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<pecas_identificadas> | |
1. Apelação Criminal | |
2. Parecer do Ministério Público | |
3. Despacho | |
4. Certidão de publicação no DJe | |
5. Certidão | |
6. Intimação | |
7. Informação (N° Execução SEEU, Comprovante envio SEEU) | |
8. Outros documentos (Guia de Execução Regime Aberto, Guia de Execução - Adenilton da Conceição, Ofício INFODIP, Ofício) | |
9. Certidão Trânsito em Julgado | |
10. Petição | |
11. Sentença | |
12. Alegações Finais | |
13. Contestação | |
14. Ato Ordinatório | |
15. Petição Inicial | |
16. Termo de Audiência | |
17. Decisão | |
18. Mandado de Intimação de Sentença | |
</pecas_identificadas> | |
<artigos_mencionados> | |
1. Art. 127, caput, CF | |
2. Lei nº 11.419 | |
3. Decreto Judiciário nº 064 de 10 de março de 2009 | |
4. Art. 224, § 2º, do CPC | |
5. Artigos 303 e 306 da Lei 9.503/97 | |
6. Art. 13 da Resolução n° 04/2017 | |
7. Art. 597 do CPP | |
8. Art. 185, § 2º, I e IV, e § 8º, do CPP | |
9. Artigos 303 e 306, ambos da Lei 9.503/97 | |
10. Art. 59 e 68, ambos do Código Penal | |
11. Art. 387, parágrafo único, do Código de Processo Penal | |
12. Art. 44, inciso I, art. 43 do Código Penal | |
13. Art. 367 do CPP | |
14. Art. 396-A, do CPP | |
15. Art. 593 do Código de Processo Penal | |
16. Art. 85 do CPC | |
17. Art. 5º da Constituição Federal, itens LIV e LV | |
18. Art. 22, §§ 1º e 2º da Lei 8.906/1994 | |
19. Lei nº 1.060/50, § 1º do seu artigo 5º | |
20. § 2º do artigo 5º da Lei nº 1.060/50 | |
21. § 1º do artigo 22 da Lei nº 8.906, de 4.7.1994 | |
</artigos_mencionados> | |
<jurisprudencia_mencionada> | |
1. Tema Repetitivo 984 do STJ - ausência de vinculação da tabela da OAB para fins de fixação de honorários de defensor dativo. | |
2. Súmula Vinculante n. 47 do STF - natureza alimentar dos honorários advocatícios. | |
3. Ag 3.805-SP-AgRg, rel. Min. Waldemar Zveiter - exigência de valor exato dos honorários ou arbitramento prévio para cobrança via executiva. | |
4. Apelação Crime nº 0000004-84.1991.805.0148-0 do TJBA - competência da justiça cível para fixação de honorários de defensor dativo. | |
5. TJRS-AGR 70001144344 - competência do juízo cível para fixação de honorários de defensor dativo. | |
6. TRF 5ª R.; AC 517334 - fixação equitativa de honorários quando vencida a Fazenda Pública. | |
7. TJMG; APCV 1588447-53.2005.8.13.0105 - fixação equitativa de honorários quando vencida a Fazenda Pública. | |
8. TRF 1ª R.; AC 39581-69.2001.4.01.3800 - fixação equitativa de honorários quando vencida a Fazenda Pública. | |
9. Ap. 42.309, TACrimSP, Rel. GOULART SOBRINHO - probabilidade não é certeza para condenação. | |
10. Ap. 160.097, TACrimSP, Rel. GONÇALVES SOBRINHO - dúvida autoriza absolvição. | |
11. Ap. 162.055. TACrimSP, Rel. GOULART SOBRINHO - certeza total é necessária para condenação. | |
12. JUTACRIM, 72:26, Rel. ÁLVARO CURY - dúvida favorece o réu. | |
13. AgRg no AREsp 1239057/MS - Crimes de embriaguez ao volante e lesão corporal culposa são autônomos. | |
14. MS n. 8011612-51.2018.8.05.0000 - garantia da não realização de escoltas de presos sem as medidas de proteção da polícia penal. | |
15. REsp 1656322/SC, tema 984 - STJ | |
</jurisprudencia_mencionada> | |
<resumo_processo> | |
O processo em análise, de número 0000687-31.2017.8.05.0142, é uma Apelação Criminal originada na Vara Criminal de Jeremoabo, Bahia, e tramita na Segunda Câmara Criminal 1ª Turma do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. O apelante é o Estado da Bahia, e o apelado é o Defensor Dativo, Ailton Silva Dantas, representando Adenilton da Conceição Samuel. A ação penal de origem apura crimes de trânsito, especificamente os artigos 303 e 306 da Lei 9.503/97. | |
O processo teve início com a denúncia do Ministério Público contra Adenilton da Conceição Samuel, imputando-lhe a prática de lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e condução de veículo sob influência de álcool. A denúncia narra que, em 15/05/2017, Adenilton conduzia um Fiat Uno sem habilitação e em estado de embriaguez, colidindo com uma motocicleta e causando lesões na vítima, Erivaldo Teixeira da Silva. | |
Após o recebimento da denúncia, o réu foi citado e, permanecendo inerte, foi nomeado o defensor dativo Ailton Silva Dantas. O defensor apresentou Resposta à Acusação, alegando a inocência do réu e arrolando testemunhas. O Ministério Público se manifestou pelo recebimento da denúncia e prosseguimento do feito. | |
Durante a instrução processual, foi realizada audiência de instrução e julgamento, com a oitiva da testemunha Luiz Gonzaga de Sá Teixeira. O réu não compareceu à audiência, e o juiz dispensou seu interrogatório, nos termos do art. 367 do CPP. Tanto o Ministério Público quanto a defesa requereram prazo para apresentação de alegações finais em forma de memoriais. | |
Em suas alegações finais, o Ministério Público requereu a condenação do réu nos termos da denúncia, pelos crimes de direção de veículo automotor alcoolizado e sem habilitação, em concurso formal. A defesa, por sua vez, pugnou pela absolvição do réu, alegando insuficiência de provas. | |
O juiz da Vara Criminal de Jeremoabo proferiu sentença, julgando procedente a pretensão punitiva estatal e condenando Adenilton da Conceição Samuel pela prática dos crimes tipificados nos artigos 303 e 306 da Lei 9.503/97. A pena imposta foi de 01 (um) ano de detenção e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor, substituída por prestação de serviços à comunidade e prestação pecuniária. O regime inicial foi o aberto. O juiz também condenou o Estado da Bahia ao pagamento de honorários advocatícios ao defensor dativo, no valor de R$ 3.500,00. | |
Inconformado com a sentença, o Estado da Bahia interpôs recurso de apelação, alegando, em síntese: a) preliminar de inobservância do Tema Repetitivo 984 do STJ, que trata da ausência de obrigatoriedade de observância da tabela da OAB para fixação de honorários de defensor dativo; b) preliminar de nulidade por ofensa à ampla defesa e ao devido processo legal, argumentando que o Estado não foi parte na demanda e não pôde exercer plenamente seu direito à defesa; c) impossibilidade de arbitramento de honorários no processo criminal, defendendo que a competência para fixação é da justiça cível; d) excessividade nos valores arbitrados. O Estado requereu a declaração de nulidade da sentença na parte em que o condenou ao pagamento dos honorários, ou, subsidiariamente, a reforma da sentença para extirpar a condenação em honorários, ou, ainda, a redução dos honorários arbitrados. | |
Após a interposição da apelação, o apelado, Adenilton da Conceição Samuel, foi intimado para apresentar contrarrazões ao recurso, mas permaneceu inerte, conforme certidões nos autos. | |
Em 03/02/2025, o Desembargador Relator Nartir Dantas Weber determinou o encaminhamento dos autos à Procuradoria de Justiça para emissão de opinativo. Em 05/02/2025, a Procuradoria de Justiça Criminal manifestou-se no sentido de que sua intervenção no feito se mostra inadequada, por se tratar de discussão sobre direito patrimonial disponível (honorários advocatícios), sem repercussão social apta a atrair a intervenção ministerial, conforme o art. 127, caput, da CF. | |
A **última movimentação** relevante no processo, datada de 04/02/2025, é um despacho do Desembargador Relator Nartir Dantas Weber, determinando o encaminhamento dos autos à Procuradoria de Justiça para emissão de opinativo, o que já foi cumprido. O processo aguarda, portanto, o retorno dos autos ao Relator para prosseguimento do julgamento da apelação. A questão central a ser decidida é a responsabilidade do Estado da Bahia pelo pagamento dos honorários do defensor dativo e, em caso afirmativo, o valor adequado desses honorários, considerando o Tema Repetitivo 984 do STJ e os princípios da razoabilidade e proporcionalidade. | |
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