ao desenvolvimento integral, e compreende os seguintes serviços:I - vivência esportiva, com vistas à aproximação a uma base ampla e variada de movimentos, atitudes e conhecimentos relacionados ao esporte, por meio de práticas corporais inclusivas e lúdicas;II - fundamentação esportiva, com vistas a ampliar e a aprofundar o conhecimento e a cultura esportiva, tendo por objetivo o autocontrole da conduta humana e a autodeterminação dos sujeitos, bem como a construção de bases amplas e sistemáticas de elementos constitutivos de todo e qualquer esporte;III - aprendizagem da prática esportiva, com vistas à oferta sistemática de múltiplas práticas corporais esportivas para as aprendizagens básicas de diferentes modalidades esportivas, por meio de conhecimentos científicos, habilidades, técnicas, táticas e regras.§ 1º A formação esportiva também compreende a possibilidade de participação de crianças e adolescentes em competições esportivas enquanto parte de seu aprendizado, sendo permitido o estabelecimento de vínculo de natureza meramente esportiva entre o menor de 12 (doze) anos e a organização esportiva.§ 2º O menor, de 12 (doze) a 14 (quatorze) anos, não poderá ser alojado nas dependências do clube, ficando vedada a sua residência em domicílio estranho ao de seus familiares.§ 3º O menor, de 12 (doze) a 14 (quatorze) anos, está sujeito ao pátrio poder e à decisão exclusiva de seus familiares, condicionada sua participação em competições à expressa autorização dos pais ou responsáveis e sua efetiva presença durante a participação do menor na competição.Subseção IIIDa Excelência EsportivaArt. 6º A excelência esportiva abrange o treinamento sistemático direcionado à formação de atletas na busca do alto rendimento de diferentes modalidades esportivas, e compreende os seguintes serviços:I - especialização esportiva, direcionada ao treinamento sistematizado em modalidades específicas, buscando a consolidação do potencial dos atletas em formação, com vistas a propiciar a transição para outros serviços;II - aperfeiçoamento esportivo, com vistas ao treinamento sistematizado e especializado para aumentar as capacidades e habilidades de atletas em competições regionais e nacionais;III - alto rendimento esportivo, com vistas ao treinamento especializado para alcançar e manter o desempenho máximo de atletas em competições nacionais e internacionais;IV - transição de carreira, com a finalidade de assegurar ao atleta a conciliação da educação formal com o treinamento, para que ao final da carreira possa ter acesso a outras áreas de trabalho, inclusive esportivas.Subseção IVDo Esporte para Toda a VidaArt. 7º O esporte para toda a vida consolida a aquisição de hábitos saudáveis ao longo da vida, a partir da aprendizagem esportiva, do lazer, da atividade física e do esporte competitivo para jovens e adultos, e envolve os seguintes serviços:I - aprendizagem esportiva para todos, para dar acesso ao esporte àqueles que nunca o praticaram, inclusive às pessoas com deficiência e em processo de reabilitação física;II - esporte de lazer, para incorporar práticas corpóreas lúdicas como mecanismo de desenvolvimento humano, bem-estar e cidadania;III - atividade física, para sedimentar hábitos, costumes e condutas corporais regulares com repercussões benéficas na educação, na saúde e no lazer dos praticantes;IV - esporte competitivo, para manter a prática cotidiana do esporte, ao propiciar competições por faixas etárias àqueles advindos de outros níveis;V - esporte social, como meio de inclusão de pessoas em vulnerabilidade social, com deficiência, em regime prisional, idosas e em instituições de acolhimento para crianças e adolescentes, entre outros segmentos de demanda de atenção social especial;VI - esporte como meio de reabilitação, habilitação e saúde, para proporcionar à pessoa a continuidade, a manutenção e a estimulação corporal para o seu bem-estar físico, psíquico e social, com atenção primária aos idosos e às pessoas com deficiência.Subseção VDos Objetivos Comuns aos Níveis da Prática EsportivaArt. 8ºTodos os níveis da prática esportiva também compreendem o serviço de fomento, difusão e aplicação do conhecimento científico e tecnológico e da inovação, por meio do apoio a pesquisas e produções científicas, a programas de formação, certificação e avaliação de profissionais envolvidos, à realização de cursos, seminários, congressos, intercâmbios científicos, tecnológicos e esportivos e a outros tipos de processos de transmissão de conhecimento no âmbito do esporte.Art. 9º Em todos os níveis e serviços da prática esportiva haverá a prevenção e o combate às práticas atentatórias à integridade esportiva e ao resultado esportivo.Art. 9º Em todos os níveis e serviços da prática esportiva haverá a adoção de medidas que conscientizem, previnam e combatam a prática de intimidação sistemática (bullying), bem como as práticas atentatórias à integridade esportiva e ao resultado esportivo.(Redação dada pela Lei nº 14.911, de 2024)Parágrafo único. Entende-se por intimidação sistemática (bullying) todo ato de violência, física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra 1 (uma) ou mais pessoas, com o objetivo de intimidar ou agredir, causando humilhação, dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.(Incluído pela Lei nº 14.911, de 2024)Art. 10.Considera-se esporte educacional aquele praticado nos sistemas de ensino e em formas assistemáticas de educação, evitando-se a seletividade e a hipercompetitividade de seus praticantes, com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral, físico e intelectual, do indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e para a prática do lazer, visando à integração social dos estudantes e à melhoria de sua qualidade de vida.CAPÍTULO IIDO SISTEMA NACIONAL DO ESPORTE E DO SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES E INDICADORES ESPORTIVOSSeção IDisposições GeraisArt. 11.O planejamento, a formulação, a implementação e a avaliação de políticas públicas, de programas e de ações para o esporte, nas diferentes esferas governamentais, realizam-se por meio do Sistema Nacional do Esporte (Sinesp), sistema descentralizado, democrático e participativo, que tem por objetivos:I - integrar os entes federativos e as organizações que atuam na área esportiva;II - atuar de modo a efetivar políticas que visem à gestão compartilhada, ao cofinanciamento e à cooperação técnica entre seus integrantes;III - estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na estruturação, na regulação, na manutenção e na expansão das atividades e das políticas públicas na área esportiva;IV - definir os níveis de gestão, respeitadas as peculiaridades de cada um dos integrantes;V - apoiar a universalização da prática esportiva, com atenção especial ao atendimento ao nível da formação esportiva;VI - promover a inclusão social, de forma a ampliar as possibilidades de acesso à prática esportiva regular para a população;VII - estimular o desenvolvimento das práticas esportivas como forma de expressão da cultura, de promoção do ser humano, de fortalecimento da saúde e de prevenção de doenças;VIII - promover a descentralização e a articulação da política esportiva e de lazer;IX - atender à capacitação dos recursos humanos já inseridos no segmento e à formação de novos recursos humanos qualificados;X - garantir adequada infraestrutura física, tecnológica e de pessoal para a prática esportiva, inclusive quanto à acessibilidade;XI - articular níveis e serviços da prática esportiva, para implementação conjunta de políticas, de programas e de ações;XII - racionalizar a aplicação dos recursos públicos vinculados ao esporte, coordenando esforços entre os entes federados e as organizações esportivas;XIII - assegurar a participação democrática nos processos de planejamento, coordenação, gestão e avaliação;XIV - elaborar e cumprir os planos de esporte em todos os níveis da Federação;XV - instituir instâncias permanentes de colaboração para estruturar e desenvolver a cooperação federativa;XVI - combater as assimetrias regionais, estaduais e municipais, cooperando na equalização de oportunidades e meios em matéria de prática esportiva, e contribuir para que o desenvolvimento do esporte seja realizado de forma harmoniosa e integrada;XVII - adotar as medidas necessárias para erradicar ou reduzir as manifestações antiesportivas, como a violência, a corrupção, o racismo, a xenofobia, a homofobia, o sexismo e qualquer outra forma de discriminação, o uso de substâncias ilegais e os métodos tipificáveis como dopagem;XVIII - proporcionar a capacitação técnica e acadêmica aos atletas e aos ex-atletas com vistas à integração social de forma saudável e produtiva ao término de suas carreiras competitivas.§ 1º O esporte militar desenvolve-se nos diferentes níveis segundo seu próprio regramento, sem prejuízo do disposto nesta Lei, e faz parte do Sinesp.§ 2º A gestão e a promoção de políticas relacionadas ao esporte militar realizam-se por meio do Subsistema Nacional do Esporte Militar (Snem), com estrutura e funcionamento próprios.Art. 12. O Sinesp será organizado com observância dos seguintes princípios e diretrizes:I - esporte como direito social;II - igualdade de condições para o acesso ao esporte;III - governança com base no princípio da gestão democrática e participação social;IV - avaliação, controle social, acesso à informação e transparência da aplicação dos recursos públicos;V - integração do planejamento, por meio de planos decenais de esporte dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em consonância com o Plano Nacional do Esporte (PNEsporte);VI - colaboração intersetorial entre esporte e outras áreas, como saúde, educação, cultura, proteção da criança e do adolescente, trabalho e emprego e assistência social;VII - utilização do esporte para promoção dos direitos humanos, da diversidade sociocultural e da sustentabilidade socioambiental;VIII - fomento da implementação e da ampliação das políticas que visem à inclusão social, ao atendimento aos povos e às comunidades tradicionais e à valorização das pessoas com deficiência e necessidades especiais;IX - descentralização e articulação da política esportiva e de lazer.Art. 13.É criado o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Esportivos (SNIIE), que tem os seguintes objetivos:I - coletar, sistematizar e interpretar dados, fornecer metodologias e estabelecer parâmetros à mensuração da atividade da área esportiva e das necessidades sociais por manifestação esportiva, que permitam a formulação, o monitoramento, a gestão e a avaliação das políticas públicas do esporte, de forma a verificar e a racionalizar a implementação do PNEsporte e sua revisão nos prazos previstos;II - disponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a caracterização da demanda e oferta de bens esportivos, para a construção de modelos de economia e sustentabilidade do esporte, e para a adoção de mecanismos de indução e regulação da atividade econômica na área esportiva, de forma a dar apoio aos gestores esportivos públicos e privados;III - exercer e facilitar o monitoramento e a avaliação das políticas públicas do esporte, de forma a assegurar ao poder público e à sociedade civil o acompanhamento do desempenho do PNEsporte.§ 1º O SNIIE tem as seguintes características:I - obrigatoriedade da inserção e da atualização permanente de dados pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios que aderirem ao Sinesp;II - caráter declaratório;III - processos informatizados de declaração, de armazenamento e de extração de dados;IV - ampla publicidade e transparência para as informações declaradas e sistematizadas, preferencialmente em meios digitais, atualizados tecnologicamente e disponíveis na rede mundial de computadores.§ 2º O declarante é responsável pela inserção de dados no programa de declaração e pela veracidade das informações inseridas na base de dados.§ 3º O Ministério do Esporte pode promover parcerias e convênios com instituições especializadas na área de pesquisas socioeconômicas e demográficas e com universidades especializadas em pesquisas na área esportiva para a constituição do SNIIE.Seção IIDa Composição e das AtribuiçõesArt. 14. O Sinesp é integrado pela União e pelos outros entes federativos que a ele aderirem, bem como pelos respectivos conselhos e fundos de esporte e pelas organizações que atuam na área esportiva, de modo a formar subsistemas de acordo com cada nível de prática esportiva.§ 1º As disposições do Título I desta Lei que imponham aos Estados, ao Distrito Federal ou aos Municípios a criação de órgãos, de fundos, de planos e de programas vincularão apenas os entes que, por meio de lei própria, aderirem ao Sinesp.§ 2º O esporte master e suas organizações esportivas são reconhecidos como integrantes do Sinesp e desenvolvem-se nos níveis da excelência esportiva e do esporte para toda a vida.Art. 15. (VETADO).Art. 15. As ações das três esferas de governo na área esportiva realizam-se de forma articulada, observado que, entre outras atribuições, cabem a coordenação e edição de normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos programas descentralizados, nas respectivas esferas, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, devendo promover a execução de políticas públicas direcionadas ao esporte, inclusive com a cooperação dos clubes e das associações esportivas de cada modalidade.(Promulgação partes vetadas)Art. 16. Compete à União:I - (VETADO);II - manter programas e projetos próprios ou em colaboração com o objetivo de desenvolvimento e manutenção de ações no nível da excelência esportiva;III - coordenar o processo de monitoramento e de avaliação do PNEsporte, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e demais entidades e organizações previstas nas leis instituidoras dos planos decenais de esporte;IV - coordenar o Sinesp e efetuar a formulação democrática da política nacional de esporte;V - articular e coordenar os diferentes níveis e serviços de prática esportiva;VI - prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, com vistas a assegurar a oferta da prática esportiva de qualidade nos níveis e serviços esportivos, inclusive para a formação de recursos humanos;VII - promover articulação com órgãos educacionais e com entidades representativas para formação de recursos humanos na área do esporte;VIII - manter e gerir a Rede Nacional de Treinamento, com foco, principalmente, no serviço de excelência esportiva;IX - manter e gerir o Cadastro Nacional de Organizações Esportivas;X - manter e gerir banco de dados e informações para produção e divulgação de dados e informações que contribuam para o aprimoramento, a transparência e o controle social das políticas esportivas, orientando sua formulação e revisão;XI - elaborar normas para regular as relações entre o Sinesp e as instituições privadas por meio de Planos de Desenvolvimento Institucional;XII - estruturar e manter o SNIIE, de forma a assegurar o processo nacional de avaliação do esporte, em colaboração com os demais entes federativos.Parágrafo único. Compete ao Poder Executivo coordenar as ações intersetoriais no âmbito da União.Art. 17. Compete aos Estados:I - cofinanciar, por meio de transferência automática ou voluntária, o aprimoramento da gestão, dos serviços, dos programas e dos projetos esportivos em âmbito regional ou local;II - atender às ações esportivas, prioritariamente nos níveis da formação esportiva e do esporte para toda a vida, em conjunto com os Municípios;III - destinar recursos prioritariamente para programas e ações que visem ao desenvolvimento e à manutenção do esporte educacional;IV - estimular e apoiar técnica e financeiramente as associações e os consórcios municipais na execução de políticas públicas na área do esporte;V - executar políticas públicas cujos custos ou cuja ausência de demanda municipal justifiquem uma rede regional de serviços, desconcentrada, no âmbito do respectivo Estado;VI - realizar o monitoramento e a avaliação do plano estadual do esporte e assessorar os Municípios para seu desenvolvimento;VII - promover articulação com órgãos estaduais de educação e com entidades representativas para a formação de pessoas na área do esporte;VIII - contribuir para a coleta de informações estaduais para a atualização do SNIIE, de forma a assegurar o processo nacional e estadual de avaliação do esporte;IX - organizar e manter centros regionais de treinamento com a oferta do serviço de aperfeiçoamento esportivo no nível da excelência esportiva;X - atuar na construção, na reforma, na implantação, na ampliação, na adaptação e na modernização da infraestrutura e dos equipamentos esportivos públicos para a população, com prioridade aos Municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).Art. 18. Compete aos Municípios:I - cofinanciar o aprimoramento da gestão, dos serviços, dos programas e dos projetos esportivos em âmbito local;II - executar políticas públicas esportivas em todos os níveis, com fomento prioritário ao esporte educacional;III - dispor de profissionais e de locais adequados para a prática esportiva, inclusive no ambiente escolar;IV - realizar o monitoramento e a avaliação do plano municipal de esporte em seu âmbito;V - organizar e manter centros municipais de treinamento com o serviço de especialização esportiva no nível da excelência esportiva;VI - contribuir para a coleta de informações municipais para a atualização do SNIIE, de forma a assegurar o processo nacional, estadual e municipal de avaliação do esporte.Art. 19.Ao Distrito Federal compete realizar as atividades previstas nos arts. 17 e 18 desta Lei e as que lhes sejam correlatas.Seção III(VETADO)Art. 20. (VETADO).Art. 21.(VETADO).Art. 22. (VETADO).Seção IVDas Conferências de EsporteArt. 23. Sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, a formulação de políticas públicas para o esporte deverá ser conduzida de modo democrático e transparente, com a participação de agentes públicos estatais e privados, incluídos, mas não exclusivamente, os praticantes, os profissionais esportivos, os educadores, os beneficiários das políticas públicas esportivas, os usuários das instalações esportivas, os representantes do setor produtivo e os integrantes do Sinesp.§ 1º O Sinesp contará, em cada esfera de governo, com instâncias colegiadas denominadas conferências de esporte, que, em conjunto com os demais integrantes do Sinesp, serão um espaço adequado para interação e debate entre os diferentes agentes e para formulação de políticas para o setor, observadas as diretrizes do PNEsporte.§ 2º A conferência de esporte reunir-se-á a cada 4 (quatro) anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação do esporte e propor as diretrizes para a formulação da política de esporte nos níveis correspondentes, cuja convocação, ordinariamente, dar-se-á pelo Poder Executivo.§ 3º A conferência de esporte poderá ser convocada, extraordinariamente, por ela própria ou pelo conselho de esporte do respectivo ente.§ 4º A conferência de esporte proporá diretrizes para a elaboração dos planos decenais de esporte do respectivo ente e do PNEsporte.Seção V(VETADO)Art. 24.(VETADO).Seção VIDa Interação entre Entes Públicos e Privados no EsporteSubseção IDisposições GeraisArt. 25. As pessoas jurídicas de direito privado ou públicas não estatais que se dedicam ao fomento, à promoção, à gestão, à regulação, à inclusão, ao ensino, à tecnologia e à pesquisa na área do esporte, à resolução de conflitos e à manutenção da integridade esportiva relacionam-se com os órgãos e as entidades do poder público em todos os níveis por meio dos mecanismos e das instâncias presentes no Sinesp e nos subsistemas dos demais entes, sem prejuízo das atribuições do Congresso Nacional.§ 1º As políticas públicas esportivas devem ser prioritariamente executadas por meio de mecanismos que permitam a colaboração com as pessoas citadas nocaputdeste artigo, de modo a garantir a descentralização dos programas e das ações e a cooperação com instituições que demonstrem maior especialidade para o desenvolvimento das referidas atividades.§ 2º As pessoas naturais que atuam na área do esporte relacionam-se com o poder público pelos canais de interação direta, por meio de seus representantes, ou como beneficiários das políticas públicas desenvolvidas na área.§ 3º As conferências e os conselhos de esporte devem propiciar canais permanentes de interação com a sociedade civil na área do esporte.Subseção IIDa Autonomia EsportivaArt. 26. A autonomia é atributo da organização esportiva em todo o mundo, na forma disposta na Carta Olímpica, e limita a atuação do Estado, conforme reconhecido pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e inscrito na Constituição Federal, e visa a assegurar que não haja interferência externa indevida que ameace a garantia da incerteza do resultado esportivo, a integridade do esporte e a harmonia do sistema transnacional denominadoLex Sportiva.§ 1º Entende-se porLex Sportivao sistema privado transnacional autônomo composto de organizações esportivas, suas normas e regras e dos órgãos de resolução de controvérsias, incluídos seus tribunais.§ 2º O esporte de alto rendimento é regulado por normas nacionais e internacionais e pelas regras de prática esportiva de cada modalidade, aceitas pelas respectivas organizações nacionais de administração e regulação do esporte.Art. 27. As organizações esportivas, qualquer que seja sua natureza jurídica ou forma de estruturação, ainda que integrantes do Sinesp, são autônomas quanto à normatização interna para realizar a autorregulação, o autogoverno e a autoadministração, inclusive no que se refere ao regramento próprio da prática do esporte e de competições nas modalidades esportivas que rejam ou de que participem, à sua estruturação interna e à forma de escolha de seus dirigentes e membros, bem como quanto à associação a outras organizações ou instituições, sendo-lhes assegurado:I - estabelecer, emendar e interpretar livremente as regras apropriadas ao seu esporte, sem influências políticas ou econômicas;II - (VETADO);III - escolher seus gestores democraticamente, sem interferência do poder público ou de terceiros;IV - obter recursos de fontes públicas ou de outra natureza, sem obrigações desproporcionais; eV - (VETADO).Parágrafo único. (VETADO).Parágrafo único. É admitida a arbitragem, nos termos daLei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996,como meio para resolução de conflitos de natureza esportiva, no que se refere à disciplina e à prática esportiva, bem como para questões patrimoniais, inclusive de trabalho e emprego.(Promulgação partes vetadas)Art. 28.As organizações esportivas possuem liberdade de associação na área esportiva no âmbito interno e externo, podendo escolher a natureza jurídica que melhor se conformar a suas especificidades, independentemente da denominação adotada, da modalidade esportiva ou da forma de promoção do esporte com que se envolvam, assim como, no caso de organização esportiva de caráter geral, respeitados os direitos e garantias fundamentais, decidir a forma e os critérios para que outra organização possa a ela filiar-se.Subseção III(VETADO)Art. 29.(VETADO).Subseção IVDas Representações Olímpica e Paralímpica BrasileirasArt. 30.Ao COB, entidade jurídica de direito privado, compete representar o País nos eventos olímpicos, pan-americanos e outros de igual natureza, no Comitê Olímpico Internacional (COI) e nos movimentos olímpicos internacionais e fomentar o movimento olímpico no território nacional, em conformidade com as disposições da Constituição Federal, bem como com as disposições estatutárias e regulamentares do COI e da Carta Olímpica.§ 1º Caberá ao COB representar o olimpismo brasileiro perante o poder público.§ 2º As disposições deste artigo são aplicáveis ao CPB no que se refere ao esporte paralímpico.Art. 31. É privativo do COB e do CPB o uso das bandeiras, dos lemas, dos hinos e dos símbolos olímpicos e paralímpicos, bem como das denominações “jogos olímpicos”, “olimpíadas”, “jogos paralímpicos” e “paralimpíadas”, permitida a utilização delas quando se tratar de eventos vinculados ao nível da formação esportiva, especialmente no que se refere ao esporte educacional.Parágrafo único. São vedados o registro e o uso por terceiros, para qualquer fim, das expressões referidas nocaputdeste artigo e de marcas que configurem flagrante reprodução ou imitação, no todo ou em parte, dos símbolos olímpicos e paralímpicos oficiais.Subseção VDo Subsistema Nacional do Esporte MilitarArt. 32.O Subsistema Nacional do Esporte Militar (Snem) congrega as ações, os programas e os projetos do Ministério da Defesa e das Forças Armadas e será coordenado pela Comissão Desportiva Militar do Brasil, pelas Comissões de Desportos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e pelas comissões ou entidades similares das Forças Auxiliares.§ 1º O Snem tem por finalidade aprimorar as práticas esportivas em seus diversos níveis, no âmbito das Forças Armadas e em apoio ao esporte nacional, e promover inclusão social por meio do esporte nas organizações militares.§ 2º As ações relacionadas ao esporte militar congregam o esporte nos 3 (três) níveis de prática esportiva desenvolvidos no âmbito das Forças Armadas e das Forças Auxiliares, as atividades de capacitação e educação física e, subsidiariamente, as atividades de sustentação e inclusão social por meio do esporte, conduzidas por intermédio de programas e projetos específicos, incluídos detecção e aproveitamento de novos talentos.§ 3º O Ministério da Defesa deverá ser previamente consultado nas questões atinentes ao esporte militar e aos programas esportivos que incluam a participação de militares ou das Forças Armadas e das Forças Auxiliares.Seção VIIDas Fontes de Recursos das Organizações Esportivas PrivadasSubseção IDisposições GeraisArt. 33. As organizações esportivas constituir-se-ão como pessoas jurídicas de direito privado, financiadas por meio das próprias atividades, admitido o seu fomento pelo poder público, para a realização dos objetivos previstos no PNEsporte, bem como para a execução descentralizada de programas e ações públicos relacionados ao esporte.Art. 34.As organizações esportivas que receberem recursos oriundos da exploração de concursos de prognósticos, sorteios e loterias administrarão esses recursos em consonância com os princípios gerais da administração pública, podendo empregá-los diretamente ou de forma descentralizada por meio das organizações que compõem seus respectivos subsistemas, e serão fiscalizadas, nessa atividade, pelo Tribunal de Contas da União.Parágrafo único. (VETADO).Parágrafo único. As compras e contratações das organizações esportivas com os recursos previstos nocaputdeste artigo serão por elas realizadas na forma de regulamentos específicos autonomamente editados, sempre consoantes aos princípios gerais da administração pública, sem prejuízo à preservação da natureza privada das referidas organizações.(Promulgação partes vetadas)Art. 35. Os recursos oriundos da exploração de concursos de prognósticos, de sorteios e de loterias recebidos pelas organizações esportivas privadas, na forma daLei nº 13.756, de 12 de dezembro de 2018, serão empregados na manutenção e no desenvolvimento de atividades esportivas congruentes com seus objetivos institucionais, em conformidade com o disposto no art. 23 da referida Lei.Subseção IIDas Contrapartidas na Gestão EsportivaArt. 36.Somente serão beneficiadas com repasses de recursos públicos federais da administração direta e indireta e de valores provenientes de concursos de prognósticos e de loterias, nos termos desta Lei e doinciso II docaputdo art. 217 da Constituição Federal, as organizações de administração e de prática esportiva do Sinesp que:I - possuam viabilidade e autonomia financeiras, segundo demonstrações constantes de seus últimos balanços, bem como por declaração para esse fim firmada por seu dirigente máximo;II - estejam em situação regular com suas obrigações fiscais e trabalhistas, mediante a expedição das respectivas certidões negativas, ou, na hipótese de refinanciamento, da respectiva certidão positiva com efeitos de negativa;III - demonstrem compatibilidade entre as ações promovidas para o desenvolvimento esportivo em sua área de atuação e o PNEsporte;IV - demonstrem que seu presidente ou dirigente máximo tenha mandato de até 4 (quatro) anos, permitida uma única recondução consecutiva, e que são inelegíveis, na eleição que suceder o presidente ou dirigente máximo, seu cônjuge e seus parentes consanguíneos ou afins até o segundo grau ou por adoção;V - atendam às disposições previstas nasalíneas “b” a “e” do § 2ºe no§ 3º do art. 12 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997;VI - destinem integralmente os resultados financeiros à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais;VII - sejam transparentes na gestão, inclusive quanto aos dados econômicos e financeiros, contratos, patrocinadores, direitos de imagem, propriedade intelectual e quaisquer outros aspectos de gestão;VIII - garantam, nas organizações que administram e regulam modalidade esportiva, a representação da categoria de atletas das respectivas modalidades no âmbito dos órgãos da entidade incumbidos diretamente de assuntos esportivos e dos órgãos e conselhos técnicos responsáveis pela aprovação de todos os seus regulamentos;IX - assegurem a existência e a autonomia do seu conselho fiscal e a presença mínima de 30% (trinta por cento) de mulheres nos cargos de direção;X - estabeleçam em seus estatutos:a) princípios definidores de gestão democrática;b) instrumentos de controle social da prestação de contas dos recursos públicos recebidos;c) transparência da gestão da movimentação de recursos;d) mecanismos de controle interno;e) alternância no exercício dos cargos de presidente ou dirigente máximo, com mandato limitado a 4 (quatro) anos, permitida uma única reeleição consecutiva, por igual período;f) aprovação das prestações de contas anuais pelo órgão competente na forma do seu estatuto, precedida por parecer do conselho fiscal;g) participação de atletas, no caso de organizações que administram e regulam modalidade esportiva, no órgão competente por aprovar regulamentos de competições e na eleição para os cargos da organização;h) colégio eleitoral constituído de representantes de todos os filiados no gozo de seus direitos, observado que a categoria de atleta deverá possuir o equivalente a, no mínimo, 1/3 (um terço) do valor total dos votos, já computada a eventual diferenciação de valor de que trata o § 1º do art. 60 desta Lei;i) possibilidade de apresentação de candidatura ao cargo de presidente ou dirigente máximo da entidade com exigência de apoiamento limitada a, no máximo, 5% (cinco por cento) do colégio eleitoral;j) publicação prévia do calendário de reuniões da assembleia geral e posterior publicação sequencial das atas das reuniões realizadas durante o ano;k) participação de atletas nos colegiados de direção e no colégio eleitoral por meio de representantes de atletas eleitos diretamente e de forma independente pelos atletas filiados da entidade, assegurado, ao menos, 1/5 (um quinto) de representação de cada sexo;XI - garantam isonomia nos valores pagos a atletas ou paratletas homens e mulheres nas premiações concedidas nas competições que organizarem ou de que participarem;XII - comprovem o cumprimento da obrigação de contratar aprendizes e pessoas com deficiência, nos percentuais previstos na legislação específica.§ 1º (VETADO).§ 1º As organizações que somente se dedicam à prática esportiva, sem administrar a modalidade, estão isentas do disposto no inciso VIII e na alínea “g” do inciso X docaputdeste artigo, no que se refere à eleição para os cargos de direção da entidade, e nas alíneas “h”, “i”, “j” e “k” do inciso X docaputdeste artigo, no que se refere à escolha de atletas para participação no colégio eleitoral, observado que, no caso das sociedades anônimas do futebol, submetidas àLei nº 14.193, de 6 de agosto de 2021, não se aplicam o inciso VI e a alínea “e” do inciso X docaputdeste artigo.(Promulgação partes vetadas)§ 2º A verificação do cumprimento das exigências previstas neste artigo será de responsabilidade do Ministério do Esporte.§ 3º (VETADO).§ 4º As organizações a que se refere o caput deste artigo deverão dar publicidade às seguintes informações:I - cópia do estatuto social atualizado da organização;II - relação nominal atualizada dos dirigentes da organização e seus efetivos salários;III - cópia integral dos convênios, contratos, termos de parcerias, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres realizados com o Poder Executivo federal, e dos respectivos aditivos, e relatórios finais de prestação de contas, na forma da legislação aplicável;IV - documentos e informações relativos à prestação de contas e, no caso de organização que administra e regula a modalidade esportiva, documentos e informações relacionados à sua gestão, ressalvados, em qualquer caso, os contratos comerciais celebrados com cláusula de confidencialidade, sem embargo da competência de fiscalização do conselho fiscal e da obrigação do correto registro contábil de receita e despesa deles decorrente.§ 5º As informações de que trata o § 4º deste artigo serão divulgadas no sítio eletrônico da organização e em quadro de avisos de amplo acesso público em sua sede.§ 6º (VETADO).§ 7º (VETADO).§ 8º (VETADO).§ 9º O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao CBC e ao CBCP.Art. 37. (VETADO).Art. 37. O disposto nesta Subseção não se aplica à Sociedade Anônima do Futebol, regida exclusivamente pelaLei nº 14.193, de 6 de agosto de 2021.(Promulgação partes vetadas)Subseção IIIDos Pactos para os Ciclos Olímpicos e ParalímpicosArt. 38.O COB, o CPB e as organizações esportivas de atuação nacional que lhes são filiadas, bem como o CBC e o CBCP, firmarão com o Ministério do Esporte, até o mês de dezembro do ano em que se realizarem os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Verão, seus pactos para os ciclos olímpicos e paralímpicos seguintes.§ 1º A CBDE e a CBDU firmarão pactos idênticos aos previstos nocaputdeste artigo, mas com adaptação dos períodos de início e fim aos ciclos, respectivamente, da principal competição internacional de que participem.§ 2º Os pactos de que trata este artigo serão obrigatórios para os fins de recebimento dos recursos previstos no art. 33 desta Lei e terão por objetivo a harmonização das atividades das organizações referidas nocaputdeste artigo com o previsto no PNEsporte em vigor, estabelecendo metas a serem atingidas e diretrizes de trabalho conjunto.§ 3º (VETADO).§ 4º (VETADO).CAPÍTULO IIIDO FINANCIAMENTO PÚBLICO AO ESPORTESeção IDisposições GeraisArt. 39. O poder público fomentará a prática esportiva, com a destinação de recursos que possibilitem sua universalização, e sempre priorizará o esporte educacional.Art. 40. (VETADO).Art. 40. O fomento das atividades esportivas no Sinesp deverá ser efetuado mediante cofinanciamento das 3 (três) esferas de governo, por meio dos fundos de esporte.(Promulgação partes vetadas)Parágrafo único. Os entes federados atuarão em harmonia para a otimização e a racionalidade na instalação de equipamentos esportivos, e deverá ser ouvida a respectiva organização que administra ou regula a modalidade no caso de construção de centros esportivos ou arenas destinados à excelência esportiva.Seção II(VETADO)Seção IIDos Fundos de Esporte(Promulgação partes vetadas)Art. 41. (VETADO).Art. 41. O Sinesp contará, em cada esfera de governo, com um fundo de esporte, de natureza contábil, com o objetivo de centralizar recursos e de fomentar as atividades esportivas.(Promulgação partes vetadas)Parágrafo único. O fundo de esporte de cada ente federado será gerido pelo órgão da administração pública responsável pelas políticas de fomento às atividades esportivas, sob orientação e controle do respectivo conselho de esporte.Art. 42. (VETADO).Art. 42. O cofinanciamento dos serviços, dos programas e dos projetos, no que couber, e o aprimoramento da gestão da política de esporte no Sinesp efetuar-se-ão por meio de transferências automáticas ou voluntárias entre os fundos de esporte e mediante alocação de recursos próprios nesses fundos nas 3 (três) esferas de governo.(Promulgação partes vetadas)Art. 43. (VETADO).Art. 43. São condições para os repasses aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios dos recursos de que trata esta Lei a efetiva instituição e o funcionamento de:(Promulgação partes vetadas)I - conselho de esporte, de composição paritária entre governo e sociedade civil;II - fundo de esporte, com orientação e controle dos respectivos conselhos de esporte;III - plano de esporte.§ 1º É também condição para transferência de recursos dos fundos de esporte aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a comprovação orçamentária dos recursos próprios destinados ao esporte, alocados nos respectivos fundos de esporte.§ 2º O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo fará com que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União.”Art. 44. (VETADO).Art. 44. A fiscalização do emprego dos recursos alocados no fundo de esporte de cada ente pelos respectivos órgãos de controle interno e externo não elide, no que se refere aos recursos provenientes de repasse de outro ente federado, a fiscalização a cargo dos órgãos de controle interno e externo deste último.(Promulgação partes vetadas)Art. 45. (VETADO).Art. 45. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios prestarão, anualmente, contas do regular uso dos recursos federais repassados a seus fundos de esporte, que serão acompanhadas da decisão do respectivo conselho de esporte sobre o relatório de gestão a ele apresentado e do demonstrativo da execução das ações previstas no plano de esporte do ente federado.(Promulgação partes vetadas)Parágrafo único. Os entes transferidores poderão requisitar informações referentes à aplicação dos recursos oriundos do seu fundo de esporte, para fins de análise e acompanhamento de sua boa e regular utilização.”Art. 46. (VETADO).Art. 46. Constituem recursos dos fundos de esporte os previstos na Constituição Federal e na legislação de cada ente federativo.(Promulgação partes vetadas)Seção III(VETADO)Seção IIIDo Fundo Nacional do Esporte(Promulgação partes vetadas)Art. 47. (VETADO):Art. 47. O Fundo Nacional do Esporte (Fundesporte) tem como objetivo viabilizar:(Promulgação partes vetadas)I - o acesso a práticas esportivas;II - a prática de educação física em todos os níveis educacionais e a valorização dos profissionais que a ela se dedicam;III - a universalização e a descentralização dos programas de esporte;IV - a construção, a acessibilidade e a manutenção de instalações esportivas;V - a destinação de equipamentos adequados e adaptados à prática esportiva;VI - a realização de competições esportivas e o estímulo para que os atletas delas participem;VII - a criação de programas de transição de carreira para atletas;VIII - o fomento de estudo, pesquisa e avanço tecnológico na área do esporte; eIX - a criação de programas de capacitação e formação de treinadores.§ 1º É vedada a utilização dos recursos do Fundesporte para remuneração de pessoal e para pagamento de encargos sociais.”§ 2º O percentual máximo do Fundesporte a ser destinado às despesas administrativas será definido a cada ano pelo CNE.§ 3º Na aplicação dos recursos do Fundesporte, terão prioridade os serviços que compõem a formação esportiva, de que trata o art. 5º desta Lei, e o esporte para toda a vida, de que trata o art. 7º desta Lei.§ 4º Para fazer jus aos recursos do Fundesporte, as organizações esportivas deverão estar inseridas no Cadastro Nacional de Organizações Esportivas, de que trata o inciso IX docaputdo art. 16 desta Lei.Art. 48.(VETADO).Art. 48. Constituem receitas do Fundesporte:(Promulgação partes vetadas)I - recursos do Tesouro Nacional, inclusive os de emendas parlamentares;II - doações, legados e patrocínios, nos termos da legislação vigente;III - subvenções e auxílios de entidades de qualquer natureza, inclusive de organismos internacionais;IV - receitas oriundas da exploração de modalidades lotéricas previstas no§ 1º do art. 14 da Lei nº 13.756, de 12 de dezembro de 2018;V -(VETADO).VI - reembolso das operações de empréstimo realizadas por meio do Fundesporte a título de financiamento reembolsável, observados critérios de remuneração que, no mínimo, lhes preserve o valor real;VII - saldos não utilizados na execução dos projetos a que se refere o art. 132 desta Lei;VIII - devolução de recursos de projetos previstos no art. 128 desta Lei e não iniciados ou interrompidos, com ou sem justa causa;IX - resultado das aplicações em títulos públicos federais, obedecida a legislação vigente sobre a matéria;X - conversão da dívida externa com entidades e órgãos estrangeiros, unicamente mediante doações, no limite a ser fixado pelo Ministro de Estado da Fazenda, observados as normas e os procedimentos do Banco Central do Brasil;XI - saldos de exercícios anteriores;XII - recursos de outras fontes.”Art. 49.(VETADO).Art. 49. Do total dos recursos destinados ao Fundesporte provenientes da previsão contida no inciso IV do art. 48, 1/3 (um terço) será repassado aos fundos de esporte dos Estados e do Distrito Federal, proporcionalmente ao montante das apostas efetuadas em cada unidade da Federação, para aplicação prioritária em esporte educacional, inclusive em jogos escolares.(Promulgação partes vetadas)Parágrafo único. No mínimo 50% (cinquenta por cento) dos recursos dispostos nocaputdeste artigo serão investidos em projetos apresentados pelos Municípios ou, na falta de projetos, em ações governamentais em benefício dos Municípios.”Seção IVDos Auxílios Diretos aos Atletas e da Bolsa-AtletaArt. 50.O poder público fomentará a formação, o desenvolvimento e a manutenção de atletas em formação e de rendimento por meio de auxílios diretos denominados bolsa.Art. 51.É instituída a Bolsa-Atleta, destinada prioritariamente aos atletas praticantes do esporte de alto rendimento em modalidades olímpicas, paralímpicas e surdolímpicas, sem prejuízo da análise e deliberação acerca das demais modalidades, a serem feitas de acordo com o art. 54 desta Lei.§ 1º A Bolsa-Atleta garantirá aos atletas benefício financeiro conforme os valores fixados no Anexo desta Lei, que serão revistos em ato do Poder Executivo, com base em estudos técnicos sobre o tema, observado o limite definido na lei orçamentária anual.(Vide Decreto nº 12.108, de 2024)§ 2º Para efeito do disposto no § 1º deste artigo, são criadas as seguintes categorias de Bolsa-Atleta:I - categoria atleta de base: destinada aos atletas que participem com destaque das categorias iniciantes, a serem determinadas pela respectiva organização nacional que administra e regula a modalidade esportiva, em conjunto com o Ministério do Esporte;II - categoria estudantil: destinada aos atletas que tenham participado de eventos nacionais estudantis reconhecidos pelo Ministério do Esporte;III - categoria atleta nacional: destinada aos atletas que tenham participado de competição esportiva em âmbito nacional, indicada pela respectiva organização nacional que administra e regula a modalidade esportiva e que atende aos critérios fixados pelo Ministério do Esporte;IV - categoria atleta internacional: destinada aos atletas que tenham participado, integrando seleção brasileira ou representando o Brasil em sua modalidade, de competição esportiva de âmbito internacional reconhecida pela respectiva organização esportiva internacional e indicada pela organização nacional que administra e regula a modalidade esportiva;V - categoria atleta olímpico, paralímpico ou surdolímpico: destinada aos atletas que tenham participado de jogos olímpicos, paralímpicos ou surdolímpicos e cumpram os critérios fixados pelo Ministério do Esporte em regulamento;VI - categoria atleta pódio: destinada aos atletas de modalidades individuais olímpicas, paralímpicas e surdolímpicas, de acordo com os critérios a serem definidos pelas respectivas organizações nacionais que administram e regulam a modalidade esportiva em conjunto com o COB, o CPB, a CBDS e o Ministério do Esporte, obrigatoriamente vinculados ao Programa Atleta Pódio.§ 3º A Bolsa-Atleta será concedida prioritariamente aos atletas de alto rendimento das modalidades olímpicas, paralímpicas e surdolímpicas filiadas, respectivamente, ao COB, ao CPB e à CBDS e, subsidiariamente, aos atletas das modalidades que não fazem parte do programa olímpico, paralímpico ou surdolímpico.§ 4º A concessão da Bolsa-Atleta para os atletas participantes de modalidades individuais e coletivas que não fizerem parte do programa olímpico, paralímpico ou surdolímpico ficará limitada a 15% (quinze por cento) dos recursos orçamentários disponíveis para a Bolsa-Atleta.§ 5º Não serão beneficiados com a Bolsa-Atleta os atletas pertencentes à categoria master ou similar.§ 6º O beneficiário da Bolsa-Atleta com idade igual ou superior a 16 (dezesseis) anos que não seja filiado a regime próprio de previdência social ou que não esteja enquadrado em uma das hipóteses doart. 11 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, poderá filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social como segurado facultativo.§ 7º Os atletas-guia, os atletas assistentes e os similares poderão ser beneficiários da Bolsa-Atleta, na forma definida pelo regulamento.§ 8º O regulamento estabelecerá os limites, em cada categoria de bolsa, para o acúmulo do benefício com outras fontes de renda do atleta.Art. 52. Para pleitear a concessão da Bolsa-Atleta, o atleta deverá preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:I - possuir idade mínima de 14 (quatorze) anos para a obtenção das Bolsas-Atleta Nacional, Internacional, Olímpico, Paralímpico ou Surdolímpico e Pódio, e possuir idade máxima de 20 (vinte) anos para a obtenção da Bolsa-Atleta Estudantil, até o término das inscrições;II - estar vinculado a alguma organização que promova a prática esportiva;III - estar em plena atividade esportiva;IV - apresentar declaração sobre valores recebidos a título de patrocínio de pessoas jurídicas públicas ou privadas, incluído todo e qualquer montante percebido eventual ou regularmente, diverso do salário, bem como qualquer tipo de apoio em troca de vinculação de marca;V - ter participado de competição esportiva em âmbito nacional ou internacional no ano imediatamente anterior em que tiver sido pleiteada a concessão da Bolsa-Atleta, com exceção da categoria atleta pódio;VI - estar regularmente matriculado em instituição de ensino pública ou privada, exclusivamente para os atletas que pleitearem a Bolsa-Atleta na categoria estudantil;VII - encaminhar, para aprovação, plano esportivo anual, com plano de treinamento, objetivos e metas esportivas para o ano de recebimento do benefício, conforme critérios e modelos a serem estabelecidos pelo Ministério do Esporte;VIII - estar ranqueado na respectiva organização esportiva internacional entre os 20 (vinte) primeiros colocados do mundo em sua modalidade ou prova específica, exclusivamente para os atletas que pleitearem a Bolsa-Atleta na categoria atleta pódio.§ 1º Não poderá candidatar-se à Bolsa-Atleta o atleta que tiver sido condenado por dopagem, na forma do regulamento.§ 2º Os atletas beneficiados com a Bolsa-Atleta na categoria estudantil poderão recebê-la cumulativamente com outras bolsas ou benefícios oriundos de programas de incentivo ao ensino, à pesquisa, à iniciação científica e à extensão, inclusive os matriculados em cursos de graduação ou pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior.Art. 53. A Bolsa-Atleta será concedida pelo prazo de 1 (um) ano e deverá ser paga em até 12 (doze) parcelas mensais.Parágrafo único. Encerrado o prazo previsto nocaputdeste artigo, terão prioridade para a renovação da Bolsa-Atleta:(Incluído pela Lei nº 14.614, de 2023)I - os atletas de qualquer categoria da Bolsa-Atleta que conquistarem medalhas nos jogos olímpicos, paralímpicos ou surdolímpicos;(Incluído pela Lei nº 14.614, de 2023)II - os atletas da categoria atleta pódio;(Incluído pela Lei nº 14.614, de 2023)III - as atletas gestantes ou puérperas.(Incluído pela Lei nº 14.614, de 2023)Art. 53-A. O Ministério do Esporte garantirá às atletas gestantes ou puérperas, no âmbito da Bolsa-Atleta, o respeito à maternidade e aos direitos que as protegem.(Incluído pela Lei nº 14.614, de 2023)§ 1º Caso a atleta não possa comprovar a participação em competição nacional ou internacional no ano imediatamente anterior ao pedido de concessão da Bolsa-Atleta em decorrência de afastamento determinado pela gestação ou pelo puerpério, poderá ser utilizado o resultado esportivo obtido no ano antecedente ao da gestação ou do puerpério para pleitear o benefício.(Incluído pela Lei nº 14.614, de 2023)§ 2º Será́ garantido à atleta gestante ou puérpera o recebimento regular das parcelas mensais da Bolsa-Atleta até que possa retomar a atividade esportiva, hipótese em que não se aplicará o prazo previsto nocaputdo art. 53 desta Lei.(Incluído pela Lei nº 14.614, de 2023)§ 3º A comprovação de plena atividade esportiva não será exigida da atleta na prestação de contas referente aos recursos financeiros recebidos no âmbito da Bolsa-Atleta durante o período da gestação ou do puerpério.(Incluído pela Lei nº 14.614, de 2023)§ 4º Para fins do disposto neste artigo, a concessão da Bolsa-Atleta será́ garantida à atleta gestante ou puérpera durante o período da gestação acrescido de até 6 (seis) meses após o nascimento da criança, desde que o período adicional do benefício não exceda a 15 (quinze) parcelas mensais consecutivas.(Incluído pela Lei nº 14.614, de 2023)§ 5º Retomada a atividade esportiva ou encerrado o prazo previsto no § 4º deste artigo, as obrigações assumidas pela atleta no âmbito da Bolsa-Atleta voltarão a ser exigidas.(Incluído pela Lei nº 14.614, de 2023)§ 6º Os direitos reconhecidos à atleta gestante ou puérpera não afastarão a possibilidade de a beneficiária da Bolsa-Atleta, respeitada a orientação de seu médico e de seu treinador, continuar ou retomar a atividade esportiva previamente ao encerramento do prazo previsto no § 4º deste artigo.(Incluído pela Lei nº 14.614, de 2023)§ 7º Os direitos reconhecidos à atleta gestante ou puérpera de que tratam este artigo e o inciso III do parágrafo único do art. 53 desta Lei aplicam-se à hipótese de adoção.(Incluído pela Lei nº 14.614, de 2023)§ 8º A concessão dos direitos reconhecidos à atleta gestante ou puérpera de que trata este artigo fica condicionada à disponibilidade orçamentária e financeira do Ministério do Esporte.(Incluído pela Lei nº 14.614, de 2023)Art. 54. O Ministro de Estado do Esporte submeterá ao CNE a análise e deliberação acerca de pleito de concessão de bolsas para atletas de modalidades não olímpicas, não paralímpicas e não surdolímpicas, e respectivas categorias, que serão atendidas pela Bolsa-Atleta no exercício subsequente, observados o PNEsporte e as disponibilidades financeiras.Art. 55. (VETADO).Art. 56.Os critérios complementares para concessão, suspensão e cancelamento de bolsas, inclusive quanto às modalidades não olímpicas, não paralímpicas e não surdolímpicas, e as formas e os prazos para a inscrição dos interessados na obtenção do benefício e para a prestação de contas dos recursos financeiros recebidos e dos resultados esportivos propostos e alcançados pelos atletas beneficiados serão fixados em regulamento.Parágrafo único. O regulamento referido nocaputdeste artigo deverá assegurar ao atleta:I - o direito de recurso contra a decisão;II - a garantia do efeito suspensivo imediato da eficácia da decisão para os casos de suspensão ou cancelamento de bolsas.TÍTULO IIDA ORDEM ECONÔMICA ESPORTIVACAPÍTULO IDA RESPONSABILIDADE NA GESTÃO ESPORTIVASeção IDisposições GeraisArt. 57. A ordem econômica esportiva visa a assegurar as relações sociais oriundas de atividades esportivas, e cabe ao poder público zelar pela sua higidez, em razão do relevante interesse social.Art. 58. Para a promoção e a manutenção da higidez da ordem econômica esportiva, os gestores da área do esporte submetem-se a regras de gestão corporativa, de conformidade legal e regulatória, de transparência e de manutenção da integridade da prática e das competições esportivas.Seção IIDos Princípios e das DiretrizesArt. 59. São princípios da gestão na área esportiva, sem prejuízo de outros preceitos correlatos:I - responsabilidade corporativa: caracterizada pelo dever de zelar pela viabilidade econômico-financeira da organização, especialmente por meio da adoção de procedimentos de planejamento de riscos e de padrões de conformidade;II - transparência: consistente na disponibilização pública das informações referentes ao desempenho econômico-financeiro, gerenciais e pertinentes à preservação e ao desenvolvimento do patrimônio da organização;III - prestação de contas: referente ao dever de o gestor prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito de sua competência;IV - equidade: caracterizada pelo tratamento justo e isonômico de todos os gestores e membros da organização, considerados seus direitos, seus deveres, suas necessidades, seus interesses e suas expectativas;V - participação: consubstanciada na adoção de práticas democráticas de gestão direcionadas à adoção de meios que possibilitem a participação de todos os membros da organização;VI - integridade esportiva: referente, no âmbito da gestão do esporte, à adoção de medidas que evitem qualquer interferência indevida que possa afetar a incerteza do resultado esportivo, a igualdade e a integridade dos competidores.Art. 60. Os processos eleitorais das organizações esportivas assegurarão:I - colégio eleitoral constituído por todos os filiados no gozo de seus direitos, admitida a diferenciação de valor dos seus votos, bem como por representação de atletas e, quando for o caso, de técnicos e de árbitros participantes de competições coordenadas pela organização responsável pelo pleito, na forma e segundo critérios decididos por seus associados;II - defesa prévia, em caso de impugnação do direito de participar da eleição;III - eleição convocada no sítio eletrônico da organização esportiva e mediante edital publicado em órgão de imprensa de grande circulação, por 3 (três) vezes;IV - sistema de recolhimento dos votos imune a fraude, admitida votação não presencial;V - acompanhamento da apuração pelos candidatos e pelos meios de comunicação.§ 1º Na hipótese da adoção de critério diferenciado de valoração dos votos, este não poderá exceder à proporção de 1 (um) para 6 (seis) entre o de menor e o de maior valor.§ 2º Nas organizações esportivas que administram e regulam modalidade esportiva, o colégio eleitoral será integrado, no mínimo, por representantes das agremiações participantes das 2 (duas) principais categorias do campeonato que aquelas organizam.§ 3º (VETADO).Art. 61. (VETADO).§ 1º Todos os integrantes das assembleias gerais terão acesso aos documentos, às informações e aos comprovantes de despesas de contas de que trata ocaputdeste artigo, facultado estabelecer que a análise será realizada somente na sede da organização esportiva.§ 2º As organizações esportivas a que se refere ocaputdeste artigo poderão oferecer em garantia seus bens patrimoniais, esportivos ou sociais, inclusive imobiliários ou de propriedade intelectual, na forma de seu estatuto, ou, se omisso este, mediante aprovação de mais da metade dos associados presentes à assembleia geral especialmente convocada para deliberar sobre o tema.§ 3º Sem prejuízo de outros requisitos previstos em lei e do disposto no§ 3º do art. 195 da Constituição Federal, as organizações esportivas de que trata ocaputdeste artigo somente poderão obter financiamento com recursos públicos ou fazer jus a programas de recuperação econômico-financeiros se, cumulativamente, atenderem às seguintes condições:I - realizar todos os atos necessários para permitir a identificação exata de sua situação financeira;II - apresentar plano de resgate, plano de investimento e plano de provimento de credores trabalhistas;III - garantir a independência de seus conselhos de fiscalização e de administração, quando houver;IV - adotar modelo profissional e transparente; eV - apresentar suas demonstrações financeiras juntamente com os respectivos relatórios de auditoria.§ 4º Os recursos do financiamento direcionados à implementação do plano de resgate serão utilizados:I - prioritariamente, para quitação de débitos fiscais e trabalhistas; eII - subsidiariamente, para construção ou melhoria de arena esportiva própria ou de arenas por elas utilizadas para mando de suas provas ou partidas, com a finalidade de atender aos critérios de segurança, saúde e bem-estar do espectador.§ 5º Na hipótese do inciso II do § 4º deste artigo, a organização esportiva deverá apresentar à instituição financiadora o orçamento das obras pretendidas.§ 6º (VETADO).Art. 62. Nenhuma pessoa natural ou jurídica que, direta ou indiretamente, seja detentora de parcela do capital com direito a voto ou, de qualquer forma, participe da administração de qualquer organização esportiva que promova a prática esportiva profissional poderá ter participação simultânea no capital social ou na gestão de outra organização esportiva congênere disputante da mesma competição que envolva a prática esportiva profissional.§ 1º É vedado que 2 (duas) ou mais organizações esportivas que promovam a prática esportiva profissional disputem a mesma competição ou a mesma série ou divisão de uma competição, quando for o caso, das diversas modalidades esportivas disputadas profissionalmente quando:I - uma mesma pessoa natural ou jurídica, direta ou indiretamente, por meio de relação contratual, explore, controle ou administre direitos que integrem seus patrimônios; ouII - uma mesma pessoa natural ou jurídica, direta ou indiretamente, seja detentora de parcela do capital com direito a voto ou, de qualquer forma, participe da administração de mais de uma sociedade ou associação que explore, controle ou administre direitos que integrem os seus patrimônios.§ 2º A vedação de que trata este artigo aplica-se:I - ao cônjuge e aos parentes até o segundo grau das pessoas naturais; eII - às sociedades controladoras, às controladas e às coligadas das mencionadas pessoas jurídicas, bem como a fundo de investimento, a condomínio de investidores ou outra forma assemelhada que resulte na participação concomitante vedada neste artigo.§ 3º Ficam excluídos da vedação de que trata este artigo os contratos de administração e investimentos em arenas esportivas, de patrocínio, de licenciamento de uso de marcas e símbolos e de publicidade e propaganda, desde que não importem na administração direta ou na cogestão das atividades esportivas profissionais das organizações esportivas, bem como os contratos individuais ou coletivos de licenciamento de direitos para transmissão de eventos esportivos.§ 4º A infringência a este artigo implica a inabilitação da organização esportiva quanto à percepção de recursos públicos e verbas de concursos de prognósticos e de loterias.Art. 63.As organizações esportivas envolvidas em qualquer competição de atletas profissionais, independentemente da forma jurídica adotada, exceto as de pequeno porte, nos termos do § 6º do art. 61 desta Lei, ficam obrigadas a:I - elaborar demonstração financeira passível de separação por atividade econômica, de modo distinto das atividades recreativas e sociais, nos termos da lei e de acordo com os padrões e os critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade, e, após terem sido submetidas a auditoria independente, providenciar sua publicação, até o último dia útil do mês de abril do ano subsequente, por período não inferior a 3 (três) meses, em sítio eletrônico próprio ou da respectiva organização regional que administra e regula a modalidade esportiva;II - apresentar contas juntamente com os relatórios da auditoria a que se refere o inciso I docaputao CNE, sempre que forem beneficiárias de recursos públicos, na forma do regulamento.§ 1º Sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas na legislação tributária, trabalhista, previdenciária, cambial e das consequentes responsabilidades civil e penal, a infringência a este artigo implica:I - para organizações esportivas que administram e regulam a prática esportiva, a inelegibilidade por 10 (dez) anos de seus dirigentes para o desempenho de cargos ou funções eletivas ou de livre nomeação em quaisquer organizações esportivas;II - para as organizações que promovem a prática esportiva, a inelegibilidade por 10 (dez) anos de seus dirigentes para cargos ou funções eletivas ou de livre nomeação em qualquer organização ou empresa direta ou indiretamente vinculada às competições que envolvam atletas profissionais da respectiva modalidade esportiva.§ 2º As organizações esportivas que violarem o disposto neste artigo ficam ainda sujeitas:I - ao afastamento de seus dirigentes; eII - à nulidade de todos os atos praticados por seus dirigentes em nome da organização, após a prática da infração, respeitado o direito de terceiros de boa-fé.§ 3º Para fins de aplicação do § 2º deste artigo, consideram-se dirigentes:I - o presidente da organização esportiva, ou aquele que lhe faça as vezes; eII - o dirigente que cometeu a infração, ainda que por omissão.Seção IIIDos Deveres do GestorArt. 64. Para os fins do disposto nesta Lei, gestor esportivo é aquele que exerce, de fato ou de direito, poder de decisão na gestão da organização, inclusive seus administradores.Parágrafo único. É dever do gestor esportivo agir com cautela e planejamento de risco, atentando-se especialmente aos deveres de:I - diligência: caracterizada pela obrigação de gerir a organização com a competência e o cuidado que seriam usualmente empregados por todo homem digno e de boa-fé na condução dos próprios negócios;II - lealdade: caracterizada pela proibição de o gestor utilizar em proveito próprio ou de terceiro informações referentes aos planos e aos interesses da organização, sobre os quais somente teve acesso em razão do cargo que ocupa;III - informação: caracterizada pela necessária transparência dos negócios da organização, com a obrigação de o gestor, sempre de forma imediata, informar os interessados sobre qualquer situação que possa acarretar risco financeiro ou de gestão, bem como de informar sobre eventuais interesses que possua e que possam ensejar conflito de interesse com as atividades da organização.Seção IVDos Requisitos e dos Impedimentos Pessoais na Gestão EsportivaArt. 65.São inelegíveis e impedidas de exercer funções de direção das organizações esportivas, independentemente de sua natureza jurídica, as pessoas inelegíveis para o exercício de cargos públicos na forma da legislação eleitoral, pelo período de inelegibilidade nela fixado.§ 1º São também impedidas de exercer as funções de direção em organização esportiva as pessoas afastadas por decisão interna ou judicial em razão de gestão temerária ou fraudulenta no esporte por, no mínimo, 10 (dez) anos ou enquanto perdurarem os efeitos da condenação judicial.§ 2º São também inelegíveis, para o desempenho de cargos e funções eletivos ou de livre nomeação, por 10 (dez) anos, os dirigentes:I - inadimplentes na prestação de contas de recursos públicos em decisão administrativa definitiva;II - inadimplentes na prestação de contas da própria organização esportiva, por decisão definitiva judicial ou da respectiva organização, respeitados o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa;III - inadimplentes com as contribuições previdenciárias e trabalhistas de responsabilidade da organização esportiva e cuja inadimplência tenha ocorrido durante sua gestão, desde que os débitos tenham sido inscritos em dívida ativa;IV - administradores, sócios-gerentes ou dirigentes de empresas que tenham tido sua falência decretada.Seção VDa Gestão Temerária no EsporteArt. 66.Os dirigentes das organizações esportivas, independentemente da forma jurídica adotada, têm seus bens particulares sujeitos ao disposto no art. 50 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).§ 1º Para os fins do disposto nesta Lei, dirigente é aquele que exerce, de fato ou de direito, poder de decisão na gestão da entidade, inclusive seus administradores.§ 2º Os dirigentes de organizações esportivas respondem solidária e ilimitadamente pelos atos ilícitos praticados e pelos atos de gestão irregular ou temerária ou contrários ao previsto no contrato social ou estatuto.§ 3º O dirigente que tiver conhecimento do não cumprimento dos deveres estatutários ou contratuais por seu predecessor ou pelo administrador competente e deixar de comunicar o fato ao órgão estatutário competente será responsabilizado solidariamente.Art. 67. Consideram-se atos de gestão irregular ou temerária praticados pelo dirigente aqueles que revelem desvio de finalidade na direção da organização ou que gerem risco excessivo e irresponsável para seu patrimônio, tais como:I - aplicar créditos ou bens sociais em proveito próprio ou de terceiros;II - obter, para si ou para outrem, vantagem a que não faz jus e de que resulte ou possa resultar prejuízo para a organização esportiva;III - celebrar contrato com empresa da qual o dirigente, seu cônjuge ou companheiro ou parentes, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau sejam sócios ou administradores, exceto no caso de contratos de patrocínio ou doação em benefício da organização esportiva;IV - receber qualquer pagamento, doação ou outra forma de repasse de recursos oriundos de terceiros que, no prazo de até 1 (um) ano, antes ou depois do repasse, tenham celebrado contrato com a organização esportiva;V - antecipar ou comprometer receitas em desconformidade com o previsto em lei;VI - não divulgar de forma transparente informações de gestão aos associados;VII - deixar de prestar contas de recursos públicos recebidos.§ 1º Em qualquer hipótese, o dirigente não será responsabilizado caso:I - não tenha agido com culpa grave ou dolo; ouII - comprove que agiu de boa-fé e que as medidas realizadas visavam a evitar prejuízo maior à entidade.§ 2º Para os fins do disposto no inciso IV docaputdeste artigo, também será considerado ato de gestão irregular ou temerária o recebimento de qualquer pagamento, doação ou outra forma de repasse de recursos por:I - cônjuge ou companheiro do dirigente;II - parentes do dirigente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau;III - empresa ou sociedade civil da qual o dirigente, seu cônjuge ou companheiro ou parentes, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau sejam sócios ou administradores.Art. 68. Os dirigentes que praticarem atos de gestão irregular ou temerária poderão ser responsabilizados por meio de mecanismos de controle social internos da organização, sem prejuízo da adoção das providências necessárias à apuração das eventuais responsabilidades civil e penal.§ 1º Na ausência de disposição específica, caberá à assembleia geral da organização deliberar sobre a instauração de procedimentos de apuração de responsabilidade.§ 2º A assembleia geral poderá ser convocada por 30% (trinta por cento) dos associados com direito a voto para deliberar sobre a instauração de procedimento de apuração de responsabilidade dos dirigentes caso, após 3 (três) meses da ciência do ato tido como de gestão irregular ou temerária:I - não tenha sido instaurado o referido procedimento; ouII - não tenha sido convocada assembleia geral para deliberar sobre os procedimentos internos de apuração da responsabilidade.§ 3º Em organizações em cuja estrutura não haja assembleia geral, competem ao conselho fiscal os procedimentos previstos nos §§ 1º e 2º deste artigo.§ 4º Caso constatada a responsabilidade, o dirigente será considerado inelegível por 10 (dez) anos para cargos eletivos em qualquer organização esportiva.Art. 69. Compete à organização esportiva, mediante prévia deliberação da assembleia geral, adotar medida judicial cabível contra os dirigentes para ressarcimento dos prejuízos causados ao seu patrimônio.§ 1º Os dirigentes contra os quais deva ser proposta medida judicial ficarão impedidos e deverão ser substituídos na mesma assembleia.§ 2º O impedimento previsto no § 1º deste artigo será suspenso caso a medida judicial não tenha sido proposta após 3 (três) meses da deliberação da assembleia geral.§ 3º Em organizações em cuja estrutura não haja assembleia geral, competem ao conselho fiscal os procedimentos previstos neste artigo.CAPÍTULO IIDAS RELAÇÕES DE TRABALHO NO ESPORTESeção IDo Trabalhador EsportivoSubseção IDisposições GeraisArt. 70. No nível da excelência esportiva, as relações econômicas que advêm da prática do esporte devem basear-se nas premissas do desenvolvimento social e econômico e no primado da proteção do trabalho, da garantia dos direitos sociais do trabalhador esportivo e da valorização da organização esportiva empregadora.Art. 71. O trabalhador da área do esporte desempenha atividades laborais permeadas por peculiaridades e especificidades, estabelecendo relações com as organizações esportivas, independentemente de sua natureza jurídica, por meio das formas previstas na legislação civil ou trabalhista.Subseção IIDos AtletasArt. 72. A profissão de atleta é reconhecida e regulada por esta Lei, sem prejuízo das disposições não colidentes contidas na legislação vigente, no respectivo contrato de trabalho ou em acordos ou convenções coletivas.Parágrafo único. Considera-se atleta profissional o praticante de esporte de alto nível que se dedica à atividade esportiva de forma remunerada e permanente e que tem nessa atividade sua principal fonte de renda por meio do trabalho, independentemente da forma como recebe sua remuneração.Art. 73. Qualquer cessão ou transferência de atleta profissional ou não profissional depende de sua formal e expressa anuência.Art. 74. São deveres do atleta profissional, em especial:I - participar dos jogos, dos treinos, dos estágios e de outras sessões preparatórias de competições com aplicação e dedicação correspondentes às suas condições psicofísicas e técnicas;II - preservar as condições físicas que lhe permitam participar das competições esportivas, submetendo-se às intervenções médicas e assistências especializadas necessárias à prática esportiva;III - exercitar a atividade esportiva profissional de acordo com as regras da respectiva modalidade esportiva e as normas que regem a disciplina e a ética esportivas.Subseção IIIDos TreinadoresArt. 75. A profissão de treinador esportivo é reconhecida e regulada por esta Lei, sem prejuízo das disposições não colidentes constantes da legislação vigente, do respectivo contrato de trabalho ou de acordos ou convenções coletivas.§ 1º Considera-se treinador esportivo profissional a pessoa que possui como principal atividade remunerada a preparação e a supervisão da atividade esportiva de um ou vários atletas profissionais.§ 2º O exercício da profissão de treinador esportivo em organização de prática esportiva profissional fica assegurado exclusivamente:I - aos portadores de diploma de educação física;II - aos portadores de diploma de formação profissional em nível superior em curso de formação profissional oficial de treinador esportivo, devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação, ou em curso de formação profissional ministrado pela organização nacional que administra e regula a respectiva modalidade esportiva;III - aos que, na data da publicação desta Lei, estejam exercendo, comprovadamente, há mais de 3 (três) anos, a profissão de treinador esportivo em organização de prática esportiva profissional.§ 3º Os ex-atletas podem exercer a atividade de treinador esportivo, desde que:I - comprovem ter exercido a atividade de atleta por 3 (três) anos consecutivos ou por 5 (cinco) anos alternados, devidamente comprovados pela respectiva organização que administra e regula a modalidade esportiva; eII - participem de curso de formação de treinadores, reconhecido pela respectiva organização que administra e regula a modalidade esportiva.§ 4º É permitido o exercício da profissão a treinadores estrangeiros, desde que comprovem ter licença de sua associação nacional de origem.§ 5º O disposto no § 2º deste artigo não se aplica aos profissionais que exerçam trabalho voluntário e aos que atuem em organização esportiva de pequeno porte, nos termos do § 6º do art. 61 desta Lei.Art. 76. São direitos do treinador esportivo profissional:I - ter ampla e total liberdade na orientação técnica e tática esportiva;II - ter apoio e assistência moral e material assegurada pelo contratante, para que possa desempenhar bem suas atividades;III - exigir do contratante o cumprimento das determinações dos organismos esportivos atinentes à sua profissão.Art. 77. São deveres do treinador esportivo profissional:I - zelar pela disciplina dos atletas sob sua orientação, ministrando os treinamentos no intuito de dotar os atletas da máxima eficiência tática e técnica em favor do contratante;II - manter o sigilo profissional.Subseção IVDos ÁrbitrosArt. 78. A atividade de árbitro esportivo é reconhecida e regulada por esta Lei, sem prejuízo das disposições não colidentes constantes da legislação vigente.§ 1º Considera-se árbitro esportivo profissional a pessoa que possui como principal atividade remunerada a direção de disciplina e conformidade com as regras esportivas durante uma prova ou partida de prática esportiva.§ 2º O trabalho do árbitro esportivo é regulado pelas organizações esportivas responsáveis pela atividade referida no § 1º deste artigo, mas não há relação de subordinação de natureza laboral entre esses profissionais e a organização esportiva que o contrata ou regula seu trabalho.Art. 79. O árbitro esportivo exercerá atribuições relacionadas às atividades esportivas disciplinadas nesta Lei, destacando-se aquelas inerentes ao árbitro de partidas e as de seus auxiliares.Art. 80. É facultado aos árbitros esportivos organizar-se em associações profissionais e em sindicatos.Art. 81. É facultado aos árbitros esportivos prestar serviços às organizações esportivas, qualquer que seja sua natureza jurídica ou forma de estruturação, ressalvado o seu impedimento para atuar em campeonato, em partida ou em prova de organização de prática esportiva à qual tenha vinculado os seus serviços, ou que a beneficie direta ou indiretamente na disputa da competição.Subseção VDisposições Comuns aos Trabalhadores EsportivosArt. 82.A atividade assalariada não é a única forma de caracterização da profissionalização do atleta, do treinador e do árbitro esportivo, sendo possível também definir como profissional quem é remunerado por meio de contratos de natureza cível, vedada a sua participação como sócio ou acionista da organização esportiva.Parágrafo único. A atividade profissional do atleta, do treinador e do árbitro esportivo não constitui por si relação de emprego com a organização com a qual ele mantenha vínculo de natureza meramente esportiva, caracterizado pela liberdade de contratação.Seção IIDas Organizações Esportivas Direcionadas à Prática ProfissionalArt. 83. Considera-se direcionada à prática esportiva profissional a organização esportiva, independentemente de sua natureza jurídica, que mantenha atletas profissionais em seus quadros.Art. 84. São deveres da organização esportiva direcionada à prática esportiva profissional, em especial:I - registrar o atleta profissional na organização esportiva que regula a respectiva modalidade para fins de vínculo esportivo;II - proporcionar aos atletas profissionais as condições necessárias à participação nas competições esportivas, nos treinos e em outras atividades preparatórias ou instrumentais;III - submeter os atletas profissionais aos exames médicos e clínicos necessários à prática esportiva;IV - proporcionar condições de trabalho dignas aos demais profissionais esportivos que componham seus quadros ou que a ela prestem serviços, incluídos os treinadores e, quando pertinente, os árbitros;V - promover obrigatoriamente exames periódicos para avaliar a saúde dos atletas, nos termos da regulamentação;VI - contratar seguro de vida e de acidentes pessoais, com o objetivo de cobrir os riscos aos quais os atletas e os treinadores estão sujeitos, inclusive a organização esportiva que o convoque para seleção;VII - assegurar que a importância segurada garanta ao atleta profissional ou ao beneficiário por ele indicado no contrato de seguro o direito a indenização mínima correspondente ao valor anual da remuneração pactuada.§ 1º A organização esportiva contratante é responsável pelas despesas médico-hospitalares, fisioterapêuticas e de medicamentos necessárias ao restabelecimento do atleta ou do treinador enquanto a seguradora não fizer o pagamento da indenização a que se refere este artigo, independentemente do pagamento de salário.§ 2º As despesas com seguro a que se refere o inciso VI docaputdeste artigo serão custeadas, conforme a hipótese, com recursos oriundos da exploração de loteria destinados ao COB e ao CPB.§ 3º A CBDE e a CBDU, quando convocarem atletas para seleção, são obrigadas a contratar o seguro a que se refere o inciso VI docaputdeste artigo, e podem utilizar-se, para o custeamento das despesas, de recursos oriundos da exploração de loteria que lhes são destinados.§ 4º É vedada a participação em competições esportivas profissionais de atletas não profissionais com idade superior a 21 (vinte e um) anos de idade.Seção IIIDo Contrato Especial de Trabalho EsportivoSubseção IDas Características do Contrato Especial de Trabalho EsportivoArt. 85. A relação do atleta profissional com seu empregador esportivo regula-se pelas normas desta Lei, pelos acordos e pelas convenções coletivas, pelas cláusulas estabelecidas no contrato especial de trabalho esportivo e, subsidiariamente, pelas disposições da legislação trabalhista e da seguridade social.§ 1º Os prêmios por performance ou resultado, o direito de imagem e o valor das luvas, caso ajustadas, não possuem natureza salarial e constarão de contrato avulso de natureza exclusivamente civil.§ 2º Consideram-se prêmios por performance as liberalidades concedidas pela organização que se dedique à prática esportiva empregadora em dinheiro a atleta, a grupo de atletas, a treinadores e a demais integrantes de comissões técnicas e delegações, em razão do seu desempenho individual ou do desempenho coletivo da equipe da organização que se dedique à prática esportiva, previstas em contrato especial de trabalho esportivo ou não.Art. 86. O atleta profissional poderá manter relação de emprego com organização que se dedique à prática esportiva, com remuneração pactuada em contrato especial de trabalho esportivo, escrito e com prazo determinado, cuja vigência não poderá ser inferior a 3 (três) meses nem superior a 5 (cinco) anos, firmado com a respectiva organização esportiva, do qual deverá constar, obrigatoriamente:I - cláusula indenizatória esportiva, devida exclusivamente à organização esportiva empregadora à qual está vinculado o atleta, nas seguintes hipóteses:a) transferência do atleta para outra organização, nacional ou estrangeira, durante a vigência do contrato especial de trabalho esportivo;b) retorno do atleta às atividades profissionais em outra organização esportiva, no prazo de até 30 (trinta) meses; ouc) (VETADO).II - cláusula compensatória esportiva, devida pela organização que promova prática esportiva ao atleta, nas hipóteses dos incisos III, IV e V docaputdo art. 90 desta Lei.§ 1º O valor da cláusula indenizatória esportiva a que se refere o inciso I docaputdeste artigo será livremente pactuado pelas partes e expressamente quantificado no instrumento contratual:I - até o limite máximo de 2.000 (duas mil) vezes o valor médio do salário contratual, para as transferências nacionais;II - sem qualquer limitação, para as transferências internacionais.§ 2º Serão solidariamente responsáveis pelo pagamento da cláusula indenizatória esportiva de que trata o inciso I docaputdeste artigo o atleta e a nova organização esportiva empregadora.§ 3º O valor da cláusula compensatória esportiva a que se refere o inciso II docaputdeste artigo será livremente pactuado entre as partes e formalizado no contrato especial de trabalho esportivo, observando-se, como limite máximo, 400 (quatrocentas) vezes o valor do salário mensal no momento da rescisão e, como limite mínimo, o valor total de salários mensais a que teria direito o atleta até o término do referido contrato.§ 4º (VETADO).§ 5º (VETADO).§ 6º Se ocorrer o atraso no pagamento das parcelas da cláusula compensatória esportiva superior a 2 (dois) meses, vencer-se-á automaticamente toda a dívida.§ 7º (VETADO).§ 8º O contrato especial de trabalho esportivo vigerá independentemente de registro em organização esportiva e não se confundirá com o vínculo esportivo.§ 9º Não constituirá nem gerará vínculo de emprego a remuneração eventual de atleta de qualquer modalidade por participação em prova ou partida, inclusive as premiações por resultado alcançado, concedidas eventualmente e em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades, bem como a percepção de auxílios na forma de bolsas ou de remuneração não permanente por meio de patrocínios ou direito sobre a exploração comercial de sua imagem.§ 10. Os contratos celebrados com atletas mulheres, ainda que de natureza cível, não poderão ter qualquer tipo de condicionante relativo a gravidez, a licença-maternidade ou a questões referentes a maternidade em geral.§ 11. (VETADO).§ 12. (VETADO).§ 12. Será aplicado ao contrato especial de trabalho esportivo o disposto no parágrafo único do art. 444 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada peloDecreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, dispensada a exigência do diploma de nível superior quando o atleta profissional for assistido na celebração do contrato por advogado de sua escolha.(Promulgação partes vetadas)Art. 87. Convenção ou acordo coletivo de trabalho disporá sobre a regulação do trabalho do atleta profissional, respeitadas as peculiaridades de cada modalidade esportiva e do trabalho das mulheres, bem como sobre a proteção ao trabalho do menor.Parágrafo único. O poder público, especialmente os órgãos do Poder Judiciário, atenderão à prevalência das normas convencionadas ou acordadas na forma docaputdeste artigo sobre as disposições legais, inclusive quanto às disposições desta Lei e das normas que se aplicarem subsidiariamente a ela, respeitados os direitos sociais de caráter heterônomo constantes da Constituição Federal.Art. 88.A organização que promove prática esportiva poderá suspender o contrato especial de trabalho esportivo do atleta profissional, ficando dispensada do pagamento da remuneração nesse período, quando o atleta for impedido de atuar, por prazo ininterrupto superior a 90 (noventa) dias, em decorrência de ato ou evento de sua exclusiva responsabilidade, desvinculado da atividade profissional, conforme previsto no referido contrato.Parágrafo único. O contrato especial de trabalho esportivo deverá conter cláusula expressa reguladora de sua prorrogação automática na ocorrência da hipótese de suspensão contratual prevista nocaputdeste artigo.Art. 89. Quando o contrato especial de trabalho esportivo possuir prazo inferior a 12 (doze) meses, o atleta profissional terá direito a saldo proporcional aos meses trabalhados durante a vigência do contrato, referente a férias, a abono de férias e a décimo terceiro salário.Subseção IIDo Término do Contrato Especial de Trabalho EsportivoArt. 90. O vínculo de emprego e o vínculo esportivo do atleta profissional com a organização esportiva empregadora cessam para todos os efeitos legais com:I - o término da vigência do contrato ou o seu distrato;II - (VETADO);III - a rescisão decorrente do inadimplemento salarial ou do contrato de direito de imagem a ele vinculado, de responsabilidade da organização esportiva empregadora, nos termos desta Lei;IV - a rescisão indireta, nas demais hipóteses previstas na legislação trabalhista;V - a dispensa imotivada do atleta.§ 1º É hipótese de rescisão indireta do contrato especial de trabalho esportivo a inadimplência da organização esportiva empregadora com as obrigações contratuais referentes à remuneração do atleta profissional ou ao contrato de direito de imagem, por período igual ou superior a 2 (dois) meses, ficando o atleta livre para transferir-se a qualquer outra organização esportiva, nacional ou estrangeira, e exigir a cláusula compensatória esportiva e os haveres devidos.§ 2º Consideram-se salário, para efeitos da remuneração prevista no § 1º deste artigo, o abono de férias, o décimo terceiro salário, as gratificações e as demais verbas inclusas no contrato de trabalho.§ 3º Caracteriza também mora contumaz o não recolhimento do FGTS e das contribuições previdenciárias.§ 4º O atleta com contrato especial de trabalho esportivo rescindido na forma do § 1º deste artigo fica autorizado a transferir-se para outra organização esportiva, independentemente do número de partidas das quais tenha participado na competição, bem como a disputar a competição que estiver em andamento por ocasião da rescisão contratual, respeitada a data-limite de inscrições prevista nos regulamentos de cada modalidade esportiva.§ 5º É lícito ao atleta profissional recusar-se a competir por organização esportiva quando seus salários, no todo ou em parte, estiverem atrasados em 2 (dois) ou mais meses.§ 6º (VETADO).§ 7º Ao atleta profissional não nacional de modalidade esportiva poderá ser concedida autorização de trabalho, observadas as exigências da legislação específica, por prazo não excedente a 5 (cinco) anos e correspondente à duração fixada no respectivo contrato especial de trabalho esportivo, permitida a renovação.§ 8º A organização que administra e regula o esporte na respectiva modalidade será obrigada a exigir da organização esportiva contratante a comprovação da autorização de trabalho concedida ao atleta não nacional emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, sob pena de cancelamento da inscrição esportiva.§ 9º (VETADO).§ 10. (VETADO).Subseção IIIDa Cessão de Atletas a Outra Organização EsportivaArt. 91. Será facultada a cessão de atleta profissional, desde que este aquiesça, da organização esportiva contratante para outra, durante a vigência de seu contrato especial de trabalho esportivo.§ 1º A cessão de que trata ocaputdeste artigo consistirá na disponibilização temporária do atleta profissional pela organização esportiva empregadora para prestar trabalho a outra organização, observado que o poder de direção passará à cessionária e o vínculo contratual inicial ficará suspenso.§ 2º O atleta profissional cedido que estiver com sua remuneração ou valores estabelecidos em contrato de direito de imagem em atraso, no todo ou em parte, por mais de 2 (dois) meses, notificará a organização esportiva cedente para, se quiser, purgar a mora, no prazo de 15 (quinze) dias, não se aplicando, nesse caso, o disposto no § 1º do art. 90 desta Lei.§ 3º O não pagamento ao atleta de salário e de contribuições previstas em lei por parte da organização esportiva cessionária, por 2 (dois) meses, implicará a rescisão do contrato de cessão e a incidência da cláusula compensatória esportiva nele prevista, a ser paga ao atleta pela organização esportiva cessionária.§ 4º Se ocorrer a rescisão referida no § 3º deste artigo, o atleta deverá retornar à organização esportiva cedente para cumprir o antigo contrato especial de trabalho esportivo.§ 5º O contrato de cessão de atleta profissional celebrado entre organizações esportivas poderá prever multa a ser paga pela organização esportiva que descumprir os termos ajustados.Art. 92. A participação de atletas profissionais em seleções será estabelecida na forma como acordarem a organização esportiva convocadora e a cedente.§ 1º A organização esportiva convocadora indenizará a cedente dos encargos previstos no contrato de trabalho, pelo período em que durar a convocação do atleta, sem prejuízo de eventuais ajustes celebrados entre este e a organização convocadora.§ 2º O período de convocação estender-se-á até a reintegração do atleta, apto a exercer sua atividade, à organização esportiva que o cedeu.Subseção IVDas Transferências e Cessões InternacionaisArt. 93. Na cessão ou na transferência de atleta profissional para organização esportiva estrangeira, serão observadas as normas regulatórias da modalidade esportiva no Brasil a qual se vincula a organização transferente ou cedente.§ 1º As condições para transferência do atleta profissional para o exterior deverão integrar obrigatoriamente os contratos de trabalho entre o atleta e a organização esportiva brasileira que o contratou.§ 2º O valor da cláusula indenizatória esportiva internacional originalmente pactuada entre o atleta e a organização cedente, independentemente do pagamento da cláusula indenizatória esportiva nacional, será devido à organização cedente pela cessionária caso esta venha a concretizar transferência internacional do mesmo atleta, em prazo inferior a 3 (três) meses, caracterizando o conluio com a congênere estrangeira.Subseção VDos Direitos EconômicosArt. 94. Entende-se por direitos econômicos todo e qualquer resultado ou proveito econômico oriundo da transferência, temporária ou definitiva, do vínculo esportivo de atleta profissional entre organizações esportivas empregadoras, do pagamento de cláusula indenizatória esportiva prevista em contrato especial de trabalho esportivo ou de compensação por rescisão de contrato fixada por órgão ou tribunal competente.Parágrafo único. A cessão ou a negociação de direitos econômicos dos atletas submetem-se às regras e aos regulamentos próprios de cada organização de administração esportiva e à legislação internacional das federações internacionais esportivas.Seção IVDos Contratos de Intermediação, de Representação e de Agenciamento EsportivosArt. 95. Entende-se por agente esportivo a pessoa natural ou jurídica que exerce a atividade de intermediação na celebração de contratos esportivos e no agenciamento de carreiras de atletas.§ 1º É facultado aos parentes em primeiro grau, ao cônjuge e ao advogado do atleta representar, quando outorgados expressamente, os interesses do atleta na condição de intermediadores do contrato esportivo ou de agenciadores de sua carreira, sem necessidade de registro ou de licenciamento pela organização esportiva de abrangência nacional que administra e regula a respectiva modalidade esportiva em que pretende atuar ou pela federação internacional respectiva.§ 2º A atuação de intermediação, de representação e de agenciamento esportivo submete-se às regras e aos regulamentos próprios de cada organização de administração esportiva e à legislação internacional das federações internacionais esportivas.§ 3º A organização de administração do esporte da respectiva modalidade fiscalizará o exercício da profissão de agente esportivo, de modo a coibir a prática de suas funções por pessoas não autorizadas por esta Lei, e informará à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda todos os valores envolvidos e pagos na cessão e na transferência dos atletas.Seção V(VETADO)Art. 96. (VETADO).Seção VIDisposições Específicas ao FutebolArt. 97. Aplicar-se-ão aos atletas profissionais da modalidade futebol as disposições desta Lei e, especificamente, o seguinte:I - não poderá a concentração, se conveniente à organização esportiva contratante, ser superior a 3 (três) dias consecutivos por semana, desde que esteja programada qualquer partida, prova ou equivalente, amistosa ou oficial, e deverá o atleta ficar à disposição do empregador por ocasião da realização de competição fora da localidade onde tenha sua sede;II - poderá ser ampliado o prazo de concentração, independentemente de qualquer pagamento adicional, quando o atleta estiver à disposição da organização que regula a modalidade;III - não serão devidos acréscimos remuneratórios em razão de períodos de concentração, de viagens, de pré-temporada fora da sede e de participação do atleta em partida, em prova ou equivalente, salvo previsão contratual diversa;IV (VETADO).V - serão devidas férias anuais remuneradas de 30 (trinta) dias, acrescidas do abono de férias, ficando a critério da entidade de prática de futebol conceder as férias coincidindo ou não com o recesso das atividades esportivas, admitido ajuste individual entre as partes de forma diversa;VI - deverá ser observado período de trabalho semanal regular de 44 (quarenta e quatro) horas;VII - será assegurada, no caso de participação em jogos e em competições realizados em período noturno, remuneração com acréscimo de pelo menos 20% (vinte por cento) sobre a hora diurna, salvo condições mais benéficas previstas em convenção ou acordo coletivo;VIII - será caracterizada a atividade do atleta profissional da modalidade futebol por remuneração pactuada em contrato especial de trabalho esportivo firmado com organização que se dedique à prática esportiva.§ 1º Convenção ou acordo coletivo poderá dispor de forma diversa ao estabelecido neste artigo.§ 2º Disposição contratual ou constante de convenção ou acordo coletivo poderá estender aos atletas profissionais de outras modalidades as previsões deste artigo.§ 3º Para os efeitos do inciso VII docaputdeste artigo, considera-se trabalho noturno a participação em jogos e em competições realizados entre as 23h59 (vinte e três horas e cinquenta e nove minutos) de um dia e as 6h59 (seis horas e cinquenta e nove minutos) do dia seguinte.§ 4º A hora do trabalho noturno será calculada como de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.Art. 98. No que se refere às disposições específicas aplicáveis aos treinadores profissionais de futebol, considera-se:I - empregadora: a organização esportiva que, mediante qualquer modalidade de remuneração, utiliza os serviços de treinador profissional de futebol, na forma definida nesta Lei;II - empregado: o treinador profissional de futebol especificamente contratado por organização esportiva que promove a prática profissional de futebol, com a finalidade de treinar atletas da modalidade, ministrando-lhes técnicas e regras de futebol, com o objetivo de assegurar-lhes conhecimentos táticos e técnicos suficientes para a prática desse esporte.§ 1º Da anotação do contrato de trabalho do treinador profissional de futebol na carteira profissional, deverá obrigatoriamente constar:I - o prazo de vigência, o qual, em nenhuma hipótese, poderá ser inferior a 6 (seis) meses ou superior a 2 (dois) anos;II - o salário, as gratificações e as bonificações.§ 2º Os prêmios por performance ou resultado, o direito de imagem e o valor das luvas, caso ajustadas, não possuem natureza salarial e constarão de contrato avulso de natureza exclusivamente civil.§ 3º O contrato de trabalho será registrado no prazo improrrogável de 10 (dez) dias na organização que regula o futebol, não constituindo o registro, contudo, condição de validade do referido contrato.§ 4º O treinador profissional de futebol somente poderá atuar pela organização esportiva empregadora após registro e publicação de seu nome em boletim informativo ou em documento similar por parte da organização que administra e regula a modalidade esportiva.§ 5º Aplica-se ao treinador profissional de futebol a legislação do trabalho e da previdência social, ressalvadas as incompatibilidades com as disposições desta Lei.Seção VIIDo Contrato de Formação EsportivaSubseção IDas Características do Contrato de Formação EsportivaArt. 99. A organização esportiva formadora de atleta terá o direito de assinar com ele, a partir de 16 (dezesseis) anos de idade, o primeiro contrato especial de trabalho esportivo, cujo prazo não poderá ser superior a 3 (três) anos para a prática do futebol e a 5 (cinco) anos para outros esportes.§ 1º Considera-se formadora de atleta a organização esportiva que:I - forneça aos atletas programas de treinamento nas categorias de base e complementação educacional; eII - satisfaça cumulativamente os seguintes requisitos:a) tenha inscrito o atleta em formação na respectiva organização esportiva que administra e regula a modalidade há, pelo menos, 1 (um) ano;b) comprove que, efetivamente, o atleta em formação está inscrito em competições oficiais;c) garanta ao atleta em formação assistência educacional, psicológica, médica, fisioterapêutica e odontológica, bem como alimentação, transporte e convivência familiar;d) mantenha, quando tiver alojamento de atletas, instalações de moradia adequadas, sobretudo quanto a alimentação, higiene, segurança e salubridade;e) mantenha corpo de profissionais especializados em formação técnico-esportiva;f) ajuste o tempo destinado à efetiva atividade de formação do atleta, não superior a 4 (quatro) horas por dia, aos horários do currículo escolar ou de curso profissionalizante e propicie a ele a matrícula escolar, com exigência de frequência e de satisfatório aproveitamento;g) assegure a formação gratuita do atleta, a expensas da organização esportiva contratante;h) comprove que participa anualmente de competições organizadas por organização esportiva que administra e regula o esporte em, pelo menos, 2 (duas) categorias da respectiva modalidade esportiva;i) garanta que o período de seleção não coincida com os horários escolares;j) realize exames médicos admissionais e periódicos, com resultados arquivados em prontuário médico;k) proporcione ao atleta em formação convivência familiar, com visitas regulares à sua família;l) ofereça programa contínuo de orientação e suporte contra o abuso e a exploração sexual;m) qualifique os profissionais que atuam no treinamento esportivo para a atuação preventiva e de proteção aos direitos da criança e do adolescente;n) institua ouvidoria para receber denúncia de maus-tratos a crianças e adolescentes e de exploração sexual deles;o) propicie ao atleta em formação a participação em atividades culturais e de lazer, nos horários livres; ep) apresente ao Ministério Público dos Estados e do Distrito Federal, anualmente, os laudos técnicos expedidos pelos órgãos e pelas autoridades competentes pela vistoria das condições de segurança dos alojamentos que mantenha para atletas em formação.§ 2º A organização esportiva nacional que administra e regula o esporte certificará como organização esportiva formadora aquela que, comprovadamente, por meio de laudos de vistoria e de documentos, preencha os requisitos estabelecidos nesta Lei.§ 3º O atleta não profissional em formação, maior de 14 (quatorze) e menor de 20 (vinte) anos de idade, poderá receber auxílio financeiro da organização esportiva formadora, sob a forma de bolsa de aprendizagem livremente pactuada mediante contrato formal, sem que seja gerado vínculo empregatício entre as partes.§ 4º No período de formação dos 12 (doze) aos 14 (quatorze) anos é garantido ao atleta menor os direitos a que se refere o § 1º deste artigo, não se exigindo da organização formadora do atleta o disposto nas alíneas “b”, “d” e “h” do inciso II.§ 5º A organização esportiva formadora fará jus a valor indenizatório se ficar impossibilitada de assinar o primeiro contrato especial de trabalho esportivo por oposição do atleta, ou quando ele se vincular, sob qualquer forma, a outra organização esportiva, sem autorização expressa da organização esportiva formadora, observado o seguinte:I - o atleta deverá estar regularmente registrado e não poderá ter sido desligado da organização esportiva formadora;II - a indenização será limitada ao montante correspondente a 200 (duzentas) vezes os gastos comprovadamente efetuados com a formação do atleta, especificados no contrato referido no § 3º deste artigo;III - o pagamento do valor indenizatório somente poderá ser efetuado por outra organização esportiva e deverá ser efetivado diretamente à organização esportiva formadora no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contado da data da vinculação do atleta à nova organização esportiva, para efeito de permitir novo registro em organização esportiva que administra e regula o esporte.§ 6º O contrato de formação esportiva a que se refere o § 3º deste artigo sempre será firmado na forma escrita e deverá obrigatoriamente incluir:I - identificação das partes e dos seus representantes legais;II - duração do contrato;III - direitos e deveres das partes contratantes, inclusive garantia de seguro de vida e de acidentes pessoais para cobrir as atividades do atleta contratado; eIV - especificação da natureza das despesas individuais ou coletivas com o atleta em formação, para fins de cálculo da indenização com a formação esportiva.§ 7º A organização esportiva formadora e detentora do primeiro contrato especial de trabalho esportivo com o atleta por ela profissionalizado terá o direito de preferência para a primeira renovação desse contrato, cujo prazo não poderá ser superior a 3 (três) anos, salvo para equiparação de proposta de terceiro.§ 8º Para assegurar seu direito de preferência, a organização esportiva formadora e detentora do primeiro contrato especial de trabalho esportivo deverá apresentar, até 45 (quarenta e cinco) dias antes do término do contrato em curso, proposta ao atleta, de cujo teor deverá ser cientificada a organização que administra e regula a respectiva modalidade, indicando as novas condições contratuais e os salários ofertados, devendo o atleta apresentar resposta à organização esportiva formadora, de cujo teor deverá ser notificada a referida organização esportiva que administra e regula a respectiva modalidade, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da data do recebimento da proposta, sob pena de aceitação tácita.§ 9º Na hipótese de outra organização esportiva oferecer proposta mais vantajosa a atleta vinculado à organização esportiva que o formou, dever-se-á observar o seguinte:I - a organização proponente deverá apresentar à organização esportiva formadora proposta da qual deverão constar todas as condições remuneratórias;II - a organização proponente deverá dar conhecimento da proposta à organização que regula o respectivo esporte;III - a organização esportiva formadora poderá, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contado do recebimento da proposta, comunicar se exercerá o direito de preferência de que trata o § 8º deste artigo, nas mesmas condições oferecidas.§ 10. A organização que regula o esporte deverá publicar o recebimento das propostas de que tratam os §§ 8º e 9º deste artigo nos seus meios oficiais de divulgação no prazo de 5 (cinco) dias, contado da data do recebimento.§ 11. Caso a organização esportiva formadora oferte as mesmas condições e, mesmo assim, o atleta se opuser à renovação do primeiro contrato especial de trabalho esportivo, ela poderá exigir da nova organização esportiva contratante o valor indenizatório correspondente a 200 (duzentas) vezes o valor do salário mensal constante da proposta.§ 12. A contratação do atleta em formação será feita diretamente pela organização esportiva formadora, vedada a realização por meio de terceiros.§ 13. A organização esportiva formadora deverá registrar o contrato de formação esportiva do atleta em formação na organização esportiva que administra e regula a respectiva modalidade.§ 14. Somente poderá manter alojamento para os atletas em formação a organização esportiva formadora certificada na forma do § 2º deste artigo.§ 15. (VETADO).§ 16. O atleta em formação menor de 14 (quatorze) anos poderá desligar-se a qualquer tempo da organização esportiva formadora, mesmo que se vincule a outra organização esportiva, sem que haja a cobrança de qualquer tipo de multa ou outros valores a título de indenização.§ 17. O disposto nas alíneas “h” e “o” do inciso II do § 1º deste artigo será obrigatório exclusivamente para atletas e entidades de prática profissional da modalidade de futebol.Art. 100.A fiscalização do cumprimento das normas de que trata o § 1º do art. 99 desta Lei será realizada de forma contínua e ficará a cargo do conselho tutelar a que se refere oart. 131 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990(Estatuto da Criança e do Adolescente), da organização que administra e regula a modalidade esportiva e do Ministério Público do Trabalho, sem prejuízo das atribuições dos demais órgãos e instituições fiscalizadores, no que lhes couber.Art. 101.Aos atletas em formação são garantidos os seguintes direitos, além dos existentes naLei nº 8.069, de 13 de julho de 1990(Estatuto da Criança e do Adolescente), e naLei nº 12.852, de 5 de agosto de 2013(Estatuto da Juventude):I - participação em programas de treinamento nas categorias de base;II - treinamento com corpo de profissionais especializados em formação técnico-esportiva;III - segurança nos locais de treinamento;IV - assistência educacional, complementação educacional e auxílio com material didático-escolar;V - tempo, não superior a 4 (quatro) horas diárias, destinado à efetiva atividade de formação do atleta;VI - matrícula escolar;VII - assistência psicológica, médica, odontológica, farmacêutica e fisioterapêutica;VIII - alimentação suficiente, saudável e adequada à faixa etária;IX - garantia de transporte adequado para o deslocamento de ida e volta entre sua residência e o local de treinamento.§ 1º A organização esportiva formadora proporcionará ao atleta em formação que morar em alojamento por ela mantido:I - instalações físicas certificadas pelos órgãos e pelas autoridades competentes com relação à habitabilidade, à higiene, à salubridade e às medidas de prevenção e combate a incêndio e a desastres;II - assistência de monitor responsável durante todo o dia;III - convivência familiar;IV - participação em atividades culturais e de lazer, nos horários livres;V - assistência religiosa àqueles que a desejarem, de acordo com suas crenças.§ 2º A organização esportiva formadora apresentará ao Ministério Público dos Estados e do Distrito Federal e à organização que administra e regula a modalidade esportiva, anualmente, os laudos técnicos expedidos pelos órgãos e pelas autoridades competentes pela vistoria das condições de segurança dos alojamentos que mantiver para atletas em formação.§ 3º O não cumprimento do disposto no § 2º deste artigo implicará suspensão imediata da certificação como organização esportiva formadora.§ 4º O não cumprimento das garantias aos atletas em formação previstas neste artigo implicará a aplicação de penalidades progressivas, na seguinte forma:I - advertência para promover a regularização no prazo de 60 (sessenta) dias;II - perda da certificação como organização esportiva formadora, não fazendo jus ao percentual estipulado no art. 102 desta Lei referente a todos os atletas que estejam em seu quadro de formação no momento do descumprimento, de forma definitiva, com averbação da penalidade no respectivo registro perante a organização que administra e regula a modalidade esportiva;III - suspensão da organização esportiva formadora de participação em competições oficiais a partir da temporada seguinte.§ 5º A organização esportiva formadora e seus dirigentes respondem pelos prejuízos causados a atleta em formação que decorram de falhas de segurança nos locais de treinamento e nos alojamentos.§ 6º A organização esportiva formadora oferecerá à família do atleta em formação documento no qual se responsabiliza por sua segurança e integridade física, durante o período em que o atleta estiver sob sua responsabilidade, em suas instalações ou em outro local.Subseção IIDo Mecanismo de Solidariedade na Formação EsportivaArt. 102.Sempre que ocorrer transferência nacional, definitiva ou temporária, de atleta profissional, até 6% (seis por cento) do valor pago pela nova organização esportiva serão obrigatoriamente distribuídos entre as organizações esportivas que contribuíram para a formação do atleta, na proporção de:I - 0,5% (cinco décimos por cento) para cada ano de formação, dos 12 (doze) aos 13 (treze) anos de idade;II - 1% (um por cento) para cada ano de formação, dos 14 (quatorze) aos 17 (dezessete) anos de idade, inclusive; eIII - 0,5% (cinco décimos por cento) para cada ano de formação, dos 18 (dezoito) aos 19 (dezenove) anos de idade, inclusive.§ 1º Caberá à organização esportiva cessionária do atleta reter do valor a ser pago à organização esportiva cedente 6% (seis por cento) do valor acordado para a transferência e distribuí-los às organizações esportivas que contribuíram para a formação do atleta.§ 2º Como exceção à regra estabelecida no § 1º deste artigo, caso o atleta se desvincule da organização esportiva de forma unilateral, mediante pagamento da cláusula indenizatória esportiva prevista no inciso I docaputdo art. 86 desta Lei, caberá à organização esportiva que recebeu a cláusula indenizatória esportiva distribuir 6% (seis por cento) de tal montante às organizações esportivas responsáveis pela formação do atleta.§ 3º O percentual devido às organizações esportivas formadoras do atleta deverá ser calculado sempre de acordo com certidão a ser fornecida pela organização esportiva que regula o esporte nacionalmente, cabendo a esta exigir o cumprimento do disposto neste parágrafo, e os valores deverão ser distribuídos proporcionalmente em até 30 (trinta) dias da efetiva transferência.CAPÍTULO III(VETADO)Seção I(VETADO)Art. 103. (VETADO).Art. 104. (VETADO).Seção II(VETADO)Subseção I(VETADO)Art. 105.(VETADO).Art. 106.(VETADO).Art. 107.(VETADO).Art. 108. (VETADO).Subseção II(VETADO)Art. 109.(VETADO).Art. 110.(VETADO).Subseção III(VETADO)Art. 111. (VETADO).Subseção IV(VETADO)Art. 112.(VETADO).Art. 113.(VETADO).Art. 114.(VETADO).Subseção V(VETADO)Art. 115.(VETADO).Subseção VI(VETADO)Art. 116.(VETADO).Art. 117.(VETADO).Art. 118.(VETADO).Subseção VII(VETADO)Art. 119.(VETADO).Art. 120.(VETADO).Subseção VIII(VETADO)Art. 121.(VETADO).Art. 122. (VETADO).Art. 123.(VETADO).Art. 124.(VETADO).Art. 125. (VETADO).Art. 126.(VETADO).Seção III(VETADO)Art. 127. (VETADO).Art. 128.(VETADO).Art. 129. (VETADO).Art. 130. (VETADO).Art. 131. (VETADO).Art. 132. (VETADO).Art. 133. (VETADO).Art. 134. (VETADO).Art. 135. (VETADO).Art. 136. (VETADO).Art. 137. (VETADO).Art. 138. (VETADO).Art. 139.(VETADO).Art. 140. A divulgação das atividades, dos bens ou dos serviços resultantes de projetos esportivos, culturais e de produção audiovisual e artística financiados com recursos públicos mencionará o apoio institucional com a inserção da Bandeira Nacional, nos termos daLei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971.Art. 141.(VETADO).CAPÍTULO IVDAS RELAÇÕES DE CONSUMO NOS EVENTOS ESPORTIVOSSeção IDisposições GeraisArt. 142. As relações de consumo em eventos esportivos regulam-se especialmente por esta Lei, sem prejuízo da aplicação das normas gerais de proteção ao consumidor.§ 1º Para os efeitos desta Lei e para fins de aplicação do disposto naLei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990(Código de Defesa do Consumidor), consideram-se consumidor o espectador do evento esportivo, torcedor ou não, que tenha adquirido o direito de ingressar no local onde se realiza o referido evento e fornecedora a organização esportiva responsável pela organização da competição em conjunto com a organização esportiva detentora do mando de campo, se pertinente, ou, alternativamente, as duas organizações esportivas competidoras, bem como as demais pessoas naturais ou jurídicas que detenham os direitos de realização da prova ou partida.§ 2º As organizações esportivas que administram e regulam modalidade esportiva em âmbito nacional caracterizam-se como fornecedoras relativamente a eventos esportivos por elas organizados, ainda que o cumprimento das tarefas materiais locais a eles pertinentes seja incumbência de terceiros ou de outras organizações esportivas.Seção IIDos Direitos do EspectadorSubseção IDos IngressosArt. 143. É direito do espectador que os ingressos para as partidas integrantes de competições em que compitam atletas profissionais sejam colocados à venda até 48 (quarenta e oito) horas antes do início da partida correspondente.§ 1º A venda deverá ser realizada por sistema que assegure a sua agilidade e o amplo acesso à informação.§ 2º É assegurado ao espectador o fornecimento de comprovante de pagamento, logo após a aquisição dos ingressos.§ 3º Não será exigida, em qualquer hipótese, a devolução do comprovante referido no § 2º deste artigo.§ 4º Nas partidas que compõem as competições de âmbito nacional ou regional de primeira e segunda divisões, a venda de ingressos será realizada em, no mínimo, 5 (cinco) postos de venda localizados em distritos diferentes da cidade, exceto se a venda de ingressos pela internet suprir com eficiência a venda em locais físicos.Art. 144. A organização esportiva que administra a competição e a organização de prática esportiva mandante da partida, prova ou equivalente, implementarão, na sistematização da emissão e venda de ingressos, sistema de segurança contra falsificações, fraudes e outras práticas que contribuam para a evasão da receita decorrente do evento esportivo.Parágrafo único. (VETADO).Art. 145. São direitos do espectador do evento esportivo:I - que todos os ingressos emitidos sejam numerados; eII - ocupar o local correspondente ao número constante do ingresso.§ 1º O disposto no inciso II docaputdeste artigo não se aplica aos locais já existentes para assistência em pé, nas competições que o permitirem, limitando-se, nesses locais, o número de pessoas, de acordo com critérios de saúde, de segurança e de bem-estar.§ 2º A emissão de ingressos e o acesso à arena esportiva nas provas ou nas partidas que reúnam mais de 20.000 (vinte mil) pessoas deverão ser realizados por meio de sistema eletrônico que viabilize a fiscalização e o controle da quantidade de público e do movimento financeiro da partida.§ 3º É direito do espectador que conste do ingresso o preço pago por ele.§ 4º Os valores estampados nos ingressos destinados a um mesmo setor da arena esportiva não podem ser diferentes entre si nem daqueles divulgados antes da prova ou partida pelos responsáveis pelo evento.§ 5º O disposto no § 4º deste artigo não se aplica aos casos de venda antecipada de carnê para um conjunto de, no mínimo, 3 (três) partidas de uma mesma equipe, bem como de venda de ingresso com redução de preço decorrente de previsão legal.Subseção IIDa Segurança nas Arenas Esportivas e do Transporte PúblicoArt. 146. O espectador tem direito a segurança nos locais onde são realizados os eventos esportivos antes, durante e após a realização das provas ou partidas.Parágrafo único. Deve ser assegurada acessibilidade ao espectador com deficiência ou com mobilidade reduzida.Art. 147. Os responsáveis pela organização da competição apresentarão à Autoridade Nacional para Prevenção e Combate à Violência e à Discriminação no Esporte (Anesporte) e ao Ministério Público dos Estados e do Distrito Federal, previamente à sua realização, os laudos técnicos expedidos pelos órgãos e pelas autoridades competentes pela vistoria das condições de segurança das arenas esportivas a serem utilizadas na competição.§ 1º Os laudos atestarão a real capacidade de público das arenas esportivas, bem como suas condições de segurança.§ 2º Será proibida de competir em arenas esportivas localizadas no mesmo Município de sua sede e na respectiva região metropolitana, por até 6 (seis) meses, sem prejuízo das demais sanções cabíveis, a organização esportiva que:I - tenha colocado à venda número de ingressos maior do que a capacidade de público da arena esportiva;II - tenha permitido o acesso de pessoas em número maior do que a capacidade de público da arena esportiva;III - tenha disponibilizado locais de acesso à arena esportiva em número inferior ao recomendado pela autoridade pública.Art. 148. O controle e a fiscalização do acesso do público a arena esportiva com capacidade para mais de 20.000 (vinte mil) pessoas deverão contar com meio de monitoramento por imagem das catracas e com identificação biométrica dos espectadores, assim como deverá haver central técnica de informações, com infraestrutura suficiente para viabilizar o monitoramento por imagem do público presente e o cadastramento biométrico dos espectadores.Parágrafo único. O disposto nocaputdeste artigo deverá ser implementado no prazo máximo de até 2 (dois) anos a contar da entrada em vigor desta Lei.Art. 149.Sem prejuízo do disposto nosarts. 12,13e14 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990(Código de Defesa do Consumidor), a responsabilidade pela segurança do espectador em evento esportivo será da organização esportiva diretamente responsável pela realização do evento esportivo e de seus dirigentes, que deverão:I - solicitar ao poder público competente a presença de agentes públicos de segurança, devidamente identificados, responsáveis pela segurança dos espectadores dentro e fora dos estádios e dos demais locais de realização de eventos esportivos;II - informar imediatamente após a decisão acerca da realização da partida, entre outros, aos órgãos públicos de segurança, de transporte e de higiene os dados necessários à segurança do evento, especialmente:a) o local;b) o horário de abertura da arena esportiva;c) a capacidade de público da arena esportiva;d) a expectativa de público;III - colocar à disposição do espectador orientadores e serviço de atendimento para que ele encaminhe suas reclamações no momento do evento, em local:a) amplamente divulgado e de fácil acesso, especialmente pela internet; eb) situado na arena;IV - disponibilizar 1 (um) médico e 2 (dois) profissionais de enfermagem, devidamente registrados nos respectivos conselhos profissionais, para cada 10.000 (dez mil) torcedores presentes ao evento;V - comunicar previamente à autoridade de saúde a realização do evento.§ 1º O detentor do direito de arena ou similar deverá disponibilizar 1 (uma) ambulância para cada 10.000 (dez mil) torcedores presentes ao evento.§ 2º A organização esportiva diretamente responsável pela promoção do evento deverá solucionar imediatamente, sempre que possível, as reclamações dirigidas ao serviço de atendimento referido no inciso III docaputdeste artigo, bem como reportá-las ao ouvidor da competição, e, nos casos relacionados à violação de direitos e interesses de consumidores, aos órgãos de proteção e defesa do consumidor.Art. 150. É dever da organização esportiva responsável pela organização da competição:I - confirmar, com até 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, o horário e o local da realização das provas ou das partidas para as quais a definição das equipes dependa de resultado anterior;II - contratar seguro de acidentes pessoais, cujo beneficiário será o espectador portador de ingresso, válido a partir do momento em que ingressar no estádio.III - aplicar as disposições dos arts. 5º a 9º da lei que cria o protocolo ‘Não é Não’.(Incluído pela Lei nº 14.786, de 2024)VigênciaArt. 151.É direito do espectador a implementação de planos de ação referentes a segurança, a transporte e a contingências durante a realização de eventos esportivos com público superior a 20.000 (vinte mil) pessoas.§ 1º Os planos de ação de que trata ocaputdeste artigo serão elaborados pela organização esportiva responsável pela realização da competição, com a participação das organizações esportivas que a disputarão e dos órgãos das localidades em que se realizarão as partidas da competição responsáveis pela segurança pública, pelo transporte e por eventuais contingências.§ 2º Planos de ação especiais poderão ser apresentados em relação a eventos esportivos com excepcional expectativa de público.§ 3º Os planos de ação serão divulgados no sítio eletrônico dedicado à competição, no mesmo prazo de publicação de seu regulamento definitivo.Art. 152.As organizações esportivas regionais responsáveis diretamente pela realização da prova ou da partida, bem como seus dirigentes, responderão solidariamente com as organizações esportivas que disputarão a prova ou a partida e seus dirigentes, independentemente de culpa, pelos prejuízos causados ao espectador decorrentes de falhas de segurança nos estádios ou da inobservância do disposto neste Capítulo.Art. 153. (VETADO).Art. 153. Os eventos esportivos realizados em vias públicas que requeiram inscrições dos participantes ou dos competidores deverão ser autorizados e supervisionados pela organização esportiva que administra e regula a respectiva modalidade, independentemente da denominação adotada.(Promulgação partes vetadas)Art. 154.Em relação ao transporte de espectadores para eventos esportivos, ficam a eles assegurados:I - acesso a transporte seguro e organizado;II - ampla divulgação das providências tomadas em relação ao acesso ao local do evento esportivo, em transporte público ou privado;III - organização das imediações da arena esportiva em que será realizado o evento, bem como de suas entradas e saídas, de modo a viabilizar, sempre que possível, o acesso seguro e rápido ao evento, na entrada, e aos meios de transporte, na saída.Art. 155. A organização esportiva responsável pela organização da competição e a organização esportiva que detém o direito sobre a realização da prova ou da partida solicitarão formalmente, de forma direta ou mediante convênio, ao poder público competente:I - serviços de estacionamento para uso por espectadores durante a realização de eventos esportivos, assegurado a eles acesso a serviço organizado de transporte para a arena esportiva, ainda que oneroso;II - meio de transporte, ainda que oneroso, para condução de idosos, de crianças e de pessoas com deficiência física às arenas esportivas, com partida de locais de fácil acesso previamente determinados.Parágrafo único. Ficará dispensado o cumprimento do disposto neste artigo quando se tratar de evento esportivo realizado em arena com capacidade inferior a 10.000 (dez mil) pessoas.Subseção IIIDa Alimentação e da HigieneArt. 156.O espectador de eventos esportivos tem direito à higiene e à qualidade das instalações físicas das arenas esportivas e dos produtos alimentícios vendidos no local.§ 1º O poder público, por meio de seus órgãos de vigilância sanitária, deve verificar o cumprimento do disposto neste artigo, na forma da legislação em vigor.§ 2º É vedado impor preços excessivos ou aumentar sem justa causa os preços dos produtos alimentícios comercializados no local de realização do evento esportivo.Art. 157.É direito do espectador que as arenas esportivas possuam sanitários em número compatível com sua capacidade de público, em plenas condições de limpeza e funcionamento.Parágrafo único. Os laudos de que trata o art. 147 desta Lei devem aferir o número de sanitários em condições de uso, e deve ser emitido parecer sobre a sua compatibilidade com a capacidade de público do estádio.Subseção IVDas Condições de Acesso e de Permanência do Espectador nas Arenas EsportivasArt. 158.São condições de acesso e de permanência do espectador no recinto esportivo, independentemente da forma de seu ingresso, sem prejuízo de outras condições previstas em lei:I - estar na posse de ingresso válido;II - não portar materiais que possam ser utilizados para a prática de atos de violência;III - consentir com a revista pessoal de prevenção e segurança;IV - não portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, ou entoar cânticos que atentem contra a dignidade da pessoa humana, especialmente de caráter racista, homofóbico, sexista ou xenófobo;V - não arremessar objetos de qualquer natureza no interior do recinto esportivo;VI - não portar ou utilizar fogos de artifício ou quaisquer outros engenhos pirotécnicos ou produtores de efeitos análogos;VII - não incitar e não praticar atos de violência no estádio, qualquer que seja a sua natureza;VIII - não invadir e não incitar a invasão, de qualquer forma, da área restrita aos competidores;IX - não estar embriagado ou sob efeito de drogas;X - não utilizar bandeiras, inclusive com mastro de bambu ou similares, para outros fins que não seja o de manifestação festiva e amigável;XI - (VETADO);XII - para espectador com mais de 16 (dezesseis) anos de idade, estar devidamente cadastrado no sistema de controle biométrico para efeito do art. 148 desta Lei.Parágrafo único. O não cumprimento das condições estabelecidas neste artigo implicará a impossibilidade de acesso do espectador ao recinto esportivo ou, se for o caso, o seu afastamento imediato do recinto, sem prejuízo de outras sanções administrativas, civis ou penais eventualmente cabíveis.CAPÍTULO VDOS MEIOS DE DIFUSÃO DOS EVENTOS ESPORTIVOSSeção IDisposições GeraisArt. 159.A difusão de imagens captadas em eventos esportivos é passível de exploração comercial.Art. 160.Pertence às organizações esportivas mandantes o direito de arena, que consiste no direito de exploração e comercialização de difusão de imagens, abrangendo a prerrogativa privativa de negociar, de autorizar ou de proibir a captação, a fixação, a emissão, a transmissão, a retransmissão e a reprodução de imagens, por qualquer meio ou processo, de evento esportivo de que participem.§ 1º (VETADO).§ 1º Salvo convenção ou acordo coletivo de trabalho em contrário, 5% (cinco por cento) da receita proveniente da exploração de direitos de difusão de imagens de eventos esportivos serão repassados pelas organizações esportivas de que trata ocaputdeste artigo aos atletas profissionais participantes do evento, proporcionalmente à quantidade de partidas ou provas por estes disputadas, como parcela indenizatória de natureza civil.(Promulgação partes vetadas)§ 2º O pagamento da verba de que trata o § 1º deste artigo será realizado por intermédio dos sindicatos das respectivas categorias, que serão responsáveis pelo recebimento e pela logística de repasse aos participantes do evento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas, contado do recebimento das verbas pelo sindicato.§ 3º É facultado à organização esportiva detentora do direito de arena e dos direitos comerciais inerentes ao evento esportivo cedê-los no todo ou em parte, por meio de documento escrito, a outras organizações esportivas que regulam a modalidade e organizam competições.§ 4º Na hipótese prevista no § 3º deste artigo, pertence às organizações esportivas responsáveis pela organização da competição o direito de autorizar ou de proibir a captação, a fixação, a emissão, a transmissão, a retransmissão e a reprodução de imagens, por qualquer meio ou processo, de eventos esportivos compreendidos em quaisquer das competições por elas organizadas, bem como de autorizar ou de proibir a exploração comercial de nome, de símbolos, de marcas, de publicidade estática e das demais propriedades inerentes às competições que organizem.§ 5º Fica vedada a prática de proveito publicitário indevido e ilegítimo, obtido mediante o emprego de qualquer artifício ou ardil, sem amparo em contrato regular celebrado entre partes legítimas e com objeto lícito e sem a prévia concordância dos titulares dos direitos envolvidos.§ 6º Na hipótese de realização de eventos esportivos sem definição do mando de jogo, a captação, a fixação, a emissão, a transmissão, a retransmissão e a reprodução de imagens, por qualquer meio ou processo, dependerão da anuência das organizações esportivas participantes.§ 7º As disposições deste artigo não se aplicam a contratos que tenham por objeto direitos de transmissão celebrados previamente à vigência desta Lei, os quais permanecem regidos pela legislação em vigor na data de sua celebração.§ 8º Os contratos referidos no § 7º deste artigo não podem atingir as organizações esportivas que não cederam seus direitos de transmissão a terceiros previamente à vigência desta Lei, as quais poderão cedê-los livremente, conforme as disposições previstas nocaputdeste artigo.§ 9º Não constitui prática de proveito econômico indevido ou ilegítimo a veiculação, pelas empresas detentoras de concessão, de permissão ou de autorização para exploração de serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, bem como de televisão por assinatura, da própria marca e a de seus canais e dos títulos de seus programas nos uniformes de competições das entidades esportivas e nos demais meios de comunicação que se localizem nas instalações dos recintos esportivos.Art. 161.A difusão de imagens de eventos esportivos na rede mundial de computadores deve respeitar as disposições deste Capítulo.Seção IIDos Direitos de Difusão de ImagensArt. 162. A comercialização de direitos de difusão de imagens de eventos esportivos deve resguardar os seguintes princípios:I - o interesse público na difusão dos eventos esportivos do modo mais abrangente possível;II - o direito do torcedor de acompanhar a organização esportiva, a competição e os atletas de seu interesse;III - a liberdade de comunicação;IV - a liberdade de mercado;V - a livre concorrência e a prevenção às práticas de mercado anticompetitivas;VI - a integridade do esporte, a igualdade entre os competidores e a solidariedade esportiva;VII - a proteção da empresa nacional e da produção de conteúdo próprio local.Seção IIIDa Disponibilização de Imagens para Fins JornalísticosArt. 163. O detentor dos direitos de difusão de imagens de eventos esportivos é obrigado a disponibilizar, em prazo não superior a 2 (duas) horas após o término do evento esportivo, imagens de parcela dos eventos aos veículos de comunicação interessados em sua retransmissão para fins exclusivamente jornalísticos, observado o seguinte:I - a retransmissão destina-se à inclusão em noticiário, após a realização da partida ou do evento esportivo, sempre com finalidade informativa, proibida a associação de parcela de imagens a qualquer forma de patrocínio, de promoção, de publicidade ou de atividade de marketing;II - a duração da exibição das imagens disponibilizadas restringe-se a 3% (três por cento) do tempo da prova ou da partida, limitada a 30 (trinta) segundos, exceto quando o evento tiver duração inferior, vedada a exibição por mais de uma vez por programa no qual as imagens sejam inseridas e quando ultrapassar 1 (um) ano da data de captação das imagens;III - os veículos de comunicação interessados devem comunicar ao detentor dos direitos a intenção de ter acesso ao conteúdo das imagens disponibilizadas da prova ou da partida, por escrito, em até 72 (setenta e duas) horas antes do evento;IV - a retransmissão deve ocorrer somente na programação dos canais distribuídos exclusivamente no território nacional.Parágrafo único. O disposto nocapute no inciso III deste artigo não se aplica aos casos em que o detentor dos direitos de difusão de imagens de eventos esportivos autorizar o organizador do evento a reservar espaço na arena para que os não detentores de direitos realizem a captação das imagens para a exibição de flagrante de espetáculo ou evento esportivo.Seção IVDo Direito à Exploração da Imagem do AtletaArt. 164.O direito ao uso da imagem do atleta profissional ou não profissional pode ser por ele cedido ou explorado por terceiros, inclusive por pessoa jurídica da qual seja sócio, mediante ajuste contratual de natureza civil e com fixação de direitos, deveres e condições inconfundíveis com o contrato especial de trabalho esportivo.§ 1º Não há impedimento a que o atleta empregado, concomitantemente à existência de contrato especial de trabalho esportivo, ceda seu direito de imagem à organização esportiva empregadora, mas a remuneração pela cessão de direito de imagem não substitui a remuneração devida quando configurada a relação de emprego entre o atleta e a organização esportiva contratante.§ 2º A remuneração devida a título de imagem ao atleta pela organização esportiva não poderá ser superior a 50% (cinquenta por cento) de sua remuneração.§ 3º A utilização da imagem do atleta pela organização esportiva poderá ocorrer, durante a vigência do vínculo esportivo e contratual, das seguintes formas, entre outras:I - divulgação da imagem do atleta no sítio eletrônico da organização e nos demais canais oficiais de comunicação, tais como redes sociais, revistas e vídeos institucionais;II - realização de campanhas de divulgação da organização esportiva e de sua equipe competitiva;III - participação nos eventos de lançamento da equipe e comemoração dos resultados.§ 4º Deve ser efetivo o uso comercial da exploração do direito de imagem do atleta, de modo a se combater a simulação e a fraude.§ 5º Fica permitida a exploração da imagem dos atletas e dos membros das comissões técnicas, de forma coletiva, assim considerada, no mínimo, 3 (três) atletas ou membros das respectivas comissões técnicas agrupados, em atividade profissional, em campo ou fora dele, captada no contexto das atividades esportivas e utilizada para fins promocionais, institucionais e de fomento ao esporte, pelas organizações que administram e regulam o esporte e pelas organizações que se dediquem à prática esportiva, respeitado o disposto neste artigo no que se refere ao direito de imagem de cada atleta e membro da comissão técnica, quando individualmente considerados.CAPÍTULO VIDOS CRIMES CONTRA A ORDEM ECONÔMICA ESPORTIVASeção IDo Crime de Corrupção Privada no EsporteArt. 165.Exigir, solicitar, aceitar ou receber vantagem indevida, como representante de organização esportiva privada, para favorecer a si ou a terceiros, direta ou indiretamente, ou aceitar promessa de vantagem indevida, a fim de realizar ou de omitir ato inerente às suas atribuições:Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem oferece, promete, entrega ou paga, direta ou indiretamente, ao representante da organização esportiva privada, vantagem indevida.Seção IIDos Crimes na Relação de Consumo em Eventos EsportivosArt. 166. Vender ou portar para venda ingressos de evento esportivo, por preço superior ao estampado no bilhete:Pena - reclusão, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.Art. 167. Fornecer, desviar ou facilitar a distribuição de ingressos para venda por preço superior ao estampado no bilhete:Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.Parágrafo único. A pena será aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o agente for servidor público, dirigente ou funcionário de organização esportiva que se relacione com a promoção do evento ou competição, de empresa contratada para o processo de emissão, distribuição e venda de ingressos ou de torcida organizada e se utilizar dessa condição para os fins previstos neste artigo.Seção IIIDos Crimes contra a Propriedade Intelectual das Organizações EsportivasUtilização indevida de símbolos oficiaisArt. 168. Reproduzir, imitar, falsificar ou modificar indevidamente quaisquer sinais visivelmente distintivos, emblemas, marcas, logomarcas, mascotes, lemas, hinos e qualquer outro símbolo de titularidade de organização esportiva:Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.Art. 169. Importar, exportar, vender, distribuir, oferecer ou expor à venda, ocultar ou manter em estoque quaisquer sinais visivelmente distintivos, emblemas, marcas, logomarcas, mascotes, lemas, hinos e qualquer outro símbolo de titularidade de organização esportiva ou produtos resultantes de sua reprodução, imitação, falsificação ou modificação não autorizadas para fins comerciais ou de publicidade:Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.Marketing de Emboscada por AssociaçãoArt. 170. Divulgar marcas, produtos ou serviços, com o fim de alcançar vantagem econômica ou publicitária, por meio de associação com sinais visivelmente distintivos, emblemas, marcas, logomarcas, mascotes, lemas, hinos e qualquer outro símbolo de titularidade de organização esportiva, sem sua autorização ou de pessoa por ela indicada, induzindo terceiros a acreditar que tais marcas, produtos ou serviços são aprovados, autorizados ou endossados pela organização esportiva titular dos direitos violados:Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem, sem autorização da organização esportiva promotora de evento esportivo ou de pessoa por ela indicada, vincular o uso de ingressos, de convites ou de qualquer espécie de autorização de acesso aos eventos esportivos a ações de publicidade ou a atividades comerciais, com o intuito de obter vantagem econômica.Marketing de Emboscada por IntrusãoArt. 171.Expor marcas, negócios, estabelecimentos, produtos ou serviços ou praticar atividade promocional, não autorizados pela organização esportiva proprietária ou por pessoa por ela indicada, atraindo de qualquer forma a atenção pública nos locais da ocorrência de eventos esportivos, com o fim de obter vantagem econômica ou publicitária:Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.Art. 172.Nos crimes previstos nesta Seção, somente se procede mediante representação da organização esportiva titular dos direitos violados, com exceção do crime previsto no art. 169 desta Lei, em que a ação é pública incondicionada.TÍTULO IIIDA INTEGRIDADE ESPORTIVA E DA CULTURA DE PAZ NO ESPORTECAPÍTULO IDA GARANTIA À INCERTEZA DO RESULTADO ESPORTIVOSeção IDisposições GeraisArt. 173.A prática esportiva no nível da excelência esportiva, caracterizada por ser disputada por atletas de alto rendimento esportivo, e a busca pela melhor performance não prejudicam a conformidade com o princípio da igualdade de condições entre os competidores.Seção IIDa Prevenção e do Controle de DopagemArt. 174. O controle de dopagem tem por objetivo garantir o direito de os atletas e as organizações participarem de competições livres de dopagem, promover a conservação da saúde e preservar a justiça e a igualdade entre os competidores.§ 1º O controle de dopagem será realizado por meio de programas harmonizados, coordenados e eficazes em nível nacional e internacional no âmbito da detecção, da punição e da prevenção da dopagem.§ 2º Considera-se dopagem no esporte a violação de regra antidopagem cometida por atleta, por terceiro ou por organização esportiva.§ 3º As instituições destinadas à prevenção e ao controle de dopagem deverão observar as disposições do Código Mundial Antidopagem, editado pela Agência Mundial Antidopagem.Art. 175.A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), órgão vinculado ao Ministério do Esporte, é a organização nacional antidopagem, à qual compete, privativamente:I - (VETADO);II - coordenar nacionalmente o combate à dopagem no esporte, respeitadas as diretrizes estabelecidas pelo CNE;III - conduzir os testes de controle de dopagem, durante os períodos de competição e em seus intervalos, a gestão de resultados, as investigações e outras atividades relacionadas à antidopagem, respeitadas as atribuições de organizações internacionais previstas no Código Mundial Antidopagem;IV - expedir autorizações de uso terapêutico, respeitadas as atribuições de organizações internacionais previstas no Código Mundial Antidopagem;V - certificar e identificar profissionais, órgãos e entidades para atuar no controle de dopagem;VI - editar resoluções sobre os procedimentos técnicos de controle de dopagem, observadas as normas previstas no Código Mundial Antidopagem e a legislação correlata;VII - manter interlocução com os organismos internacionais envolvidos com matérias relacionadas à antidopagem, respeitadas as competências dos demais órgãos da União;VIII - divulgar e adotar as normas técnicas internacionais relacionadas ao controle de dopagem e a lista de substâncias e métodos proibidos no esporte, editada pela Agência Mundial Antidopagem;IX - informar à Justiça Desportiva Antidopagem as violações às regras de dopagem, participando do processo na condição de fiscal da legislação antidopagem.§ 1º A ABCD poderá delegar a competência para a coleta de amostras e a prática dos demais atos materiais relacionados ao controle de dopagem.§ 2º A ABCD poderá propor ao CNE a edição e as alterações de normas antidopagem, atualizando-as conforme o Código Mundial Antidopagem e as normas expedidas pela Agência Mundial Antidopagem.Art. 176.Às organizações privadas componentes do Sinesp incumbem a adoção, a implementação e a aplicação de regras antidopagem, nos termos estabelecidos nesta Lei e em normas regulamentares expedidas pelo CNE e pela ABCD.Seção IIIDa Prevenção e do Combate à Manipulação de Resultados EsportivosArt. 177.A prevenção e o combate à manipulação de resultados esportivos têm por objetivo afastar a possibilidade de conluio intencional, ato ou omissão que visem a alteração indevida do resultado ou do curso de competição esportiva, atentando contra a imprevisibilidade da competição, prova ou partida esportiva com vistas à obtenção de benefício indevido para si ou para outros.Parágrafo único. A administração pública federal estabelecerá parcerias com as organizações esportivas que administram e regulam a prática do esporte para promover mecanismos de monitoramento das competições esportivas com vistas a possibilitar a prevenção e o combate à manipulação de resultados esportivos.CAPÍTULO IIDO TORCEDORArt. 178.Torcedor é toda pessoa que aprecia, apoia ou se associa a qualquer organização esportiva que promove a prática esportiva do País e acompanha a prática de determinada modalidade esportiva, incluído o espectador-consumidor do espetáculo esportivo.§ 1º É facultado ao torcedor organizar-se em entidades associativas, denominadas torcidas organizadas.§ 2º Considera-se torcida organizada, para os efeitos desta Lei, a pessoa jurídica de direito privado ou existente de fato que se organiza para fins lícitos, especialmente torcer por organização esportiva de qualquer natureza ou modalidade.§ 3º Não se confunde a torcida organizada com a organização esportiva por ela apoiada.§ 4º É obrigatório à torcida organizada manter cadastro atualizado de seus associados ou membros, o qual deverá conter, pelo menos, as seguintes informações:I - nome completo;II - fotografia;III - filiação;IV - número do registro civil;V - número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);VI - data de nascimento;VII - estado civil;VIII - profissão;IX - endereço completo;X - escolaridade.§ 5º A torcida organizada responde civilmente, de forma objetiva e solidária, pelos danos causados por qualquer de seus associados ou membros no local do evento esportivo, em suas imediações ou no trajeto de ida e volta para o evento.§ 6º O dever de reparar o dano, nos termos do § 5º deste artigo, é responsabilidade da própria torcida organizada e de seus dirigentes e membros, que respondem solidariamente, inclusive com o próprio patrimônio.CAPÍTULO IIIDA PROMOÇÃO DA CULTURA DE PAZ NO ESPORTESeção IDisposições GeraisArt. 179. É obrigação do poder público em todos os níveis, das organizações esportivas, dos torcedores e dos espectadores de eventos esportivos promover e manter a paz no esporte.Parágrafo único. Os promotores de eventos esportivos, assim considerados todos os envolvidos na organização da referida atividade, respondem pela prevenção da violência nos eventos que promovam.Art. 180.Os juizados do torcedor, órgãos da justiça comum com competência cível e criminal, poderão ser criados pelos Estados e pelo Distrito Federal para o processamento, o julgamento e a execução das causas decorrentes das atividades reguladas nesta Lei.Seção IIDo Plano Nacional pela Cultura de Paz no EsporteArt. 181.A administração pública federal direcionará suas atividades à promoção e à manutenção da paz nas atividades esportivas por meio do Plano Nacional pela Cultura de Paz no Esporte, anexo ao PNEsporte.Parágrafo único. São diretrizes do Plano Nacional pela Cultura de Paz no Esporte:I - a adoção de medidas preventivas e educativas direcionadas ao controle dos atos de violência relacionados ao esporte;II - a promoção de atividades que busquem o afastamento do torcedor violento das arenas esportivas e consequente trabalho de reinserção na assistência de eventos esportivos com comportamento pacífico;III - a permanente difusão de práticas e de procedimentos que promovam a cultura de paz no esporte;IV - o estabelecimento de procedimentos padronizados de segurança e de resolução de conflitos em eventos esportivos;V - a valorização da experiência dos juizados do torcedor.Seção IIIDa Autoridade Nacional para Prevenção e Combate à Violência e à Discriminação no Esporte (Anesporte)Art. 182. (VETADO).Art. 183. (VETADO):I - (VETADO);II - (VETADO);III - (VETADO).§ 1º (VETADO).§ 2º A torcida organizada que em evento esportivo promover tumulto, praticar ou incitar a violência, praticar condutas discriminatórias, racistas, xenófobas, homofóbicas ou transfóbicas ou invadir local restrito aos competidores, aos árbitros, aos fiscais, aos dirigentes, aos organizadores ou aos jornalistas será impedida, bem como seus associados ou membros, de comparecer a eventos esportivos pelo prazo de até 5 (cinco) anos.§ 3º (VETADO).§ 4º (VETADO).§ 5º (VETADO).Art. 184. O disposto no § 5º do art. 178 e no § 2º do art. 183 desta Lei aplica-se à torcida organizada e a seus associados ou membros envolvidos, mesmo que em local ou data distintos dos relativos à competição esportiva, nos casos de:I - invasão de local de treinamento;II - confronto, ou induzimento ou auxílio a confronto, entre torcedores;III - ilícitos praticados contra esportistas, competidores, árbitros, fiscais ou organizadores de eventos esportivos e jornalistas direcionados principal ou exclusivamente à cobertura de competições esportivas, mesmo que no momento não estejam atuando na competição ou diretamente envolvidos com o evento.Seção IV(VETADO)Art. 185. (VETADO).Seção V(VETADO)Art. 186. (VETADO).CAPÍTULO IVDA GARANTIA DA ÉTICA E DO JOGO LIMPO NAS COMPETIÇÕESSeção IDisposições GeraisArt. 187.As organizações esportivas promoverão a prática esportiva com base em padrões éticos e morais que garantam ofair playou jogo limpo nas competições.Art. 188.Cada organização esportiva de abrangência nacional que administra e regula a respectiva modalidade esportiva deverá criar regulamento defair playfinanceiro aplicável no âmbito das competições que promover e ao qual se submeterão as organizações esportivas associadas ou filiadas.Parágrafo único. O regulamento disposto nocaputdeste artigo deverá prever regras e sanções referentes, mas não limitadas, a:I - equilíbrio financeiro, patrimônio líquido e níveis de endividamento;II - limites financeiros para contratação de atletas por temporada;III - limites para aportes financeiros de acionistas; eIV - garantia de continuidade operacional mediante auditoria externa.Seção II(VETADO)Art. 189. (VETADO).Art. 190. (VETADO).Art. 191. (VETADO).Seção IIIDos Procedimentos Referentes ao Regulamento da CompetiçãoArt. 192.O regulamento, as tabelas e o nome do ouvidor da competição deverão ser divulgados até 45 (quarenta e cinco) dias antes de seu início.§ 1º Nos 10 (dez) dias subsequentes à divulgação de que trata ocaputdeste artigo, qualquer interessado poderá manifestar-se sobre o regulamento diretamente ao ouvidor da competição.§ 2º O ouvidor da competição elaborará em 72 (setenta e duas) horas relatório com as principais propostas e sugestões encaminhadas.§ 3º Após o exame do relatório, a organização esportiva responsável pela competição decidirá em 48 (quarenta e oito) horas, motivadamente, sobre a conveniência da aceitação das propostas e das sugestões relatadas e as submeterá em seguida, para deliberação por maioria, ao conselho arbitral, que deverá reunir todas as organizações de prática esportiva integrantes da competição.§ 4º O regulamento definitivo da competição será divulgado 30 (trinta) dias antes de seu início.§ 5º É vedado proceder a alterações no regulamento da competição desde sua divulgação definitiva, exceto nos seguintes casos:I - apresentação de novo calendário anual de eventos oficiais para o ano subsequente, desde que aprovado pela maioria das organizações esportivas participantes;II - transcurso de 2 (dois) anos de vigência do mesmo regulamento, observado o procedimento de que trata este artigo;III - interrupção das competições por motivo de surtos, de epidemias e de pandemias que possam comprometer a integridade física e o bem-estar dos atletas, desde que aprovada pela maioria das organizações participantes do evento.Art. 193. A participação de organizações esportivas em competições de responsabilidade das organizações esportivas que administram e regulam a respectiva modalidade dar-se-á em virtude de critério técnico previamente definido, conforme os próprios regulamentos.§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, considera-se critério técnico a habilitação de organização esportiva em razão de colocação obtida em competição anterior.§ 2º Fica vedada a adoção de qualquer outro critério não previsto no regulamento da respectiva organização esportiva, especialmente o convite.Art. 194. A arbitragem das competições esportivas será independente, imparcial, previamente remunerada e isenta de pressões.Art. 195. O árbitro e seus auxiliares deverão entregar, em até 4 (quatro) horas contadas do término da partida, a súmula e os relatórios da partida ao representante da organização responsável pela competição.Parágrafo único. Em casos excepcionais, de grave tumulto ou de necessidade de laudo médico, os relatórios da partida poderão ser complementados em até 24 (vinte e quatro) horas após o seu término.Art. 196.A organização esportiva responsável pela competição dará publicidade à súmula e aos relatórios da partida no seu sítio eletrônico até as 14 (quatorze) horas do terceiro dia útil subsequente ao da realização da partida.Art. 197. Os árbitros de cada partida serão escolhidos de acordo com critérios definidos pelos regulamentos de cada organização que administra e regula a modalidade esportiva.CAPÍTULO VDOS CRIMES CONTRA A INTEGRIDADE E A PAZ NO ESPORTESeção IDos Crimes contra a Incerteza do Resultado EsportivoArt. 198. Solicitar ou aceitar, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial para qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado:Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.Art. 199. Dar ou prometer vantagem patrimonial ou não patrimonial com o fim de alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado:Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.Art. 200. Fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado:Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.Seção IIDos Crimes contra a Paz no EsporteArt. 201. Promover tumulto, praticar ou incitar a violência ou invadir local restrito aos competidores ou aos árbitros e seus auxiliares em eventos esportivos:Pena - reclusão, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.§ 1º Incorrerá nas mesmas penas o torcedor que:I - promover tumulto, praticar ou incitar a violência em um raio de 5.000 m (cinco mil metros) ao redor do local de realização do evento esportivo ou durante o trajeto de ida e volta do local da realização do evento;II - portar, deter ou transportar, no interior da arena esportiva, em suas imediações ou no seu trajeto, em dia de realização de evento esportivo, quaisquer instrumentos que possam servir para a prática de violência;III - participar de brigas de torcidas.§ 2º Na sentença penal condenatória, o juiz deverá converter a pena de reclusão em pena impeditiva de comparecimento às proximidades da arena esportiva, bem como a qualquer local em que se realize evento esportivo, pelo prazo de 3 (três) meses a 3 (três) anos, de acordo com a gravidade da conduta, na hipótese de o agente ser primário, ter bons antecedentes e não ter sido punido anteriormente pela prática de condutas previstas neste artigo.§ 3º A pena impeditiva de comparecimento às proximidades da arena esportiva, bem como a qualquer local em que se realize evento esportivo, converter-se-á em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta.§ 4º Na conversão de pena prevista no § 2º deste artigo, a sentença deverá determinar ainda a obrigatoriedade suplementar de o agente permanecer em estabelecimento indicado pelo juiz, no período compreendido entre as 2 (duas) horas antecedentes e as 2 (duas) horas posteriores à realização de provas ou de partidas de organização esportiva ou de competição determinada.§ 5º No caso de o representante do Ministério Público propor aplicação da pena restritiva de direito prevista noart. 76 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, o juiz aplicará a sanção prevista no § 2º deste artigo.§ 6º A pena prevista neste artigo será aumentada de 1/3 (um terço) até a metade para aquele que organiza ou prepara o tumulto ou incita a sua prática, inclusive nas formas dispostas no § 1º deste artigo, não lhe sendo aplicáveis as medidas constantes dos §§ 2º, 3º, 4º e 5º deste artigo.§ 7º As penalidades previstas neste artigo serão aplicadas em dobro quando se tratar de casos de racismo no esporte brasileiro ou de infrações cometidas contra as mulheres.TÍTULO IVDISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIASArt. 202.(VETADO).Art. 203. Os dirigentes, as unidades ou os órgãos de organizações esportivas inscritas ou não no registro de comércio não exercem função delegada pelo poder público nem são considerados autoridades públicas para os efeitos desta Lei.Art. 204.As organizações esportivas transnacionais com sede permanente ou temporária no País receberão do poder público o mesmo tratamento dispensado às organizações esportivas nacionais.Art. 205. Será considerado como efetivo exercício, para todos os efeitos legais, o período em que o atleta servidor público civil ou militar, da administração pública direta ou indireta, autárquica ou fundacional, estiver convocado para integrar representação nacional em treinamento ou em competição esportiva no País ou no exterior.§ 1º O período de convocação de que trata ocaputdeste artigo será definido pela organização esportiva de âmbito nacional que administra e regula a respectiva modalidade, e caberá a ela, ao COB ou ao CPB fazer a devida comunicação e solicitar ao órgão de origem do servidor civil ou militar a liberação do afastamento do atleta, árbitro ou assistente.§ 2º O disposto neste artigo aplica-se também aos árbitros, aos treinadores, aos profissionais especializados e aos dirigentes, quando indispensáveis à composição da delegação.Art. 206.Os sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como as instituições de ensino superior, definirão normas específicas para verificação do rendimento e controle de frequência dos estudantes que integrarem representação esportiva nacional, de forma a harmonizar a atividade esportiva com os interesses relacionados ao aproveitamento e à promoção escolar.Art. 207.É instituído o Dia Nacional do Esporte, a ser comemorado, anualmente, no dia 23 de junho, Dia Mundial do Esporte Olímpico.Art. 208. É vedado aos administradores e aos membros de conselho fiscal de organização que se dedica à prática esportiva o exercício de cargo ou função em organização esportiva que administra ou regula as modalidades praticadas por aquela organização.Art. 209. O atleta classificado como refugiado pelos órgãos competentes e que participe de competições esportivas será equiparado ao nacional, sem necessidade de se submeter ao processo de concessão de autorização de trabalho.Art. 210. É permitida a alteração da destinação e do uso, bem como o parcelamento dos bens imóveis da organização esportiva, por decisão de sua assembleia geral.Art. 211. Para todos os efeitos desta Lei, incluem-se as ligas esportivas no conceito de organização esportiva que administra e regula o esporte.Art. 212. (VETADO).Art. 212. Os profissionais credenciados pelas associações de cronistas esportivos, quando em serviço, têm acesso a praças, estádios, arenas e ginásios esportivos em todo o território nacional, assegurando-se a eles ocupar, pelo menos, 80% (oitenta por cento) dos locais reservados à imprensa pelas respectivas organizações que administram e regulam a modalidade.(Promulgação partes vetadas)Parágrafo único. Os demais credenciamentos deverão ser disponibilizados a profissionais do jornalismo esportivo que estejam vinculados a veículos de rádio, TV e jornalismo impresso e digital dedicados à comunicação esportiva.Art. 213. (VETADO).Art. 214.À Sociedade Anônima do Futebol, regida pelaLei nº 14.193, de 6 de agosto de 2021, aplica-se subsidiariamente esta Lei, no que com aquela não for conflitante.Art. 215. (VETADO).Art. 216. (VETADO).Art. 217.Revogam-se:I - aLei nº 8.650, de 20 de abril de 1993;II - (VETADO);III - aLei nº 10.671, de 15 de maio de 2003;IV - aLei nº 10.891, de 9 de julho de 2004;V - (VETADO);VI - aLei nº 12.867, de 10 de outubro de 2013.Art. 218. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 14 de junho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFernando HaddadAna Beatriz MoserSimone Nassar TebetFrancisco Macena da SilvaRui Costa dos SantosEste texto não substitui o publicado no DOU de 15.6.2023ANEXOCategoria de AtletaValor Base Mensal da Bolsa-AtletaCategoria atleta de base:Atletas de até 19 (dezenove) anos de idade com destaque nas categorias de base do esporte de alto rendimento, que tenham obtido até a terceira colocação nas modalidades individuais de categorias e de eventos previamente indicados pela respectiva organização nacional de administração e regulação da modalidade esportiva ou que tenham sido eleitos entre os 10 (dez) melhores atletas do ano anterior em cada modalidade coletiva, na categoria indicada pela respectiva organização, e que continuem treinando e participando de competições nacionais.R$ 370,00(trezentos e setenta reais)Categoria estudantil:Atletas de até 20 (vinte) anos de idade, que tenham participado de eventos nacionais estudantis reconhecidos pelo Ministério do Esporte e obtido até a terceira colocação nas modalidades individuais ou que tenham sido eleitos entre os 6 (seis) melhores atletas em cada modalidade coletiva do referido evento e que continuem treinando e participando de competições nacionais.R$ 370,00(trezentos e setenta reais)Categoria atleta nacional:Atletas que tenham participado do evento máximo da temporada nacional ou que integrem orankingnacional da modalidade divulgado oficialmente pela respectiva organização nacional de administração da modalidade, tendo obtido, em ambas as situações, até a terceira colocação, e que continuem treinando e participando de competições nacionais.Os eventos máximos serão indicados pelas respectivas confederações ou associações nacionais da modalidade.R$ 925,00(novecentos e vinte e cinco reais)Categoria atleta internacional:Atletas que tenham integrado a seleção brasileira de sua modalidade esportiva, representando o Brasil em campeonatos sul-americanos, pan-americanos ou mundiais reconhecidos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), pela Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS) ou pela entidade internacional de administração da modalidade, tendo obtido até a terceira colocação, e que continuem treinando e participando de competições internacionais.R$ 1.850,00(mil oitocentos e cinquenta reais)Categoria atleta olímpico, paralímpico ou surdolímpico:Atletas que tenham integrado as delegações olímpica, paralímpica ou surdolímpica brasileiras de sua modalidade esportiva, que continuem treinando e participando de competições internacionais e que cumpram critérios definidos pelo Ministério do Esporte.R$ 3.100,00(três mil e cem reais)Categoria atleta pódio:Atletas de modalidades olímpicas, paralímpicas e surdolímpicas individuais que estejam entre os 20 (vinte) melhores do mundo em sua prova, segundorankingoficial da entidade internacional de administração da modalidade, e que sejam indicados pelas respectivas organizações nacionais de administração e regulação da modalidade esportiva em conjunto, respectivamente, com o COB, o CPB, a CBDS e com o Ministério do Esporte.Até R$ 15.000,00 (quinze mil reais)*Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.597, DE 14 DE JUNHO DE 2023Institui a Lei Geral do Esporte.O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promulgo, nos termos do parágrafo 5odo art. 66 da Constituição Federal, as seguintes partes vetadas da Lei no14.597, de 14 de junho de 2023:“Art. 15. As ações das três esferas de governo na área esportiva realizam-se de forma articulada, observado que, entre outras atribuições, cabem a coordenação e edição de normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos programas descentralizados, nas respectivas esferas, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, devendo promover a execução de políticas públicas direcionadas ao esporte, inclusive com a cooperação dos clubes e das associações esportivas de cada modalidade.”“Art. 27. ..........................................................................................................................................................................................................................................................................Parágrafo único. É admitida a arbitragem, nos termos da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, como meio para resolução de conflitos de natureza esportiva, no que se refere à disciplina e à prática esportiva, bem como para questões patrimoniais, inclusive de trabalho e emprego.”“Art. 34. ........................................................................................................................Parágrafo único. As compras e contratações das organizações esportivas com os recursos previstos nocaputdeste artigo serão por elas realizadas na forma de regulamentos específicos autonomamente editados, sempre consoantes aos princípios gerais da administração pública, sem prejuízo à preservação da natureza privada das referidas organizações.”“Art. 36. ..........................................................................................................................................................................................................................................................................§ 1º As organizações que somente se dedicam à prática esportiva, sem administrar a modalidade, estão isentas do disposto no inciso VIII e na alínea “g” do inciso X docaputdeste artigo, no que se refere à eleição para os cargos de direção da entidade, e nas alíneas “h”, “i”, “j” e “k” do inciso X docaputdeste artigo, no que se refere à escolha de atletas para participação no colégio eleitoral, observado que, no caso das sociedades anônimas do futebol, submetidas à Lei nº 14.193, de 6 de agosto de 2021, não se aplicam o inciso VI e a alínea “e” do inciso X docaputdeste artigo.................................................................................................................................................”“Art. 37. O disposto nesta Subseção não se aplica à Sociedade Anônima do Futebol, regida exclusivamente pela Lei nº 14.193, de 6 de agosto de 2021.”“Art. 40. O fomento das atividades esportivas no Sinesp deverá ser efetuado mediante cofinanciamento das 3 (três) esferas de governo, por meio dos fundos de esporte.Parágrafo único. Os entes federados atuarão em harmonia para a otimização e a racionalidade na instalação de equipamentos esportivos, e deverá ser ouvida a respectiva organização que administra ou regula a modalidade no caso de construção de centros esportivos ou arenas destinados à excelência esportiva.”“Seção IIDos Fundos de EsporteArt. 41. O Sinesp contará, em cada esfera de governo, com um fundo de esporte, de natureza contábil, com o objetivo de centralizar recursos e de fomentar as atividades esportivas.Parágrafo único. O fundo de esporte de cada ente federado será gerido pelo órgão da administração pública responsável pelas políticas de fomento às atividades esportivas, sob orientação e controle do respectivo conselho de esporte.”“Art. 42. O cofinanciamento dos serviços, dos programas e dos projetos, no que couber, e o aprimoramento da gestão da política de esporte no Sinesp efetuar-se-ão por meio de transferências automáticas ou voluntárias entre os fundos de esporte e mediante alocação de recursos próprios nesses fundos nas 3 (três) esferas de governo.”“Art. 43. São condições para os repasses aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios dos recursos de que trata esta Lei a efetiva instituição e o funcionamento de:I - conselho de esporte, de composição paritária entre governo e sociedade civil;II - fundo de esporte, com orientação e controle dos respectivos conselhos de esporte;III - plano de esporte.§ 1º É também condição para transferência de recursos dos fundos de esporte aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a comprovação orçamentária dos recursos próprios destinados ao esporte, alocados nos respectivos fundos de esporte.§ 2º O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo fará com que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União.”“Art. 44. A fiscalização do emprego dos recursos alocados no fundo de esporte de cada ente pelos respectivos órgãos de controle interno e externo não elide, no que se refere aos recursos provenientes de repasse de outro ente federado, a fiscalização a cargo dos órgãos de controle interno e externo deste último.”“Art. 45. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios prestarão, anualmente, contas do regular uso dos recursos federais repassados a seus fundos de esporte, que serão acompanhadas da decisão do respectivo conselho de esporte sobre o relatório de gestão a ele apresentado e do demonstrativo da execução das ações previstas no plano de esporte do ente federado.Parágrafo único. Os entes transferidores poderão requisitar informações referentes à aplicação dos recursos oriundos do seu fundo de esporte, para fins de análise e acompanhamento de sua boa e regular utilização.”“Art. 46. Constituem recursos dos fundos de esporte os previstos na Constituição Federal e na legislação de cada ente federativo.”“Seção IIIDo Fundo Nacional do Esporte“Art. 47. O Fundo Nacional do Esporte (Fundesporte) tem como objetivo viabilizar:I - o acesso a práticas esportivas;II - a prática de educação física em todos os níveis educacionais e a valorização dos profissionais que a ela se dedicam;III - a universalização e a descentralização dos programas de esporte;IV - a construção, a acessibilidade e a manutenção de instalações esportivas;V - a destinação de equipamentos adequados e adaptados à prática esportiva;VI - a realização de competições esportivas e o estímulo para que os atletas delas participem;VII - a criação de programas de transição de carreira para atletas;VIII - o fomento de estudo, pesquisa e avanço tecnológico na área do esporte; eIX - a criação de programas de capacitação e formação de treinadores.§ 1º É vedada a utilização dos recursos do Fundesporte para remuneração de pessoal e para pagamento de encargos sociais.”§ 2º O percentual máximo do Fundesporte a ser destinado às despesas administrativas será definido a cada ano pelo CNE.“§ 3º Na aplicação dos recursos do Fundesporte, terão prioridade os serviços que compõem a formação esportiva, de que trata o art. 5º desta Lei, e o esporte para toda a vida, de que trata o art. 7º desta Lei.§ 4º Para fazer jus aos recursos do Fundesporte, as organizações esportivas deverão estar inseridas no Cadastro Nacional de Organizações Esportivas, de que trata o inciso IX docaputdo art. 16 desta Lei.”“Art. 48. Constituem receitas do Fundesporte:I - recursos do Tesouro Nacional, inclusive os de emendas parlamentares;II - doações, legados e patrocínios, nos termos da legislação vigente;III - subvenções e auxílios de entidades de qualquer natureza, inclusive de organismos internacionais;IV - receitas oriundas da exploração de modalidades lotéricas previstas no § 1º do art. 14 da Lei nº 13.756, de 12 de dezembro de 2018;..................................................................................................................................................VI - reembolso das operações de empréstimo realizadas por meio do Fundesporte a título de financiamento reembolsável, observados critérios de remuneração que, no mínimo, lhes preserve o valor real;VII - saldos não utilizados na execução dos projetos a que se refere o art. 132 desta Lei;VIII - devolução de recursos de projetos previstos no art. 128 desta Lei e não iniciados ou interrompidos, com ou sem justa causa;IX - resultado das aplicações em títulos públicos federais, obedecida a legislação vigente sobre a matéria;X - conversão da dívida externa com entidades e órgãos estrangeiros, unicamente mediante doações, no limite a ser fixado pelo Ministro de Estado da Fazenda, observados as normas e os procedimentos do Banco Central do Brasil;XI - saldos de exercícios anteriores;XII - recursos de outras fontes.”“Art. 49. Do total dos recursos destinados ao Fundesporte provenientes da previsão contida no inciso IV do art. 48, 1/3 (um terço) será repassado aos fundos de esporte dos Estados e do Distrito Federal, proporcionalmente ao montante das apostas efetuadas em cada unidade da Federação, para aplicação prioritária em esporte educacional, inclusive em jogos escolares.Parágrafo único. No mínimo 50% (cinquenta por cento) dos recursos dispostos nocaputdeste artigo serão investidos em projetos apresentados pelos Municípios ou, na falta de projetos, em ações governamentais em benefício dos Municípios.”“Art. 86. ..........................................................................................................................................................................................................................................................................§ 12. Será aplicado ao contrato especial de trabalho esportivo o disposto no parágrafo único do art. 444 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, dispensada a exigência do diploma de nível superior quando o atleta profissional for assistido na celebração do contrato por advogado de sua escolha.”“Art. 153. Os eventos esportivos realizados em vias públicas que requeiram inscrições dos participantes ou dos competidores deverão ser autorizados e supervisionados pela organização esportiva que administra e regula a respectiva modalidade, independentemente da denominação adotada.”“Art. 160. ........................................................................................................................................................................................................................................................................“§ 1º Salvo convenção ou acordo coletivo de trabalho em contrário, 5% (cinco por cento) da receita proveniente da exploração de direitos de difusão de imagens de eventos esportivos serão repassados pelas organizações esportivas de que trata ocaputdeste artigo aos atletas profissionais participantes do evento, proporcionalmente à quantidade de partidas ou provas por estes disputadas, como parcela indenizatória de natureza civil.................................................................................................................................................”“Art. 212. Os profissionais credenciados pelas associações de cronistas esportivos, quando em serviço, têm acesso a praças, estádios, arenas e ginásios esportivos em todo o território nacional, assegurando-se a eles ocupar, pelo menos, 80% (oitenta por cento) dos locais reservados à imprensa pelas respectivas organizações que administram e regulam a modalidade.Parágrafo único. Os demais credenciamentos deverão ser disponibilizados a profissionais do jornalismo esportivo que estejam vinculados a veículos de rádio, TV e jornalismo impresso e digital dedicados à comunicação esportiva.”Brasília, 21 de maio de 2024; 203oda Independência e 136oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAEste texto não substitui o publicado no DOU de 22.5.2024.
2,023
Lei nº 14.596, de 14.6.2023 Publicada no DOU de 15.6.2023
Dispõe sobre regras de preços de transferência relativas ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); altera as Leis nºs 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 12.973, de 13 de maio de 2014, e 12.249, de 11 de junho de 2010; e revoga dispositivos das Leis nºs 3.470, de 28 de novembro de 1958, 4.131, de 3 de setembro de 1962, 4.506, de 30 de novembro de 1964, 8.383, de 30 de dezembro de 1991, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 12.715, de 17 de setembro de 2012, 12.766, de 27 de dezembro de 2012, e 14.286, de 29 de dezembro de 2021, e do Decreto-Lei nº 1.730, de 17 de dezembro de 1979 .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14596.htm
L14596Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.596, DE 14 DE JUNHO DE 2023Conversão da Medida Provisória nº 1.152, de 2022VigênciaDispõe sobre regras de preços de transferência relativas ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); altera as Leis nºs 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 12.973, de 13 de maio de 2014, e 12.249, de 11 de junho de 2010; e revoga dispositivos das Leis nºs 3.470, de 28 de novembro de 1958, 4.131, de 3 de setembro de 1962, 4.506, de 30 de novembro de 1964, 8.383, de 30 de dezembro de 1991, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 12.715, de 17 de setembro de 2012, 12.766, de 27 de dezembro de 2012, e 14.286, de 29 de dezembro de 2021, e do Decreto-Lei nº 1.730, de 17 de dezembro de 1979.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:CAPÍTULO IDO OBJETO E DO ÂMBITO DE APLICAÇÃOArt. 1º Esta Lei dispõe sobre regras de preços de transferência relativas ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se na determinação da base de cálculo do IRPJ e da CSLL das pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil que realizem transações controladas com partes relacionadas no exterior.CAPÍTULO IIDISPOSIÇÕES GERAISSeção IDo Princípio Arm’s LengthArt. 2º Para fins de determinação da base de cálculo dos tributos de que trata o parágrafo único do art. 1º desta Lei, os termos e as condições de uma transação controlada serão estabelecidos de acordo com aqueles que seriam estabelecidos entre partes não relacionadas em transações comparáveis.Seção IIDas Transações ControladasArt. 3º Para fins do disposto nesta Lei, transação controlada compreende qualquer relação comercial ou financeira entre 2 (duas) ou mais partes relacionadas, estabelecida ou realizada de forma direta ou indireta, incluídos contratos ou arranjos sob qualquer forma e série de transações.Seção IIIDas Partes RelacionadasArt. 4º Considera-se que as partes são relacionadas quando no mínimo uma delas estiver sujeita à influência, exercida direta ou indiretamente por outra parte, que possa levar ao estabelecimento de termos e de condições em suas transações que divirjam daqueles que seriam estabelecidos entre partes não relacionadas em transações comparáveis.§ 1º São consideradas partes relacionadas, sem prejuízo de outras hipóteses que se enquadrem no disposto nocaputdeste artigo:I – o controlador e as suas controladas;II – a entidade e a sua unidade de negócios, quando esta for tratada como contribuinte separado para fins de apuração de tributação sobre a renda, incluídas a matriz e as suas filiais;III – as coligadas;IV – as entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas ou que seriam incluídas caso o controlador final do grupo multinacional de que façam parte preparasse tais demonstrações se o seu capital fosse negociado nos mercados de valores mobiliários de sua jurisdição de residência;V – as entidades, quando uma delas possuir o direito de receber, direta ou indiretamente, no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) dos lucros da outra ou de seus ativos em caso de liquidação;VI – as entidades que estiverem, direta ou indiretamente, sob controle comum ou em que o mesmo sócio, acionista ou titular detiver 20% (vinte por cento) ou mais do capital social de cada uma;VII – as entidades em que os mesmos sócios ou acionistas, ou os seus cônjuges, companheiros, parentes, consanguíneos ou afins, até o terceiro grau, detiverem no mínimo 20% (vinte por cento) do capital social de cada uma; eVIII – a entidade e a pessoa natural que for cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, até o terceiro grau, de conselheiro, de diretor ou de controlador daquela entidade.§ 2º Para fins do disposto neste artigo, o termo entidade compreende qualquer pessoa, natural ou jurídica, e quaisquer arranjos contratuais ou legais desprovidos de personalidade jurídica.§ 3º Para fins do disposto no § 1º deste artigo, fica caracterizada a relação de controle quando uma entidade:I – detiver, de forma direta ou indireta, isoladamente ou em conjunto com outras entidades, inclusive em função da existência de acordos de votos, direitos que lhe assegurem preponderância nas deliberações sociais ou o poder de eleger ou destituir a maioria dos administradores de outra entidade;II – participar, direta ou indiretamente, de mais de 50% (cinquenta por cento) do capital social de outra entidade; ouIII – detiver ou exercer o poder de administrar ou gerenciar, de forma direta ou indireta, as atividades de outra entidade.§ 4º Para fins do disposto no inciso III do § 1º deste artigo, considera-se coligada a entidade que detenha influência significativa sobre outra entidade, conforme previsto nos§§ 1º,4ºe5º do art. 243 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.Seção IVDas Transações ComparáveisArt. 5º A transação entre partes não relacionadas será considerada comparável à transação controlada quando:I – não houver diferenças que possam afetar materialmente os indicadores financeiros examinados pelo método mais apropriado de que trata o art. 11 desta Lei; ouII – puderem ser efetuados ajustes para eliminar os efeitos materiais das diferenças, caso existentes.§ 1º Para fins do disposto nocaputdeste artigo, será considerada a existência de diferenças entre as características economicamente relevantes das transações, inclusive em seus termos e suas condições e em suas circunstâncias economicamente relevantes.§ 2º Os indicadores financeiros examinados sob o método mais apropriado de que trata o art. 11 desta Lei incluem preços, margens de lucro, índices, divisão de lucros entre as partes ou outros dados considerados relevantes.Seção VDa Aplicação do Princípio Arm’s LengthSubseção IDisposições GeraisArt. 6º Para determinar se os termos e as condições estabelecidos na transação controlada estão de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei, deve-se efetuar:I – o delineamento da transação controlada; eII – a análise de comparabilidade da transação controlada.Subseção IIDo Delineamento da Transação ControladaArt. 7º O delineamento da transação controlada a que se refere o inciso I docaputdo art. 6º desta Lei será efetuado com fundamento na análise dos fatos e das circunstâncias da transação e das evidências da conduta efetiva das partes, com vistas a identificar as relações comerciais e financeiras entre as partes relacionadas e as características economicamente relevantes associadas a essas relações, considerados, ainda:I – os termos contratuais da transação, que derivam tanto dos documentos e dos contratos formalizados como das evidências da conduta efetiva das partes;II – as funções desempenhadas pelas partes da transação, considerados os ativos utilizados e os riscos economicamente significativos assumidos;III – as características específicas dos bens, direitos ou serviços objeto da transação controlada;IV – as circunstâncias econômicas das partes e do mercado em que operam; eV – as estratégias de negócios e outras características consideradas economicamente relevantes.§ 1º No delineamento da transação controlada, serão consideradas as opções realisticamente disponíveis para cada uma das partes da transação controlada, de modo a avaliar a existência de outras opções que poderiam ter gerado condições mais vantajosas para qualquer uma das partes e que teriam sido adotadas caso a transação tivesse sido realizada entre partes não relacionadas, inclusive a não realização da transação.§ 2º Na hipótese em que as características economicamente relevantes da transação controlada identificadas nos contratos formalizados e nos documentos apresentados, inclusive na documentação de que trata o art. 34 desta Lei, divergirem daquelas verificadas a partir da análise dos fatos, das circunstâncias e das evidências da conduta efetiva das partes, a transação controlada será delineada, para fins do disposto nesta Lei, com fundamento nos fatos, nas circunstâncias e nas evidências da conduta efetiva das partes.§ 3º Os riscos economicamente significativos a que se refere o inciso II docaputdeste artigo consistem nos riscos que influenciam significativamente os resultados econômicos da transação.§ 4º Os riscos economicamente significativos serão considerados assumidos pela parte da transação controlada que exerça as funções relativas ao seu controle e que possua a capacidade financeira para assumi-los.Art. 8º Para fins do disposto nesta Lei, quando se concluir que partes não relacionadas, agindo em circunstâncias comparáveis e comportando-se de maneira comercialmente racional, consideradas as opções realisticamente disponíveis para cada uma das partes, não teriam realizado a transação controlada conforme havia sido delineada, tendo em vista a operação em sua totalidade, a transação ou a série de transações controladas poderá ser desconsiderada ou substituída por uma transação alternativa, com o objetivo de determinar os termos e as condições que seriam estabelecidos por partes não relacionadas em circunstâncias comparáveis e agindo de maneira comercialmente racional.Parágrafo único. A transação controlada de que trata ocaputdeste artigo não poderá ser desconsiderada ou substituída exclusivamente em razão de não serem identificadas transações comparáveis realizadas entre partes não relacionadas.Subseção IIIDa Análise de ComparabilidadeArt. 9º A análise de comparabilidade será realizada com o objetivo de comparar os termos e as condições da transação controlada, delineada de acordo com o disposto no art. 7º desta Lei, com os termos e as condições que seriam estabelecidos entre partes não relacionadas em transações comparáveis, e considerará, ainda:I – as características economicamente relevantes da transação controlada e das transações entre partes não relacionadas;II – a data em que a transação controlada e as transações entre partes não relacionadas foram realizadas, de forma a assegurar que as circunstâncias econômicas das transações que se pretende comparar sejam comparáveis;III – a disponibilidade de informações de transações entre partes não relacionadas, que permita a comparação de suas características economicamente relevantes, com vistas a identificar as transações comparáveis mais confiáveis realizadas entre partes não relacionadas;IV – a seleção do método mais apropriado e do indicador financeiro a ser examinado;V – a existência de incertezas na precificação ou na avaliação existentes no momento da realização da transação controlada e se tais incertezas foram endereçadas assim como partes não relacionadas teriam efetuado em circunstâncias comparáveis, considerada inclusive a adoção de mecanismos apropriados, de forma a assegurar o cumprimento do princípio previsto no art. 2º desta Lei; eVI – a existência e a relevância dos efeitos de sinergia de grupo, nos termos do art. 10 desta Lei.Art. 10. Os benefícios ou prejuízos obtidos em decorrência dos efeitos de sinergia de grupo resultantes de uma ação deliberada na forma de funções desempenhadas, ativos utilizados ou riscos assumidos que produzam uma vantagem ou desvantagem identificável em relação aos demais participantes do mercado serão alocados entre as partes da transação controlada na proporção de suas contribuições para a criação do efeito de sinergia e ficarão sujeitos a compensação.Parágrafo único. Os efeitos de sinergia de grupo que não decorram de uma ação deliberada nos termos docaputdeste artigo e que sejam meramente resultantes da participação da entidade no grupo multinacional serão considerados benefícios incidentais e não ficarão sujeitos a compensação.Subseção IVDa Seleção do Método mais ApropriadoArt. 11. Para fins do disposto nesta Lei, será selecionado o método mais apropriado dentre os seguintes:I – Preço Independente Comparável (PIC), que consiste em comparar o preço ou o valor da contraprestação da transação controlada com os preços ou os valores das contraprestações de transações comparáveis realizadas entre partes não relacionadas;II – Preço de Revenda menos Lucro (PRL), que consiste em comparar a margem bruta que um adquirente de uma transação controlada obtém na revenda subsequente realizada para partes não relacionadas com as margens brutas obtidas em transações comparáveis realizadas entre partes não relacionadas;III – Custo mais Lucro (MCL), que consiste em comparar a margem de lucro bruto obtida sobre os custos do fornecedor em uma transação controlada com as margens de lucro bruto obtidas sobre os custos em transações comparáveis realizadas entre partes não relacionadas;IV – Margem Líquida da Transação (MLT), que consiste em comparar a margem líquida da transação controlada com as margens líquidas de transações comparáveis realizadas entre partes não relacionadas, ambas calculadas com base em indicador de rentabilidade apropriado;V – Divisão do Lucro (MDL), que consiste na divisão dos lucros ou das perdas, ou de parte deles, em uma transação controlada de acordo com o que seria estabelecido entre partes não relacionadas em uma transação comparável, consideradas as contribuições relevantes fornecidas na forma de funções desempenhadas, de ativos utilizados e de riscos assumidos pelas partes envolvidas na transação; eVI – outros métodos, desde que a metodologia alternativa adotada produza resultado consistente com aquele que seria alcançado em transações comparáveis realizadas entre partes não relacionadas.§ 1º Considera-se método mais apropriado aquele que forneça a determinação mais confiável dos termos e das condições que seriam estabelecidos entre partes não relacionadas em uma transação comparável, considerados, ainda, os seguintes aspectos:I – os fatos e as circunstâncias da transação controlada e a adequação do método em relação à natureza da transação, determinada especialmente a partir da análise das funções desempenhadas, dos ativos utilizados e dos riscos assumidos pelas partes envolvidas na transação controlada conforme previsto no inciso II docaputdo art. 7º desta Lei;II – a disponibilidade de informações confiáveis de transações comparáveis realizadas entre partes não relacionadas necessárias à aplicação consistente do método; eIII – o grau de comparabilidade entre a transação controlada e as transações realizadas entre partes não relacionadas, incluídas a necessidade e a confiabilidade de se efetuar ajustes para eliminar os efeitos de eventuais diferenças entre as transações comparadas.§ 2º O método PIC, previsto no inciso I docaputdeste artigo, será considerado o mais apropriado quando houver informações confiáveis de preços ou valores de contraprestações decorrentes de transações comparáveis realizadas entre partes não relacionadas, a menos que se possa estabelecer que outro método previsto nocaputdeste artigo seja aplicável de forma mais apropriada, com vistas a se observar o princípio previsto no art. 2º desta Lei.§ 3º Quando o contribuinte selecionar outros métodos a que se refere o inciso VI docaputdeste artigo, para aplicação em hipóteses distintas daquelas previstas pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda, deverá ser demonstrado pela documentação de preços de transferência a que se refere o art. 34 desta Lei que os métodos previstos nos incisos I, II, III, IV e V docaputdeste artigo não são aplicáveis à transação controlada, ou que não produzem resultados confiáveis, e que o outro método selecionado é considerado mais apropriado, nos termos do § 1º deste artigo.§ 4º A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil disciplinará o disposto neste artigo, inclusive quanto à possibilidade de combinação de métodos, com vistas a assegurar a aplicação correta do princípio previsto no art. 2º desta Lei.Subseção VDas CommoditiesArt. 12. Para fins do disposto no art. 13 desta Lei, considera-se:I –commodity: o produto físico, independentemente de seu estágio de produção, e os produtos derivados, para os quais os preços de cotação sejam utilizados como referência por partes não relacionadas para se estabelecer os preços em transações comparáveis; eII – preço de cotação: as cotações ou os índices obtidos em bolsas de mercadorias e futuros, em agências de pesquisa ou em agências governamentais, reconhecidas e confiáveis, que sejam utilizados como referência por partes não relacionadas para estabelecer os preços em transações comparáveis.Art. 13. Quando houver informações confiáveis de preços independentes comparáveis para acommoditytransacionada, incluídos os preços de cotação ou preços praticados com partes não relacionadas (comparáveis internos), o método PIC será considerado o mais apropriado para determinar o valor dacommoditytransferida na transação controlada, a menos que se possa estabelecer, de acordo com os fatos e as circunstâncias da transação e com os demais elementos referidos no art. 11 desta Lei, incluídos as funções, os ativos e os riscos de cada entidade na cadeia de valor, que outro método seja aplicável de forma mais apropriada, com vistas a se observar o princípio previsto no art. 2º desta Lei.§ 1º Quando houver diferenças entre as condições da transação controlada e as condições das transações entre partes não relacionadas ou as condições que determinam o preço de cotação que afetem materialmente o preço dacommodity, serão efetuados ajustes para assegurar que as características economicamente relevantes das transações sejam comparáveis.§ 2º Os ajustes previstos no § 1º deste artigo não serão efetuados se os ajustes de comparabilidade afetarem a confiabilidade do método PIC e justificarem a consideração de outros métodos de preços de transferência, na forma do art. 11 desta Lei.§ 3º Nas hipóteses em que o método PIC for aplicado com base no preço de cotação, o valor dacommodityserá determinado com base na data ou no período de datas acordado pelas partes para precificar a transação quando:I – o contribuinte fornecer documentação tempestiva e confiável que comprove a data ou o período de datas acordado pelas partes da transação, incluídas as informações sobre a determinação da data ou do período de datas utilizado pelas partes relacionadas nas transações efetuadas com os clientes finais, partes não relacionadas, e efetuar o registro da transação, conforme estabelecido no art. 14 desta Lei; eII – a data ou o período de datas especificado na documentação apresentada for consistente com a conduta efetiva das partes e com os fatos e as circunstâncias do caso, observados o disposto no art. 7º e o princípio previsto no art. 2º desta Lei.§ 4º Caso seja descumprido o disposto no § 3º deste artigo, a autoridade fiscal poderá determinar o valor dacommoditycom base no preço de cotação referente:I – à data ou ao período de datas que seja consistente com os fatos e as circunstâncias do caso e com o que seria estabelecido entre partes não relacionadas em circunstâncias comparáveis; ouII – à média do preço de cotação da data do embarque ou do registro da declaração de importação, quando não for possível aplicar o disposto no inciso I deste parágrafo.§ 5º As informações constantes de preços públicos devem ser utilizadas para o controle de preços de transferência da mesma forma que seriam utilizadas por partes não relacionadas em transações comparáveis.§ 6º Em condições extraordinárias de mercado, o uso de preços públicos não será apropriado para o controle de preços de transferência, se conduzir a resultado incompatível com o princípio previsto no art. 2º desta Lei.§ 7º A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil disciplinará o disposto neste artigo, inclusive quanto às orientações sobre a eleição das bolsas de mercadorias e futuros, agências de pesquisa ou agências governamentais de que trata o inciso II docaputdo art. 12 desta Lei.§ 8º Para fins do disposto no § 7º deste artigo, a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil poderá prever a utilização de outras fontes de informações de preços, reconhecidas e confiáveis, quando suas cotações ou seus índices sejam utilizados como referência por partes não relacionadas para estabelecer os preços em transações comparáveis.Art. 14. O contribuinte efetuará o registro das transações controladas de exportação e importação decommoditiesdeclarando as suas informações na forma e no prazo estabelecidos pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.Subseção VIDa Parte TestadaArt. 15. Nas hipóteses em que a aplicação do método exigir a seleção de uma das partes da transação controlada como parte testada, será selecionada aquela em relação à qual o método possa ser aplicado de forma mais apropriada e para a qual haja a disponibilidade de dados mais confiáveis de transações comparáveis realizadas entre partes não relacionadas.§ 1º O contribuinte deverá fornecer as informações necessárias para a determinação correta das funções desempenhadas, dos ativos utilizados e dos riscos assumidos pelas partes da transação controlada, de modo a demonstrar a seleção apropriada da parte testada, e documentará as razões e as justificativas para a seleção efetuada.§ 2º Caso haja descumprimento do disposto no § 1º deste artigo e as informações disponíveis a respeito das funções, dos ativos e dos riscos da outra parte da transação sejam limitadas, somente as funções, os ativos e os riscos que possam ser determinados de forma confiável como efetivamente desempenhadas, utilizados ou assumidos serão alocados a esta parte da transação, e demais funções, ativos e riscos identificados na transação controlada serão alocados à parte relacionada no Brasil.Subseção VIIDo Intervalo de ComparáveisArt. 16. Quando a aplicação do método mais apropriado conduzir a um intervalo de observações de indicadores financeiros de transações comparáveis realizadas entre partes não relacionadas, o intervalo apropriado será utilizado para determinar se os termos e as condições da transação controlada estão de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei.§ 1º A determinação do intervalo apropriado será efetuada de modo a considerar os indicadores financeiros de transações entre partes não relacionadas que possuam o maior grau de comparabilidade em relação à transação controlada, excluídos aqueles provenientes de transações de grau inferior.§ 2º Se o intervalo obtido após a aplicação do disposto no § 1º deste artigo for constituído de observações de transações entre partes não relacionadas que preencham o critério de comparabilidade previsto no art. 5º desta Lei, será considerado como intervalo apropriado:I – o intervalo interquartil, quando existirem incertezas em relação ao grau de comparabilidade entre as transações comparáveis que não possam ser precisamente identificadas ou quantificadas e ajustadas; ouII – o intervalo completo, quando as transações entre partes não relacionadas possuírem um grau equivalente de comparabilidade em relação à transação controlada e quando não existirem incertezas de comparabilidade nos termos do inciso I docaputdeste artigo.§ 3º Quando o indicador financeiro da transação controlada examinado sob o método mais apropriado estiver compreendido no intervalo apropriado, será considerado que os termos e as condições da transação controlada estão de acordo com o princípio previsto no art. 2º, hipótese em que não será exigida a realização dos ajustes de que trata o art. 17 desta Lei.§ 4º Para fins de determinação dos ajustes de que trata o art. 17 desta Lei, quando o indicador financeiro da transação controlada examinado sob o método mais apropriado não estiver compreendido no intervalo apropriado, será atribuído o valor da mediana à transação controlada.§ 5º Poderão ser utilizadas medidas estatísticas distintas das previstas neste artigo nas hipóteses de implementação de resultados acordados em soluções de disputas realizadas no âmbito dos acordos ou das convenções internacionais para eliminar a dupla tributação dos quais o Brasil seja signatário, bem como naquelas disciplinadas pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, com vistas a assegurar a aplicação correta do princípio previsto no art. 2º desta Lei.Seção VIDos Ajustes à Base de CálculoArt. 17. Para fins do disposto nesta Lei, considera-se:I – ajuste espontâneo: aquele efetuado pela pessoa jurídica domiciliada no Brasil diretamente na apuração da base de cálculo dos tributos a que se refere o parágrafo único do art. 1º, com vistas a adicionar o resultado que seria obtido caso os termos e as condições da transação controlada tivessem sido estabelecidos de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei;II – ajuste compensatório: aquele efetuado pelas partes da transação controlada até o encerramento do ano-calendário em que for realizada a transação, com vistas a ajustar o seu valor de tal forma que o resultado obtido seja equivalente ao que seria obtido caso os termos e as condições da transação controlada tivessem sido estabelecidos de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei;III – ajuste primário: aquele efetuado pela autoridade fiscal, com vistas a adicionar à base de cálculo dos tributos a que se refere o parágrafo único do art. 1º os resultados que seriam obtidos pela pessoa jurídica domiciliada no Brasil caso os termos e as condições da transação controlada tivessem sido estabelecidos de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei.Art. 18. Quando os termos e as condições estabelecidos na transação controlada divergirem daqueles que seriam estabelecidos entre partes não relacionadas em transações comparáveis, a base de cálculo dos tributos a que se refere o parágrafo único do art. 1º será ajustada de forma a computar os resultados que seriam obtidos caso os termos e as condições da transação controlada tivessem sido estabelecidos de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei.§ 1º A pessoa jurídica domiciliada no Brasil efetuará o ajuste espontâneo ou compensatório quando o descumprimento do disposto no art. 2º desta Lei resultar na apuração de base de cálculo inferior àquela que seria apurada caso os termos e as condições da transação controlada tivessem sido estabelecidos de acordo com aqueles que seriam estabelecidos entre partes não relacionadas em transações comparáveis.§ 2º A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil estabelecerá a forma e as condições para a realização dos ajustes compensatórios.§ 3º Na hipótese de descumprimento do disposto neste artigo, a autoridade fiscal efetuará o ajuste primário.§ 4º Não será admitida a realização de ajustes com vistas a:I – reduzir a base de cálculo dos tributos a que se refere o parágrafo único do art. 1º desta Lei; ouII – aumentar o valor do prejuízo fiscal do IRPJ ou a base de cálculo negativa da CSLL.§ 5º A vedação prevista no § 4º deste artigo não será aplicada nas hipóteses de ajustes compensatórios realizados na forma e no prazo estabelecidos pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil ou de resultados acordados em mecanismo de solução de disputas previstos nos acordos ou nas convenções internacionais para eliminar a dupla tributação dos quais o Brasil seja signatário.CAPÍTULO IIIDISPOSIÇÕES ESPECÍFICASSeção IDas Transações com IntangíveisArt. 19. Para fins do disposto nesta Lei, considera-se:I – intangível: o ativo que, não sendo tangível ou ativo financeiro, seja suscetível de ser detido ou controlado para uso nas atividades comerciais e que teria seu uso ou transferência remunerado caso a transação ocorresse entre partes não relacionadas, independentemente de ser passível de registro, de proteção legal ou de ser caracterizado e reconhecido como ativo ou ativo intangível para fins contábeis;II – intangível de difícil valoração: o intangível para o qual não seja possível identificar comparáveis confiáveis no momento de sua transferência entre partes relacionadas, e as projeções de fluxos de renda ou de caixa futuros ou as premissas utilizadas para sua avaliação sejam altamente incertas; eIII – funções relevantes desempenhadas em relação ao intangível: as atividades relacionadas ao desenvolvimento, ao aprimoramento, à manutenção, à proteção e à exploração do intangível.Art. 20. Os termos e as condições de uma transação controlada que envolva intangível serão estabelecidos de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei.§ 1º O delineamento das transações de que trata ocaputdeste artigo será efetuado em conformidade com o disposto no art. 7º desta Lei e considerará, ainda, a:I – identificação dos intangíveis envolvidos na transação controlada;II – determinação da titularidade do intangível;III – determinação das partes que desempenham as funções, utilizam os ativos e assumem os riscos economicamente significativos associados às funções relevantes desempenhadas em relação ao intangível, com ênfase na determinação das partes que exercem o controle e possuem a capacidade financeira para assumi-los; eIV – determinação das partes responsáveis pela concessão de financiamento ou pelo fornecimento de outras contribuições em relação ao intangível, que assumam os riscos economicamente significativos associados, com ênfase na determinação das partes que exercem o controle e possuem a capacidade financeira para assumi-los.§ 2º Para fins do disposto nesta Lei, será considerada titular do intangível a parte:I – que seja identificada como titular nos contratos, nos registros ou nas disposições legais aplicáveis; ouII – que exerça o controle das decisões relacionadas à exploração do intangível e que possua a capacidade de restringir a sua utilização, nas hipóteses em que a titularidade não possa ser identificada na forma prevista no inciso I deste parágrafo.Art. 21. A alocação dos resultados de transações controladas que envolvam intangível será determinada com base nas contribuições fornecidas pelas partes e, em especial, nas funções relevantes desempenhadas em relação ao intangível e nos riscos economicamente significativos associados a essas funções.§ 1º A mera titularidade legal do intangível não ensejará a atribuição de qualquer remuneração decorrente de sua exploração.§ 2º A remuneração da parte relacionada envolvida na transação controlada, incluído o titular do intangível, que seja responsável pela concessão de financiamento não excederá ao valor da remuneração determinada com base na:I – taxa de juros livre de risco, caso a parte relacionada não possua a capacidade financeira ou não exerça o controle sobre os riscos economicamente significativos associados ao financiamento concedido e não assuma nem controle qualquer outro risco economicamente significativo relativo à transação; ouII – taxa de juros ajustada ao risco assumido, caso a parte relacionada possua a capacidade financeira e exerça o controle sobre os riscos economicamente significativos associados ao financiamento, mas sem assumir e controlar qualquer outro risco economicamente significativo relativo à transação.Seção IIDos Intangíveis de Difícil ValoraçãoArt. 22. Em transações controladas que envolvam intangíveis de difícil valoração, serão consideradas:I – as incertezas na precificação ou na avaliação existentes no momento da realização da transação; eII – se as incertezas referidas no inciso I destecaputforam devidamente endereçadas sobre a forma como as partes não relacionadas o teriam feito em circunstâncias comparáveis, inclusive por meio da adoção de contratos de curto prazo, da inclusão de cláusulas de reajuste de preço ou do estabelecimento de pagamentos contingentes.§ 1º As informações disponíveis em períodos posteriores ao da realização da transação controlada poderão ser utilizadas pela autoridade fiscal como evidência, sujeita à prova em contrário nos termos do § 3º, quanto à existência de incertezas no momento da transação e especialmente para avaliar se o contribuinte cumpriu o disposto nocaputdeste artigo.§ 2º Na hipótese de descumprimento do disposto nocaputdeste artigo, o valor da transação será ajustado para fins de apuração da base de cálculo dos tributos a que se refere o parágrafo único do art. 1º desta Lei e, a menos que seja possível determinar a remuneração apropriada na forma de pagamento único para o momento da transação, o ajuste será efetuado por meio da determinação de pagamentos contingentes anuais que reflitam as incertezas decorrentes da precificação ou da avaliação do intangível envolvido na transação controlada.§ 3º O ajuste de que trata o § 2º deste artigo não será efetuado nas seguintes hipóteses:I – quando o contribuinte:a) fornecer informação detalhada das projeções utilizadas no momento da realização da transação, incluídas as que demonstram como os riscos foram considerados nos cálculos para a determinação do preço, e relativa à consideração de eventos e de outras incertezas razoavelmente previsíveis e à probabilidade de sua ocorrência; eb) demonstrar que qualquer diferença significativa entre as projeções financeiras e os resultados efetivamente obtidos decorre de eventos ou fatos ocorridos após a determinação dos preços que não poderiam ter sido previstos pelas partes relacionadas ou cuja probabilidade de ocorrência não tenha sido significativamente superestimada ou subestimada no momento da transação; ouII – quando qualquer diferença entre as projeções financeiras e os resultados efetivamente obtidos não resultar em uma redução ou em um aumento da remuneração pelo intangível de difícil valoração superior a 20% (vinte por cento) da remuneração determinada no momento da transação.Seção IIIDos Serviços IntragrupoArt. 23. Os termos e as condições de uma transação controlada que envolva prestação de serviços entre partes relacionadas serão estabelecidos de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei.§ 1º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se prestação de serviço qualquer atividade desenvolvida por uma parte, incluídos o uso ou a disponibilização pelo prestador de ativos tangíveis ou intangíveis ou de outros recursos, que resulte em benefícios para uma ou mais partes.§ 2º A atividade desenvolvida resulta em benefícios quando proporcionar expectativa razoável de valor econômico ou comercial para a outra parte da transação controlada, de forma a melhorar ou a manter a sua posição comercial, de tal modo que partes não relacionadas em circunstâncias comparáveis estariam dispostas a pagar pela atividade ou a realizá-la por conta própria.§ 3º Sem prejuízo de outras hipóteses, será considerado que a atividade desenvolvida não resulta em benefícios nos termos do § 2º deste artigo quando:I – a atividade for caracterizada como atividade de sócio; ouII – a atividade representar a duplicação de um serviço já prestado ao contribuinte ou que ele tenha a capacidade de desempenhar, ressalvados os casos em que for demonstrado que a atividade duplicada resulta em benefícios adicionais para o tomador conforme previsto no § 2º deste artigo.§ 4º São caracterizadas como atividades de sócios aquelas desempenhadas na qualidade de sócio ou de acionista, direto ou indireto, em seu interesse próprio, incluídas aquelas cujo único objetivo ou efeito seja proteger o investimento de capital do prestador no tomador ou promover ou facilitar o cumprimento de obrigações legais, regulatórias ou de reporte do prestador, tais como:I – atividades relacionadas à estrutura societária do sócio ou do acionista, incluídas aquelas relativas à realização de assembleia de seus investidores, de reuniões de conselho, de emissão de ações e de listagem em bolsas de valores;II – elaboração de relatórios relacionados ao sócio ou ao acionista, incluídos os relatórios financeiros, as demonstrações consolidadas e os relatórios de auditoria;III – captação de recursos para aquisição, pelo sócio ou acionista, de participações societárias e de atividades relativas ao desempenho de relação com investidores; eIV – atividades desempenhadas para o cumprimento pelo sócio de obrigações impostas pela legislação tributária.§ 5º Quando a atividade desempenhada ao contribuinte por outra parte relacionada não resultar em benefício nos termos dos §§ 2º, 3º e 4º deste artigo, a base de cálculo do IRPJ e da CSLL será ajustada.§ 6º Para fins desta Lei, os benefícios incidentais obtidos pelo contribuinte na forma prevista no parágrafo único do art. 10 desta Lei não serão considerados serviços e não ensejarão qualquer compensação.Art. 24. Na aplicação do método MCL, previsto no inciso III docaputdo art. 11 desta Lei, serão considerados todos os custos relacionados à prestação do serviço.§ 1º Sempre que for possível individualizar os custos da prestação do serviço em relação ao seu tomador, a determinação da base de custos utilizada para fins de aplicação do método a que se refere ocaputdeste artigo será efetuada pelo método de cobrança direta.§ 2º Nas hipóteses em que o serviço for prestado para mais de uma parte e não for razoavelmente possível individualizar os custos do serviço em relação a cada tomador, conforme previsto no § 1º, será admitida a utilização de métodos de cobrança indireta para a determinação da base de custos utilizada para fins de aplicação do método a que se refere ocaputdeste artigo.§ 3º Nos métodos de cobrança indireta, a determinação da base de custos será efetuada pela repartição dos custos por meio da utilização de um ou mais critérios de alocação que permitam obter um custo semelhante ao que partes não relacionadas em circunstâncias comparáveis estariam dispostas a aceitar, que deverão:I – refletir a natureza e a utilização dos serviços prestados; eII – estar aptos a produzir uma remuneração para a transação controlada que seja compatível com os benefícios reais ou razoavelmente esperados para o tomador do serviço.§ 4º Na determinação da remuneração dos serviços de que trata ocaputdeste artigo, não será admitida cobrança de margem de lucro sobre os custos do prestador que constituam repasses de valores referentes a atividades desempenhadas ou a aquisições realizadas de outras partes relacionadas ou não relacionadas, em relação às quais o prestador não desempenhe funções significativas, considerados, ainda, os ativos utilizados e os riscos economicamente significativos assumidos.§ 5º Na hipótese prevista no § 4º deste artigo, será admitida cobrança de margem de lucro determinada de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei somente sobre os custos incorridos pelo prestador para desempenhar as referidas funções.§ 6º As disposições docaputdeste artigo aplicam-se aos casos em que seja adotado o método MLT, previsto no inciso IV docaputdo art. 11 desta Lei, como o mais apropriado para a determinação dos preços de transferência dos serviços de que trata o art. 23 desta Lei e em que seja utilizado indicador de rentabilidade com base no custo.Seção IVDos Contratos de Compartilhamento de CustosArt. 25. São caracterizados como contratos de compartilhamento de custos aqueles em que duas ou mais partes relacionadas acordam em repartir as contribuições e os riscos relativos à aquisição, à produção ou ao desenvolvimento conjunto de serviços, de intangíveis ou de ativos tangíveis, com base na proporção dos benefícios que cada parte espera obter no contrato.§ 1º São considerados participantes do contrato de compartilhamento de custos aqueles que, relativamente a ele, exerçam o controle sobre os riscos economicamente significativos e possuam a capacidade financeira para assumi-los e que tenham a expectativa razoável de obter os benefícios:I – dos serviços desenvolvidos ou obtidos, conforme disposto no art. 23 desta Lei, no caso de contratos que tenham por objeto o desenvolvimento ou a obtenção de serviços; ouII – dos intangíveis ou dos ativos tangíveis, mediante a atribuição de participação ou de direito sobre tais ativos, no caso de contratos que tenham por objeto o desenvolvimento, a produção ou a obtenção de intangíveis ou de ativos tangíveis, e que sejam capazes de explorá-los em suas atividades.§ 2º As contribuições a que se refere ocaputdeste artigo compreendem qualquer espécie de contribuição fornecida pelo participante que tenha valor, incluídos o fornecimento de serviços, o desempenho de atividades relativas ao desenvolvimento de intangíveis ou de ativos tangíveis, e a disponibilização de intangíveis ou de ativos tangíveis existentes.§ 3º As contribuições dos participantes serão determinadas de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei e proporcionais às suas parcelas no benefício total esperado, as quais serão avaliadas por meio das estimativas do incremento de receitas, da redução de custos ou de qualquer outro benefício que se espera obter do contrato.§ 4º Nas hipóteses em que a contribuição do participante não for proporcional à sua parcela no benefício total esperado, serão efetuadas compensações adequadas entre os participantes do contrato, de modo a restabelecer o seu equilíbrio.§ 5º Nos casos em que houver qualquer alteração nos participantes do contrato, incluída a entrada ou a retirada de um participante, ou naqueles em que se der a transferência entre os participantes dos direitos nos benefícios do contrato, serão exigidas compensações em favor daqueles que cederem sua parte por aqueles que obtiverem ou majorarem sua participação nos resultados obtidos no contrato.§ 6º Na hipótese de rescisão do contrato, os resultados obtidos serão alocados entre os participantes de forma proporcional às contribuições realizadas.Seção VDa Reestruturação de NegóciosArt. 26. São consideradas reestruturações de negócios as modificações nas relações comerciais ou financeiras entre partes relacionadas que resultem na transferência de lucro potencial ou em benefícios ou prejuízos para qualquer uma das partes e que seriam remuneradas caso fossem efetuadas entre partes não relacionadas de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei.§ 1º O lucro potencial referido nocaputdeste artigo compreende os lucros ou perdas esperados associados à transferência de funções, de ativos, de riscos ou de oportunidades de negócios.§ 2º As reestruturações a que se refere ocaputdeste artigo incluem hipóteses em que o lucro potencial seja transferido a uma parte relacionada como resultado da renegociação ou do encerramento das relações comerciais ou financeiras com partes não relacionadas.§ 3º Para determinar a compensação pelo benefício obtido ou pelo prejuízo sofrido por qualquer uma das partes da transação, serão considerados:I – os custos suportados pela entidade transferidora como consequência da reestruturação; eII – a transferência do lucro potencial.§ 4º A compensação pela transferência do lucro potencial considerará o valor que os itens transferidos têm em conjunto.Seção VIDas Operações FinanceirasSubseção IDas Operações de DívidaArt. 27. Quando a transação controlada envolver o fornecimento de recursos financeiros e estiver formalizada como operação de dívida, as disposições desta Lei serão aplicadas para determinar se a transação será delineada, total ou parcialmente, como operação de dívida ou de capital, consideradas as características economicamente relevantes da transação, as perspectivas das partes e as opções realisticamente disponíveis.Parágrafo único. Os juros e outras despesas relativos à transação delineada como operação de capital não serão dedutíveis para fins de cálculo do IRPJ e da CSLL.Art. 28. Os termos e as condições de uma transação controlada delineada como operação de dívida, conforme disposto no art. 27, serão estabelecidos de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei.§ 1º Para fins do disposto nocaputdeste artigo, serão consideradas as características economicamente relevantes da transação controlada, conforme previsto no art. 7º desta Lei, inclusive o risco de crédito do devedor em relação à transação.§ 2º Para determinar o risco de crédito do devedor em relação à transação, serão considerados e ajustados os efeitos decorrentes de outras transações controladas quando não estiverem de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei.§ 3º A determinação do risco de crédito do devedor em relação à transação considerará, se existentes, os efeitos do suporte implícito do grupo.§ 4º Os benefícios auferidos pelo devedor que decorram do suporte implícito do grupo serão considerados benefícios incidentais, nos termos do parágrafo único do art. 10, e não ensejarão qualquer remuneração.Art. 29. Na hipótese de transação controlada delineada como operação de dívida, quando verificado que a parte relacionada, credora da operação de dívida:I – não possui a capacidade financeira ou não exerce o controle sobre os riscos economicamente significativos associados à transação, a sua remuneração não poderá exceder ao valor da remuneração determinada com base em taxa de retorno livre de risco;II – possui a capacidade financeira e exerce o controle sobre os riscos economicamente significativos associados à transação, a sua remuneração não poderá exceder ao valor da remuneração determinada com base em taxa de retorno ajustada ao risco; ouIII – exerce somente funções de intermediação, de forma que os recursos da operação de dívida sejam provenientes de outra parte, a sua remuneração será determinada com base no princípio previsto no art. 2º desta Lei, de modo a considerar as funções desempenhadas, os ativos utilizados e os riscos assumidos.Parágrafo único. Para fins do disposto nocaputdeste artigo, considera-se:I – taxa de retorno livre de risco: aquela que represente o retorno que seria esperado de um investimento com menor risco de perda, em particular os investimentos efetuados em títulos públicos, emitidos por governos na mesma moeda funcional do credor da operação e que apresentem as menores taxas de retorno; eII – taxa de retorno ajustada ao risco: aquela determinada a partir da taxa de que trata o inciso I deste parágrafo, ajustada por prêmio que reflita o risco assumido pelo credor.Subseção IIDas Garantias IntragrupoArt. 30. Quando a transação controlada envolver a prestação de garantia na forma de um compromisso legalmente vinculante da parte relacionada de assumir uma obrigação específica no caso de inadimplemento do devedor, as disposições desta Lei serão aplicadas para determinar se a prestação da garantia será delineada, total ou parcialmente, como:I – serviço, hipótese em que será devida remuneração ao garantidor, conforme previsto no art. 23 desta Lei; ouII – atividade de sócio ou contribuição de capital, hipótese em que nenhuma remuneração será devida.Parágrafo único. Para fins do disposto nesta Lei, o valor adicional de recursos obtidos em operação de dívida perante a parte não relacionada em razão da existência da garantia prestada por parte relacionada será delineado como contribuição de capital, e nenhum pagamento a título de garantia será devido em relação a este montante, ressalvado quando demonstrado de forma confiável que, de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei, outra abordagem seria considerada mais apropriada.Art. 31. Os termos e as condições de uma transação controlada que envolva a prestação de garantia delineada como serviço serão estabelecidos de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei.Parágrafo único. Para fins do disposto nocaputdeste artigo, o valor da remuneração devida à parte relacionada garantidora da obrigação será determinado com base no benefício obtido pelo devedor que supere o benefício incidental decorrente do suporte implícito do grupo a que se referem os §§ 3º e 4º do art. 28, e não poderá exceder a 50% (cinquenta por cento) desse valor, ressalvado quando demonstrado de forma confiável que, de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei, outra abordagem seria considerada mais apropriada.Subseção IIIDos Acordos de Gestão Centralizada de TesourariaArt. 32. Os termos e as condições de uma transação controlada delineada como operação de centralização, sob qualquer forma, dos saldos de caixa de partes relacionadas decorrente de um acordo que tenha por objetivo a gestão de liquidez de curto prazo serão estabelecidos de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei.§ 1º No delineamento da transação de que trata ocaputdeste artigo:I – serão consideradas as opções realisticamente disponíveis para cada uma das partes da transação; eII – será verificado se o contribuinte parte do acordo aufere benefícios proporcionais às contribuições que efetua ou se sua participação se restringe a conceder financiamento às demais partes da transação.§ 2º Para fins do disposto nocaputdeste artigo, os benefícios de sinergia obtidos em decorrência do acordo serão alocados entre os seus participantes, observado o disposto no art. 10 desta Lei.§ 3º Quando o contribuinte ou outra parte relacionada desempenhar a função de coordenação do acordo, a sua remuneração será determinada de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei, considerados as funções exercidas, os ativos utilizados e os riscos assumidos para desempenhar a referida função.Subseção IVDos Contratos de SeguroArt. 33. Os termos e as condições de uma transação controlada que envolva uma operação de seguro entre partes relacionadas, em que uma parte assuma a responsabilidade de garantir o interesse da outra parte contra riscos predeterminados mediante o pagamento de prêmio, e que seja delineada como serviço nos termos do art. 23 desta Lei serão estabelecidos de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei.§ 1º Para fins do disposto nocaputdeste artigo, os arranjos que envolvam operações de seguro efetuadas com partes não relacionadas, em que parte ou totalidade dos riscos segurados seja transferida da parte não relacionada para partes relacionadas do segurado, serão considerados como transações controladas, estarão sujeitos ao princípio previsto no art. 2º desta Lei e serão analisados em sua totalidade.§ 2º Nos casos em que o seguro celebrado com parte relacionada estiver relacionado com uma operação de seguro celebrada com parte não relacionada, o segurador vinculado que desempenhar as funções de intermediação entre os segurados vinculados e a parte não relacionada será remunerado de acordo com o princípio previsto no art. 2º, considerados as funções desempenhadas, os ativos utilizados e os riscos assumidos, e os benefícios de sinergia obtidos em decorrência do arranjo serão alocados entre os seus participantes de acordo com as suas contribuições, observado o disposto no art. 10 desta Lei.§ 3º Quando for verificado que o contrato de seguro referido nocaputdeste artigo é parte de um arranjo em que partes relacionadas reúnam um conjunto de riscos objeto de seguro celebrado com um segurador não vinculado, os benefícios de sinergia obtidos em decorrência do arranjo serão alocados entre os seus participantes de acordo com as suas contribuições, observado o disposto no art. 10 desta Lei.§ 4º Na hipótese de o contribuinte ou outra parte relacionada desempenhar a função de coordenação do arranjo de que trata o § 3º deste artigo, a sua remuneração será determinada de acordo com o princípio previsto no art. 2º desta Lei, considerados as funções desempenhadas, os ativos utilizados e os riscos assumidos.CAPÍTULO IVDA DOCUMENTAÇÃO E DAS PENALIDADESArt. 34. O contribuinte apresentará a documentação e fornecerá as informações para demonstrar que a base de cálculo dos tributos a que se refere o parágrafo único do art. 1º relativas às suas transações controladas está em conformidade com o princípio previsto no art. 2º desta Lei, incluídas aquelas necessárias ao delineamento da transação e à análise de comparabilidade e aquelas relativas:I – às transações controladas;II – às partes relacionadas envolvidas nas transações controladas;III – à estrutura e às atividades do grupo multinacional a que pertence o contribuinte e as demais entidades integrantes; eIV – à alocação global das receitas e dos ativos e ao imposto sobre a renda pago pelo grupo a que pertence o contribuinte, juntamente com os indicadores relacionados à sua atividade econômica global.§ 1º Na hipótese de o sujeito passivo deixar de fornecer as informações necessárias ao delineamento preciso da transação controlada ou à realização da análise de comparabilidade, caberá a adoção das seguintes medidas pela autoridade fiscal:I – alocar à entidade brasileira as funções, os ativos e os riscos atribuídos a outra parte da transação controlada que não possuam evidências confiáveis de terem sido efetivamente por ela desempenhadas, utilizados ou assumidos; eII – adotar estimativas e premissas razoáveis para realizar o delineamento da transação e a análise de comparabilidade.§ 2º A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil disciplinará a forma pela qual serão prestadas as informações sobre a entrega ou a disponibilização dos documentos de que trata ocaputdeste artigo, sem prejuízo de comprovações adicionais a serem requeridas pela autoridade fiscal, inclusive quanto à apresentação da documentação prevista nesta Lei relativa ao primeiro ano-calendário de sua aplicação, de modo a conceder prazo adicional para o atendimento das obrigações acessórias decorrentes da alteração da legislação.Art. 35. A inobservância do disposto no art. 34 desta Lei acarretará a imposição das seguintes penalidades, sem prejuízo da aplicação de outras sanções previstas nesta Lei:I – quanto à apresentação da declaração ou de outra obrigação acessória específica instituída pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil para fins do disposto no art. 34 desta Lei, independentemente da forma de sua transmissão:a) multa equivalente a 0,2% (dois décimos por cento), por mês-calendário ou fração, sobre o valor da receita bruta do período a que se refere a obrigação, na hipótese de falta de apresentação tempestiva;b) multa equivalente a 5% (cinco por cento) sobre o valor da transação correspondente ou a 0,2% (dois décimos por cento) sobre o valor da receita consolidada do grupo multinacional do ano anterior ao que se referem as informações, no caso de obrigação acessória instituída para declarar as informações a que se referem os incisos III e IV docaputdo art. 34 desta Lei, na hipótese de apresentação com informações inexatas, incompletas ou omitidas; ouc) multa equivalente a 3% (três por cento) sobre o valor da receita bruta do período a que se refere a obrigação, na hipótese de apresentação sem atendimento aos requisitos para apresentação de obrigação acessória; eII – quanto à falta de apresentação tempestiva de informação ou de documentação requerida pela autoridade fiscal durante procedimento fiscal ou outra medida prévia fiscalizatória, ou a outra conduta que implique embaraço à fiscalização durante o procedimento fiscal, multa equivalente a 5% (cinco por cento) sobre o valor da transação correspondente.§ 1º As multas a que se refere este artigo terão o valor mínimo de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) e o valor máximo de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).§ 2º Para estabelecer o valor da multa prevista na alínea “c” do inciso I docaput, será utilizado o valor máximo previsto no § 1º deste artigo:I – caso o sujeito passivo não informe o valor da receita consolidada do grupo multinacional no ano anterior; ouII – quando a informação prestada não houver sido devidamente comprovada.§ 3º Para fins de aplicação da multa prevista na alínea “a” do inciso I docaputdeste artigo, será considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo originalmente estabelecido para o cumprimento da obrigação e como termo final a data do seu cumprimento ou, no caso de não cumprimento, da lavratura do auto de infração ou da notificação de lançamento.§ 4º A multa prevista na alínea “b” do inciso I docaputdeste artigo não será aplicada nas hipóteses de erros formais devidamente comprovados ou de informações imateriais, nas condições estabelecidas em regulamentação editada pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.Art. 36. Caso a autoridade fiscal discorde, durante o procedimento fiscal, da determinação da base de cálculo do IRPJ e da CSLL efetuada pela pessoa jurídica na forma prevista nesta Lei, o sujeito passivo poderá ser autorizado a retificar a declaração ou a escrituração fiscal exclusivamente em relação aos ajustes de preços de transferência para a sua regularização, respeitadas as seguintes premissas:I – não ter agido contrariamente a ato normativo ou interpretativo vinculante da administração tributária;II – ter sido cooperativo perante a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, inclusive durante o procedimento fiscal;III – ter empreendido esforços razoáveis para cumprir o disposto nesta Lei; eIV – ter adotado critérios coerentes e razoavelmente justificáveis para a determinação da base de cálculo.§ 1º Na hipótese prevista nocaputdeste artigo, nenhuma penalidade que se relacione diretamente com as informações retificadas será aplicada, desde que haja a retificação da escrituração para a apuração do IRPJ e da CSLL e das demais declarações ou escriturações dela decorrentes, inclusive para a constituição de crédito tributário, com a sua extinção mediante o pagamento dos tributos correspondentes, com os acréscimos moratórios de que trata oart. 61 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996.§ 2º A retificação aceita pela autoridade fiscal implicará a homologação do lançamento em relação à matéria que tiver sido regularizada pelo sujeito passivo, tornadas sem efeito as retificações de declarações e escriturações posteriores por parte do sujeito passivo sem autorização da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.§ 3º A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil disciplinará o disposto neste artigo, inclusive quanto às condições, aos requisitos e aos parâmetros a serem observados em sua aplicação.CAPÍTULO VDAS MEDIDAS ESPECIAIS E DO INSTRUMENTO PARA SEGURANÇA JURÍDICASeção IDas Medidas de Simplificação e das Demais MedidasArt. 37.A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil poderá estabelecer regramentos específicos para disciplinar a aplicação do princípio previsto no art. 2º desta Lei a determinadas situações, especialmente para:I – simplificar a aplicação das etapas da análise de comparabilidade prevista no art. 9º, inclusive para dispensar ou simplificar a apresentação da documentação de que trata o art. 34 desta Lei;II – fornecer orientação adicional em relação a transações específicas, incluídos transações com intangíveis, contratos de compartilhamento de custos, reestruturação de negócios, acordos de gestão centralizada de tesouraria e outras transações financeiras; eIII – prever o tratamento para situações em que as informações disponíveis a respeito da transação controlada, da parte relacionada ou de comparáveis sejam limitadas, de modo a assegurar a aplicação adequada do disposto nesta Lei.Seção IIDo Processo de Consulta Específico em Matéria de Preços de TransferênciaArt. 38. A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil poderá instituir processo de consulta específico a respeito da metodologia a ser utilizada pelo contribuinte para o cumprimento do princípio previsto no art. 2º desta Lei em relação a transações controladas futuras e estabelecer os requisitos necessários à solicitação e ao atendimento da consulta.§ 1º A metodologia referida nocaputdeste artigo compreende os critérios estabelecidos nesta Lei para a determinação dos termos e das condições que seriam estabelecidos entre partes não relacionadas em transações comparáveis realizadas, incluídos aqueles relativos:I – à seleção e à aplicação do método mais apropriado e do indicador financeiro examinado;II – à seleção de transações comparáveis e aos ajustes de comparabilidade apropriados;III – à determinação dos fatores de comparabilidade considerados significativos para as circunstâncias do caso; eIV – à determinação das premissas críticas quanto às transações futuras.§ 2º Caso o pedido de consulta seja aceito pela autoridade competente, o contribuinte terá o prazo de 15 (quinze) dias úteis, contado da data da decisão, para o recolhimento da taxa de que trata o § 8º deste artigo, sob pena de deserção.§ 3º A solução da consulta terá validade de até 4 (quatro) anos e poderá ser prorrogada por 2 (dois) anos mediante requerimento do contribuinte e aprovação da autoridade competente.§ 4º A solução da consulta poderá ser tornada sem efeito a qualquer tempo, com efeitos retroativos a partir da data da sua emissão, quando estiver fundamentada em:I – informação errônea, falsa ou enganosa; ouII – omissão por parte do contribuinte.§ 5º Fica a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil autorizada a revisar a solução de consulta, de ofício ou a pedido do contribuinte, nos casos de alteração:I – das premissas críticas que serviram de fundamentação para emissão da solução; ouII – da legislação que modifique qualquer assunto disciplinado pela consulta.§ 6º Caso haja alteração das premissas críticas que serviram de fundamentação para a solução da consulta, esta se tornará inválida a partir da data em que ocorrer a alteração, exceto se houver disposição em contrário da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.§ 7º A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil poderá autorizar a aplicação da metodologia resultante da consulta a períodos de apuração anteriores, desde que seja verificado que os fatos e as circunstâncias relevantes relativos a esses períodos sejam os mesmos daqueles considerados para a emissão da solução da consulta.§ 8º A apresentação de pedido de consulta, na forma prevista nocaputdeste artigo, aceita pela autoridade competente ficará sujeita à cobrança de taxa nos valores de:I - R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);II - R$ 20.000,00 (vinte mil reais), no caso de pedido de extensão do período de validade da resposta à consulta.§ 9º A taxa de que trata o § 8º deste artigo:I – será administrada pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, que poderá editar atos complementares para disciplinar a matéria;II – será devida pelo interessado no processo de consulta, a partir da data da aceitação do pedido;III – não será reembolsada no caso de o contribuinte retirar o pedido após a sua aceitação pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil;IV – estará sujeita às mesmas condições, aos prazos, às sanções e aos privilégios constantes das normas gerais pertinentes aos demais tributos administrados pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, observadas as regras específicas estabelecidas neste artigo; eV – poderá ter os seus valores atualizados, anualmente, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), ou pelo índice que o substituir, por ato do Ministro de Estado da Fazenda, que estabelecerá os termos inicial e final da atualização.§ 10. O produto da arrecadação da taxa de que trata o § 8º deste artigo será destinado ao Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf), instituído peloDecreto-Lei nº 1.437, de 17 de dezembro de 1975.Seção IIIDo Procedimento AmigávelArt. 39. Nos casos de resultados acordados em mecanismo de solução de disputa previstos no âmbito de acordo ou de convenção internacional para eliminar a dupla tributação dos quais o Brasil seja signatário, incluídos aqueles que tratem de matérias não disciplinadas por esta Lei, a autoridade fiscal deverá revisar, de ofício, o lançamento efetuado, a fim de implementar o resultado acordado em conformidade com as disposições, o objetivo e a finalidade do acordo ou da convenção internacional, observada a regulamentação editada pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.CAPÍTULO VIDISPOSIÇÕES FINAISArt. 40. Os arts. 24 e 24-A daLei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, passam a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 24. As disposições previstas nos arts. 1º a 37 da lei decorrente da conversão daMedida Provisória nº 1.152, de 28 de dezembro de 2022, aplicam-se também às transações efetuadas por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no Brasil com qualquer entidade, ainda que parte não relacionada, residente ou domiciliada em país que não tribute a renda ou que a tribute a alíquota máxima inferior a 17% (dezessete por cento)..........................................................................................................§ 2º(Revogado).................................................................................................. ” (NR)“Art. 24-A. As disposições previstas nos arts. 1º a 37 da lei decorrente da conversão daMedida Provisória nº 1.152, de 28 de dezembro de 2022, aplicam-se também às transações efetuadas por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no Brasil com qualquer entidade residente ou domiciliada no exterior que seja beneficiária de regime fiscal privilegiado, inclusive na hipótese de parte não relacionada.Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, considera-se regime fiscal privilegiado aquele que apresentar, no mínimo, uma das seguintes características:I – não tribute a renda ou que o faça a alíquota máxima inferior a 17% (dezessete por cento);.........................................................................................................III –não tribute os rendimentos auferidos fora de seu território ou o faça a alíquota máxima inferior a 17% (dezessete por cento);................................................................................................. ” (NR)Art. 41. Ocaputdo art. 86 daLei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 86. Poderão ser deduzidos do lucro real e da base de cálculo da CSLL os valores referentes às adições, espontaneamente efetuadas, decorrentes da aplicação das regras de preços de transferência previstas nos arts. 1º a 37 da lei decorrente da conversão daMedida Provisória nº 1.152, de 28 de dezembro de 2022, e das regras previstas nosarts. 24,25e26 da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, desde que os lucros auferidos no exterior tenham sido considerados na respectiva base de cálculo do IRPJ e da CSLL da pessoa jurídica controladora domiciliada no Brasil ou a ela equiparada, nos termos do art. 83 desta Lei, e cujos imposto sobre a renda e contribuição social correspondentes, em quaisquer das hipóteses, tenham sido recolhidos.................................................................................................. ” (NR)Art. 42. Os arts. 24 e 25 daLei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, passam a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 24. Sem prejuízo do disposto nos arts. 1º a 37 da lei decorrente da conversão daMedida Provisória nº 1.152, de 28 de dezembro de 2022, os juros pagos ou creditados por fonte situada no Brasil à parte relacionada nos termos do art. 4º da lei decorrente da conversão daMedida Provisória nº 1.152, de 28 de dezembro de 2022,residente ou domiciliada no exterior, não constituída em país ou dependência com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado, somente serão dedutíveis, para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), quando se verifique constituírem despesa necessária à atividade, conforme estabelecido noart. 47 da Lei nº 4.506, de 30 de novembro de 1964, no período de apuração, atendidos os seguintes requisitos:I – no caso de endividamento com parte relacionada no exterior que tenha participação societária na pessoa jurídica residente no Brasil, o valor do endividamento com a parte relacionada no exterior, verificado por ocasião da apropriação dos juros, não seja superior a 2 (duas) vezes o valor da participação da parte relacionada no patrimônio líquido da pessoa jurídica residente no Brasil;II – no caso de endividamento com parte relacionada no exterior que não tenha participação societária na pessoa jurídica residente no Brasil, o valor do endividamento com a parte relacionada no exterior, verificado por ocasião da apropriação dos juros, não seja superior a 2 (duas) vezes o valor do patrimônio líquido da pessoa jurídica residente no Brasil; eIII – nas hipóteses previstas nos incisos I e II destecaput, o valor do somatório dos endividamentos com partes relacionadas no exterior, verificado por ocasião da apropriação dos juros, não seja superior a 2 (duas) vezes o valor do somatório das participações de todas as partes relacionadas no patrimônio líquido da pessoa jurídica residente no Brasil..........................................................................................................§ 2ºAplica-se o disposto neste artigo às operações de endividamento de pessoa jurídica residente ou domiciliada no Brasil em que o avalista, fiador, procurador ou qualquer interveniente for parte relacionada..........................................................................................................§ 4ºOs valores do endividamento e da participação da parte relacionada no patrimônio líquido a que se refere este artigo serão apurados pela média ponderada mensal.§ 5º O disposto no inciso III docaputdeste artigo não se aplica no caso de endividamento exclusivamente com partes relacionadas no exterior que não tenham participação societária na pessoa jurídica residente no Brasil.§ 6º Na hipótese prevista no § 5º deste artigo, o somatório dos valores de endividamento com todas as partes relacionadas sem participação no capital da entidade no Brasil, verificado por ocasião da apropriação dos juros, não poderá ser superior a 2 (duas) vezes o valor do patrimônio líquido da pessoa jurídica residente no Brasil.................................................................................................. ” (NR)“Art. 25. Sem prejuízo do disposto nos arts. 1º a 37 da lei decorrente da conversão daMedida Provisória nº 1.152, de 28 de dezembro de 2022, os juros pagos ou creditados por fonte situada no Brasil à entidade domiciliada ou constituída no exterior, em país ou dependência com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado, nos termos dosarts. 24e24-A da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, somente serão dedutíveis, para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, quando se verifique constituírem despesa necessária à atividade, conforme estabelecido noart. 47 da Lei nº 4.506, de 30 de novembro de 1964, no período de apuração, atendendo cumulativamente o requisito de que o valor total do somatório dos endividamentos com todas as entidades situadas em país ou dependência com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado não seja superior a 30% (trinta por cento) do valor do patrimônio líquido da pessoa jurídica residente no Brasil.................................................................................................. ” (NR)Art. 43. O disposto noart. 24 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, não se aplica à consulta de que trata o art. 38 desta Lei e aos mecanismos de soluções de disputas previstos nos acordos ou nas convenções internacionais para eliminar a dupla tributação dos quais o Brasil seja signatário.Art. 44. Não são dedutíveis, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a título deroyaltiese assistência técnica, científica, administrativa ou semelhante a partes relacionadas nos termos do art. 4º desta Lei, quando a dedução dos valores resultar em dupla não tributação em qualquer uma das seguintes hipóteses:I – o mesmo valor seja tratado como despesa dedutível para outra parte relacionada;II – o valor deduzido no Brasil não seja tratado como rendimento tributável do beneficiário de acordo com a legislação de sua jurisdição; ouIII – os valores sejam destinados a financiar, direta ou indiretamente, despesas dedutíveis de partes relacionadas que acarretem as hipóteses referidas nos incisos I ou II destecaput.Parágrafo único. A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil disciplinará o disposto neste artigo.Art. 45. O contribuinte poderá optar pela aplicação do disposto nos arts. 1º a 44 desta Lei a partir de 1º de janeiro de 2023.§ 1º A opção de que trata ocaputserá irretratável e acarretará a observância das disposições previstas nos arts. 1º a 44 e os efeitos do disposto no art. 46 desta Lei a partir de 1º de janeiro de 2023.§ 2º A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil estabelecerá a forma, o prazo e as condições da opção de que trata ocaputdeste artigo.Art. 46. Ficam revogados, a partir de 1º de janeiro de 2024, os seguintes dispositivos:I –art. 74 da Lei nº 3.470, de 28 de novembro de 1958;II – daLei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962:a)art. 12;eb)art. 13;III – daLei nº 4.506, de 30 de novembro de 1964:a)art. 52;eb)alíneas “d”, “e”, “f” e “g” do parágrafo único do art. 71;IV –art. 6º do Decreto-Lei nº 1.730, de 17 de dezembro de 1979;V –art. 50 da Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991;VI – daLei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996:a)arts. 18 a 23; eb)§ 2º do art. 24;VII –art. 45 da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002;VIII –art. 45 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003;IX – daLei nº 12.715, de 17 de setembro de 2012:a)art. 49, na parte em que altera o art. 20 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996; eb)arts. 50e51;X –art. 5º da Lei nº 12.766, de 27 de dezembro de 2012; eXI –art. 24 da Lei nº 14.286, de 29 de dezembro de 2021, na parte em que altera o art. 50 da Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991.Art. 47. Esta Lei entra em vigor em 1º de janeiro de 2024, exceto o art. 45, que entra em vigor na data de sua publicação.Parágrafo único. Aos contribuintes que fizerem a opção prevista no art. 45 desta Lei, aplicam-se, a partir de 1º de janeiro de 2023:I - os arts. 1º a 44; eII - as revogações previstas no art. 46.Brasília, 14 de junho  de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAGeraldo José Rodrigues Alckmin FilhoEste texto não substitui o publicado no DOU de 15.6.2023*
2,023
Lei nº 14.595, de 5.6.2023 Publicada no DOU de 6.6.2023
Altera a Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, de forma a regulamentar prazos e condições para a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), e a Lei n° 11.428, de 22 de dezembro de 2006 . Mensagem de veto
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14595.htm
L14595Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.595, DE 5 DE JUNHO DE 2023Conversão da Medida Provisória nº 1.150, de 2022Mensagem de veto(Promulgação partes vetadas)Altera a Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, de forma a regulamentar prazos e condições para a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), e a Lei n° 11.428, de 22 de dezembro de 2006.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinteLei:Art.1º ALei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 4º ...........................................................................................................................................................................................................................................................................§ 10. (VETADO):........................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 29...........................................................................................................................................................................................................................................................................§ 4ºTerão direito à adesão ao PRA, de que trata o art. 59 desta Lei, os proprietários e possuidores dos imóveis rurais com área acima de 4 (quatro) módulos fiscais que os inscreverem no CAR até o dia 31 de dezembro de 2023, bem como os proprietários e possuidores dos imóveis rurais com área de até 4 (quatro) módulos fiscais ou que atendam ao disposto noart. 3º da Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006, que os inscreverem no CAR até o dia 31 de dezembro de 2025.” (NR)“Art. 59. ..........................................................................................................................................................................................................................................................................§ 2ºA inscrição do imóvel rural no CAR é condição obrigatória para a adesão ao PRA, que será requerida pelo proprietário ou possuidor do imóvel rural no prazo de 1 (um) ano, contado da notificação pelo órgão competente, que realizará previamente a validação do cadastro e a identificação de passivos ambientais, observado o disposto no § 4º do art. 29 desta Lei...................................................................................................................................................§ 4ºNo período entre a publicação desta Lei e o vencimento do prazo de adesão do interessado ao PRA, e enquanto estiver sendo cumprido o termo de compromisso, o proprietário ou possuidor não poderá ser autuado por infrações cometidas antes de 22 de julho de 2008, relativas à supressão irregular de vegetação em Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito...................................................................................................................................................§ 8º(VETADO).§ 8ºA partir da assinatura do termo de compromisso e durante o seu cumprimento na vigência do PRA, o proprietário ou possuidor de imóvel rural estará em processo de regularização ambiental e não poderá ter o financiamento de sua atividade negado em face do descumprimento desta Lei ou dosarts. 38,39e48 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998,devendo as instituições financeiras embasar suas decisões em informações de órgãos oficiais.(Promulgação partes vetadas)§ 9º Os órgãos ambientais competentes devem garantir o acesso de instituições financeiras a dados do CAR e do PRA que permitam verificar a regularidade ambiental do proprietário ou possuidor de imóvel rural.§ 10. Os órgãos ambientais competentes manterão atualizado e disponível em sítio eletrônico demonstrativo sobre a situação da regularização ambiental dos imóveis rurais, indicando, no mínimo, a quantidade de imóveis inscritos no CAR, os cadastros em processo de validação, os requerimentos de adesão ao PRA recebidos e os termos de compromisso assinados.” (NR)“Art. 78-B.(VETADO).”Art. 2º (VETADO).Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 5 de junho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAGeraldo José Rodrigues Alckmin FilhoMaria Osmarina Marina da Silva Vaz de LimaJorge Rodrigo Araújo MessiasEste texto não substitui o publicado no DOU de 6.6.2023Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.595, DE 5 DE JUNHO DE 2023Altera a Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, de forma a regulamentar prazos e condições para a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), e a Lei n° 11.428, de 22 de dezembro de 2006.O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promulgo, nos termos do parágrafo 5odo art. 66 da Constituição Federal, a seguinte parte vetada da Lei no14.595, de 5 de junho de 2023:“Art. 1º ALei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, passa a vigorar com as seguintes alterações:..................................................................................................................................................‘Art. 59. .....................................................................................................................................................................................................................................................................§ 8º A partir da assinatura do termo de compromisso e durante o seu cumprimento na vigência do PRA, o proprietário ou possuidor de imóvel rural estará em processo de regularização ambiental e não poderá ter o financiamento de sua atividade negado em face do descumprimento desta Lei ou dos arts. 38, 39 e 48 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, devendo as instituições financeiras embasar suas decisões em informações de órgãos oficiais...................................................................................................................................’ (NR)”Brasília, 22 de dezembro de 2023; 202oda Independência e 135oda República.Este texto não substitui o publicado no DOU de 22.12.2023 - Edição extra*
2,023
Lei nº 14.594, de 2.6.2023 Publicada no DOU de 5.6.2023
Institui o Dia Nacional dos Agentes de Trânsito.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14594.htm
L14594Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.594, DE 2 DE JUNHO DE 2023Institui o Dia Nacional dos Agentes de Trânsito.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º É instituído o Dia Nacional dos Agentes de Trânsito, a ser celebrado anualmente no dia 11 de maio, em todo o território nacional.Art. 2º Os órgãos e as entidades de trânsito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos termos do§ 10 do art. 144 da Constituição Federal, durante o mês de maio e especialmente na celebração do Dia Nacional dos Agentes de Trânsito, poderão desenvolver atividades e programas de atualização profissional e campanhas de prevenção de acidentes.Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 2 de junho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVARicardo Garcia CappelliJosé Renan Vasconcelos Calheiros FilhoEste texto não substitui o publicado no DOU de 5.6.2023*
2,023
Lei nº 14.593, de 2.6.2023 Publicada no DOU de 5.6.2023
Altera a Lei nº 13.693, de 10 de julho de 2018, para instituir a Semana Nacional da Informação, Capacitação e Pesquisa sobre Doenças Raras e alterar a denominação do Dia Nacional de Doenças Raras.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14593.htm
L14593Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.593, DE 2 DE JUNHO DE 2023Altera a Lei nº 13.693, de 10 de julho de 2018, para instituir a Semana Nacional da Informação, Capacitação e Pesquisa sobre Doenças Raras e alterar a denominação do Dia Nacional de Doenças Raras.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Aementa da Lei nº 13.693, de 10 de julho de 2018, passa a vigorar com a seguinte redação:“Institui o Dia Nacional da Informação, Capacitação e Pesquisa sobre Doenças Raras e a Semana Nacional da Informação, Capacitação e Pesquisa sobre Doenças Raras.” (NR)Art. 2º O art. 1º daLei nº 13.693, de 10 de julho de 2018, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 1ºFicam instituídos o Dia Nacional da Informação, Capacitação e Pesquisa sobre Doenças Raras, que será celebrado, anualmente, no último dia do mês de fevereiro de cada ano, e a Semana Nacional da Informação, Capacitação e Pesquisa sobre Doenças Raras, que será realizada, anualmente, na última semana de fevereiro.” (NR)Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 2 de junho de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVANísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 5.6.2023*
2,023
Lei nº 14.592, de 30.5.2023 Publicada no DOU de 30.5.2023 - Edição extra
Altera a Lei nº 14.148, de 3 de maio de 2021, que instituiu o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse); reduz a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Contribuição para o PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre as receitas decorrentes da atividade de transporte aéreo regular de passageiros; reduz as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre operações realizadas com óleo diesel, biodiesel e gás liquefeito de petróleo; suspende o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre operações de petróleo efetuadas por refinarias para produção de combustíveis; altera as Leis nºs 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, para excluir o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) da base de cálculo dos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins; e as Leis nºs 13.483, de 21 de setembro de 2017, e 13.576, de 26 de dezembro de 2017, e os Decretos-Lei nºs 9.853, de 13 de setembro de 1946, e 8.621, de 10 de janeiro de 1946; revoga dispositivos da Lei nº 14.148, de 3 de maio de 2021, e das Medidas Provisórias nºs 1.157, de 1º de janeiro de 2023, 1.159, de 12 de janeiro de 2023, e 1.163, de 28 de fevereiro de 2023; e dá outras providências. Mensagem de veto
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14592.htm
L14592Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.592, DE 30 DE MAIO DE 2023Mensagem de vetoConversão da Medida Provisória nº 1.147, de 2022Altera a Lei nº 14.148, de 3 de maio de 2021, que instituiu o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse); reduz a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Contribuição para o PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre as receitas decorrentes da atividade de transporte aéreo regular de passageiros; reduz as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre operações realizadas com óleo diesel, biodiesel e gás liquefeito de petróleo; suspende o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre operações de petróleo efetuadas por refinarias para produção de combustíveis; altera as Leis nºs 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, para excluir o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) da base de cálculo dos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins; e as Leis nºs 13.483, de 21 de setembro de 2017, e 13.576, de 26 de dezembro de 2017, e os Decretos-Lei nºs 9.853, de 13 de setembro de 1946, e 8.621, de 10 de janeiro de 1946; revoga dispositivos da Lei nº 14.148, de 3 de maio de 2021, e das Medidas Provisórias nºs 1.157, de 1º de janeiro de 2023, 1.159, de 12 de janeiro de 2023, e 1.163, de 28 de fevereiro de 2023; e dá outras providências.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º O art. 4º daLei nº 14.148, de 3 de maio de 2021,passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 4ºFicam reduzidas a 0% (zero por cento) pelo prazo de 60 (sessenta) meses, contado do início da produção de efeitos desta Lei, as alíquotas dos seguintes tributos, incidentes sobre o resultado auferido pelas pessoas jurídicas pertencentes ao setor de eventos abrangendo as seguintes atividades econômicas, com os respectivos códigos da CNAE: hotéis (5510-8/01); apart-hotéis (5510-8/02); albergues, exceto assistenciais (5590-6/01);campings(5590-6/02), pensões (alojamento) (5590-6/03); outros alojamentos não especificados anteriormente (5590-6/99); serviços de alimentação para eventos e recepções - bufê (5620-1/02); produtora de filmes para publicidade (5911-1/02); atividades de exibição cinematográfica (5914-6/00); criação de estandes para feiras e exposições (7319-0/01); atividades de produção de fotografias, exceto aérea e submarina (7420-0/01); filmagem de festas e eventos (7420-0/04); agenciamento de profissionais para atividades esportivas, culturais e artísticas (7490-1/05); aluguel de equipamentos recreativos e esportivos (7721-7/00); aluguel de palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário, exceto andaimes (7739-0/03); serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente (7990-2/00); serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas (8230-0/01); casas de festas e eventos (8230-0/02); produção teatral (9001-9/01); produção musical (9001-9/02); produção de espetáculos de dança (9001-9/03); produção de espetáculos circenses, de marionetes e similares (9001-9/04); atividades de sonorização e de iluminação (9001-9/06); artes cênicas, espetáculos e atividades complementares não especificadas anteriormente (9001-9/99); gestão de espaços para artes cênicas, espetáculos e outras atividades artísticas (9003-5/00); produção e promoção de eventos esportivos (9319-1/01); discotecas, danceterias, salões de dança e similares (9329-8/01); serviço de transporte de passageiros - locação de automóveis com motorista (4923-0/02); transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, municipal (4929-9/01); transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional (4929-9/02); organização de excursões em veículos rodoviários próprios, municipal (4929-9/03); organização de excursões em veículos rodoviários próprios, intermunicipal, interestadual e internacional (4929-9/04); transporte marítimo de cabotagem - passageiros (5011-4/02); transporte marítimo de longo curso - passageiros (5012-2/02); transporte aquaviário para passeios turísticos (5099-8/01); restaurantes e similares (5611-2/01); bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, sem entretenimento (5611-2/04); bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, com entretenimento (5611-2/05); agências de viagem (7911-2/00); operadores turísticos (7912-1/00); atividades de museus e de exploração de lugares e prédios históricos e atrações similares (9102-3/01); atividades de jardins botânicos, zoológicos, parques nacionais, reservas ecológicas e áreas de proteção ambiental (9103-1/00); parques de diversão e parques temáticos (9321-2/00); atividades de organizações associativas ligadas à cultura e à arte (9493-6/00):...................................................................................................................................................§ 1ºPara fins de fruição do benefício fiscal previsto nocaputdeste artigo, a alíquota de 0% (zero por cento) será aplicada sobre os resultados e as receitas obtidos diretamente das atividades do setor de eventos de que trata este artigo.§ 2º O disposto noart. 17 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004, não se aplica aos créditos vinculados às receitas decorrentes das atividades do setor de eventos de que trata este artigo.§ 3º Fica dispensada a retenção do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins quando o pagamento ou o crédito referir-se a receitas desoneradas na forma deste artigo.§ 4º Somente as pessoas jurídicas, inclusive as entidades sem fins lucrativos, que já exerciam, em 18 de março de 2022, as atividades econômicas de que trata este artigo poderão usufruir do benefício.§ 5º Terão direito à fruição de que trata este artigo, condicionada à regularidade, em 18 de março de 2022, de sua situação perante o Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), nos termos dosarts. 21e22 da Lei nº 11.771, de 17 de setembro de 2008(Política Nacional de Turismo), as pessoas jurídicas que exercem as seguintes atividades econômicas: serviço de transporte de passageiros - locação de automóveis com motorista (4923-0/02); transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, municipal (4929-9/01); transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional (4929-9/02); organização de excursões em veículos rodoviários próprios, municipal (4929-9/03); organização de excursões em veículos rodoviários próprios, intermunicipal, interestadual e internacional (4929-9/04); transporte marítimo de cabotagem - passageiros (5011-4/02); transporte marítimo de longo curso - passageiros (5012-2/02); transporte aquaviário para passeios turísticos (5099-8/01); restaurantes e similares (5611-2/01); bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, sem entretenimento (5611-2/04); bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, com entretenimento (5611-2/05); agências de viagem (7911-2/00); operadores turísticos (7912-1/00); atividades de museus e de exploração de lugares e prédios históricos e atrações similares (9102-3/01); atividades de jardins botânicos, zoológicos, parques nacionais, reservas ecológicas e áreas de proteção ambiental (9103-1/00); parques de diversão e parques temáticos (9321-2/00); atividades de organizações associativas ligadas à cultura e à arte (9493-6/00).§ 6º Ato da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda disciplinará o disposto neste artigo.” (NR)Art. 2º A partir de 1º de janeiro de 2023, ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Contribuição para o PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre as receitas decorrentes da atividade de transporte aéreo regular de passageiros.§ 1º O disposto noart. 17 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004, não se aplica aos créditos vinculados às receitas decorrentes da atividade de transporte aéreo regular de passageiros de que trata este artigo.§ 2º A redução de alíquotas de que trata ocaputdeste artigo aplica-se aos fatos geradores que ocorrerem até 31 de dezembro de 2026.Art. 2º-A. No período de 1º de janeiro de 2024 a 31 de dezembro de 2026, a pessoa jurídica poderá descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas em cada período de apuração crédito presumido calculado sobre a receita decorrente da prestação de serviços de transporte rodoviário regular de passageiros intermunicipal, exceto metropolitano, e de transporte rodoviário regular de passageiros interestadual.(Incluído pela Lei nº 14.789, de 2023)Produção de efeitosParágrafo único. O valor dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins será obtido pela multiplicação dos percentuais correspondentes às alíquotas das referidas contribuições sobre a receita de que trata ocaputdeste artigo, reduzido em:(Incluído pela Lei nº 14.789, de 2023)Produção de efeitosI - 33,33% (trinta e três inteiros e trinta e três centésimos por cento) de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2024; e(Incluído pela Lei nº 14.789, de 2023)Produção de efeitosII - 50% (cinquenta por cento) de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2026.(Incluído pela Lei nº 14.789, de 2023)Produção de efeitosArt. 3º Ficam reduzidas a 0 (zero), até 31 de dezembro de 2023, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre operações realizadas com:I - óleo diesel e suas correntes, de que tratam oinciso II docaputdo art. 4º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, e oinciso II docaputdo art. 23 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004;(Revogado pela Medida Provisória nº 1.175, de 2023)(Produção de efeitos)II - biodiesel, de que tratam osarts. 3ºe4º da Lei nº 11.116, de 18 de maio de 2005; e(Revogado pela Medida Provisória nº 1.175, de 2023)(Produção de efeitos)III - gás liquefeito de petróleo derivado de petróleo e de gás natural, de que tratam oinciso III docaputdo art. 4º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro 1998, e oinciso III docaputdo art. 23 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004.Art. 4º A redução de que trata o art. 3º desta Lei alcança também, no prazo respectivo, as alíquotas da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços (Contribuição para o PIS/Pasep-Importação) e da Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior (Cofins-Importação) incidentes sobre a importação de:I - óleo diesel e suas correntes, de que trata o§ 8º do art. 8º da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004;(Revogado pela Medida Provisória nº 1.175, de 2023)(Produção de efeitos)II - biodiesel, de que trata oart. 7º da Lei nº 11.116, de 18 de maio de 2005; e(Revogado pela Medida Provisória nº 1.175, de 2023)(Produção de efeitos)III - gás liquefeito de petróleo derivado de petróleo e de gás natural, de que trata o§ 8º do art. 8º da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004.§ 1º Aplicam-se às pessoas jurídicas atuantes na cadeia econômica dos produtos de que trata o art. 3º desta Lei, nos prazos respectivos:I - em relação à aquisição dos referidos produtos, as vedações estabelecidas:a) noinciso II do § 2º do art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002; eb) noinciso II do § 2º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003;II - em relação aos créditos de que tratam oart. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002,e oart. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, distintos do crédito a que se referem as alíneas “a” e “b” do inciso I deste parágrafo, a autorização de que trata oart. 17 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004.§ 2º A pessoa jurídica que adquirir os produtos de que trata o art. 3º desta Lei nos prazos respectivos, para utilização como insumo, nos termos doinciso II docaputdo art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e doinciso II docaputdo art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, fará jus a créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação à aquisição no mercado interno ou à importação dos referidos produtos em cada período de apuração.§ 3º O disposto no § 2º deste artigo não se aplica à aquisição de biodiesel, quando destinado à adição ao diesel.§ 4º O valor dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que trata o § 2º deste artigo, em relação a cada metro cúbico ou tonelada de produto adquirido no mercado interno ou importado, corresponderá aos valores obtidos pela multiplicação das alíquotas das referidas contribuições estabelecidas nocaputdoart. 2º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e nocaputdoart. 2º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, pelo preço de aquisição dos combustíveis.§ 5º O crédito presumido de que trata o § 2º deste artigo:I - ficará sujeito às hipóteses de vinculação mediante apropriação ou rateio e de estorno previstas na legislação aplicável à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins para os créditos de que tratam oart. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro 2002,e oart. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, especialmente aquelas estabelecidas no§ 8º do art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, bem como no § 8º do art. 3º e no § 3º do art. 6º, combinado com oinciso III docaputdo art. 15, da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003; eII - somente poderá ser utilizado para desconto de débitos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, exceto se vinculados a receitas de exportação ou na hipótese prevista noart. 16 da Lei nº 11.116, de 18 de maio de 2005.Art. 5º Fica suspenso, até 31 de dezembro de 2023, o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as aquisições no mercado interno e sobre as importações de petróleo efetuadas por refinarias para a produção de combustíveis.§ 1º O disposto nocaputdeste artigo aplica-se aos insumos naftas, com Nomenclatura Comum do Mercosul baseada no Sistema Harmonizado (NCM/SH) 2710.12.49, outras misturas (aromáticos), NCM/SH 2707.99.90, óleo de petróleo parcialmente refinado, NCM/SH 2710.19.99, outros óleos brutos de petróleo ou minerais (condensados), NCM/SH 2709.00.10, e N-Metilanilina, NCM/SH 2921.42.90.§ 2º A suspensão do pagamento de que tratam ocapute o § 1º deste artigo converte-se em alíquota 0 (zero) após a utilização na produção de combustíveis, hipótese em que se aplica o disposto noart. 22 da Lei nº 11.945, de 4 de junho de 2009, à pessoa jurídica que adquire o produto com suspensão.§ 3º A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda poderá disciplinar o disposto neste artigo, inclusive para exigir que o adquirente informe a parcela da aquisição a ser utilizada na produção de combustíveis referidos no art. 3º desta Lei, mediante declaração a ser entregue ao fornecedor de petróleo.Art. 6º ALei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 1º .............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 3º ...................................................................................................................................................................................................................................................................................XII -relativas ao valor do imposto que deixar de ser pago em virtude das isenções e reduções de que tratam asalíneas “a”, “b”, “c”e“e” do § 1º do art. 19 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977;XIII -relativas ao prêmio na emissão de debêntures; eXIV -relativas ao valor do ICMS que tenha incidido sobre a operação.” (NR)“Art. 3º .............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 2º ................................................................................................................................I -de mão de obra paga a pessoa física;II -da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição, inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela contribuição; eIII -do ICMS que tenha incidido sobre a operação de aquisição......................................................................................................................................... ” (NR)Art. 7º ALei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 1º .............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 3º ...................................................................................................................................................................................................................................................................................XI -relativas ao valor do imposto que deixar de ser pago em virtude das isenções e reduções de que tratam as alíneas“a”, “b”, “c”e“e” do § 1º do art. 19 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977;XII -relativas ao prêmio na emissão de debêntures; eXIII -relativas ao valor do ICMS que tenha incidido sobre a operação.” (NR)“Art. 3º .............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 2º ................................................................................................................................I -de mão de obra paga a pessoa física;II -da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição, inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela contribuição; eIII -do ICMS que tenha incidido sobre a operação de aquisição......................................................................................................................................... ” (NR)Art. 8º Fica reaberto pelo prazo de 90 (noventa) dias, a contar da regulamentação do disposto neste artigo, o prazo para adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária para as santas casas, os hospitais e as entidades beneficentes que atuam na área da saúde portadoras da certificação prevista naLei Complementar nº 187, de 16 de dezembro de 2021, de que trata oart. 12 da Lei nº 14.375, de 21 de junho de 2022.§ 1º O programa de que trata ocaputdeste artigo abrange os débitos de natureza tributária e não tributária vencidos até a publicação desta Lei, inclusive aqueles objeto de parcelamentos anteriores rescindidos ou ativos, em discussão administrativa ou judicial, ou provenientes de lançamento de ofício.§ 2º A adesão ao programa de que trata ocaputdeste artigo ocorrerá por meio de requerimento a ser efetuado em até 90 (noventa) dias da data de publicação da regulamentação prevista no § 15 deste artigo e abrangerá os débitos indicados pelo sujeito passivo, na condição de contribuinte ou responsável.§ 3º O parcelamento no âmbito do programa de que trata ocaputdeste artigo deve ocorrer por meio de 120 (cento e vinte) parcelas mensais e sucessivas, exceto os casos regulamentados com base no§ 11 do art. 195 da Constituição Federal,que terão prazo máximo de 60 (sessenta) parcelas mensais.§ 4º A adesão ao programa de que trata ocaputdeste artigo implica:I - a confissão irrevogável e irretratável dos débitos em nome do sujeito passivo, na condição de contribuinte ou responsável, por ele indicados para compor o parcelamento, nos termos dosarts. 389e395 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015(Código de Processo Civil);II - a aceitação plena e irretratável pelo sujeito passivo, na condição de contribuinte ou responsável, das condições estabelecidas nesta Lei;III - o dever de pagar as parcelas dos débitos consolidados no parcelamento e dos débitos vencidos após a publicação desta Lei, inscritos ou não em dívida ativa da União.§ 5º É resguardado o direito do contribuinte à quitação, nas mesmas condições de sua adesão original, dos débitos apontados para o parcelamento, em caso de atraso na consolidação dos débitos indicados pelo contribuinte ou de não disponibilização de débitos no sistema para inclusão no programa.§ 6º Para incluir no parcelamento débitos que se encontrem em discussão administrativa ou judicial, o sujeito passivo deverá desistir previamente das impugnações ou dos recursos administrativos e das ações judiciais que tenham por objeto os débitos que serão quitados e renunciar a quaisquer alegações de direito sobre as quais se fundam as referidas impugnações e recursos ou ações judiciais e, no caso de ações judiciais, protocolar requerimento de extinção do processo com resolução do mérito, nos termos daalínea “c” do inciso III docaputdo art. 487 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015(Código de Processo Civil).§ 7º Enquanto a dívida não for consolidada, o sujeito passivo deverá calcular e recolher o valor à vista ou o valor equivalente ao montante dos débitos objeto do parcelamento dividido pelo número de prestações pretendidas, observado o disposto no § 2º deste artigo.§ 8º O deferimento do requerimento de adesão ao parcelamento é condicionado ao pagamento do valor à vista ou da primeira prestação, que deverá ocorrer até o último dia útil do mês do requerimento.§ 9º O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que o pagamento for efetuado.§ 10. Observado o direito de defesa do contribuinte, implicará exclusão do devedor do parcelamento e a exigibilidade imediata da totalidade do débito confessado e ainda não pago:I - a falta de pagamento de 3 (três) parcelas consecutivas ou de 6 (seis) alternadas;II - a falta de pagamento de 1 (uma) parcela, se todas as demais estiverem pagas;III - a constatação, pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil ou pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, de qualquer ato tendente ao esvaziamento patrimonial do sujeito passivo como forma de fraudar o cumprimento do parcelamento;IV - a decretação de falência ou extinção, pela liquidação, da pessoa jurídica optante.§ 11. Na hipótese de exclusão do devedor do parcelamento:I - será efetuada a apuração do valor original do débito, com a incidência dos acréscimos legais, até a data da rescisão; eII - serão deduzidas do valor referido no inciso I deste parágrafo as parcelas pagas em espécie, com acréscimos legais até a data da rescisão.§ 12. As parcelas pagas com até 30 (trinta) dias de atraso não configurarão inadimplência para os fins dos incisos I e II do § 10 deste artigo.§ 13. Aplicam-se aos parcelamentos de que trata esta Lei o disposto nocapute nos§§ 2º e 3º do art. 11, noart. 12e noinciso IX docaputdo art. 14 da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002.§ 14. Aos parcelamentos de que trata esta Lei, não se aplica o disposto no:I -art. 15 da Lei nº 9.311, de 24 de outubro de 1996;II -§ 1º do art. 3º da Lei nº 9.964, de 10 de abril de 2000;III -§ 10 do art. 1º da Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003; eIV -inciso IV do § 4º do art. 1º da Lei nº 13.496, de 24 de outubro de 2017.§ 15. A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, no âmbito de suas competências, editarão o regulamento e os demais atos necessários à execução dos procedimentos previstos no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de publicação desta Lei.Art. 9º ALei nº 13.483, de 21 de setembro de 2017, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 18-A:“Art. 18-A.Os recursos do FAT repassados ao BNDES, para fins do disposto no§ 1º do art. 239 da Constituição Federal,ou aplicados nos depósitos especiais de que trata oart. 9º da Lei nº 8.019, de 11 de abril de 1990, destinados a operações de financiamento à inovação e à digitalização apoiadas pelo BNDES poderão ser remunerados pela Taxa Referencial (TR), cabendo ao Conselho Monetário Nacional definir critérios para elegibilidade.Parágrafo único. Para fins do disposto nocaputdeste artigo, as aprovações do BNDES destinadas a operações de financiamento à inovação e à digitalização em cada exercício até 2026, remuneradas pela TR, ficam limitadas a até 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) do saldo dos recursos repassados segundo o disposto no§ 1º do art. 239 da Constituição Federal, e esse percentual pode ser alterado pelo Conselho Monetário Nacional.”Art. 10. O art. 8º daLei nº 13.576, de 26 de dezembro de 2017, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 8º ..........................................................................................................................I - ......................................................................................................................................................................................................................................................................................c)contratos de fornecimento com prazo superior a 1 (um) ano, firmados com empresa comercializadora de etanol, desde que o produto seja oriundo de produtor de biocombustível detentor do Certificado da Produção Eficiente de Biocombustíveis;........................................................................................................................................ ” (NR)Art. 11. (VETADO).Art. 12. (VETADO).Art. 13. Revogam-se os seguintes dispositivos:I -art. 6º da Lei nº 14.148, de 3 de maio de 2021;II -arts. 1ºe3º da Medida Provisória nº 1.157, de 1º de janeiro de 2023;III -arts. 1ºe2º da Medida Provisória nº 1.159, de 12 de janeiro de 2023; eIV -art. 6º da Medida Provisória nº 1.163, de 28 de fevereiro de 2023.Art. 14. Ficam convalidados os atos praticados com base:I - nosarts. 1ºe3º da Medida Provisória nº 1.157, de 1º de janeiro de 2023;II - nosarts. 1ºe2º da Medida Provisória nº 1.159, de 12 de janeiro de 2023;eIII - noart. 6º da Medida Provisória nº 1.163, de 28 de fevereiro de 2023.Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 30 de maio de 2023; 202º da Independência e 135º da República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFernando HaddadDaniela Mote de Souza CarneiroRui Costa dos SantosEste texto não substitui o publicado no DOU de 30.5.2023 - Edição extra*
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Lei nº 14.591, de 25.5.2023 Publicada no DOU de 26.5.2023
Dispõe sobre a transformação de cargos de Analista do Ministério Público da União em cargos de Procurador da Justiça Militar, em cargos de Promotor da Justiça Militar e em cargos em comissão que especifica, no âmbito do Ministério Público Militar; e altera a Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016 . Mensagem de veto
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14591.htm
L14591Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.591, DE 25 DE MAIO DE 2023Mensagem de veto(Promulgação partes vetadas)Dispõe sobre a transformação de cargos de Analista do Ministério Público da União em cargos de Procurador da Justiça Militar, em cargos de Promotor da Justiça Militar e em cargos em comissão que especifica, no âmbito do Ministério Público Militar; e altera a Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Ficam transformados 23 (vinte e três) cargos vagos de Analista do Ministério Público da União em 4 (quatro) cargos de Procurador da Justiça Militar, em 2 (dois) cargos de Promotor da Justiça Militar e em 17 (dezessete) cargos em comissão código CC-1, no âmbito do Ministério Público Militar.Parágrafo único. Os cargos em comissão de que trata ocaputdeste artigo serão preenchidos apenas por servidores efetivos.Art. 2º (VETADO).Art. 2º Os cargos de Analista e de Técnico do Ministério Público da União, ambos do quadro de pessoal efetivo do Ministério Público da União, são essenciais à atividade jurisdicional.(Promulgação partes vetadas)Art. 3º (VETADO).Art. 3º ALei nº 13.316, de 20 de julho de 2016, passa a vigorar com as seguintes alterações:(Promulgação partes vetadas)‘Art. 2º ......................................................................................................................................................................................................................................................................II -Técnico do Ministério Público da União, de nível superior....................................................................................................................................’ (NR)‘Art. 7º ......................................................................................................................................................................................................................................................................II -para o cargo de Técnico, diploma de conclusão de curso superior, em nível de graduação, observada a disposição do parágrafo único do art. 3º desta Lei....................................................................................................................................’ (NR)‘Art. 15. .....................................................................................................................................................................................................................................................................§ 5ºOs Técnicos do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público que fizerem jus ao AQ em razão da aplicação do inciso IV docaputdeste artigo terão a parcela automaticamente transformada em Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI), no valor de 5% (cinco por cento) sobre o vencimento básico do cargo efetivo do servidor.§ 6º A VPNI a que se refere o § 5º deste artigo será absorvida quando o servidor que a perceber enquadrar-se nos incisos I, II e III docaputdeste artigo.’ (NR)‘Art. 24. As VPNIs de caráter permanente, incorporadas aos vencimentos, aos proventos e às pensões dos servidores do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público, inclusive aquelas derivadas da incorporação de quintos ou décimos de função comissionada entre abril de 1998 e setembro de 2001, não serão reduzidas, absorvidas ou compensadas pelo reajuste dos anexos desta Lei.’(NR)‘Art. 29 .........................................................................................................................§ 1º ............................................................................................................................................................................................................................................................................II -Técnico do Conselho Nacional do Ministério Público, de nível superior...................................................................................................................................’ (NR)”Art. 4º As despesas resultantes da execução desta Lei correrão à conta das dotações consignadas ao Ministério Público da União no orçamento geral da União.Parágrafo único. O provimento dos cargos criados por esta Lei observará o disposto no§ 1º do art. 169 da Constituição Federal.Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 25 de maio de 2023; 202º da Independência e 135º da República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFernando HaddadEsther DweckFlávio Dino de Castro e CostaSimone Nassar TebetFlavio José RomanEste texto não substitui o publicado no DOU de 26.5.2023.*Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.591, DE 25 DE MAIO DE 2023Dispõe sobre a transformação de cargos de Analista do Ministério Público da União em cargos de Procurador da Justiça Militar, em cargos de Promotor da Justiça Militar e em cargos em comissão que especifica, no âmbito do Ministério Público Militar; e altera a Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promulgo, nos termos do parágrafo 5odo art. 66 da Constituição Federal, as seguintes partes vetadas da Lei no14.591, de 25 de maio de 2023:“Art. 2º Os cargos de Analista e de Técnico do Ministério Público da União, ambos do quadro de pessoal efetivo do Ministério Público da União, são essenciais à atividade jurisdicional.”“Art. 3º A Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016, passa a vigorar com as seguintes alterações:‘Art. 2º ......................................................................................................................................................................................................................................................................II - Técnico do Ministério Público da União, de nível superior....................................................................................................................................’ (NR)‘Art. 7º ......................................................................................................................................................................................................................................................................II - para o cargo de Técnico, diploma de conclusão de curso superior, em nível de graduação, observada a disposição do parágrafo único do art. 3º desta Lei....................................................................................................................................’ (NR)‘Art. 15. .....................................................................................................................................................................................................................................................................§ 5º Os Técnicos do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público que fizerem jus ao AQ em razão da aplicação do inciso IV docaputdeste artigo terão a parcela automaticamente transformada em Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI), no valor de 5% (cinco por cento) sobre o vencimento básico do cargo efetivo do servidor.§ 6º A VPNI a que se refere o § 5º deste artigo será absorvida quando o servidor que a perceber enquadrar-se nos incisos I, II e III docaputdeste artigo.’ (NR)‘Art. 24. As VPNIs de caráter permanente, incorporadas aos vencimentos, aos proventos e às pensões dos servidores do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público, inclusive aquelas derivadas da incorporação de quintos ou décimos de função comissionada entre abril de 1998 e setembro de 2001, não serão reduzidas, absorvidas ou compensadas pelo reajuste dos anexos desta Lei.’(NR)‘Art. 29 .........................................................................................................................§ 1º ............................................................................................................................................................................................................................................................................II - Técnico do Conselho Nacional do Ministério Público, de nível superior...................................................................................................................................’ (NR)”Brasília, 26 de dezembro de 2023; 202oda Independência e 135oda República.
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Lei nº 14.590, de 24.5.2023 Publicada no DOU de 25.5.2023
Altera a Lei nº 11.284, de 2 de março de 2006, que dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável, a Lei nº 11.516, de 28 de agosto de 2007, que dispõe sobre a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, e a Lei nº 12.114, de 9 de dezembro de 2009, que cria o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima . Mensagem de veto
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14590.htm
L14590Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.590, DE 24 DE MAIO DE 2023Mensagem de vetoConversão da Medida Provisória nº 1.151, de 2022Altera a Lei nº 11.284, de 2 de março de 2006, que dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável, a Lei nº 11.516, de 28 de agosto de 2007, que dispõe sobre a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, e a Lei nº 12.114, de 9 de dezembro de 2009, que cria o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  ALei nº 11.284, de 2 de março de 2006, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 2º .................................................................................................................................................................................................................................................................................§ 3ºCaberá ao poder público empregar os meios e esforços necessários para evitar e reprimir invasões nas áreas concedidas e sujeitas à concessão florestal, de ofício ou a partir do recebimento da comunicação a ser realizada pelo concessionário nos termos do inciso III docaputdo art. 31 desta Lei, sem prejuízo da legitimidade ativa do concessionário para a defesa e a retomada da posse, inclusive por via judicial.” (NR)“Art. 3º .................................................................................................................................................................................................................................................................................VII -concessão florestal: delegação onerosa, feita pelo poder concedente, do direito de praticar atividades de manejo florestal sustentável, de restauração florestal e de exploração de produtos e serviços em unidade de manejo, conforme especificado no objeto do contrato de concessão, mediante licitação, à pessoa jurídica, em consórcio ou não, que atenda às exigências do respectivo edital de licitação e demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;VIII -unidade de manejo: perímetro definido a partir de critérios técnicos, socioculturais, econômicos e ambientais, objeto de um Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) ou utilizado para atividades de restauração florestal ou de exploração de demais serviços e produtos, localizado em florestas públicas, podendo conter áreas degradadas;....................................................................................................................................................§ 1ºAs modalidades de concessão previstas nesta Lei não se confundem com as concessões de serviços, de áreas ou de instalações de unidades de conservação.§ 2º As atividades de restauração florestal podem incluir sistemas agroflorestais que combinem espécies nativas e exóticas de interesse econômico e ecológico, conforme regulamento.” (NR)“‘Seção IIDo Plano Plurianual de Outorga Florestal’‘Art. 9ºSão elegíveis para fins de concessão florestal as unidades de manejo previstas no Plano Plurianual de Outorga Florestal (PPAOF).’ (NR)‘Art. 10.O PPAOF, proposto pelo órgão gestor e definido pelo poder concedente, conterá o conjunto de florestas públicas a serem submetidas a processos de concessão no período em que vigorar.§ 1ºO PPAOF será submetido pelo órgão gestor à manifestação do órgão consultivo da respectiva esfera de governo.§ 2ºA inclusão de novas áreas de florestas públicas sob o domínio da União no PPAOF requer manifestação prévia do órgão ou entidade do Poder Executivo federal competente pela administração do patrimônio imobiliário da União.§ 3ºO PPAOF deverá ser previamente apreciado pelo Conselho de Defesa Nacional quando estiverem incluídas áreas situadas na faixa de fronteira definida no§ 2º do art. 20 da Constituição Federal.....................................................................................................................................................§ 5ºO prazo de vigência do PPAOF será de 4 (quatro) anos, com prazos compatíveis com o Plano Plurianual (PPA).§ 6º O PPAOF poderá ser alterado ao longo do seu prazo de vigência, respeitados os mesmos procedimentos necessários para sua elaboração e aprovação.’ (NR)‘Art. 11.O PPAOF para concessão florestal considerará:....................................................................................................................................................§ 1ºAlém do disposto nocaputdeste artigo, o PPAOF da União considerará os PPAOFs dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.§ 2ºO PPAOF deverá observar as áreas destinadas às comunidades locais de que trata o art. 6º desta Lei.§ 3ºO PPAOF deve conter disposições direcionadas a auxiliar o planejamento do monitoramento e fiscalização ambiental a cargo dos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).’ (NR)”“Art. 13. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 2ºNas licitações para concessão florestal, é vedada a declaração de inexigibilidade prevista noart. 74 da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021.” (NR)“Art. 16. ...........................................................................................................................§ 1º .....................................................................................................................................................................................................................................................................................II –(revogado);....................................................................................................................................................V –(revogado);VI –(revogado).§ 2ºRessalvadas as áreas ocupadas ou utilizadas por comunidades locais, o contrato de concessão poderá prever a transferência de titularidade dos créditos de carbono do poder concedente ao concessionário, durante o período da concessão, bem como o direito de comercializar certificados representativos de créditos de carbono e serviços ambientais associados, conforme regulamento...................................................................................................................................................§ 4ºTambém poderá ser incluída no objeto da concessão a exploração de produtos e de serviços florestais não madeireiros, desde que realizada nas respectivas unidades de manejo florestal, nos termos do regulamento.” (NR)“Art. 18.A exploração de florestas nativas e formações sucessoras de domínio público dependerá de licenciamento pelo órgão competente do Sisnama, mediante aprovação prévia do PMFS, conforme oCapítulo VII da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, exceto as concessões para conservação e para restauração, que serão dispensadas do licenciamento ambiental.§ 1º (Revogado).§ 2º (Revogado).§ 3º (Revogado).§ 4º (Revogado).§ 5º (Revogado).§ 6º (Revogado).§ 7º (Revogado).§ 8º (Revogado).§ 9ºOs procedimentos relativos à autorização ou à licença ambiental das atividades de restauração florestal ou de exploração de outros serviços e produtos observarão o disposto em legislação específica.” (NR)“Art. 19. Além de outros requisitos previstos naLei nº 14.133, de 1º de abril de 2021, exige-se para habilitação nas licitações de concessão florestal a comprovação de ausência de:............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 20.O edital de licitação será elaborado pelo poder concedente, observados os critérios e as normas gerais daLei nº 14.133, de 1º de abril de 2021, e conterá, especialmente:....................................................................................................................................................VIII -os prazos e os procedimentos para recebimento das propostas, julgamento da licitação, assinatura do contrato e convocação de licitantes remanescentes;....................................................................................................................................................X -os critérios e a relação dos documentos exigidos para a aferição da idoneidade financeira, da regularidade jurídica e fiscal e da capacidade técnica;....................................................................................................................................................XVII -as condições de extinção do contrato de concessão; eXVIII -as regras para que o concessionário possa explorar a comercialização de crédito por serviços ambientais, inclusive de carbono ou instrumentos congêneres, de acordo com regulamento.....................................................................................................................................................§ 3ºPara fins do disposto no inciso X docaputdeste artigo, na hipótese de consórcio, será admitido o somatório dos quantitativos de cada consorciado para a aferição da capacidade técnica.§ 4ºO edital deverá prever a seguinte ordem entre as etapas de julgamento e habilitação:I - encerrada a fase de classificação das propostas, será aberto o envelope com os documentos de habilitação do licitante mais bem classificado, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;II - verificado o atendimento das exigências do edital, o licitante será declarado vencedor;III - inabilitado o licitante mais bem classificado, serão analisados os documentos de habilitação do licitante classificado em Segundo lugar, e assim sucessivamente, até que um dos licitantes atenda às condições fixadas no edital;IV - proclamado o resultado do certame, o objeto será adjudicado ao vencedor nas condições técnicas e econômicas por ele ofertadas.§ 5ºO edital poderá definir percentual de participação do poder concedente nos recursos recebidos a título de crédito de carbono pelo concessionário.”(NR)“Art. 21.As garantias e os seguros previstos no inciso XIII docaputdo art. 20 desta Lei:I –incluirão seguro de responsabilidade civil contra eventuais danos causados ao meio ambiente ou a terceiros, como consequência da execução das operações relativas à prática de manejo florestal;....................................................................................................................................................III –incluirão garantia de execução contratual destinada à cobertura de inadimplência de obrigações contratuais e sanções por descumprimento contratual.§ 1º(Revogado).§ 1º-A. O ato convocatório definirá os valores a serem caucionados sob a forma de garantia de execução e de cobertura para danos, na forma do regulamento.§ 1º-B. A execução do seguro de responsabilidade civil será deduzida do montante de eventual reparação civil a que for condenado o infrator, por atividades associadas à execução do contrato de concessão florestal.§ 1º-C. A prestação integral do seguro e da garantia de execução contratual pode ser efetuada em fases, de acordo com a implementação dos contratos e das atividades de manejo florestal sustentável, nos termos do regulamento.§ 2ºSão modalidades de garantia aquelas previstas na forma da lei para contratos firmados com a administração pública.I – (revogado);II – (revogado);III – (revogado);IV – (revogado);V – (revogado).§ 3ºPara concessão florestal a pessoas jurídicas de pequeno porte, microempresas e associações de comunidades locais, serão previstas em regulamento formas alternativas de fixação de seguros e de garantias.§ 4º O seguro e a garantia serão reajustados na forma do regulamento e do ato convocatório.” (NR)“Art. 27. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 5ºÉ facultado ao concessionário promover a unificação operacional das atividades de manejo florestal sustentável em unidades de manejo florestal, contínuas ou não, concedidas ao mesmo concessionário, desde que situadas na mesma unidade de conservação ou lote de concessão.§ 6º A unificação operacional ocorrerá por meio de termo aditivo aos contratos de concessão e permitirá a elaboração de um único PMFS para todas as unidades de manejo e a unificação das Operações florestais, nos termos do regulamento.§ 7º Os termos aditivos unificarão e manterão as obrigações contratuais, e caberá ao órgão gestor fazer as adequações necessárias decorrentes do ganho de escala da operação florestal, por meio da adição dos compromissos assumidos nas propostas vencedoras, de técnica e preço, presentes nos diferentes contratos a serem unificados.” (NR)“Art. 30. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................III -ao prazo máximo para o concessionário iniciar a execução do PMFS, a restauração e as demais atividades relativas a produtos e serviços previstas no objeto do contrato;....................................................................................................................................................V -ao modo, à forma e às condições de exploração de serviços e prática do manejo florestal, da restauração e das demais atividades relativas a produtos e serviços definidos como objeto da concessão;....................................................................................................................................................IX -à conservação de serviços ecossistêmicos e da biodiversidade assumida pelo concessionário e às ações direcionadas ao benefício da comunidade local, inclusive quanto à sua participação na receita decorrente da comercialização de créditos de carbono ou de serviços ambientais, quando for o caso, nos termos do regulamento;....................................................................................................................................................XII -às garantias e aos seguros a serem oferecidos pelo concessionário;XIII -à forma de monitoramento e avaliação das instalações, dos equipamentos, dos métodos e práticas de execução do manejo florestal sustentável, da restauração florestal e da exploração de demais serviços e produtos previstos no objeto do contrato;............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 31. ...........................................................................................................................I -elaborar e executar o PMFS, a restauração florestal e a exploração de demais serviços e produtos, conforme previsto nas normas técnicas aplicáveis e nas especificações do contrato;II -evitar ações ou omissões passíveis de gerar danos ao ecossistema ou a qualquer de seus elementos, salvo se os danos decorrerem de invasões praticadas por terceiros, caso em que caberá ao concessionário o cumprimento da comunicação prevista no inciso III destecaput;....................................................................................................................................................V -cumprir e fazer cumprir as normas de manejo florestal, de restauração e de exploração de serviços e produtos, bem como as cláusulas contratuais da concessão;VI -garantir a execução do ciclo contínuo do manejo florestal, iniciada dentro do prazo máximo fixado no edital;....................................................................................................................................................X -comercializar os produtos auferidos em decorrência da execução do objeto do contrato, obtido mediante processo autorizativo específico e legislação vigente;....................................................................................................................................................XII -monitorar a execução do PMFS, da restauração e dos demais serviços e produtos, conforme estabelecido em contrato e na legislação vigente;....................................................................................................................................................XV -elaborar e disponibilizar o relatório anual sobre a execução do objeto da concessão ao órgão gestor, nos termos definidos no contrato;....................................................................................................................................................§ 2ºConstitui requisito indispensável para o início das operações de exploração do objeto da concessão a obtenção da devida autorização ou licença ambiental pelo concessionário, nos termos do art. 18 desta Lei............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 32.A unidade de manejo deverá apresentar área geograficamente delimitada destinada à reserva absoluta, representativa dos ecossistemas florestais manejados, equivalente a, no mínimo, 5% (cinco por cento) do total da área concedida, para conservação da biodiversidade e para avaliação e monitoramento dos impactos do manejo florestal, da restauração e da exploração dos demais produtos e serviços previstos em contrato.....................................................................................................................................................§ 3ºA área de reserva absoluta poderá ser definida pelo órgão gestor previamente ao início das atividades previstas no contrato de concessão.§ 4º Para unidades de manejo florestal localizadas em unidades de conservação, a reserva absoluta poderá ser alocada em zonas de proteção da floresta pública, não atingida a área concedida.” (NR)“Art. 33.Para fins de garantir o direito de acesso às concessões florestais por Pessoas jurídicas de pequeno porte, por microempresas e por médias empresas, serão definidos no PPAOF, nos termos de regulamento, lotes de concessão com várias unidades de manejo de tamanhos diversos, estabelecidos com base em critérios técnicos, que deverão considerar as condições e as necessidades do setor florestal e dos demais setores econômicos envolvidos, as peculiaridades regionais, a estrutura das cadeias produtivas, as infraestruturas locais e o acesso aos mercados.” (NR)“Art. 36. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 1ºO preço referido no inciso I docaputdeste artigo poderá ser parcelado, e seu valor, forma, prazo e condições de pagamento serão definidos no edital de licitação, com base em critérios técnicos e consideradas as peculiaridades locais............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 41. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 6ºSerá elaborado plano plurianual de aplicação regionalizada dos recursos do FNDF, e o relatório de sua execução deverá integrar o relatório anual de que trata o § 2º do art. 53 desta Lei, no âmbito da União............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 42. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 2º .....................................................................................................................................................................................................................................................................................II -constatação de deficiências sanáveis, que condiciona a manutenção contratual ao saneamento de todos os vícios e irregularidades verificados, no prazo máximo de 12 (doze) meses;............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 44. ...............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 5ºEm qualquer caso de extinção da concessão, o concessionário fará, por sua conta exclusiva, a remoção dos equipamentos e bens que não sejam objeto de reversão e ficará obrigado a reparar ou indenizar os danos decorrentes de suas atividades e a praticar os atos de recuperação determinados pelos órgãos competentes.§ 6º Extinta a concessão pelas causas previstas nos incisos II, III, IV e V docaputdeste artigo no prazo de 10 (dez) anos após a assinatura do contrato, fica o poder concedente autorizado a convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para assinar o termo de contrato pelo prazo remanescente do contrato extinto, mediante as seguintes condições, em conformidade com o ato convocatório:I – aceitar os termos contratuais vigentes assumidos pelo concessionário anterior, inclusive quanto aos preços e à proposta técnica atualizados;II – manter os bens reversíveis existentes;III – dar continuidade ao ciclo de produção florestal iniciado.” (NR)“Art. 45. ...........................................................................................................................§ 1º  ....................................................................................................................................................................................................................................................................................II -o concessionário descumprir o PMFS, as atividades de restauração ou os demais serviços e produtos previstos em contrato, de forma que afete elementos essenciais de proteção do meio ambiente e a sustentabilidade das atividades;III -o concessionário paralisar a execução do PMFS, das atividades de restauração ou dos demais serviços e produtos por prazo maior que o previsto em contrato, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior, ou as que, com anuência do órgão gestor, visem à proteção ambiental;....................................................................................................................................................V -o concessionário perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a regular execução do PMFS, da restauração florestal ou da exploração dos demais serviços e produtos previstos em contrato;............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 46.Desistência é o ato formal pelo qual o concessionário manifesta seu desinteresse pela continuidade da concessão.§ 1ºA desistência é condicionada à aceitação expressa do poder concedente e dependerá de avaliação prévia do órgão competente para determinar o cumprimento ou não do PMFS, da restauração florestal e da exploração de demais produtos e serviços conforme especificado em contrato, devendo o desistente assumir o custo dessa avaliação e, conforme o caso, as obrigações emergentes.....................................................................................................................................................§ 3ºRegulamento detalhará os procedimentos para requerimento e aceitação da desistência, bem como a transição das obrigações do concessionário.” (NR)“Art. 48. ...........................................................................................................................§ 1ºA inserção de unidades de manejo dentro de unidades de conservação de uso sustentável no PPAOF requer prévia autorização do órgão gestor da unidade de conservação.§ 2ºOs recursos florestais e demais produtos e serviços não vedados nesta lei presentes nas unidades de manejo de florestas nacionais, estaduais e municipais somente serão objeto de concessão após aprovação do plano de manejo da unidade de conservação, nos termos daLei nº 9.985, de 18 de julho de 2000............................................................................................................................................. ” (NR)“Art. 49. ...........................................................................................................................I -definir o PPAOF;II -ouvir o órgão consultivo sobre a adoção de ações de gestão de florestas públicas e sobre o PPAOF;....................................................................................................................................................§ 2ºNo âmbito federal, as competências definidas neste artigo serão exercidas pelo órgão ou entidade competente do Poder Executivo federal, conforme regulamento.”(NR)“Art. 51.Sem prejuízo das atribuições do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), fica instituída a Comissão de Gestão de Florestas Públicas, no âmbito do órgão ou entidade competente do Poder Executivo federal, conforme regulamento, de natureza consultiva, com as funções de exercer, na esfera federal, as atribuições de órgão consultivo previstas nesta Lei e, especialmente:....................................................................................................................................................II -manifestar-se sobre o PPAOF da União;............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 53. ...........................................................................................................................I -elaborar proposta de PPAOF, a ser submetida ao poder concedente;....................................................................................................................................................III –(revogado);............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 79-A.Aplicam-se às concessões florestais, quando couber e de forma subsidiária a esta Lei, o disposto nasLeis nºs 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e11.079, de 30 de dezembro de 2004, e em leis correlatas.”Art. 2º ALei nº 11.516, de 28 de agosto de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 14-C. ............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 5ºO órgão gestor da unidade de conservação poderá conceder, isolada ou conjuntamente, a exploração das atividades previstas nos§§ 2ºe4º do art. 16 da Lei nº 11.284, de 2 de março de 2006, observado o disposto naLei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, conforme regulamento.” (NR)“Art. 14-D.As concessões em unidades de conservação poderão contemplar em seu objeto o direito de desenvolver e comercializar créditos de carbono e serviços ambientais, conforme regulamento.”Art. 3º ALei nº 12.114, de 9 de dezembro de 2009, passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 5º .............................................................................................................................I -em apoio financeiro reembolsável mediante os instrumentos financeiros utilizados pelo agente financeiro;............................................................................................................................................ ” (NR)“Art. 7º .............................................................................................................................Parágrafo único.O BNDES poderá habilitar outros agentes financeiros ouFinancial Technologies(Fintechs), públicos ou privados, para atuar nas operações de financiamento com recursos do FNMC, desde que os riscos da atuação sejam suportados por esses agentes financeiros.” (NR)Art. 4º (VETADO).Art. 5º As concessões em unidades de conservação, terras públicas e bens dos entes federativos poderão contemplar em seu objeto o direito de desenvolver e de comercializar projetos de pagamento por serviços ambientais e créditos de carbono, conforme regulamento.Art. 6º O contrato de concessão florestal vigente na data da publicação desta Lei poderá adequar-se às novas disposições desta Lei, desde que com a concordância expressa do poder concedente e do concessionário, conforme regulamento.Art. 7º Ficam revogados os seguintes dispositivos daLei nº 11.284, de 2 de março de 2006:I -incisos II,VeVI do § 1º do art. 16;II -§§ 1º a 8º do art. 18;III -§ 1ºeincisos I, II, III, IV e V do § 2º do art. 21;IV -alíneas “c” e “d” do inciso II docaputdo art. 26;V -inciso IV docaputdo art. 50; eVI -inciso III docaputdo art. 53.Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 24 de  maio  de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAGeraldo José Rodrigues Alckmin FilhoMaria Osmarina Marina da Silva Vaz de LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 25.5.2023.*
2,023
Lei nº 14.589, de 18.5.2023 Publicada no DOU de 19.5.2023
Denomina “Rodovia Deputado Oscar Goldoni” o trecho da BR-463 entre os Municípios de Dourados e Ponta Porã, no Estado de Mato Grosso do Sul .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14589.htm
L14589Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.589, DE 18 DE MAIO DE 2023Denomina “Rodovia Deputado Oscar Goldoni” o trecho da BR-463 entre os Municípios de Dourados e Ponta Porã, no Estado de Mato Grosso do Sul.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica denominado “Rodovia Deputado Oscar Goldoni” o trecho da rodovia BR-463 entre os Municípios de Dourados e Ponta Porã, no Estado de Mato Grosso do Sul.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 18 de  maio  de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOJosé Renan Vasconcelos Calheiros FilhoEste texto não substitui o publicado no DOU de 19.5.2023.*
2,023
Lei nº 14.588, de 18.5.2023 Publicada no DOU de 19.5.2023
Institui a Semana Nacional de Conscientização sobre Hemangiomas e Anomalias Vasculares .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14588.htm
L14588Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.588, DE 18 DE MAIO DE 2023Institui a Semana Nacional de Conscientização sobre Hemangiomas e Anomalias Vasculares.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Esta Lei institui a Semana Nacional de Conscientização sobre Hemangiomas e Anomalias Vasculares.Art. 2º É instituída a Semana Nacional de Conscientização sobre Hemangiomas e Anomalias Vasculares, a ser realizada, anualmente, na semana do dia 15 de maio.Art. 3º No período definido no art. 2º desta Lei, o Sistema Único de Saúde (SUS) desenvolverá atividades, em todo o território nacional, com os seguintes objetivos:I – promover o conhecimento da população acerca dos hemangiomas e de outras anomalias vasculares, por meio de eventos diversos;II – informar os pacientes em geral sobre as formas de prevenção, diagnóstico, tratamento e outros aspectos de interesse sobre os hemangiomas e as anomalias vasculares;III – desenvolver, juntamente com as unidades de saúde, ações de prevenção, de detecção precoce e de tratamento das anomalias vasculares;IV – capacitar os recursos humanos dos serviços de saúde acerca do manejo adequado dos hemangiomas e das anomalias vasculares;V – combater o preconceito e a discriminação relacionados aos hemangiomas e às anomalias vasculares, por meio de campanha de esclarecimento;VI – promover outras ações definidas pelos gestores públicos de saúde.Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 18 de maio de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHONísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 19.5.2023.*
2,023
Lei nº 14.587, de 18.5.2023 Publicada no DOU de 19.5.2023
Cria o Roteiro Turístico Caminhos da Neve .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14587.htm
L14587Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.587, DE 18 DE MAIO DE 2023Cria o Roteiro Turístico Caminhos da Neve.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Esta Lei cria o Roteiro Turístico Caminhos da Neve, direcionado aos segmentos de turismo cultural e rural.Art. 2º  É criado o Roteiro Turístico Caminhos da Neve, com o objetivo de estimular o desenvolvimento das atividades turísticas nos Municípios de Anitápolis, Alfredo Wagner, Bocaina do Sul, Bom Jardim da Serra, Bom Retiro, Lages, Painel, Rancho Queimado, Rio Rufino, São Joaquim, Urubici e Urupema, no Estado de Santa Catarina, e nos Municípios de Bom Jesus, Cambará do Sul, Canela, Gramado, Jaquirana, Monte Alegre dos Campos, Nova Petrópolis, São Francisco de Paula, São José dos Ausentes e Vacaria, no Estado do Rio Grande do Sul.Art. 3º  O eixo central do Roteiro Turístico Caminhos da Neve corresponderá ao trajeto da rodovia BR-438.Art. 4º  A estruturação, a gestão e a promoção dos atrativos turísticos do Roteiro Turístico Caminhos da Neve receberão o apoio dos programas oficiais destinados ao fortalecimento da regionalização do turismo.Art. 5º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 18 de  maio de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOJuliana Rodrigues de NegreirosEste texto não substitui o publicado no DOU de 19.5.2023.*
2,023
Lei nº 14.586, de 18.5.2023 Publicada no DOU de 19.5.2023
Denomina “Rodovia Dr. Fábio André Koff” a BR-448, no Estado do Rio Grande do Sul .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14586.htm
L14586Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.586, DE 18 DE MAIO DE 2023Denomina “Rodovia Dr. Fábio André Koff” a BR-448, no Estado do Rio Grande do Sul.O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA,no  exercício  do  cargo  dePRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  A BR-448, no Estado do Rio Grande do Sul, fica denominada “Rodovia Dr. Fábio André Koff”.Art. 2º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 18 de  maio de 2023; 202oda Independência e 135oda República.GERALDO JOSÉ RODRIGUES ALCKMIN FILHOJosé Renan Vasconcelos Calheiros FilhoEste texto não substitui o publicado no DOU de 19.5.2023.*
2,023
Lei nº 14.585, de 16.5.2023 Publicada no DOU de 17.5.2023
Cria o Dia Nacional de Conscientização sobre a Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN) e o Dia Nacional de Conscientização sobre a Síndrome Hemolítico-Urêmica atípica (SHUa) .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14585.htm
L14585Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.585, DE 16 DE MAIO DE 2023Cria o Dia Nacional de Conscientização sobre a Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN) e o Dia Nacional de Conscientização sobre a Síndrome Hemolítico-Urêmica atípica (SHUa).O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Fica instituído o dia 26 de fevereiro como o Dia Nacional de Conscientização sobre a Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN), a ser celebrado, anualmente, em todo o território nacional.Art. 2º  Fica instituído o dia 24 de setembro como o Dia Nacional de Conscientização sobre a Síndrome Hemolítico-Urêmica atípica (SHUa), a ser celebrado, anualmente, em todo o território nacional.Art. 3º  Serão desenvolvidas pelos governos federal, estaduais, distrital e municipais, com o apoio da sociedade civil, campanhas para esclarecimento e conscientização da população sobre a HPN e a SHUa, bem como sobre o direito universal à saúde.Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 16 de  maio de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVANísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 17.5.2023.*
2,023
Lei nº 14.584, de 16.5.2023 Publicada no DOU de 17.5.2023
Inscreve o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, Irmã Dulce, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14584.htm
L14584Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.584, DE 16 DE MAIO DE 2023Inscreve o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, Irmã Dulce, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Fica inscrito o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, Irmã Dulce, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, que se encontra no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília.Art. 2º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 16 de  maio de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFlávio Dino de Castro e CostaNísia Verônica Trindade LimaEste texto não substitui o publicado no DOU de 17.5.2023.*
2,023
Lei nº 14.583, de 16.5.2023 Publicada no DOU de 17.5.2023
Dispõe sobre a difusão por órgãos públicos dos direitos fundamentais e dos direitos humanos, especialmente os que tratam de mulheres, crianças, adolescentes e idosos.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14583.htm
L14583Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.583, DE 16 DE MAIO DE 2023Dispõe sobre a difusão por órgãos públicos dos direitos fundamentais e dos direitos humanos, especialmente os que tratam de mulheres, crianças, adolescentes e idosos.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Os Poderes Constituídos, na esfera de atuação respectiva, deverão difundir os direitos fundamentais e os direitos humanos, tais como os previstos na Constituição Federal; no Estatuto da Criança e do Adolescente; na Convenção Americana sobre Direitos Humanos; nos Pactos Internacionais dos Direitos Civis e Políticos e dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais; na Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher; na Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher; na Convenção sobre os Direitos das Crianças e nos seus Protocolos Adicionais; e no Estatuto da Pessoa Idosa.Art. 2º  Constarão nos contracheques mensais dos servidores públicos federais trechos dos instrumentos que consagram os direitos fundamentais e os direitos humanos, especialmente os que se referem às mulheres, às crianças, aos adolescentes e aos idosos.Art. 3º  As emissoras públicas de rádio e de televisão deverão incluir em suas programações material alusivo aos direitos fundamentais e aos direitos humanos, sobretudo os referentes à proteção das mulheres, das crianças, dos adolescentes e dos idosos.Art. 4º  Na publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverão ser exibidos trechos dos instrumentos que consagram os direitos fundamentais e os direitos humanos, notadamente os referentes à proteção das mulheres, das crianças, dos adolescentes e dos idosos.Art. 5º  O cumprimento das medidas previstas nos arts. 2º, 3º e 4º desta Lei deverá atender aos critérios de conveniência e oportunidade da Administração Pública.Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 16 de  maio de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVASilvio Luiz de AlmeidaFlávio Dino de Castro e CostaMaria Helena GuareziEste texto não substitui o publicado no DOU de 17.5.2023, eretificado em 18.5.2023.*
2,023
Lei nº 14.582, de 16.5.2023 Publicada no DOU de 17.5.2023
Dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo e de cargos em comissão no Quadro de Pessoal do Tribunal Superior do Trabalho e dá outras providências .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14582.htm
L14582Presidência da RepúblicaCasa CivilSecretaria Especial para Assuntos JurídicosLEI Nº 14.582, DE 16 DE MAIO DE 2023Dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo e de cargos em comissão no Quadro de Pessoal do Tribunal Superior do Trabalho e dá outras providências.O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º  Ficam criados no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Superior do Trabalho:I - 270 (duzentos e setenta) cargos de provimento efetivo de Analista Judiciário, Área Judiciária; eII - 54 (cinquenta e quatro) cargos em comissão de Assessor de Ministro, nível CJ-3.Art. 2º São extintos no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Superior do Trabalho:I - 50 (cinquenta) cargos de provimento efetivo de Técnico Judiciário, Área Administrativa, Especialidade Apoio de Serviços Diversos;II - 7 (sete) cargos de provimento efetivo de Técnico Judiciário, Área Administrativa, Especialidade Artes Gráficas;III - 1 (um) cargo de provimento efetivo de Técnico Judiciário, Área Administrativa, Especialidade Carpintaria e Marcenaria;IV - 13 (treze) cargos de provimento efetivo de Técnico Judiciário, Área Administrativa, Especialidade Copa e Cozinha;V - 6 (seis) cargos de provimento efetivo de Técnico Judiciário, Área Administrativa, Especialidade Estrutura de Obras e Metalurgia;VI - 3 (três) cargos de provimento efetivo de Técnico Judiciário, Área Administrativa, Especialidade Mecânica de Ar-Condicionado;VII - 3 (três) cargos de provimento efetivo de Técnico Judiciário, Área Administrativa, Especialidade Mecânica de Veículos;VIII - 3 (três) cargos de provimento efetivo de Técnico Judiciário, Área Administrativa, Especialidade Telecomunicações e Eletricidade;IX - 8 (oito) cargos de provimento efetivo de Técnico Judiciário, Área Administrativa, Especialidade Telefonia;X - 13 (treze) cargos de provimento efetivo de Técnico Judiciário, Área Apoio Especializado, Especialidade Enfermagem;XI - 10 (dez) cargos de provimento efetivo de Técnico Judiciário, Área Apoio Especializado, Especialidade Taquigrafia; eXII - 2 (dois) cargos de provimento efetivo de Auxiliar Judiciário, Área Administrativa, Especialidade Apoio de Serviços Diversos.Parágrafo único. A extinção de cargos prevista neste artigo ocorrerá na medida em que eles vagarem.Art. 3º O Tribunal Superior do Trabalho, na esfera de sua competência, adotará as providências necessárias à execução desta Lei, inclusive quanto à distribuição e ao estabelecimento de cronograma de implantação dos cargos efetivos e dos cargos em comissão criados, observada a disponibilidade orçamentária.Art. 4º Os recursos financeiros decorrentes da execução desta Lei correrão à conta das dotações orçamentárias consignadas ao Tribunal Superior do Trabalho no orçamento geral da União.Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 16 de  maio de 2023; 202oda Independência e 135oda República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAFlávio Dino de Castro e CostaEste texto não substitui o publicado no DOU de 17.5.2023.*